Perdas.
Queria pedir desde já, que passem pano pra essa mera autora.
Eu palnejando a fanfic: Ok, DK, é só uma angst, sem sexo, sem muito foco em casais segundarios e sem plots com vilões e com o trabalho de heróis, entendido?
Eu dois meses dps:
Eijirou apertou o lençol embaixo de si, a ponto de quase rasgá-los. Se pudesse, estaria gritando alto e gemendo, mas a mordaça, feita de couro preto e muito bem presa atrás de sua cabeça, o impedia. Tentou gemer mais uma vez enquanto os olhos reviraram e derramavam lágrimas, quando a mão quente de Bakugou atingiu a nádega direita
O alfa sorriu, vendo a pequena fumaça subir, por ter usado um pouco da sua individualidade para esquentar a mão. Ia ficar roxo, mas que se foda, Eijirou é o ômega dele, ele tem todo o direito de o marcar, ainda mais que o ruivo amava as diversas marcas e mordidas que Bakugou deixava em sua pele sensível
Em uma ação brusca, Bakugou puxou o quadril de Eijirou, fazendo assim mais uma estocada violenta acertar o ômega em cheio, e o fazer resmungava em prazer e deleite. Se estivesse no cio, Eijirou teria gozado umas 6 vezes seguidas, mas ainda tinha gozado 2 vezes desde que as rodadas começaram, e a terceira vez estava vindo.
E lá se foi mais uma sequência de estocadas violentas e brutas, fazendo o corpo do ruivo ir pra frente em voltar em uma velocidade absurda, enquanto a cama se chocava com força contra a parede. Eijirou sentia seu corpo quase ser arremessado para fora da cama, de tamanha brutalidade que Bakugou aplicava nas estocadas.
O fitando com seu típico olhar de psicopata, Bakugou levou a mão esquerda até o pescoço de Eijirou, e o segurou, na região um pouco abaixo da nuca, forçando o pescoço do ômega contra a cama, e com a mão direita segurou a cintura dele, enquanto diminuía levemente as estocadas.
Eijirou sentiu o ar lhe faltar pelo contato bruto, deixando as lágrimas de prazer descerem ainda mais, enquanto gemia, mesmo com a mordaça na boca. Sentiu o corpo do alfa ir para cima de suas costas e quadris, já que estava se quatro e muito bem empinado para o alfa.
A respiração quente e pesada de Bakugou soou contra a marca dos dois, essa que pedia um cuidado especial. Com essas três semanas na correria de ficar no hospital com Liz eles nem transaram, apenas uns boquetes para aliviar as coisas, e Bakugou, em todo seu instinto alfa sentia a necessidade de reafirmar ela com todas suas forças, para que todos os alfas - em específico, Tetsu- soubessem que Eijirou era dele.
Dele e de mais ninguém, aquele corpo, aquelas curvas, aquela bunda, tudo, era dele, e só ele podia tocar e marcar.
Mais uma estocada, forte e funda, fazendo todos os membros e músculos de Eijirou se soltarem em prazer, junto das orbes vermelhas que viraram pela extensão dos olhos, revirando enquanto ele gemia entre a mordaça, desejando mais. E mais uma veio, seguida da boca do alfa que delicadamente, beijou a marca, fazendo todos os pelos do ômega se arrepiarem.
A mão que Bakugou usava para segurar o pescoço de Eijirou se moveu, indo um pouco mais para baixo, indo para as costas dele e depois seguindo para os mamilos, apertando pouco eles, em resposta, viu as costas de Eijirou se arquearem com o contato íntimo, e sorriu com a reação do ômega.
Novamente, se levantou um pouco, fazendo Eijirou , resmungar pela marca não ter sido reafirmada. Bakugou, delicadamente beijou as costas do ômega de forma carinhosa. Logo depois depositou mordidas e tratou de subir com elas, dando elas de modo leve, até novamente subir até o pescoço dele.
De modo calmo, ele mordeu por cima da marca, sentindo um arrepio lhe subir a espinha, sentindo a própria marca latejar em desejo. Deu mais duas estocadas fortes e rápidas, fazendo o corpo de Eijirou tremer. Posicionou as presas na garganta dele, sentindo seu corpo todo arrepiar em desejo. Encostou os dentes na pele, e com força e brutalidade voltou com as estocadas, com força total, atingindo um ponto em específico do ruivo, fazendo ele se estremecer e jogar a cabeça para trás, mostrando para o alfa sua expressão de prazer.
E então, Bakugou avançou no pescoço dele, mordendo com toda a força que tinha, enquanto ainda dava estocadas fortes, fazendo a cama bater freneticamente contra a parede, não tinha problema, eles tinham abafadores de som no quarto, o que impedia as crianças de ouvirem os barulhos e além disso as paredes eram grossas, não tinha risco, e se tivesse também, que se foda, eles não vão acreditar pra sempre que a cegonha trouxe eles.
Eijirou sentiu toda sua sanidade abandonar seu corpo quando a sensação da marca e das estocadas fortes se misturarem, fazendo seu corpo entrar em completa êxtase, a sensação era maravilhosa, e fazia ele apertar ainda mais o lençol embaixo de si, contorcendo os dedos dos pés e respirar pesadamente, ainda mais que a mordaça impedia ele de gemer e soltar o ar pela boca.
As presas de Bakugou se cravaram ainda mais fundo na hora que o loiro ejaculou dentro do ruivo o preenchendo com tanta poha que chegou a escorrer para fora.
A sensação foi tão intensa, que fez o ruivo também gozar no lençol da cama, enquanto as lágrimas desciam pelas orbes dele e o gemido saia abafado entre o couro da mordaça, nossa, era tão bom ser fudido pelo alfa, isso que nem estava no cio, ou ele no hut.
O ruivo caiu deitado na cama, sentindo o alfa se deitar ao seu lado e desamarrar a mordaça.
— PAPAAAAAAA — Ouvirem a voz Akihiko gritar, enquanto batia freneticamente na porta. — PAPAAAAI
— Será que… ah, que ele ouviu?— Eijirou questionou, ainda tentando retomar o ar em seus pulmões.
— AKI, SE FOR PESADELO VOCÊ PODE DEITAR COM O KATSUO. — Ele gritou. Graças a terapia, ele estava tendo cada vez menos pesadelos e pavor de água, apesar de ainda se recusar a entrar em piscinas e mar, mas já voltou a entrar no ofurô.
— A EMPRESA DE HERÓIS TÃO LIGANDO NO TELEFONE DA SALA, PAPAI! — A criança informou, fazendo os adultos ficarem confusos.
— OBRIGADO, AKI, PODE IR PRA CAMA, EU JÁ VOU IR ATENDER. — Respondeu.
— São 11 da noite, o que será que querem? — Eijirou questionou.
— Deve ser algum vilão, mas merda, justo no único dia que temos pra transar. — Resmungou, se levantando.
[...]
A batalha estava intensa, a liga dos vilões, ou o que sobrou dela, estavam no bairro que Izuku morava tentando achar a casa dele.
Shoto corria para casa, olhando para trás a todo momento para ter certeza que não estava sendo seguido. Ele estava machucado, sangrando e ofegante, mas não desistiria, precisava tirar a família dali e salvar eles, antes que fossem rastreados pelo acompanhante da vilã.
Correu e chegou rapidamente na casa, adentrando nela. O sistema de segurança o reconheceria e não o faria mal, e ainda avisaria Izuku que estava no bunker, lá em baixo.
— Siri, Todoroki Shoto chegando. — Anunciou, para ter certeza que não seria partido ao meio por um raio ultra violeta.
— Permissão para adentrar concedida. — A voz feminina soou, e ele, rapidamente, foi até a geladeira, pegando pães e água, e jogando tudo dentro da mochila, correndo em seguida para a porta do porão. Desceu até lá, e correu pela extensão do porão, até chegar em uma parede falsa de tijolos.
— Todoroki Shoto, abrir Bunker, 500800217, La sécurité est ce qui compte, partout. — E no mesmo momento em que disse a senha, uma placa digital apareceu em um dos tijolos, e ele colocou o dedo, logo colocando a impressão digital. A porta se abriu, revelando mais duas outras de metal grosso, que se abriram em seguida, dando passagem para entrar no bunker.
— Sho? — Izuku perguntou se levantando da poltrona onde estava. O bunker tinha uma sala, onde tinha três poltronas, um tapete, uma cama de casal e um armário, com colchões infláveis e roupas de cama. Tinha a cozinha ao lado, um quarto com três beliches e um mini berço, e um banheiro, com três box separados e mais duas partes com dois vasos, em média, cabia umas 14 pessoas.
O ruivo abraçou o esverdeado, lhe beijando carinhosamente a bochecha, respirando aliviado.
— Vamos fugir, o Mirio e o Tamaki estão esperando.
— Fugir? Quem é essa vilã? O que ela quer?
— A Eri, ela é prima do Overhaul, e está atrás de você e do Mirio, procurando o paradeiro da Eri, segundo ela, a Eri e o poder dela tem que ficar nas mãos dela, e ela não deixará de matar ninguém que entre no caminho dela.
— A Eri está em outro país..
— Sim, está a salvo, por enquanto, por isso vamos fugir, se ela pegar algum de nós pode nos torturar para falarmos onde a Eri está, por isso vamos fugir.
— Eu sou o número 1, não posso fugir.
— Você era, agora o Bakugou é o número um, você está de licença paternidade, ainda não pode ir lutar, não se preocupe, agora isso é problema do Bakugou, do Lida, da Jiro e dos outros heróis.
— Não podemos deixar o problema pra eles, e o Naiko já tem 4 meses, eu já me recuperei do parto.
— Sim, podemos deixar o problema pra eles, eles não serão capturados e torturados, você e eu sim.
— Mas…
— Sem discussão, nós vamos, será só essa noite, até eles terem prendido a vilã, agora pega o bebê, eu vou pegar mais água, o Tamaki está grávido, e eles não levaram comida e água direito.
A contra gosto, o esverdeado foi ao quarto e rapidamente pegou o filho o colocando num sling e em seguida se cobriu com uma manta por cima dos ombros, deixando o filho bem aquecido.
Ele estava resfriado, não podia sair no frio, precisava de abrigo e calor, mas aparentemente, não era isso que ia acontecer.
—Tem salada aqui? — Shoto perguntou.
— Eu fiz um pouco, tem gohan também.
— Ótimo, vou levar pro Tamaki, disseram que eles saíram as preces e acabaram não comendo, e o Tamaki quase teve um aborto espontâneo.
— Mas, ele já tá no sétimo mês. — Izuku respondeu alarmado.
— Por isso vamos levar essas comidas, ele deve precisar de comida e forças para não ter um parto prematuro.
— Ele e o bebê podem morrer, Shou-chan.
— Eles não vão. — Se virou para o esverdeado, o abraçando com carinho. — Vamos chegar a tempo e levar a comida e água, ele irá descansar e ficará bem.
E assim, eles saíram, por uma passagem secreta, que dava em um outro bairro de Tokyo. Apressados eles correram o mais rápido possível, foram pra Shibuya e pegaram um metro para fora da cidade. Tamaki e Mirio estavam fora da cidade, escondidos em um trailer perto de umas lojas à beira da estrada. A fundação dos heróis tinham esses trailers espalhados por aí, e claro, uma base debaixo da terra para eles irem, mas naquele caso não era necessário, não era uma ameaça global, apenas uma vila extremamente forte.
Ao chegarem, eles viram Mirio abraçado a Tamaki, acariciando o ômega.
— Chegamos. — Deku disse, entrando apressadamente no trailer.
— Que bom que vocês conseguiram vir. — Mirio disse simpático, ainda que estivesse apreensivo.
— Bakugou e Kirishima estão lutando contra vilã. — Tamaki disse, olhando a tv que tinha ali. — Estão ganhando. —
— Menos mal, aqui Tamaki. — Shoto retirou uma garrafa de água da mochila.
— Obrigado. — Ele agradeceu, pegando a garrafa com ajuda de Mirio, e a bebendo em seguida.
— Ele tá bem? — Izuku perguntou, se aproximando e se sentando com o filho perto da lareira que tinha ali, aquecendo o bebê novamente.
— Tá sim, só tá um pouco fraco. — Mirio respondeu, acariciando os cabelos do ômega que estava escorado em seu peitoral, um pouco manhoso pelo susto que passou. o moreno se aconchegou no alfa, olhando de relance o bebê do casal Tododeku.
— O bebê deles é tão fofinho, mô. — Comentou, sorrindo um pouco e passando a mão na barriga.
— Humrum, e em breve vai ser o nosso. — Mirio disse carinhoso, beijando o topo da cabeça do ômega.
[...]
Ok, era difícil lutar depois de ter sido comido duas vezes pelo alfa. Sim, Bakugou convenceu Eijirou de tentarem mais uma rapidinha antes de saírem pra lutar, e agora ele estava naquela situação, mal se aguentando em pé e metendo murro em vilões.
Não era fácil, Bakugou agora era o número 1, e ele trabalhava bem mais que o ruivo, ainda seguiam o esquema de cada dia um trabalha enquanto o outro cuida das crianças, porém Bakugou chegava muito mais tarde em casa, e aquele era um dos dias que ambos tinham juntos e sem ter que ficar no hospital com a filha, a oportunidade perfeita pra transar!
— DESGRAÇADA! — Bakugou exclamou, correndo atrás da mulher que saia de Tokyo correndo.
— Será que ela sabe onde eles estão? — Kirishima perguntou, correndo ao lado de Mina pelas ruas.
— Eu acho que sim, tinha outro vilão com ela, ele parecia ter telecinesia, e ajudou a achar o bairro do Izuku, por sorte não acharam a casa, devem estar rastreando o Izuku ou o Shoto.
— Merda, o Tamaki tá grávido e o Shoto e Izuku estão com bebê novo, não vão conseguir se proteger se ela chegar lá.
— Relaxa, temos um número um bem estressadinho e determinado a não deixar uma vilã vencer enquanto ele é o número 1.
— É, isso eu tenho certeza que ele não vai fazer. — Pronunciou.
Correram e correram atrás dela, até que chegaram na avenida, que logo foi interditada. O trailer ficava junto de outros, depois de um restaurante beira de estrada.
— Merda, merda! — E correram mais e mais atrás da vila.
— Rastreie o Lemillion, aquele filho da puta sabe onde a Eri está! — Ela disse autoritária, para o homem loiro ao seu lado, que pulava junto dela pra lá e pra cá, desviando das explosões que viam em suas direções e de Bakugou que pegava impulso com as explosões para voar.
— Terceiro trailer. — Ele informou, apontando para o local.
— Ótimo. — Ela disse, sorrindo maldosamente.
— Esses arrombados não queriam dinheiro? Porque caralhos eles querem a Eri agora? — Bakugou perguntou para Jiro que corria ao seu lado.
— Acho que queriam dinheiro para construir algo, e o poder da Eri também entra em alguma parte disso, mas não sei qual, exatamente. — Ela pronunciou. — Descobri isso usando minha individualidade para escutar eles, acho que é algo como uma máquina ou forte.
— Merda, foram eles que roubaram aquele banco?
— Provavelmente, Dynamite — Ela respondeu. — E também deve ter sido ela que mandou seguirem você, o Eiji e o Akihiko.
— Ah mais eu vou explodir o cu dessa vadia, pode ter certeza. — Ela pronunciou, novamente pegando impulso com as explosões, porém foi parado quando um fogo azul se aproximou na sua frente, fazendo ele e os outros pararem.
— Eu sinto muito… — Um homem moreno, sem camisa, de tanquinho definido e sorriso malandro, apareceu. — Mas não vai estragar nosso plano. —
— Dabi… — Bakugou resmungou, com o semblante fechado.
— Ora, ora, olha nós lutando de novo, não é? Pincher nervoso. —
Dentro do trailer, Tamaki estava sentado no sofá próximo a porta, comendo o Gohan que Izuku tinha levado para ele. Shoto estava com o filho no sling, na cozinha, dando leves batidinhas nas costas miúdas para ele arrotar.
— Mô — Tamaki chamou. — pega água pra mim, por favor? — Ele pediu, comendo um pouco mais do arroz, estava com fome e sensível pelo quase aborto que teve enquanto corria com Mirio.
— Humrum. — O loiro Murmurou, e deu um selinho carinhoso no ômega, enquanto acariciou levemente a barriga dele, se levantando em seguida para ir para a mini cozinha pegar a água
— Tá ouvindo? — Izuku perguntou, olhando para Shoto.
— O que?
— Parece a voz do Kachan ao longe, será que eles… — Antes que ele terminasse a porta foi arrancada, fazendo os quatro se assustarem. Shoto no mesmo momento se virou com o bebê, no intuito de proteger ele.
Antes que pudessem pensar em algo, o homem que seguia a vila sacou uma arma, apontando diretamente para Tamaki, que era quem estava mais próximo.
— Onde está a Eri? Só falem e ninguém se machuca. — Tamaki engoliu o seco, se sentindo desesperado, ele não podia morrer, tinha uma vida dentro de si.
— Abaixa a arma agora! — Mirio ordenou, ele não iria entregar Eri, jamais faria isso, era sua irmãzinha, mas não permitiria que ninguém nesse mundo fizesse mal a Tamaki e ao futuro bebê, por isso, ele rapidamente foi ativar sua individualidade, ao mesmo tempo em que Shoto foi soltar gelo na vilã, porém, ambos caíram de joelhos no chão, enquanto sentiam seus músculos doerem.
— Pega o moreninho. — Ela ordenou, enquanto segurava os dois e impedia os movimentos deles.
— Droga.. — Mirio murmurou, tentando se soltar.
— não… a-a Eri não tá no país. — Tamaki pronunciou, tentando se afastar do homem que se aproximava. Droga, estava vuneravel, não havia comido nada para usar de arma, não podia se movimentar ou lutar pelo risco de um aborto espontâneo, e não podia ir contra eles já que tinha uma arma apontada para sua cabeça.
Em um gesto bruto, o homem o puxou pelo cabelo, fazendo ele quase cair. Mirio bufou irritado, tentando se soltar.
— Solte esse smash e eu faço o coração do bebê parar. — A mulher ameaçou, olhando para Izuku que preparava um smash. — E além disso se você soltar um smash vai fazer o gatilho disparar e matar o seu amigo. — ela disse, olhando pra Tamaki que estava sendo segurado pelo homem moreno pelo pescoço e com a arma na cabeça.
— Não pode controlar três pessoas ao mesmo tempo! — O esverdeado franziu as sobrancelhas.
— Mas o corpo do seu bebê é tão pequeno, nem conta como uma terceira pessoa, e acredito que você não vai querer pagar pra ver se eu realmente consigo fazer o coração dele parar, não é? — O esverdeado olhou hesitante, não podia arriscar, jamais arriscaria algo assim. — Se facilitarem, prometemos que apenas vamos pegar a informação que queremos e ir embora. Leva ele. — Disse, e o homem saiu do trailer, ainda apontando a arma para cabeça de Tamaki, indo para o matagal que havia ali.
— AAAAAH! — Mirio se contorcia, tentando se livrar do poder dela, chorando de desespero e angústia, enquanto Midoriya olhava para os lados, droga, outra pessoa tinha que chegar pra ajudar ele ou fazer a vilã paralisar outra pessoa.
— Nã-não atira por favor, me-meu bebê não tem nada haver com isso. — O moreno pedia chorando, quando derrepente, foi solto e empurrado para uma árvore, batendo as costas nela.
— Onde a Eri está, se me responder eu penso em te matar de um jeito que não mate o bebê. — Ameaçou, apontando a arma para a cabeça do moreno.
— E-ela não tá no país, e-eu juro. —
— Mentira! — E apertou o gatilho, dando um tiro na árvore. — Onde a Eri está?
— Ela tá nos Estados Unidos, na organização dos super heróis, mandamos ela pra fora do país quando vocês começaram a atacar, eu tô dizendo a verdade e-eu juro. — Mentira, ela estava na Coreia, mas ele não iria dizer isso.
— Nome da cidade. —
— Califórnia ou Nova York, eles ficam viajando entre essas cidades para treinarem com heróis locais. — O vilão abaixou um pouco a arma, aparentemente era verdade, ele sabia desse detalhe que os estudantes ficavam indo de uma cidade para a outra, e merda, isso fodia o plano todo deles.
— De quem foi a ideia de mandar ela pra outra cidade? Foi do merda do seu esposo? — Ele negou com a cabeça.
— Minha, eu já di-disse a verdade, solta a gente, por favor. — Fungou o nariz.
— Não vai rolar, você fudeu todo o plano mandando a menina para outro país, sabia? — Se aproximou do moreno, enquanto tentava se arrastar e se afastar do homem, ele não queria morrer, queria o bebê a salvo, e queria ver ele crescer.
— O-o meu bebê, nã-não. — Ele pediu, tentando se afastar, colocando a mão na barriga, desesperado enquanto chorava
— Ops — Se aproximou, chegando mais perto do moreno, que tentava chutar ele e sair dali, mas estava tão fraco. O vilão se aproximou, segurando o moreno pelo pescoço e forçando contra a árvore, fazendo o moreno sentir o ar começar a ser privado.— Não se preocupe, se a equipe médica chegar a tempo talvez eles salvem o seu bebê. — Disse maldoso, apertando ainda mais o pescoço do moreno, o causando dor e agonia. O moreno abriu a boca, tentando receber mais ar, enquanto tentava afastar a mão do vilão de si, o que não funcionou porque o vilão apenas colocou a outra mão, apertando o pescoço do moreno ainda mais contra a árvore.
— Pa... para... — Ele pediu, com a voz falha e fraca pela dor da falta de ar nos pulmões que ardiam e pelo pescoço que já estava ficando vermelho. — Mi-mirio... o-o bebê...
[...]
Bakugou correu, assim que conseguiu meter uma explosão em Dabi o desmaiando. Assim que chegou próximo ao trailers ele viu a vilã na porta, aparentemente usando o poder, preparou uma explosão moderada na mão, e de surpresa ele atacou ela pelas costas, lançando uma explosão nela e a fazendo voar para o outro lado do trailer, batendo a cabeça no metal.
No mesmo momento o poder dela se desfez, Deku aproveitou a oportunidade para lançar um smash, antes que ela se recuperasse da explosão, dando um smash nas costas dela que novamente fez o corpo dela bater no metal, dando a impressão que as costas dela haviam sido quebradas.
— Tamaki. — Mirio disse assim que se recuperou seus movimentos, rapidamente usando sua individualidade para passar pelo metal do trailer e ir pra fora.
As orbes azuis rodearam o local, tentando localizar para onde o esposo poderia ter sido levado. Foi quando ele ouviu o barulho de algum sufocando, vindo da direção leste, ele correu, já chorando só de imaginar o que o vilão estava fazendo. Chegou, percebendo que os barulhos tinham cessado, e já era tarde demais.
[...]
Eijirou apertou a mão de Bakugou, de modo triste e nervoso, enquanto eles observavam a triste cena, ambos chorando silenciosamente. Estavam no hospital, na parte de fora do berçário, e lá dentro eles viam Mirio, ajoelhado ao lado de uma pequena incubadora, com a mão dentro da mesma e acariciando o rostinho miúdo do bebê que estava ali dentro.
A conclusão de tudo foi que a vilã ficou paraplégica, o vilão que matou Tamaki foi violentamente morto por Mirio, e o bebê, nasceu prematuro, dentro da ambulância que foi ao socorro deles, e os enfermeiros tiveram que abrir a barriga do moreno já morto para tirar o bebê o mais rápido possível.
Os olhinhos azulados se viravam pra lá e pra cá, enquanto o bebê ensaiava um choro, por ser prematuro ele estava na incubadora com fios de soro e de oxigênio, mas ainda sim, era um lindo menino com fiapos pretos na cabeça, olhos azuis claros e orelha pontuda. O pai acariciava a bochecha do pequeno rostinho do filho, enquanto chorava.
— Ele deve tá sofrendo tanto.. — Eijirou disse, se abraçando com Bakugou.
— Ele perdeu o ômega dele, e quase perdeu o filhote. — Bakugou murmurou, abraçando ainda mais forte o ruivo.
*******
Minha emoções escrevendo esse cap, que literalmente vai de putaria para sofrimento:
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