16-Eu sou um vampiro,amor
-Filho...Que bom que chegou! -Viviam o abraçou e quando o soltou pude ver de quem se tratava.
-Enzo?
-É bom te ver, amor! -Enzo parecia diabólico
-BOM ME VER? VOCÊ É RETARDADO? EU QUASE MORRI DE PREOCUPAÇÃO SEU IDIOTA! -Corri até ele e comecei a dar tapas em seu peito como uma louca.
-Já acabo? -Enzo segurou meus braços e depois me abraçou. No começo tentei me afastar, mas depois retribui o abraço.
-Onde você esteve? -As lágrimas insistiam em cair
-Calma, amor. Eu estou bem... - Ele segurou com sua mão meu rosto e depois me beijo. Eu quase havia me esquecido de como tinha saudades dele. Escutamos um pigarro e nos afastamos, mas o Enzo me segurou pela cintura ao seu lado
-Achei que você estivesse noiva de Damon. -Viviam cerrou os olhos.
-Noiva? Você está noiva daquele idiota? -Enzo me afastou dele.
-Sim, quer dizer não. É uma longa história, mas você o conhece? -Me embaracei para explicar, eu ficava e ainda fico tensa sobre o olhar de Enzo.
-Espera. Vamos ajustar as coisas por aqui. - Josep se pronunciou
[...]
-Deixa eu ver se entendi: os Salvatores são vampiros, esses diário são realmente de Damon e Stefan e são eles nessa foto de 150 anos atrás? - Perguntei
-Sim. -Josep respondeu simples.
-E o por que você não me falou disso antes? Por que nunca me apresentou seus pais? -Me dirijo a Enzo
-Eu soube disso à algumas semanas. E... Achei muito cedo para te apresentar...
-Muito cedo? Enzo, foram dois anos juntos! -Falei alterada e Enzo ficou calado -E isso de vampiro é loucura.
-Enzo, mostre a ela! -Viviam mandou o filho.
-Eu não quero Mari envolvida nisso. -Enzo falou duro
-Mas ela já está!
-Eu vou hipnotiza-la . -Enzo pegou em meu rosto para olhar para ele
-Será impossível. Eu dei verbena a ela.
-OK... Vamos lá pra fora.
Me despedi de Viviam e Josep. Enzo e eu fomos andando pela floresta a dentro paramos em uma clareira, ela estava assustadoramente clara pela luz da lua. Não consegui pensar em nada a não ser abraçar Enzo bem forte. Ficamos um tempo em silêncio e depois Enzo respirou fundo e me puxou para sentar no chão com ele, sentamos um de frente com o outro.
-Que porra é...- Enzo se interrompeu e respirou fundo completando -Que história é essa de noivado, Marine?
-Ok, vamos lá. Você sabe que eu estou a um ano trabalhando na Dimont's, né?! Então eu não sei exatamente porque, mas Damon e Stefan queria que eu ficasse noiva de Damon. Eles me ofereceram o que eu quisesse, depois de conversar com Iris, decidi que aceitaria se eles me dessem um apartamento novo, eu e Iris seriamos despejadas logo se não pagasse o aluguel do nosso apartamento; roupas novas e 500 mil reais, afinal eu ainda tenho que pagar os estudos da Iris e guardar para o futuro, nunca se sabe...-tentei sorri no final e Enzo apenas me olhava.
-E essa foi sua decisão?
-Sim, mas não me julgue! Eu estava sem grama alguma. - Falei em desespero e Enzo me abraçou compreensivo- Mas me fala, por que sumiu?
-Eu fui obrigado. Eles me transformaram e...Eu não podia te envolver nisso.
-Transformaram em quê?
-Eu sou um vampiro, amor.
-Enzo, chega dessa brincadeira. Já está chato. -Falei cansada.
-Olha. -Enzo se levantou e eu fiz o mesmo, ficamos frente a frente. Seus olhos começaram a ficar pretos e com veias escura ao seu redor, quando presas se formaram a partir de seus caninos, não consegui fazer nada além de correr e soltar gritos de desesperos. Foi assustador, eu não enxergava nada em minha frente, apenas corria e corria, tropecei algumas vezes e me arranhei nos galhos das árvores, mas isso não importava, a dor não importava, eu queria apenas me salvar... Eu queria acordar desse sonho terrivel.
Olhei para trás algumas vezes para me certificar que Enzo não estava me alcançando, se é que ele esta me seguindo, não demorou muito para minhas pernas fraquejarem e eu não me aguentar em pé. Ainda olhando em todas as direções me sentei no pé de uma árvore qualquer, senti minha garganta seca e ardores em minha pele.
Isso é horrível. Como Enzo podê esconder isso de mim? Se é que isso é real. Bem, eu poderia muito bem ter pego no sono naquela adega dos Salvatores, não?!
Espera. O que eu acho que estou fazendo? Estou fugindo, fugindo do meu namorado...Quer dizer acho que ele não tem mais esse título, mas enfim... Ele foi o cara que ficou comigo nos últimos dois anos, me ajudou em tudo que eu precisei, deu uma lição nos caras que tentavam algo com minha irmã. Pensando bem isso justifica um pequeno detalhe que não vale a pena ser lembro agora. Mas ele é o Lorenzo, o meu Enzo! E o Enzo que eu conheço nunca faria nem um mal a mim. Não faria né?!
Legal...Parabéns, Marine! Você esta perdida no meu de uma floresta no Alasca. Isso não é ótimo?!
Peguei um galho, que estava no chão razoavelmente grande, e fiquei, ainda sentada, em alerta para qualquer barulho suspeito. Tudo bem que eu não conseguiria fazer quase nada com um galho, mas não custa tenta. Agora deve ser quase meia noite, a lua esta bem alta já.
Minutos depois escutei um barulho de folhas sendo amaçadas. Fiquei esperta e posicionei meu galho a minha frente o segurando firme, o barulho ficava cada vez mais proximo, me levantei e olhei em volta mais não consegui ver nada, apesar da noite estar pouco clara. Vi um vulto atrás de uma das árvores e fiquei a olhando, mas já não tinha nada lá. Senti um ar quente em minha nuca e na mesma hora congelei... Eu pensava que era mais corajosa que isso, e estava errada. O galho caiu no chão .
-Esta com medo de mim, amor? - Eu reconheci imediatamente aquela voz
-Enzo...- enguli seco -Você nunca faria algum mal para mim, certo?!
-Jamais...
-Então me diga: se isso for mesmo real, o que vocês comem? -Perguntei ainda de costa para ele
-O que é isso? Crepúsculo?
-Eu preciso saber, Enzo, apenas me fala.
-Sim, bebemos sangue, somos rápidos, temos força sobrenatural e podemos hipnotizar pessoas, elas fazem tudo que eu quiser.-Senti seu corpo encostar no meu.
-Você pode me fazer esquecer isso? - perguntei levando um susto em segui, pois Enzo apareceu da nada na minha frente rápido como um relampago.
-EU vou fazer isso. -Ele segurou meu rosto -Mas eu preciso espera a verbena sair do seu organismo.
-Verbena? O chá?
-Vem, eu te explico.
Enzo sorriu de leve e pegou em minha mão para voltarmos para casa.
CONTINUA>>>>
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