Por você eu faço tudo.
—Tão triste é Veneza
Nos tempos dos amores mortos
Tão triste é Veneza
Quando a gente não se gosta mais.
Pierre.
O que a gente faz quando tudo o que você mais desejou na vida,está acontecendo?
Quando você olha pra uma pessoa e vê que é ali o seu lugar que nada no mundo mais importa,que por essa pessoa você é capaz de encarar o mundo inteiro,uma guerra se assim for.
Estou aqui acordado contemplando o sono da mulher mais linda que existe,muito clichê não é mesmo?
Pra mim não é,pois a mais pura verdade está deitada no meu braço com seus cabelos loiros jogados no travesseiro,com sua barriga protuberante e com a boca semi aberta,a cena mais sexy que já vivenciei.
Nem todas as mulheres,todas as transas que já tive são capazes de apagar da memória o amor verdadeiro,que eu e Ana sentimos um pelo outro.
Eu daria meu braço direito se fosse pra viver isso todos os dias,até o fim deles sempre vou dizer o quanto essa mulher me faz bem na verdade ela me tirou da escuridão que são meus próprios sentimentos,a escuridão que é era a minha alma partida por um fardo que carreguei a vida inteira sem nem ao menos ser meu.
Com sua ajuda consegui espantar meus demônios,sim eu consegui ser um cara normal graças a sua força de vontade de não me recriminar por meu passado sujo,ao contrário disso ela me ouviu,me apoiou e esperou,sim ela esperou o meu tempo nunca antes alguém havia me compreendido e me apoiado como ela fez,claro que Diego sempre foi meu pai,meu irmão e nunca me deixou e serei eternamente grato por ele ser a pessoa que é na minha vida.
Me sinto leve comigo mesmo com meus sentimentos hoje eu vejo que posso que consigo ser alguém melhor,antes eu não conseguia enxergar o que eu tinha e com clareza total vejo que tenho uma posição financeira favorável,amigos que são irmãos que se preocupam comigo e eu com eles,a mulher maravilha está deitada na minha cama e o meu maior bem está repousando dentro da casquinha redonda que é a barriga da sua mãe.
Tem como ser mais feliz que isso?
Acho que não!
Com movimentos leves Ana se mexe em meu braço,faço um afago em seus cabelos e um sorriso brilha logo pela manhã a luz fraca do sol entra pela janela e o que vejo me faz suspirar alto,seu sorriso se alargando me dá forças pra enfrentar qualquer coisa por essa mulher é como se eu estivesse enfeitiçado.
—Bom dia— sua voz doce e rouca faz meu coração perder a batida,não consigo responder apenas continuo olhando e vendo que Deus é perfeito em tudo que faz.—Posso saber porque está me olhando desse jeito?
—De que jeito— consigo falar olhando no par de olhos,mar azul me lembra ao mar.
—Desse jeito aí,como se eu fosse uma estátua— se aconchega ainda mais em meu braço.
—Está mais pra feiticeira— solto um riso rouco.
—Está me chamando de bruxa?—fingiu uma irritação inexistente.
—Sim estou aquelas bruxas com uma verruga na ponta do nariz— me dá um tapa no braço e faz biquinho.
—Só por isso não vou te contar um segredo—ri de forma graciosa.
—Eu não queria saber mesmo— dou de ombros,olhando pra ela levo meus lábios até os dela e depósito um beijo demorado,o que resulta em um beijo avassalador segundos depois.—Você está insaciável,o que está acontecendo?
—São os hormônios.Ai—arregalo os olhos.
—O que foi?— pergunto preocupado.
—Não sei uma dor fina—passa a mão alisando sua barriga protuberante em movimentos circulares.
—Vamos ao hospital —me levanto da cama rápido —e falar com a doutora onde deixei meu celular?—paro olhando o quarto a procura do mesmo,então altas risadas ecoam em todo o quarto fazendo com que meu momento de desespero fosse dissipado.
—Calma,a Liz só está com fome—olho pra ela de olhos semi cerrados,meu coração palpitando de tanto medo.
—Engraçadinha—imito uma risada,volto a andar em direção a cama e me jogo na mesma fazendo o colchão se afundar, ela me abraça e deita a cabeça em meu ombro passo meus braços em volta do seu corpo e cheiro seus cabelos.
—Sabe hoje eu não queria sair da cama.
—Ta com preguiça?
—To sim—abre a boca e boceja.
—Então eu vou ir buscar algo pra fazer no almoço —ela me olha sorrindo,meu Deus essa mulher só pensa em comer.
—Hoje vamos ter um almoço na casa da Kátia,estamos encarregados de levar a sobremesa.
—Eu me esqueci completamente —bato a mão na testa.—Então que tal levantaremos e passar no mercado?
—Pierre Martine,qual é sua obsessão pelo mercado posso saber?—saio de seus braços me levantando da cama.
—É que eu quero comprar algum doce—falo sem jeito,sem que essa obsessão por doces não é saudável, mas não consigo me controlar.
[..] 01 hora depois. [...]
—Vamos embora Pierre,meus pés estão doendo,compra logo.
—Calma amor,ninguém te disse que doces são como escolher um namorado?—Estou na vitrine da doceria há mais ou menos trinta minutos escolhendo o que vou levar pra mim,já escolhi uma caixa de Macarons pra levar pra Kátia,mas a minha dúvida é o que levo pra mim, são tantas escolhas diversificadas, meu coração até DOI se eu não levar todos.
Não posso me esquecer da Ana,ela disse que tenho que ser um bom exemplo pra Liz,e não é comendo doces feito um doido que vou conseguir,os sinos Angelique-Françoise,Antoinette-Charlotte, Hyacinthe-Jeanne,Denise-David da torre norte da Catedral de Nôtre Dame sooa suas badaladas avisando que são exatamente 11:45 da manhã, tenho pouco tempo até escolher qual levar.
—Vou te esperar lá fora,não aguento mais ficar em pé — Ana diz de forma irritada,sai em direção a porta sem nem ao menos me da chance de falar algo,ela passa pela porta e a fecha sem seguida vejo ela indo em direção a um banquinho do outro lado da rua.
—Senhorita por favor eu quero cinco Éclair,uma Tarte Citron e oito Profiterole para a viagem — ela me olha sorridente.
—Já trago o seu pedido senhor. —Sai e minutos depois ela vem com os meus pedidos embalados e prontos para serem degustados por mim,me entrega.—Em dinheiro ou cartão pergunta.
—Ah,cartão por favor — retiro a carteira do bolso e entrego a ela que introduz na maquininha,me pede a senha e depois de tudo feito me despeço e saio dali.
Olho para um lado e para o outro antes de atravessar a rua,um carro preto passa por mim e meu coração gela.
Tive a impressão de já ter o visto quando saiamos de casa,balanço minha cabeça tentando retirar esse pensamento afinal quem estaria atrás de mim e dela?
Um fotógrafo,um paparazzi louco,um assaltante?
Só eu mesmo,ao atravessar a rua vejo Ana sentada no banco com as pernas esticadas e fazendo movimentos circulares com os punhos,ela sempre foi bonita mas santo Deus que mulher é essa?
Ela está vestida com uma sapatilha branca com detalhes de flores em cores amarelo,azul e rosa,um vestido longo degradê na cor vinho,vermelho e branco,seus cabelos estão soltos o vento batendo e a fria brisa que sai do rio sena que está logo atrás dela da um ar de romantismo.
Não é atoa que Paris é a cidade do amor.
Me aproximo devagar dela pra não assusta-la e vejo que ela está com seus olhos fechados,a brisa batendo em seu rosto e tudo que consigo pensar é.
Como eu amo essa mulher.
— Ana amor—falo baixinho.—Vamos?—Ela abre os olhos e sorri.
—Não me diz que comprou a loja de doces inteira?—pousa os olhas nas minhas amadas sacolas.
—Não amor,só um docinho.
—Um docinho e pra quer tanta sacola?Não,não fala vou adivinhar —estende os braços com a palma da mão virada e aberta.—Éclair,Tart Citron e Profiteroles.
Que bruxaria foi esse?Ela adivinhou o que eu comprei?
To ficando previsível mesmo.
—Foram só um de cada—ficando sem graça na frente da minha mulher era só o que me faltava—agora vem vamos ou chegaremos atrasados,saio andando.
—Pierre—ouço meu nome ser chamado e me viro pra olhar—as chaves estão comigo —balança o molho de chaves —ah,antes que eu me esqueça tem uma enxurrada de mulheres que não param de te ligar.
Droga eu tinha esquecido de trocar de celular,então volto andando até ela que continua sentada pegando as chaves e colocando no bolso da bermuda branca,pego o celular de sua mão olho pra ele,logo em seguida para ela e com toda força que tenho atiro ele no rio Sena,conseguimos ouvir o barulho do aparelho se chocando contra a água.
—Problema resolvido—sorrio abertamente —as únicas mulheres que podem ter meu num estão aqui comigo.—Ela sorri um sorriso que faz seus olhos brilharem—agora fica aqui que vou buscar o carro ta bom,só se levanta quando eu chegar—dou um selinho nela rápido —e não pense em fugir,não quero ter que matar umas quinhentas pessoas ou viajar o mundo inteiro atrás de você.
Saio indo pro carro que ficou no estacionamento da loja de doces,espero o movimento de carros parar mas o mesmo carro preto que passou minutos antes novamente volta a passar,dentro dele vejo um homem careca e baixinho que aperta os olhos quando me vê um pressentimento ruim uma sensação de perca aperta meu peito,olho pra trás e Ana continua sentada brincando com os pombos que estão no chão.
—Ana—grito seu nome e todos que estão em volta me olham,ganho sua atenção —é melhor irmos pro carro juntos—ela se levanta com certa dificuldade, ajeita o vestido e vem andando lentamente parecendo uma patinha,e que patinha linda eu tenho.
Pego em sua mão assim que ela chega próximo, volto a olhar para os dois lados da rua e atravessamos em total segurança, chegando no carro destravo o mesmo,abro a porta traseira e deixo as sacolas ali volto minha atenção para a mulher que esta do meu lado abro a porta do carona pegando em seguida sua mão auxiliando sua entrada no veículo,ela se senta,fecho a porta e dou a volta entrando em meu lugar sentando e colocando o cinto de segurança, faço o mesmo com o dela,ajeito de uma forma que não a machuque já que o cinto pode aperta-la e sufocar.
—Tudo pronto,não esqueceu nada Pierre?
—Não esqueci,você quer parar em algum lugar—retiro a chave do bolso colocando na ignição do carro dou partida e saímos pelas ruas calmas.
—Vou ligar o som.
—Ta bom, Ana você realmente está bem?—tiro meus olhos da estrada e passo eles rapidamente por seu corpo, ela está pálida e tenho a sensação de ouvi-la suspirar ou respirar fundo de minuto em minuto, esperando sua resposta volto a olhar o caminho.
—Estou sim,só acho que comi algo que não me fez bem —meche no rádio procurando uma música.
—Entendi.—Não me convenceu.
—Pierre você não acha que a Cassandra está muito quita esses últimos dias?—sua veia jugular da uma leve saltada e volta ao normal, instantaneamente o que quer dizer que ela está preocupada com algo.
—Pensando agora que você comentou amor,as últimas vezes que liguei pra ela ela não atendeu e muito menos retornou.
—Você já está lá em casa praticamente a um mês, e desde então ela não apareceu não ligou,você não acha estranho? —Uma música romântica começa a tocar de fundo. —Era pra ela no mínimo está te ligando de minuto em minuto, ou que esta com alguma vontade louca ou chamando sua atenção e tirando você de perto de mim,mas não está tudo muito quieto —respira fundo pegando ar.
—Isso está te preocupando? —que pergunta é essa Pierre,é claro que está.
Que c'est triste Venise
Au temps des amours mortes
Que c'est triste Venise
Quand on ne s'aime plus
Ouço ela cantar baixinho então presto atenção na letra da música e vejo que é a canção de Charles Azvanour-Que c'est triste Venise.
Já que ela deu o assunto por encerrado vou procurar saber o que Cassandra anda aprontando,algo bom não está pra acontecer e consigo sentir isso eu só não sei o que é.
On cherche encore des mots
Mais l'ennui les emporte
On voudrait bien pleurer
Mais on ne le peut plus
Que c'est triste Venise
A música me acalma e pelo jeito a Ana também já que esta dormindo queria saber como ela consegue,qualquer lugar que encosta já está babando,chegando no estacionamento do prédio onde nossos amigos moram o segurança nos deixa entrar já que temos passagem livre,procuro a segunda vaga de Diego e paro o carro desligo o motor tiro o cinto e me inclino para retirar o cinto da Ana.
Será que eu acordo ela?
Não acho melhor subir com ela.
Abro a porta e a fecho,ando até o lado dela abrindo a porta passo meus braços pelas suas pernas as unindo e em seu pescoço,puxo seu corpo pra fora a segurando firme nos meus braços.
Empurro a porta do carro com o quadril travo o mesmo na chave e saio andando até o elevador privado da casa de Diego, aperto o botão e digito código ele se abre adentro e segundos depois estou na sala dele.
Ele que já me esperava abre um sorriso quando me vê com Ana no colo,faz um sinal com o dedo indicador pra que eu não faça barulho e coloque ela na cama.
—Vem põe ela aqui — sussura baixinho,como sempre meu quarto aqui está impecávelmente limpo,tenho que da um beijo na Marta por isso.
Coloco ela na cama,jogo um Edredom e dou um beijo em sua testa,saio sem fazer ruído Diego fecha a porta e me encara faz um sinal de mãos para que eu o siga e assim faço descendo pra sala Diego caminha até seu sofá e eu me jogo no outro de frente pra ele.
—Olha onde põe seus pés imundos em,mandei lavar semana passada—me aconchego mais deitando de barriga pra cima aconchego os braços flexionados em baixo do pescoço.
—Dane-se,nem lavaram tão bem—caimos na risada—onde está Kátia?
—Esta lá em cima no banho—aponta com o queixo—você não acha que a Ana está um pouco pálida?
—Você também viu,ela estava bem mais cedo mas depois ficou estranha como se algo a perturbasse não sei ela dormiu a noite inteira acordou com sono e no caminho dormiu. —encaro o teto branco por mais um tempo.
—Você deveria levá-la ao medico,ela está de 40 semanas a Liz pode vir a qualquer momento.—viro o pescoço pra olha-lo.
—Eu sei,hoje mais cedo ela disse Aí,não sei se era dor mas ela afirmou que era apenas a Liz com fome e —sou interrompido por uma voz que vem da escada.
—Cade a Ana?—Katia está descendo as escadas.
—Comigo ta tudo bem sim Kátia obrigado por perguntar —sorrio irônico e vejo ela revirar os olhos.
—Ta ta,mais e Ana?
—Fala direito comigo,eu ainda sou seu chefe em.—Eu e Diego damos risadas.
—Então o senhor todo poderoso chefinho faça favor de ir buscar minha amiga aonde quer que ela esteja agora— sai sem nem me olhar.
—Sua mulher é engracada—dou risada—sera que podemos conversar em um lugar mais reservado?—Sentado no sofá brincando com uma almofada ele a joga no canto e sua testa se contrai em um vinco perfeito.
—Vamos pró escritório.
Ele se levanta e sai andando,muito sua ação entrando em seu escritório ele se senta,a última vez que entre aqui estava tão quebrado sentimentalmente que só de me lembrar me da arrepios,mas olhando bem nada mudou até o cheiro de Lustra móvel está idêntico,sua mesa de MDF está como antes limpa e listrada fazendo sua cor verniz brilhar,sua estante com seus livros a parede do lado direito está todos os seus diplomas entre cursos e graduações.
A janela aberta da pra ver os carros passando e ao longe os cafés tudo está calmo,talve, calmo demais,batucando os dedos na mesa impaciente ele chama minha atenção.
—Então o que esta acontecendo?
—Eu acho que tem alguém me seguindo não sei ao certo—jogo a bucha sem rodeios.
—Você acha ou tem certeza? —me sento na cadeira em sua frente e explico tudo o que aconteceu mais cedo—entao temos que fazer algo para a segurança da Ana e da brotinho agora,você pegou a placa do carro?
—Não,fiquei tão preocupado com a Ana que não lembrei disso na hora,mas são só suposições Diego não quer dizer que realmente tinha alguém atrás da gente.
—Mesmo assim Pierre você é uma figura pública,muitos querem a sua cabeça em uma bandeja de ouro temos que nos previnir a segurança da sua família depende dos nossos cuidados. —sua expressão é seria como poucas vezes se vê—Tem alguém em mente?
—Ana disse que Cassandra está muito quieta —parando pra prestar atenção desde a nossa última briga ela não tem me ligado,o que é estranho já que a personalidade dela não a deixa gostar de perder.
—Eu vou cuidar disso.—se levanta e põe a mão no ombro —ninguem meche com a minha família. —Sorrio pra ele,eu sei eu poderia falar coisas bonitas agora pra ele,pouso minha mão em cima da sua e dou um aperto.
—Obrigado irmão —sorrimos e saímos pra sala,lá está Ana e Kátia em uma conversa calorosa.
—A bela adormecida despertou— Diego vai até onde Ana está ela se levanta e o abraça forte,não posso negar sinto ciúmes sei que ele é meu irmão e jamais ne trairia mas se ponham em meu lugar,imagine alguém tocando o que e seu.
—Tabom chega de melação—separo os dois e seguro Ana pela cintura.—Cade a comida? Quero comer a sobremesa logo.—so aí me dei conta está no carro,retiro as chaves do bolso da bermuda e chamo Diego —Busca as sacolas no meu carro?— jogo as chaves no ar e ele as segura,saindo apos.
Vamos os três pra cozinha preparar a mesa Ana com is talheres porque são mais leves eu fico com os pratos taças e guardanapos Kátia com a comida,Diego chega com a sobremesa nos sentamos a mesa e depois de horas de conversa e de altas risadas eu e Ana vamos embora,decidimos passar no parque e Kátia e Diego vieram juntos, é claro que comi todos os meus doces mesmo com os protestos de Ana dizendo que não fazia bem,já dentro do carro dou partida e vamos embora Kátia e Diego nos seguem.
—Ainda esta cedo,podemos comer sorvete se quiser —Ana me olha com os olhos brilhando.
—Qual o sabor?—pergunto interessado na resposta.
—Não sei são tantas opções —alisa a barriga de forma carinhosa,e mas uma vez meu coração bate forte olho pra ela que parece estar feliz,tento todos os dias recuperar e fazer com que ela esqueça todas as burradas que já fiz e os erros que cometi com ela.
—Vamos pegar um pouco de cada o que você acha?—Seus olhos brilham feito lantejoulas e meu peito enche de felicidade,pois saber que a faço feliz me deixa assim.
Minutos depois estamos estacionando em frente a melhor sorveteria de Paris aliás do mundo,Berthillon.
É sem dúvida, a sorveteria mais famosa de Paris ela oferece um delicioso sorvete artesanal, com uma grande variedade de sabores incluindo combinações diferentes como cacau com whisky e tomilho com pinhões.
Tem como não ser boa?
Saio do carro e dou a volta pra ajudar Ana a descer,logo atrás o carro de Diego para estendo a mão ajudando ela descer com cuidado e fecho a porta,Diego chega ao nosso lado,mas barulho de freios de carros são ouvidos em seguida viro pra olhar da onde vem o barulho um carro em alta velocidade de cor preta e vidros escuros vira a esquina com brutidão vem muito rápido na nossa direção todos que estão na rua para pra olhar.
Eles freiam em nossa frente abaixando o vidro da frente olho pra Diego que me olha em seguida e tudo acontece muito rapido abaixam o vidro do carro e o carona grita.
—Anastacia—minha primeira reação é ficar na frente de Ana, olho Diego fazendo o mesmo e ouço o barulho seco repetidas vezes.
Pá.. Pá..Pá.. E o carro sai em disparada pro outro lado da saída da cidade
minha única reação é olhar eles indo embora me viro pra Ana em desespero.
—Eles te machucaram,você está bem pelo amor de Deus Ana me responde—encaro seus olhos que estão vidrados em um ponto fixo sem piscar,sua boca está aberta e tremendo.A abraço como se minha vida dependesse disso—Diego irmão você está bem,a Kátia meu Deus a Ana está em choque vamos ter que levá-la para o hospital —inspeciono pedaço por pedaço de seu corpo pra ver se ela está bem e graças a Deus ela não se machucou ela e minha filha estão salvas.
—Pie..eeee..erre—Ana me chama com os olhos arregalados vejo pânico neles—Sua a sua — ela não consegue dizer.
—Amor olha pra mim,só pra mim respira e solta respira e solta— enquanto ela faz o que eu peço me viro pra Diego.
—Como ela ta,você está ferido?—Seus olhos se arregalam.
—Irmão vamos pró hospital agora entra no carro.
—Ta doido temos que ir na delegacia.
—Pieerrrrreee a bolsaaaa estourou!—Eu,Kátia e Diego olhamos pra ela no mesmo momento.
—Pierre você foi alvejado—encaro meu corpo o sangue rubro escorrendo pela camisa manchando,o que era azul está vermelho o pânico me tomou,fechando os olhos respiro fundo uma duas três vezes até me acalmar a dor começa a queimar o meu peito e minha perna,uma leve tontura toma conta de mim.
Mas não me deixei levar por pensamentos pessimistas olhei pra ela e pra Diego,não foi preciso nenhuma palavra Diego sabia o que fazer.
Ana que continuava parada segurando o vestido com a ajuda de Kátia,diz coisas desconexas.
Continua......
Hahaha Demorou mais saiu,espero que tenham gostado e me desculpem o capítulo ser tão grande.
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