Obrigado Ana.



















O beijo se intensificava conforme o ritmo aumentava ele subiu na cama e se deitou em cima de mim,sem parar de me beijar um só instante.

Coloquei a mão em sua nuca e puxei seu corpo pra mim, a vontade de fazer amor com ele era tão grande,que esqueci tudo o que estáva acontecendo todas as brigas,todo sentimento de frustração tudo.

Ele parou procurando ar, infeliz com isso volto a beijá-lo com urgência não quero que ele vá embora não quero ficar sem ele aqui!

Mais o que é isso Ana? Esqueceu que ele não quer nada com você?
Só está fazendo isso porque o bebê se mecheu acorda pra vida mulher.

Acordaaaaaa.....

Meu inconsciente gritava esmurrava as paredes da minha consciência, mais eu não queria ouvir a voz da razão não queria nada,somente que ele me fizesse sua como a primeira vez...

Ele por sua vez não se afastava, ao contrário, me prendia cada vez mais ao seu corpo me fazendo arquejar de desejo,me fazendo delirar de prazer,sua boca brincava com a minha e entre o beijo hora ou outra ele chupava e mordiscava meus labios me fazendo soltar gemidos baixos involuntariamente.

Ele para o beijo e me olha intenso como se seus olhos quisessem dizer algo que não podia interpretar,mais que no fundo estava ali evidente.

O silêncio falava por si só,e as palavras que não eram ditas só fazia meu coração bater descompassado.

Encostando sua testa na minha ele fecha os olhos e da um grande e longo suspiro,buscando o controle do próprio corpo.

De testa colado e olhos fechados ele diz.

— Eu amo vo...— batidas na porta quebram a magia do momento.
— eu amo nosso filho Ana.— Disse concertando o que ia falar.

Não sei se me decpcionei só a certeza que não fiquei feliz.

A porta se abre revelando uma Cassandra impecável, mesmo com a barriga enorme ela continuava linda.

Seus cabelos negros presos em uma trança, seu vestido vermelho com o decote V que dava pra ver quase toda a extensão dos seus seios uma sandália da mesma cor do vestido,e um colar que me pareceu ser bem caro no pescoço e por último mais não menos importante um sorrisinho irônico nos labios.

Essa era a marca registrada dela,convenhamos.

— Vamos "PI" já estamos em cima da hora.— disse da porta me encarando ironicamente.

Meu primeiro e único pensamento:

Matar ela lentamente, arrancar suas unhas uma por uma,raspar seu cabelo,faze-la tomar soda cáustica devagarinho e depois de ver ela se bater como alguém que está sendo eletrocutado esquarteja-la   e jogar para os pitbuls selvagens devora-la.

— Sim Cassandra,vamos.— Ele diz serio se levanta indo em direção dela.

— Ana querida,como está os enjôos?

Reviro os olhos com essa pergunta, ela acha mesmo que vai me tirar do sério?

— Estão melhores,obrigada — forço um sorriso falso.

— Que bom,se soubéssemos que estáva bem poderíamos ter arranjado entradas para o Vonnet".— abriu um sorriso maior eu sabia que viria veneno de naja logo logo. — Mais acho que você não gostaria de ficar de vela não é mesmo? — ela quer morrer lentamente, estou vendo ela deitada e amarrada em uma mesa e eu cortando seu pescoço com arame farpado.Esse pensamento me faz sorrir internamente. — Ops,me desculpa não foi por mal querida.

— Não se preoucupe comigo podem ir,terei companhias melhores,Kátia e Diego estarão aqui logo,daqui alguns minutos. — Falo olhansdo a hora no celular.O semblante da naja mãe morre.— E além do mais eu não gosto de ser uma pessoa fútil em lugares assim.

Se sua cara já estava fechada agora então piorou ela só faltava soltar fogo pelas ventas,já Pierre se segurava pra não rir.

Ela deu meia volta e saiu bufando.

Pierre ficou me encarando,mais logo se recompôs e colocou sua máscara fria de novo.

Veio até mim se abaixou beijou minha barriga e sussurrou.
— Eu amo você bebê— sorriu fraco.— E sua mãe também.

Disse essa última frase tão baixo que se eu não estivesse tão perto não ouviria,minhas bochechas adquiriu um tom vermelho.

Ele se levantou plantou um beijo em minha testa.

OBRIGADO ANA.

Saiu pela porta,o sentimento de perda se apossou de mim.

— Eu também te amo disse baixo,mais ele já não estava mais no quarto.

Assim que ele sai vou até o guarda roupa e pego meu notebook, vou pesquisar o que tem hoje no Vonnet pra eles estarem tão bem vestidos.

Depois de algumas buscas encontro o que procurava e pra minha surpresa ou espanto lá estava em um blog de fofocas:

A tão esperada noite de gala...

Vonnet um dos maiores e mais importantes da área alimentícia disponibilizou o recinto de festas de seu restaurante e seu Buffett, para prestigiar a festa do ano.
Os CEOS mais importantes do mundo e seus melhores setores,serão premiados nesta linda noite.
Uma festa organizada pelo próprio Vonnet e a melhor equipe de Promoters da nada mais nada menos que Alessandra Verá Cruz.

As três mais importantes empresas a serem prestigiadas serão.

Afonso Herrera—Tecnologia.
E seus setores são: Administração, games e softwares.

Pierre Martine— Arquitetura, Engenharia e Hotelaria.
Setores: Construção Civil,Decoração,Financeiro e Rh.

Meu coração para de bater no peito fecho o notebook com força e pego o celular que estava na cama,disco o número do Diego mais só da caixa postal.
Ligo pra Katia,no segundo toque ela atende.

— Boa noite Ana,tudo bem?Aconteceu algo com o bebê?— pergunta soando preocupada. — Eu já estou indo,não se levanta da cama vou chamar o Diego,aí meu deus eu não entendo nada de bebês,ta doendo muito?— Ela enlouqueceu de vez começo a rir sem parar,até esqueci que estava brava.

— Calma,respira respira...— não consigo parar de rir,nunca vi ela assim — Estou bem Kátia o bebê também.

—Uffa— suspira alto.— Ainda bem estava entrando em pani aqui você por acaso quer me matar do coração?

Se eu soubesse teria gravado tudo ia ser hilário.

— Desculpa não quis te assustar— até porque se eu soubesse que ela ficaria assim,faria um teatrinho— só queria saber de uma coisa.

— É sobre o bebê?Falando nisso quando é o ultrassom?

— Não e sobre o bebê,o ultrassom será daqui a uma semana e você vai comigo não vai?

— Você acha que eu iria perder o ultrassom da minha afilhada preferida?— da uma risada gostosa de ouvir,realmente o Diego faz bem a ela.

—Como você sabe que é menina?— indago com medo da sua resposta.

— Sabendo uê, coisas de madrinha,mais então o que aconteceu?

Conto tudo o que aconteceu hoje nos mínimos detalhes,ela como romântica incurável já estava até pensando no vestido de madrinha e no de dama de honra da minha filha.

Pera aí eu disse filha?

Suspiro com esses pensamentos...

— O que o Diego disse é que cada setor que teve melhorias e ótimos desenvolvimentos,e também fizeram a empresa lucrar de algum modo serão prestigiados hoje,mais não me disse nada do financeiro. — Deu bug no meu cérebro, não era pró Diego saber? Ou ele não contou a ela?

— Como é que o financeiro que é responsabilidade da minha administração está sendo elegida e eu e nem você estamos sabendo?— Isso está me deixando estressada.

— Também não sei Ana,só que se o nosso setor for um dos ganhadores você não deveria está lá pra ganhar o prêmio? — cautelosa,foi esse o timbre que ela usou comigo nesse exato momento, aí tem coisa,ou melhor pessoa vulgo Naja mãe.

— Entendo,eu não acredito que ele fez isso COMIGOOOOOOOOOOO — Grito de frustração.

— Você não pode se estressar Ana calma,se você não se acalmar eu vou agora ficar com você.

Mais não vai vim mesmo se acha que eu vou ficar aqui assistindo a naja mãe pegar o meu prêmio estão muito enganado, estão mesmo Pierre Martine você mecheu com Anastácia Verón meu querido.

Abaixo o meu tom de voz e passo suavidade e calma pra convencer a Kátia.

— Tudo bem eu já me acalmei,obrigada mais acho que isso tudo me cansou de alguma maneira você poderia por favor assistir e gravar o programa pra mim?— minha voz saiu doce e melodiosa não tem como negar um pedido assim,hahaha gargalho mentalmente.

— Tudo bem Ana mais descansa amanhã passo aí pra te ver,fica bem e qualquer coisa me liga que estarei aí em cinco minutos, amo a nossa bebê,boa noite.

Me despeço dela e vou correndo me preparar eles acham mesmo que me passariam pra trás?
Estão enganados.

Me arrumo na velocidade do flash, coloco um vestido verde água na altura dos joelhos que caiu perfeito,dando um ar leve pra minha linda barriga arredonda.
Uma sandália branca salto baixo e prendi meus fios loiros em uma trança básica,coloquei uma presilha de strass e voillá estava pronta.

No rosto somente um baton nude rosa um blush pra dar cor a maçã do rosto,um lápis preto nos olhos e uma máscara de cílios tudo muito básico.

Confiro mais uma vez pra ter certeza se está tudo OK pego as chaves do carro o celular a carteira com os documentos e saio,indo até a garagem  abro a porta do carro entro logo saio em disparada pro Vonnet.

Ao chegar no local o lado de fora estava extremamente cheio cheio até demais pra minha saúde física,no hall de entrada dois seguranças e uma mulher loira peituda estava recepcionando os anfitriões, me aproximou com cautela já que ela estava com uma lista na mão seria bem provável que meu nome não estivesse nessa linda lista inimiga.

— Boa noite —digo a loira com cara de plástico na minha frente.

— Boa noite,e você quem seria? — ela me olha de cima em baixo como se estivesse avaliando o grau de riqueza que eu poderia ter(que no caso é zero,sou pobre de marré marré decì).

— Anastácia Verón, responsável pelo financeiro da empresa Holler's.— abro um sorriso.

Ela abaixa os olhos na lista e franze o cenho.

— Bom aqui não tem nenhuma Anastasia senhorita Verón.

E agora?

Já sei,como não pensei nisso antes a gravidez deve me dá alguns benefícios além de passar na frente na fila do supermercados não e?

— Bom é que eu estava hospitalizada tive alta ontem e o meu chefe Martine disse que eu poderia vir que ele estaria me esperando.— faço cara de triste.— com uma condição é claro que eu só viesse na hora da premiação,até porque nas minhas condições não posso ficar muito tempo em "pé"— dou ênfase no pé pra vê se ela se toca.

Ela abre um sorriso estranho, me deu calafrios.

— Entendo perfeitamente senhorita só que não posso deixar entrar quem o nome não estiver na lista sinto muito. — Sua cara não me diz isso porque será?

Hum deixe-me ver tem alguma coisa errada será que o Pierre barrou minha entrada?

— Então deixe que eu chamo o meu che...

Ela me corta com um grito estridente.

— NÃOOO— o que há?— Quer dizer— ela se recompõe — Ele está ocupado e além do mais não posso incomodar,ele está com a esposa nas mesmas condições que você. — a última parte ela diz sussurando.

Ah entendi então isso é obra da naja mãe não é mesmo?
Bora pró plano B minha gente.

Fecho os olhos forte e seguro a minha barriga com a mão.

— Aí,aí aiiiii ta doendo me ajuda.

Os seguranças vem ao meu encontro e a loira fica pálida.

— Está tudo bem o segurança número um diz. — Vou dar um apelido carinhoso,B1. E pro outro segurança B2,igual os bananas de pijamas.

— Sim sim,só preciso me sentar e de um pouco de água. —Que papel feio Ana,minha consciência decide dar o ar da graça logo agora.— Poderiam me ajudar?

Aquela cara do gato de botas nunca falha .

— Claro que sim,vem vamos ajuda-la— B2 diz com pena de mim tadinho.

A loira plastificada da algumas ordens e os dois me levam com cuidado pra dentro.

Faço de tudo pra não ser notada afinal não quero ser vista.

Mais as câmaras e os flashes não me deixam passar tão despercebida.

Eles me levam até uma sala e me entregam um copo d'água mineral.

— Se precisar de qualquer coisa senhorita é só nos chamar— B2 diz com uma voz mansa mais prestativa.

Que fofo deu vontade de abraça-lo.

— Fique a vontade qualquer coisa estamos as ordens senhorita, e desculpe o transtorno. — B1 fala com uma voz grossa e impactante.

Lágrimas já querem descer eles me trataram bem,hormônios malditos hormônios.

— Boa noite— B1 diz.

— Se divirta e boa noite— B2 diz e pisca.

E saem em direção a porta,mais antes deles abrirem eu os chamo e os dois se viram no mesmo instante.

Olhando bem os dois tem os mesmos traços,pela morena olhos castanhos cabelos cor de chocolate porte físico,B1 é mais alto e mais forte, já B2 é alguns centímetros mais baixo e menos forte.

— Mais alguma? — os dois me olham ao mesmo tempo.

— Não eu só queria agradecer— digo sem jeito.

Indo em direção dos dois e abraçando os dois com meu super corpo pequeno.

— Obrigado B1 e B2 vocês são muito gentil — meus olhos turvos pelas lágrimas.

Os dois começam rir e falar ao mesmo tempo saio do abraço sem graça pela situação.

— Desculpa— digo abaixando a cabeça e a voz.

— Não se preoucupe menina,esse era nosso apelido na infância. — B1 diz rindo e B2 completa.

— Você nos lembrou só isso,agora temos que ir— me abraçam novamente e saem.


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