Concentre-se . ✅

A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa.

Ela me olha como se se lembrasse daquela cena e sorri com aquela boca cheia de dentes brancos, a fulminar-me com o olhar. Ela não se importa; continua jogando todo seu charme para os homens que estavam ali. Como eu nunca a tinha visto aqui?"

De repente, a porta de vidro se abre. Por ela, entra um homem de cabelos pretos, cortados e bagunçados, ainda molhados, como se acabasse de sair do banho. Seus ombros são largos, seus olhos verdes e sua pele morena. Ele está vestindo uma camisa polo azul-marinho com o colarinho branco, uma calça jeans de lavagem escura e costura amarelada. Não percebi que demorei demais o encarando, acho que até mais do que devia. Seus olhos encontram os meus, e uma corrente elétrica passa pelo meu corpo. Em segundos, meu corpo esquenta, e um arrepio na nuca me faz tremer.

Lentamente, ele passa a língua nos lábios, umedecendo-os, e isso me fez arrepiar de uma forma que jamais aconteceu. Começo a ter pensamentos impuros; sua beleza me intimida ao mesmo tempo em que me atrai para si.

É como estar na beira do abismo e olhar para baixo. É ter aquela sensação de que ele também olha para você. Você sabe que não é certo pular, mas o magnetismo dele te chama, e o pulo pode ser mortal ou você pode descobrir que tem asas para voar. É aquela dúvida e curiosidade humana que fazem com que as pessoas tomem atitudes sem pensar.

Ele quebra o contato visual fazendo com que a magia do momento fosse desfeita.

— Boa tarde, sou Pierre Martine, presidente da Holler's — diz ele a todos na sala, que sorriem com respeito, alguns, porém, são apenas puxa-sacos. — Convoquei esta reunião com um único objetivo — sua voz é firme e grave — conhecer mais sobre as pessoas que cuidam do meu patrimônio e eliminar aquelas que não têm nada a acrescentar. — Sem titubear uma única vez, ele continua a falar.

Sua postura ereta e seu semblante sério mostram o quanto esse homem é profissional. Por fim, ele se senta em sua cadeira, ao lado de Diego, e da megera de boca vermelha, o que me faz crer que ela seja sua assistente pessoal.

Penso comigo não sei o porquê de estar aqui. Kátia é muito eficiente, anota tudo e depois me mandaria. Estou aqui apenas como enfeite, já que meu setor está 100% funcionando perfeitamente. Finalmente, aquela tortura estava para acabar. Não via a hora de sair e ir para casa. Todos se levantam e vão em direção a ele.

Vou o mais rápido possível para a saída, deixando todos lá, e corro para minha sala. A única coisa que quero é ir embora. Ao terminar de desligar meu computador e arrumar minha sala, ouço baterem na porta. Mas Kátia não me avisou, o que acho estranho, então vou atender.

Faço gesto pra que entrem ele olha tudo com atenção enfim se dirigi a mim.

— Anastácia?

—Sim? — droga, ele adentra a sala observando o local.

— Como pode notar sou o presidente dessa joça, e vim saber o porquê de a senhora não ter esperado como todos? — diz abrindo os braços e girando nos calcanhares, enfatizando o que acaba de dizer, totalmente sem noção.

A morena de vitrine me olha sorrindo como se gostasse do que ouviu.

Olho para ele com olhar de raiva.

—Tinha obrigações a fazer! — Digo tentando contornar essa situação, que cá entre nós e totalmente, desnecessária.

Ele chega perto, e me olha como se eu estivesse nua, coro de vergonha.

— Não quero saber — diz ríspido seu hálito quente chega até mim como se fosse uma brisa convidativa a fazer coisas erradas, e isso me deixa vermelha, talvez seja de raiva, fico ali parada ouvindo-o falar.
— Quando eu estiver nessa porcaria, quero todos me ouvindo e prestando atenção em mim, coisa que a senhorita não fez durante a reunião inteira. Mal sabe do que eu estava falando. — Pelo jeito, não fui só eu, não é mesmo? Porque, se você sabe que eu não prestei atenção na reunião, quer dizer que você também não prestou, afinal, estava prestando atenção em mim. Isso me faz rir internamente.

— Se fizer isso novamente, gostaria de revisar sua carta demissão. Exijo que preste atenção quando eu falar! — Ele bate o indicador de dedo na ponta da mesa a morena sorri largo e o interrompe.

— Não fique bravo Pierre, afinal como alguém que acabou de ser trocada por outra pode prestar atenção em alguma coisa? — Ele se vira para ela com olhos arregalados e solta a pergunta que eu temia.

— Como...Cassandra? Isso é verdade? — voltando sua atenção pra mim me questiona com o olhar.

Antes que eu pudesse responder já estava em cima dela como uma leoa, arrancando seus cabelos com brutalidade, o desejo de sangue de cobra sobre meu tapete fofinho gritava alto minha visão estava escura e a cena dela em cima de Taylor me dá forças para arrancar cada fiozinho desse cabelo plastificado.

Até sentir mãos quentes e grandes me puxando de cima dela, saio dali ofegando de raiva, as batidas do meu coração estavam desenfreadas saio acompanhada pelo Presidente que me leva até a saída e me manda ir pra casa. 

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