5# - Dia D

Dois dias passaram como fossem nada, era dia do festival. Como sempre o despertador tocou e Noby acordou:

- Vamos lá começar o dia - quando levantou os lençóis, lá estava Kazumi dormindo como um bebê em cima dele - Que droga você está fazendo aqui!?!

Kazumi acordou e lentamente bocejou:

- Bom dia, Noby - saiu de cima dele e sentou - foi bom enquanto durou.

- Por acaso você se drogou? - ralhou - ande e saia antes que...

A porta abre e quem entra é Sill.

- Bom dia, Noby, trouxe o... - olhou para os dois - Kazumi, o que você faz aqui?

Antes que Noby pudesse inventar uma história complicada, Yuki aparece.

- Então vocês dormiram juntos - e começou um mal entendido - como é que foi?

- Ele não se mexeu muito, mas estou com algumas dores - Kazumi agravou, após ouvir isso, Sill pousou a bandeja e com a cara toda vermelha e saiu a correr dizendo:

- Estou indo preparar o almoço!...

- O que deu nela? - pergunta Yuki.

- Vocês não podiam falar de forma normal coisas simples - respondeu Noby.

- Como assim? - perguntou Kazumi confusa.

- Sabem o que mais, esqueçam - levantou - estou a ir tomar banho, temos que chegar cedo ao colégio, o tempo é crucial.

Noby apressou-se e em poucos minutos já estava a comer na cozinha, todos já estavam preparados. Uma buzina é ouvida.

- Parece que a minha boleia chegou - Noby levantou e foi a correr.

- Espera aí, e nós? - gritou Yuki.

- Levem a minha moto - atirou as chaves e saiu. Valick estava a sua espera com a sua mãe, Vicky - Obrigado por vir me pegar.

- Não foi nada, e eu sempre passo por aqui quando levo o Valick à escola - respondeu Vicky carinhosamente.

- Posso saber porque vocês estão indo mais cedo?

- É que a minha mãe achou boa ideia vender bolos de chocolate caseiros e sumo natural no festival - respondeu Valick suspirando.

- Eu até acho que é uma boa ideia - elogiou Noby, e Vicky sentiu-se lisonjeada.

Por ser cedo, o trânsito estava bom, por isso chegaram rapidamente à escola.

- Parece que não fomos os únicos a chegar cedo - disse Valick tirando a caixa do carro.

De repente, Jika aparece usando um capacete:

- Bom dia, o que vocês fazem aqui tão cedo? - perguntou inquieta.

- A mãe de Valick também irá estar na feira de alimentação, por isso viemos ajudar, e você? - respondeu Noby - O que a presidente do conselho estudantil está fazendo aqui a estás horas?

- Eu sou uma das responsáveis nos preparativos do festival, estamos quase acabando.

- Agora se nos deres licença - interviu Valick - temos uma tenda para montar.

- Cara, pra que foi isso? - reclamou Noby.

- É para evitar distrações - respondeu Valick retirando a tenda do carro - Onde está a Yuki e a outra que esqueci o nome...

- Susan, elas estão a caminho - apontou para o terraço do arranha-céus frente à escola - Enquanto a Yuki estará conosco na escola, Susan estará no topo deste edifício armada.

- Espera aí, Susan... - exclamou Valick - não era a tua ex?

- Só agora lembrei -me disso, ela está muito diferente da última vez.

- Espera aí, tu não à reconheceste, se eu fosse ela atirava em você e não no terrorista.

- Tomara que ela não faça isso.

Cinco minutos depois, Yuki chega com Susan, que limitou-se a descer da moto e entrar no edifício frente à escola.

- Sentiram saudades? - disse Yuki se aproximando - a Susan não queria olhar no seu rosto, por isso está indo agora no telhado, vê se ela não atira em você.

- Ela não era capaz, ou era? - Noby tremeu pensando no pior, recebeu a pasta de Yuki e distribuiu as escutas - Vocês conseguem ouvir?

- Sim - responderam Valick, Yuki, Susan e Kazumi em conjunto

- Então vamos lá apanhar este terrorista!

- Como assim? - perguntou Vicky confusa.

- Nada não - respondeu Noby dando uma leve risada.

- Sério que falaste aquilo em voz alta...

Fim de Capítulo

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