Acordei com uma enorme dor cabeça, parecia que tinha passado cem elefantes por cima de mim. Tentei abrir os olhos várias vezes antes de me levantar e estranhei em ver o grande CEO, Damon Salvatore, dormindo em um pequeno sofá, porém não dei tanta importância e fui para o banheiro tomar uma ducha, só então percebi que estava apenas de roupas íntimas. ''Meus deuses, o que eu fiz ontem a noite? Espero que nada de mais, quer dizer, eu não lembro de absolutamente nada. Será que eu dei em cima do Damon? Não, acho que não!! ''

Tomei uma banho rápido (45 minutos) e...

-Que saco! Não sei onde tá meu vestido! -Resmunguei no box.

Me enrolei numa toalha que havia debaixo da pia e abri um pouco da porta para me certificar que Damon ainda estava dormindo. O sofá estava vazio e o pouco que dava pra ver do quarto não tinha nem sinal de Damon. Tomei coragem e passei para o quarto, me aliviando ao não ver ninguém no mesmo.

-Então a bela adormecida já levantou?! -Damon entrou no quarto sem aviso prévio.

-Parece que sim, né?! -Falei sarcástica o encarando por cima do celular, eu já tinha me vestido e estava sentada na cama.

-Ok! -Fez sinal de rendição e sentou no pé da cama me encarando.

-Que foi? Quer tirar uma foto?

-Você não lembra de nada de ontem á noite, lembra?

-Lembrar do quê? -Perguntei com hesitação.

-A Sra. Ninfomaníaca aí -Me apontou- quase me estrupo ontem.

-Ai.Meus.Deuses!Da-Damon me des-desculpe eu não... Estou constrangida. 

-Não fique. Poderia te despedir por isso. Mas... Eu simplesmente vou fingir que isso não aconteceu,ok? -Damon estava calmo demais com um daqueles seus sorrisos diabólicos no rosto.

-Cla-claro, concordo co-com você! -Eu acho que peguei a síndrome da gagueira.

-Agora levanta! -Ele ordenou e eu atendi rapidamente.

Fomos para o carro em silêncio passando pelo grande salão da noite anterior, que me fez ter vários flash de memória me deixando ainda mais envergonhada se é que era possível.

[...]

-O senhor quer entrar? -Quebrei o silêncio assim que o carro parou em frente ao meu apartamento.

-Não, não é preciso!- Damon disse apressado.

-Tudo bem, então até o trabalho!

-MARI! -Chamou de dentro do carro me fazendo voltar até o mesmo. -Arrume as malas para 1 mês com as roupas que comprou... Viajamos ás 17 hrs!

Mal consegui argumentar e o carro já havia partido.

Que droga! Como assim, viajar? Ele nem me informou pelo menos aonde vamos e com quem vamos, se faz frio, calor. Respira, Mari! Respira...

-MARI, É VOCÊ?? -Iris gritou da cozinha.

-Sim, sou eu! -Falei me encostando na geladeira. -Preciso da sua ajuda urgente!

-Pode fala! -Caminhamos até meu quarto.

-Damon falou que vamos viajar às 17 horas.

-Hoje?! - Iris estava boquiaberta - Você tem um voo hoje às 17 horas? Mas para onde vocês irão?

-Nem eu sei. -Pequei algumas peças de roupas -O que posso levar?

-Ah leva de tudo! Vem, eu te ajudo!

Passamos o pouco tempo que restava arrumando minha mala, quando eram 14:30 decidi me arrumar para a viagem. Quatro horas em ponto Damon estava em minha porta.

[...]

-Os portões é para esse lado, vamos!

-E quem disse à gênia que vamos de voo convencional? -Damon revirou os olhos me puxando pelo braço.

-Ei! Eu não sou mais criança para você fica me puxando assim! -Bufei me soltando e quase caí por conta da mala. -E não presta nem para levar minhas malas. -Resmunguei.

-Não é, mas parece uma criança de 5 anos...

-Com licença, seu jatinho já está pronto, senhor Salvatore! -Um homem vestido de piloto anúncio.

-UM JATINHO? -Gritei entusiasmada.

Damon não se deu o trabalho de responder passando pelo piloto sem o olhar ,sussurrei um breve ''obrigado'' quando passei pelo mesmo que sorriu.

-Não. Brinca! -Claro que estava impressionada com a máquina que eu nunca imaginei entrar antes. Um jatinho particular!

[...]

-Falta muito? -Perguntei à um Damon concentrado em seu tablet.

-Pela décima vez : não! Quando chegar o piloto avisa! -Parou olhando-me e vendo meu tédio- Porque você não vai explora o avião?

-Porque ele é minúsculo! -Falei em um tom óbvio.

Revirei os olhos e decidi conhecer a cabine do piloto, me surpreendi ao me depara com um co-piloto maravilhoso ao lado do comandante.

-Olá! Eu vim conhecer a cabine, como vocês já sabem não há muito o que fazer por aqui -Movimentei o dedo indicador em círculos.

O co-piloto vez questão de me mostra cada botão da aeronave e depois de um tempo Damon entrou na pequena sala me arrastando de lá a força e me mandando um olhar irritado. Com muito esforço, depois de reconhecer o papel ridículo que acabou de fazer, o CEO me pediu desculpas e a viagem seguiu bem. Mais quase uma hora de voo e finalmente chegamos no aeroporto, acrescentando mais duas horas de carro e havíamos parado em frente a uma casa de campo enorme de madeira.

CONTINUA...