Coração inflamado.
Pierre on.
Os raios de sol batem na minha janela me fazendo acordar, ao abrir os olhos uma pontada aguda no lado direito do crânio me diz que a dor de cabeça está forte e a enxaqueca querendo me dá oi, mais isso não importa eu tenho que ir trabalhar.
Me levanto e vou para a parte essencial do dia uma boa ducha quente pra despertar e da energia pro dia,tomo meu banho escovo meus dentes,penteio meu cabelo e vou pro closet pegar meu terno.
Esse quarto é muito pequeno pra mim uma cama de casal convencional um criado mudo, um closet e um banheiro,sinto falta do meu quarto.
— Se aquela bruxa ladra de corações não estivesse roubado de mim eu teria meu lindo quarto só pra mim.— sorrio com esse pensamento— calma aí eu tenho que conversar com ela sobre ontem.
Meu desespero é grande começo a correr pelo quarto colocando a calça e dando dois pulinhos pra que ela suba o mais rápido possível,pego a maleta no canto e saio pelo corredor correndo tentando arrumar a gravata com a mão desocupada.
Paro em frente a sua porta tomo duas tragadas bem grande de ar e ...
Bom era pra mim bater mais a coragem me falta.
— Vamos lá é só uma batida homem,você salta de paraquedas já ficou com três mulheres ao mesmo tempo e tá com medo da Ana!?
Resolvi bater logo e acabar com esse martírio que esta sendo ficar longe dela,bato uma duas três vezes e nada ela sempre acordou cedo não entendo será que está passando mal?
Assim que entro o quarto está vazio inabitável vou até o banheiro e ela também não está,o desespero começa a tomar conta de mim paro olhando pra cama e um triz de pensamento passa por mim sem pensar mais uma vez corro até o closet e ao abrir a imagem que tenho me pega de surpresa .
O closet está vazio nem rastro de nenhum objeto dela, ela não me deixou não é?
Ou será que...
Antes de terminar meu raciocínio saio correndo pro corredor.
— Cassandra— berro a pleno pulmão— Cassandra!!!
Ela aparece na porta do quarto dela despenteada e com um semblante de medo.
— Onde está Ana,o que você fez?— paro em sua frente soltando fogo pelos olhos.
— Eu...eu..é— encaro seu rosto com semblante frio e duro.— não se..i.
— Então por que diabos está gaguejando mulher diga logo— soco a parede ao lado da porta.— estou esperando.
— Eu juro que não sei,não posso saber onde ela vai ou deixa de ir Pi,isso não me interessa você sabe.
Não escuto mais nada apenas desço correndo e vou pra garagem destravando o carro e entrando em seguida ligo dando partida e saio a toda velocidade,onde procurar ela me pergunto,ela só poderia estar em um lugar.
Trinta minutos depois estou na frente do apartamento do Diego,aperto a campanhia com total força tamborilando os dedos na porta enquanto ninguém atende,passo a mão no rosto e tento me controlar a vontade de matar a Ana é maior que qualquer coisa mais tenho que pensar no meu filho.
A porta se abre revelando um Diego com cara amassada,bocejando com shorts de dormir dos Minions sem camisa e com uma pantufa do Gru,o riso vem ate a garganta mais para assim que me lembro o porquê de estar aqui entro sem pedir e vou correndo até a ala dos quartos.
Abro o primeiro e não vejo ninguém,o segundo também pulo o quarto do Diego porque Kátia ainda deve está dormindo e não quero ver a mulher do meu amigo-irmão em trajes de dormir.
No último quarto a porta está trancada,bato nela com força fazendo com que os sons dos meus socos se espalhem pelo apartamento.
— Abre essa porta Anastasia ou vou por ela abaixo,agora— digo com firmeza— não me faça eu virar um homem das cavernas.
O Silêncio logo é interrompido por Diego.
— Cara deixa ela,ela não está em condições de conversar com você agora vai por mim— diz baixo colocando a mão em meu ombro em forma de apoio— ela tá abalada e frágil você deveria entender ela.
Semicerro os olhos na direção dele.
— Então você quer dizer que sumir no meio da noite sem me dá explicações é fragilidade?— solto um riso de escárnio— não não é fragilidade— respondo minha própria pergunta— e que eu saiba ela carrega um filho Meu Meu tá entendendo?
— Eu sei calma aí calma— poe as mãos pro alto— ela só não pode passar tanto nervoso entende?
— Ah então ela não pode passar nervoso e eu posso? Ela é uma tremenda irresponsável,sabe qual é a minha vontade nesse momento?— aponto o dedo indicador na direção da porta— e arrancar ela desse quarto jogar ela nos ombros e levá-la de volta pra nossa casa,era isso que eu devia fazer.
— Eu entendo sua preocupação mais agora não é um bom momento— para a frase e olha pro chão— nem sei mais quando será.
— O que você quer dizer com isso?— Junto as sombrancelhas.
— Não sei se ela vai querer te ver por tão cedo— nesse momento Kátia sai do quarto arrumando seu pendoar .
— Se ela não quer me vê tudo bem,mais então ela vai ter que me ver no tribunal assim que meu filho nascer— ameaço em voz alta— e então veremos se ela não vai vir rastejar atrás de mim,já que vai perder a guarda pro papai aqui.— aponto pra mim.
Kátia que até então estava calada toma as dores da amiga e começa a gritar.
— O que você é?Uma espécie de monstro que tira o filho da própria mãe?— seu rosto está vermelho— eu não vou deixar que faça isso,por favor vai embora.
— Eu não vou até falar com ela.— bato o pé feito criança.
— Por favor vai cara deixa ela descansar,esfria a cabeça aí você volta— Diego fala com uma voz triste.
Bato mais uma vez na porta e nada da porta abrir, começo a ficar irritado de verdade e a minha paciência já não está tão controlada como achei que estivesse.
— Ana é a última vez que falo pra abrir essa porta,se não abrir vou entrar com uma ação contra você por me afastar do meu filho e se bem sei, você não vai querer isso— bato os dois punhos na porta— até porque uma mãe com uma ficha não poderia ficar com o filho no nascimento,então você decide ou quando ele nascer vou fazer questão de tirá-lo de você e sumir pra bem longe e...
Antes que eu termine o som da porta sendo destrancada é música pro meus ouvidos, ameaças sempre surgem algum efeito sorrio internamente com isso,mais meu sorriso interno morre ao ouvir e sentir o estalar de dedos na minha face o sangue do meu corpo sobe e a raiva me consome.
— Você é um cretino filho de uma rameira desqualficada— berra no meu rosto— o filho é meu e você não tem direito nenhum de tirá-lo de mim,você se diz pai?— a risada de Ana me dá medo— Que pai? Você nunca foi em um pré-natal comigo,nunca me acompanhou nas sessões de yoga e nem nas palestras educativas onde os pais tinham que estar juntos.
As lágrimas começam a molhar seu rosto e seu ar fica cada vez mais triste, como se estivesse lembrando de alguma coisa que a fizesse sofrer.
Não digo nada.
— Me diz Pierre Martine quantas vezes você saiu de madrugada pra comprar algo que eu estava morrendo de desejo?— seca as lágrimas com as costas da mão— E quando eu desejei torta de maçã com calda de cereja e melancia com panqueca?— funga alto partindo meu coração— Você não tem direito de me pedir nada você não é nada meu e nunca será,mais aí eu te pergunto quantas vezes você já levou a Cassandra pra sair enquanto eu ficava em casa assistindo filme,ou quantas vezes eu tive que ficar deitada o dia inteiro com dores porque não aguentava ir na cozinha pegar remédios, você nunca esteve lá então não venha pagar de bom pai agora tá me entendendo,e vai embora agora.
Me empurra com as mãos me fazendo ir em direção a saída me viro e saio andando sem dizer uma palavra,afinal o que eu iria dizer?
Ela estava totalmente certa.
Dei tanto apoio a Cassandra que me esqueci que Ana também precisava da mesma atenção e dos mesmos cuidados ou até mais,se parar pra pensar.
Entro no meu carro e saio pelas ruas sem rumo os pensamentos a mil e as palavras não me saiam da cabeça.
—Que pai? Você nunca foi em um pré-natal comigo,nunca me acompanhou nas sessões de yoga e nem nas palestras educativas onde os pais tinham que estar juntos.
—Me diz Pierre Martine quantas vezes você saiu de madrugada pra comprar algo que eu estava morrendo de desejo?
Bato com todas as forças no volante do carro tentando acabar com minha frustração, raras as vezes que eu estive errado na vida mas isso nunca impediu de ver o outro lado das pessoas e dessa vez eu estava errado,como reparar o meu erro?
Ela jamais vai me perdoar eu sei disso, talvez se eu fizesse uma coisinha ela pensasse em me dá uma segunda chance e sei bem o que eu devo fazer.
Vou direto pra empresa subi os elevadores com a ansiedade me corroendo,saio pelos corredores sem falar com ninguém entro na minha sala e me jogo na cadeira,pego meu celular e disco alguns números.
Não posso pedir ajuda pro Diego já que pelo jeito ela já roubou o coração dele também,e agora ele está contra mim Kátia nem pensar é parceria de crime ali mais fácil a Ana me matar e ela ajudar a esconder meu corpo, Cassandra nem é preciso dizer não é mesmo?
O telefone começa a chamar e no terceiro toque a pessoa atende,me fazendo dá um sobressalto na cadeira.
— Você quer perdão? Então vai ter que me ajudar com uma coisa.
— Eu faço o que você quiser! — a voz sai com muita certeza e é disso que gosto.
— Tudo bem ligue pra....
Haha sei que foi maldade mais não aguentei o próximo capítulo vai ser emocionante,não percam em.
É desculpem por estar demorando pra postar mais vai valer muito a pena esperar .
É,antes que eu me esqueça obrigada obrigada obrigada,o livro chegou em 1K de leitura,nunca pensei que chegaria estou muito feliz com isso,e
esse 1 K eu devo a vocês que tiram um tempinho da vida corrida de vocês pra dá uma atenção aqui pra essa humilde história.
Obrigada do fundo do meu ❤.
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