Capítulo 13
Leon imaginava que teria que ler mais sobre essa coisa que os humanos chamam de namoro, talvez devesse conversar com o gato mesmo. Pois os sites que pesquisou não trouxeram luz sobre o assunto, mas de uma coisa teve certeza, ela era tudo que pediu ao cosmo. Faria o possível e o impossível para ficar ao seu lado. Talvez fosse melhor ser seu guardião, pelo menos estaria ao seu lado, enquanto tivesse vida em seu interior. E até onde sabia, isso significa para sempre. Ou até o Nommeses o encontrassem, nesse caso seria o fim em muitos termos.
Estacionaram próximo ao galpão dos animais, ele a ajudou a descarregar o material de exames dela e foram para a baias, se encontram com o capataz da fazenda que explica como se comportaram os animais e ela iniciou seu trabalho, quando o homem se afastou, chegou outro muito sorridente, como um tubarão que encontrou o mergulhador.
— Dhália meu amor, estava com saudades.
Ela não tinha nenhuma vontade de sorrir, mas é a vida, forçou um sorriso.
— Senhor Fontennele lhe apresento meu ajudante, Leon.
Seu olhar é frio, se encaram como adversários em um ringue de MMA.
— Prazer. — Deram as mãos. — Então agora trará um ajudante nos exames?
Ele não está satisfeito com Leon, ótimo.
— Sim, ele é muito habilidoso do com animais, é quase um encantador de cavalos, no entanto faz isso com todas as espécies, seu serviço é indispensável, não sei como trabalhei até hoje sem ele.
Renato mediu o seu rival e notou que era pelo menos uns vinte centímetros menor, estufou o peito, para se sentir maior.
Leon olhou-o confuso, que diabos têm esse humano? Será que está doente? Ele vê seu histórico de saúde e não tem nada de anormal, estranho.
— De onde é rapaz? — Renato fez muxoxo de Leon.
— De longe. — Ele olhou desconfiado.
— Dhália querida, quando terminar com a Princesa e o Príncipe, venha ao meu escritório tomar um café, temos assuntos a discutir.
Virou-se e sai marchando, podia jurar que saia fumaça dos ouvidos do fazendeiro, com certeza não gostou dele, mas por que se não fez nada? Busca em seus arquivos algo relacionado, volta à palavra nova que aprendeu. Ciúme. Oh, agora faz sentido, ele quer a sua flor, mas isso não vai acontecer. Ela suspirou chamando sua atenção.
— Preciso me preocupar? — Apontou para onde o sujeito saiu.
— Não, ele é só um idiota.
— Não parece sofrer de distúrbio mental. — De vez em quando era tão confuso, a risada suave dela o atingiu, agarrando-o pelas entranhas, ela o afetava tão forte assim?
— Não é isso, ele se acha a última coca cola do deserto. — notou sua expressão confusa novamente, é tão fofo, se apressou em explicar. — Ele se acha irresistível, acha que vou cair aos seus pés e me tornar sua amante.
— Amante? Ele está lhe fazendo a corte?
Ela engasgou de tanto rir, ele permaneceu confuso, quando conseguiu respirar respondeu.
— Estou rindo é porque não se usa esse termo — Fez aspas com as mãos. — "fazer a corte" soa tão medieval, mas sim, ele tem a impressão que vou cair apaixonada e ignorar, que é homem casado e isso meu amigo, não rola.
Resolveu não perguntar sobre o rolar, pois entendeu o significado, ele desejava um intercurso com ela, mesmo tendo uma fêmea a disposição e pela ênfase dela, não estava disposta a rolar com ele, ainda bem, seria que teria que matá-lo agora, mesmo ignorando a ordem dela de não bater nele? Para pô-la a salvo?
— Quer que faça algo?
— Oh, não, ele é inofensivo, só tenho que manter a distância e fazer meu trabalho, não precisamos complicar a situação, é só distanciar e fingir que não entendemos o duplo sentido dele. Venha vamos continuar os exames.
Depois de algum tempo viram a saúde dos animais, Leon sempre muito atencioso conversando com eles, engraçado tem um efeito calmantes nos animais. Dhália deveria ficar assustada, no entanto estava muito grata pelo serviço dele, arrumando-os em fila para serem examinados, em ordem aguardando a vez. Nunca viu algo semelhante, deve estar usando algum tipo de hipnose como aqueles mágicos que hipnotizam cães e galinhas na internet, definitivamente um tipo muito estranho, no entanto útil para tratá-los.
— Tem certeza que não fez clinica veterinária?
— Não fiz, mas gostaria de ter feito, se fosse para ter colegas de turma como você.
— Adulador, vamos tomar o café com o monstro da torre. — Pegou em sua mão guiando o caminho, mas ele não se moveu, quando se virou, encontra seus olhos e viu seu próprio calor refletido, em calor para aquecer sua alma ressequida.
Ele a puxou mais perto em um abraço, a derreteu em seu corpo, seus olhos são hipnóticos, ela se perde em toda aquela prata lunar, ele aproximou seus lábios que tocaram os seus suavemente, em um beijo casto havia tanta energia sexual que a deixou tonta, seu cheiro de masculinidade e loção, não resistiu, o atraiu para um beijo profundo, inseriu sua língua em sua boca e varreu o seu sabor. Primeiro ele ficou em choque e depois imitou seu gesto, saqueando sua boca, até que ambos precisavam respirar, seu corpo estava arrepiado pelo desejo, o calor os consumia, tinha que por termos aquela loucura... Mas primeiro aproveitaria um pouco mais.
Por todo o cosmo, nunca imaginou isso, ela era tão deliciosa, não poderia ter o suficiente dela, era como se toda sua energia se concentrasse em um só lugar, seu pênis, a sobrecarga sináptica, sentiu todo seu corpo zumbir, todos aqueles vídeos não o prepararam para isso, para o desejo, suas roupas estavam subitamente apertadas demais, ele deseja que aquelas pequenas mãos, deslizem por todo seu corpo, queria fundir seu corpo ao dela, precisa de mais.
Seu alerta veio quando a vaca mugiu os tirando do estado de êxtase, ele reagiu primeiro os interrompendo.
— O fazendeiro está vindo. — Seu ar era grave.
— Ele não tem nada haver com minha vida. — Ela tentou puxá-lo novamente, no entanto ela notou a condição dele e recuou. — Tem razão não é de bom tom.
Ele está corado e excitado e um pouco arfante, puxa seu rosto e deposita um beijo em seus lábios, ela não está muito diferente dele, só que não ostenta um grande volume na área da virilha, as vantagens de ser mulher.
— Vou para trás do celeiro, me acalmar e você encara o patrão, em alguns minutos eu volto, não vou deixar você a sós com esse aí. — Dá outro beijo rápido antes de sair.
Tanto para não derreter em uma poça. Mas não pode resistir por mais um gostinho dela.
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