Capítulo 04

A risada da jovem ruiva soou alto diante da
Moça toda bagunçada , embaixo da forte chuva.
A garota a olhou como se fosse esganar e começou a tentar arrumar seus cabelos que começaram a ficar molhado por causa da chuva.
— Por que demoraram ,tanto?

— Estávamos tentando Virar a sua carruagem.— Nell colocava suas mãos na testa para que pudesse ter um pouco de visão .

— Eu percebi, parece que duas moças não tem força o suficiente para erguer uma simples Carruagem!

— Da próxima vez, nós a deixaremos sra, quem sabe você não consiga sair sozinha! —Era claro que a moça ruiva e a garota da carruagem estavam em Conflito e provocações .— Nell sentiu um clima estranho entre elas e logo quis que não criasse mais confusão , ainda mais que elas estavam sozinhas naquela estrada estranha .

— Aonde está o seu cocheiro?

— Foi assaltado.

— Pelo visto ele não pensou duas vezes antes de te abandonar . Homem sábio .

— Como disse?— A garota a olhou revoltada .

— Nada, eu não disse nada.

— Precisamos sair daqui, e encontrar um lugar seco. — elas pareciam perdidas em tomar qualquer decisão,mesmo sabendo que não tinham muito tempo pois , existiam muitos salteadores que gostavam de assaltar carruagem no meio da estrada deserta e vazia . — Eu posso conduzir— Nell apontou para os dois cavalos que não tinha notado que ainda estavam ali.

— Tenho certeza que isso não é algo que uma dama saiba fazer, senhorita.

— Meu pai me ensinou, aliás eu conduzia uma carruagem aonde eu morava— mentiu,
Pois sabia que ela nunca concordaria. — Vocês querem mesmo que os homens maus voltem?

— Vamos logo, quero uma carona até a cidade .

— Subam! — mais antes de Nell se acomodar em
Pegar os cavalos, A dona da carruagem ofereceu uma capa preta que protegeria Nell da chuva, ou tentaria . As menina subiram com seus vestidos molhados e Nell conduziu a carruagem em destino a Londres .

Cerca de 3 horas em ponto ,puderam perceber a movimentação das outras carruagem pelas ruas geladas de Londres . Quase não se dava para enxergar, até que Nell parou . A dona da carruagem perguntou o motivo ,mais Nell não saberia mais para onde ir ,já que o combinado era chegar até a cidade. — Estamos na cidade . — Ela desceu e entrou aonde as duas moças estavam espremidas com seus longos vestidos Vitoriano .
— Acho que deveria encontrar alguém conhecido.

— Eu preciso ir , agora — falou a garota ruiva interrompendo .

— Espere, para aonde vai?!

— Procurar um alojamento para mulheres.

— Eu também !— Nell sorriu.

— Podemos ir juntas.

— Cale-se, porfavor as duas . — A dona da carruagem colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha , e olhou para as duas levantando um pouco seu queixo, superiormente.— Vocês não precisam ir para nenhum alojamento de mulheres. Vão ficar na minha casa, se concordarem. As duas disseram em uma só voz que SIM !! Era melhor para duas jovens senhoritas estarem em um lugar com aquela desconhecida ,doque se deparar com pessoas de caráter duvidoso. — Certo, como as duas se chamam ? A garota ruiva puxou seu cabelo longo para trás tentando arrumar espaço naquela carruagem .

— Amélie Jones.

— O meu nome é Eleanor Amstrong.

— Muito prazer em conhecê-las, me chamo Sol Coughlan Jenner. Filha de um duque, Sr. Coughlan . — Sol tinha seu jeito delicado e arrogante , mais sabia que existia uma garota frágil que havia ficado presa e abandonada em um dia de chuva ,dentro de uma carruagem tombada.

— É a primeira vez que conheço uma filha de um Duque. — Amélie soltou um riso , quando ouviu Nell dizer isso. — O Prazer é meu .

— Bom, já que compartilhamos nossos nomes, podemos marcar o chá com biscoitos. — Amélie tinha um jeito atrevido de falar com as pessoas. Ela era irônica, mais Nell já havia simpatizado com seu jeito de ser .

— Vamos para a minha casa, não podemos ficar na rua a essa hora da tarde.

— Claro, é muito capaz de nos confundirem com meretriz. — Nell deu um leve empurrão em Amélie não segundado a risada, sabendo que aquilo não havia sido engraçado para Sol.

— Engraçadinha, mais estou a falar sério. A dois meses uma dama foi encontrada morta em um dos becos de Londres .

— Então ,Sol tem razão, vamos embora logo!

As garotas seguiram até a casa de sol que ficava na parte mais rica de Londres, um condomínio aberto para ricos esbanjar todas as suas riquezas em suas casas . Assim que a carruagem parou ,quase derrubando as garotas pela total falta de costume em que Nell dirigia. Um homem com trajes uniformizado na cor azul com uma gravata borboleta preta , se aproxima abrindo a porta da carruagem. O homem se denunciou servo assim que perguntava o motivo da jovem está sem o seu cocheiro . — Por favor Robert , leve as malas para o meu quarto, .— Sol levantou a barra do seu vestido rosa bebê , que estava sujo e molhado . — Vamos ,meninas .

Elas subiram a grande escada até chegar na porta de entrada. Quando Nell entrou na mansão ficou impressionada com o quão luxuoso era o
Lugar . O piso de madeira brilhante com uma escada enorme na lateral que iria para as duas direções, iluminada por um grande lustre de cristal no meio da sala. Do lado da escada havia uma sala de visitas com um sofá branco com almofadas cor de pele e uma mesinha de centro e poltronas que pareciam bem confortáveis. Nunca tinha pensado em sua vida pisar seus pés em um lugar daqueles. — Senhorita Coughlan, oque ouve?— uma senhora de coque e vestido da cor do homem que a recebeu ,estava eufórica e indo na direção de Sol.

— Um infeliz acidente.

— Eu lhe disse que não deveria sair sozinha, sem uma Ama .

— Eu teria uma, se meu irmão não dormisse com todas elas. Ou tinha.— A senhora parecia ter ficado envergonhada com a fala de sol , e não perceber a presença de duas jovens pobres um pouco atrás de Sol, em silêncio.— Ah! Essas são Amélie e Eleanor , quero que prepare um quarto para elas, por favor.

— Certo, como quiser .

— Sabe aonde está o meu irmão?

— Não senhorita, não o vi o dia inteiro.

— Obrigado. — um barulho de passos chegou bem perto de sol, acompanhado por uma voz alta e grossa na sala de estar.

— Me perguntei o motivo da sua demora.— o homem alto de barba dividida entre o rosto se aproximou e beijou a testa de Sol, abrindo um sorriso. — A menina dos meus olhos. — foi aí que Ele notou que existia mais pessoas naquela sala .
— Parece que está com visitas.— ele deu uma olhada no seu relógio de bolso, voltando a colocá-lo em seu casaco bem acinturado e de ombros largos.— Um pouco tarde, não acha?

— Me chamo Amélie, senhor. — ela estendeu sua mãos e educadamente ele a comprimentou como um cavalheiro .

— Tenho certeza que essas jovens estão com frio, melhor aguardarem na sala, vou pedir para que tragam algum chá para as damas. — Ele voltou a olhar para sua filha. — Pode me acompanhar,um minuto minha filha?

—Claro,pai.

Os dois entraram no grande escritório do senhor Coughlan, cheio de livros e documentos importantes aonde ele jamais permitiria cair em mãos erradas. Nenhum dos que trabalhavam na casa eram autorizados a entrar, até mesmo a limpeza era ele quem fazia . — Quem são essas mulheres na minha casa?— a expressão de homem bondoso e atencioso havia sumido .

— São minhas amigas .

— Amigas? De qual posição elas pertencem?

— Elas me salvaram , fui assaltada e o Cocheiro que comigo estava fugiu me deixando sozinha e ...

— Já basta! — Aquele grito alto fez Sol se assustar. — Sabe que não foi fácil ocupar o lugar que estamos hoje.

— Eu sei ,pai.

— Sabe mesmo?— Ela baixou sua cabeça apertando suas unhas contra a palmas das mãos .
— Se estivermos em um siquer escândalo, pode colocar tudo a perder.

— Eu sei ...— mais ela foi interrompida novamente.

— Então porque Trouxe ,seja lá quem são essas duas para a minha casa!? — Os olhos de Sol se encheram de lágrimas, pois ela sabia que a reputação era algo que seu pai levava muito a sério, a julgar pelas coisas que seu pai passou para ser oque ele era hoje. A sua família veio aos poucos crescendo na sociedade e se tornando uma das mais ricas de Londres naquela época. E não era fácil para uma família de pele negra subir tanto na vida, e sabia que não podia errar.
—Quero elas fora , agora .— ela levantou sua cabeça e olhou bem para seu pai que estava com o queixo para cima a olhar .

— Sinto muito pai, você me ensinou a ser justa e você não seria oque é se não tivesse pessoas que o tivesse ajudado. Elas me salvaram onde o cocheiro que deveria estar do meu lado , preferiu fugir e abandonar a filha de um conde . Então por favor, se tem algo que puxei do senhor , é a total concordância de gratidão . Elas vão ficar ,meu pai.

— Devo concordar com você,minha filha. — O conde já parecia está mais tranquilo. — Apenas essa noite, e quanto a cocheiro , ele será severamente punido.

—Boa noite, pai. — Antes que Sol pudesse girar a maçaneta de madeira redonda, seu pai a chamou novamente.

— Sem Erros.

— Não terá.— ela saiu da sala e fechou a porta. O corredor do escritório estava vazio, ficando na ala oeste da mansão. Seu peito subia e descia muito rápido e sua respiração era acelerada. Todas as vezes que tinha uma conversa com seu pai, seu corpo reagia daquela forma a deixando totalmente desnorteada e sem ar 0 suficiente para que pudesse respirar .

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