7# - Trabalho Extra

- Vocês têm noção do que fizeram! - gritou o diretor da escola, apesar de saber tudo o que se passava, só queria saber dos prejuízos causados - Vocês destruíram o banheiro masculino, uma janela e a piscina, só para capturar um homem, quem vai pagar tudo isto?

Kazumi entrou de repente na sala com uma mala, deitou-a por cima da secretária e abriu-a exibindo os milhares de ienes que haviam dentro dela.

- Com isto poderá pagar todos os estragos feitos e o prejuízo do festival - disse deixando ele de boca aberta, a seguir olhou para eles - Vamos, o trabalho não acabou, explico tudo no carro.

Em poucos minutos já estavam dentro da van saindo da escola.

- Como assim, o trabalho não terminou? - perguntou Noby surpreso.

- Descobri quem foi o mandante deste ataque, chama-se Daisuke Sato, a sua família é aliada da Yakuza - explicou Kazumi - Temos de capturá-lo e fazer ele confessar a razão disto tudo.

- E como faremos isso?

- Felizmente esta noite ele estará num restaurante requintado no meio da cidade, Valick, Noby e Susan entrarão lá infiltrados enquanto eu e Yuki estaremos atentas em caso dele conseguir sair do restaurante.

- Espera aí, iremos infiltrados como? - perguntou Susan desconfiada.

- Como tu e Noby já tiveram um "relacionamento", achei que... - Kazumi foi subitamente interrompida.

- Nem penses, nem que eu estivesse morta - gritou Susan com toda certeza.

- E que tal uma dupla promoção?

- O quê!, eu também queria um...- Kazumi tapou a boca de Yuki.

- O que dizes?

- O que eu vou vestir?

- Ninguém vai pedir a minha opinião sobre isso? - perguntou Noby.

- Não, a tua opinião não interessa, toma este fato.

- Como você achou um do meu tamanho exato?

- Pelo menos dormir com você teve utilidade.

- Será que ouvi bem? - perguntou Susan espantada.

- Esse assunto é para depois, concentrem-se na missão.

- Isso mesmo, conversaremos depois - respondeu com uma cara de psicopata.

Foram até um hotel e alugaram um quarto com vista limpa do restaurante, todo mundo entra e Kazumi tranca a porta.

- Vocês os dois podem vestir-se no quarto ao lado, nós iremos organizar os equipamentos.

- Está bem - disse Susan, aborrecida, agarrou em Noby e os dois entraram no quarto - olhe para a parede para que eu possa vestir, pervertido.

- Ok, vish...- virou para a parede - Olha, eu peço desculpa.

- Desculpa, só isso?

- Por ir embora sem me despedir, por não reconhecer você.

- E...

- Por ser um idiota, etc., assim está melhor? - disse Noby meio arrependido.

- Está sim - sentou-se Susan após colocar o vestido - Eu te perdoo.

- Sério? - respondeu espantado, pensou que aconteceria o contrário.

- Sim, e já podes virar - havia acabado de vestir.

- UAU, estás maravilhosa - estranhou de boca aberta.

- Não fiques animadinho - respondeu aborrecida - Vamos, agora é a tua vez.

- Claro - Noby abriu a porta - Pode sair.

- Por quê?, diz-me algo aí que ainda não vi.

Essa resposta fez ela levar um pontapé para fora do quarto.

Isso é violência contra a mulher - gritou Susan - Ai..., a minha bunda.

- Se quiseres outro é só pedir.

Em poucos minutos saiu do quarto preparado.

- Então, como estou?

- Com ar de 007 - disse Valick rindo.

- Ok, já estamos prontos, então vamos ao plano - disse Kazumi apontando na mesa - Noby e Susan terão contato direto com ele e Valick vai dar suporte, se ele tentar fugir, nós agiremos.

- Como assim, contato direto? - perguntou Noby confuso.

- Improvisem, e não façam borrada, ouviram? - gritou Kazumi - Vamos lá!...

Fim de Capítulo.

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