A viagem ✅
Vou para sala de Pierre o mais breve possível, em meio o caminho várias coisas se passam em minha cabeça.
Vejo que Cassandra não está em sua mesa como deveria então bato na porta de madeira bruta colocando somente a cabeça pra dentro assim que tenho permissão adentro, a sala é enorme com algumas pinturas famosas e um designer maravilhoso, as cores frias da parede da um ar de autoridade, uma sala de homem.
um sofá preto de couro está do lado direito no lado esquerdo está dois vasos de plantas, a mesa em madeira pintada de preto combina com a cadeira giratória de couro, na frente da mesa um ao lado do outro dois assentos em camurça, vejo que todos me olham, Pierre está em sua mesa, Diego a sua frente sentado em uma das poltronas de camurça preta e detalhes cinza e Cassandra sentada no sofá a direita de pernas cruzadas.
Será que ela só tem esse batom vermelho já saiu da moda me pergunto.
—Boa tarde-resolvo quebrar o silêncio.
—Por favor Ana sente-se—Diego me leva até outra poltrona.
Pierre solta um pigarro e todos o olha com atenção, ele começa.
—Bom como notaram estarei precisando dos serviços de Diego e os seus Anastasia, vamos viajar essa noite a Las Vegas a trabalho é claro, preciso que me confirmem se seus passaportes estão em dia.—Viajar como assim me pergunto mentalmente.
Diego assente com a cabeça que sim, eu olho pra ele e Diego.
—Não posso, estou muito atarefada e tenho que entregar o orçamento de fim de ano.—É a única desculpa que tenho no momento, então acreditem.
Ele me olha com a sombrancelha erguida — Não é um pedido e sim uma ordem senhorita Anastasia,
preciso dos seus serviços e você virá conosco—ele sai de sua mesa e vem ao meu encontro como um gato, me olhando com profundidade encaro seus olhos jabuticabas e ali entre nós dança uma guerra que só nos sabemos, e aquele que quebrar a conexão perde, nem preciso dizer quem vai perder não é mesmo?Cassandra solta um risinho e logo me irrito.
—Tudo bem senhor Pierre.—Espero que ele tenha entendido o Senhor.
—Ok esteja pronta às oitos e sua secretária também irá—solta um risinho.
Diego o olha confuso senti algo estranho porém não sei o que é, ainda.
Saio da empresa e vou fazer minhas malas chego em casa confusa o porque disso tudo agora ?
Tá na cara que ele não me suporta, e desde quando temos negócios em Las Vegas?
Deixo meus pensamentos de lado e resolvo terminar de arrumar minhas roupas não sei se lá e quente ou frio então resolvi levar os dois tipos de roupas.
O celular toca e vejo que é Diego pedindo pra que eu descesse logo, desço entro no carro e ele já estava com a Kátia, só ai me dei conta que havia me esquecido de falar com ela.
—Kátia me desculpe, esqueci de te avisar que iríamos viajar hoje a noite—digo com voz envergonhada.
Ela sorri —Não foi nada Ana sei que não foi por mal,e eu sou sua secretária então é mais que justo eu saber sem que você me diga.
—Obrigada—sorrio.
Ao chegar a casa de Pierre vejo que Cassandra já estava lá, que mulherzinha inconveniente bufo e reviro os olhos.
Kátia e Diego pegam sua mala e eu fiz o mesmo sem ao menos saber porque estávamos fazendo aquilo, ao entrar pela sala sinto um frio percorrer minha espinha, Pierre chega com um short esportivo e uma camiseta regata, que deixava seus braços a mostra eles são bem fortes começo a corar de vergonha quando ele percebe que estava olhando pra ele.
Fomos até um heliporto que ficava em uma distância enorme de sua mansão, agora entendi o porque de estarmos Pierre tem um helicóptero particular e adivinha quem pilota?
Exato, ele mesmo, com a ajuda de Diego subo segurando sua mão, ele espera Kátia e faz o mesmo auxiliando ela Cassandra vai na frente com o senhor irritante e eu agradeço mentalmente por isso.Me assusto quando ouço sua voz rouca e sexy nos meus ouvidos.
—Senhorita Anastasia está de cinto?—Afirmo com uma voz um pouquinho fraca, ouço ele pedir permissão pra torre de controle e depois de alguns minutos o helicóptero decola, seguro na mão de Kátia que me olhava com carinho, o tempo passou como uma tartaruga, Cassandra e Pierre se entendem bem ao menos é o que parece, horas depois pousamos em um heliporto eu não fazia a menor ideia de onde estávamos, um carro na cor branca com vidros escuros nos recebe pelo que entendi é mais um dos funcionários do irritante, quinze minutos foi o tempo exato para que o carro parece em frente a uma mansão com vidros extensos e bem iluminados, pés de coqueiros estão na entrada dando um ar tão elegante é bonito de ver ainda mais estando iluminados com luzes de led, a mansão deve tomar dois campos de futebol brincando, até que a porta é aberta por um senhor de idade avançada, uns 60/70 anos.
Quando seus olhos encontram os de Pierre seu sorriso se alarga no automático, Pierre anda rápido e quando chega perto do senhor impecavelmente vestido o abraça, o que me pegou de supresa, quando se soltam do abraço o senhor chama nossa atenção.
—Entrem logo —diz o homem, entramos e a casa era realmente dos sonhos.
—Essa é a mansão que Pierre mais gosta—Kátia diz assinto com a cabeça, como ela sabia disso?
—Ow menino, que bom que veio com o jovem senhor quanta falta senti de vocês — o senhor abraça Diego com amor é nítido que são bem íntimos, Pierre logo parte pra cozinha fico parada com minha mala na mão, sem saber o que fazer Cassandra joga suas bagagens no chão e o senhor a olha com desprezo, voltando-se pra mim e Kátia.
—Senhoritas, por favor me dê suas malas.— estende a mão com luva branca ele deve ser o mordomo.
—Não obrigada, eu mesma posso guardar, não se preocupe com isso, onde posso colocá-la?—pergunto gentilmente.
—Em seu quarto, senhorita por favor por aqui—sorri de jeito meigo e caloroso.
Ele anda na frente pra que eu o siga Kátia faz o mesmo logo estou em um quarto enorme e a decoração era impecável nunca em meus melhores sonhos poderia ter um quarto desses, coloco minha mala no chão olho tudo com muita atenção.
Desço e vou até a sala, Cassandra me olha com nojo e Diego pede pra que eu me sente ao seu lado Kátia fica vermelha e peço pra ela se sentar em meu lugar, logo Cassandra grita um gritinho insuportável de alegria.
—Que tal todos nós sairmos pra beber alguma coisa?
—Eu topo, o que vocês acham?—Pierre gosta da ideia e se levanta.
—Eu to dentro—Diego se levanta indo até a saída eu e Kátia continuamos sentadas.
Eles nos olham com cara de vão ficar aí?
—Estou cansada, não quero sair—faço cara de quem está morrendo de exaustão.
—Eu só vou se Ana ir—Kátia da de ombros.Pierre nos olha com cara de poucos amigos.
—Vamos vai, nos não temos muito tempo o que adianta vir pra cidade do pecado e ficar em casa?—O jeito doce de falar nos fez sorrir mesmo não gostando da parte do pecado, um carro grande preto com detalhes em prata nos espera.
Chegamos em uma boate com o letreiro enorme piscante com o nome Love Beach .
Pierre, Cassandra e Diego entram despreocupadamente, mas quando eu e Kátia passamos somos barradas por uma parede de músculos de uns dois metros, negro e careca com o semblante fechado.
—As senhoritas não podem entrar— diz sério com seu terno preto e seus óculos escuros.
—Estão comigo Muralha—Pierre diz e somos liberadas fico com raiva e curiosa já que ele sabe o nome do senhor músculos, deve frequentar aqui sempre, lá dentro toca uma música alta e até legal toca Kátia me olha e sorri vamos direto para o bar e Cassandra é claro já está se jogando pra cima de Pierre que a abraça no mesmo instante, Kátia e eu pedimos um whisky duplo e sem gelo, já que tinha que aguentar Cassandra que fosse bêbada Diego nos olha com olhar de reprovação, mas logo sorri.
—Isso não é água não, vão com calma—nos três caímos na risada.
Pierre e Cassandra estão dançando sensualmente e isso acaba me irritando, não sei porque aquilo está me atingindo os dois dançam como se não houvesse amanhã ela de costas pra ele rebolando em um movimento bem inapropriado passando a mão pelos cabelos, desce até o chão e sobe em movimento de zig-zag ele segurando na sua cintura e beijando o pescoço dela.
—Eh Ana, vamos dançar?—de jeito nenhum.
—Obrigada Dih, não sou fã dessas músicas, mas a Kátia sabe dançar muito bem—aponto com a cabeça na direção dela, ele fala alguma coisa no ouvido dela e sai os dois pra pista desaparecendo na multidão eu sei que os dois se gostam isso é notável.
Um rapaz loiro alto olhos verdes se senta ao meu lado e puxa um papo até legal, conversamos, peço outro cowboy e bebo.
Me sinto leve e sei que já estou ficando alegre demais vamos para a pista de dança de mãos dadas.Uma batida alta e envolvente começa a tocar sem me dar conta já estou dançando, Lucas o rapaz loiro e bonito que estava conversando comigo, me envolve com seu jeito sexy a música cada vez mais alta em meus ouvidos, me dando coragem pra dançar de um jeito que nunca dancei, com coragem tomo uma atitude a respiração dele no meu pescoço estava me deixando excitada, meses sem fazer nada isso já estava me fazendo enlouquecer.
Me viro de frente pra ele e agarro o colarinho branco da sua camisa pólo, colando nossos labios um beijo calmo e sensual começa, se antes nossos corpos dançavam agora era nossas línguas, o beijo dele foi ficando quente, me dando uma sensação estranha, selvagem essa palavra define o momento, paramos o beijo com dois selinhos demorados e começamos a rir.
Mas daí me lembro que não é certo me envolver com ninguém, até porque eu não sou mulher de uma noite só, então com toda educação digo que vou ao banheiro e saio andando da pista, meu estômago começa a ficar embrulhado, e saio pra tomar um ar já que não sou acostumada a beber muito.
Encontro Cassandra e Pierre juntos, a conversa deles parece um pouco alterada mas não me importo com eles, quando me vêem me olham com olhar de espanto e sem nem perceber digo.
—Vão pro motel ninguém quer ver vocês transando aqui—droga falei o que não devia, maldita bebida.
—Você queria estar em meu lugar não é?—seu riso cínico ecoando no ar enquanto o senhor irritante apenas me encara.
—Se eu não estivesse tão bêbada te mostraria com muito prazer— respondo debochada, porém não tão bêbada ao ponto de mostar quem sou, e de não dá umas boas porradas nessa cara dela falsificada.
Parto pra cima dela com uma coragem que não sei da onde veio, dou um tapa em seu rosto e puxo seus cabelos com força pra baixo fazendo seu rosto ir de encontro com o meu joelho esquerdo erguido.
Sangue começa a jorrar do seu nariz mas isso pra mim é pouco ela merece mais muito mais, dou um soco no estômago da víbora fazendo ela se curvar no chão de dor então monto em cima dela e desfiro socos e mais socos.
Me levanto e cuspo nela caída no chão, quando eu ia dar um chute na cara dela, Pierre nos separa.
—Você vai matar ela Ana, para—diz me segurando pela cintura fazendo com que meus pés fiquem suspensos no ar— Cassandra entra lava o rosto e procura o Diego.—Ela entra pra boate correndo com a mão no nariz sangrando.
—Anastacia por que quando vocês se encontram você sempre bate nela?
—Não é de sua conta- falo tropeçando assim que ele me põe no chão, me segura e me aperta contra seu peito sinto meu coração bater tão rápido que fico com medo dele perceber, ele me olha nos olhos.—Eu odeio ela, odeio—digo mais pra mim do que pra ele.
—Não sei onde eu estava com a cabeça em querer despedir você, você é linda — um clima estranho paira pelo ar ele se abaixa um pouco mais, passa seu dedo em minha boca abrindo-a involuntariamente, ele vai chegando perto devagar tão devagar que não dá pra perceber qual é a sua intenção até que de repente ele me beija, seus labios tocando os meus levemente um choque gostoso de sentir passa pelos meus labios, sua boca é macia e volumosa, seu beijo e calmo como um dia de primavera, sua língua tem sabor de morango e kiwi ele aprofunda o beijo e pela primeira vez na minha vida senti algo que nunca senti, que tudo que eu preciso estava ali em seus braços .
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