10# - Missão Impossível

- Todo mundo a postos? - perguntou Kazumi, estava juntamente com Yuki. Ambas estavam prestes a entrar na sede da Interpol no Japão, tentaram contactar Noby e Valick que já estavam na área de serviço do edifício.

- Já chegamos ao local, para a nossa sorte eles nem desconfiaram de nada, e estes cartões de identificação são bem convincentes, certo, senhor Doylan? - brincou Noby.

- Não tem piada, ela nem deixou-me escolher o nome - lamentou Valick.

- Deixem de brincadeiras e activem o temporizador em três...dois...um - Os 4 activaram o temporizador, as meninas calmamente entraram no edifício, enquanto os rapazes preparavam-se para entrar na ventilação.

Kazumi chegou até a recepção e mostrou a identificação ao agente.

- Agente especial, Kazumi - disse com um tom nervoso.

- Lamentamos, senhoras, mas devido a ordens superiores, temos de revistar vocês - respondeu seriamente. Duas agentes de meninas apareceram e começaram a revista.

- Isso mesmo foi necessário? - reclamou Yuki após uma delas passar a mão em seu traseiro.

Enquanto isso, Noby e Valick estavam preparados para entrar nas ventilações.

- Vamos lá despachar isto, queres fazer as honras? - perguntou Noby.

- Está bem, porque não? - logo que meteu a cabeça na ventilação ouviu um esguicho e recuou - pensando melhor, podes ir primeiro.

- Que cobarde que me saíste - Noby entrou e rapidamente começou a rastejar - melhor vires rápido, estamos a ficar sem tempo.

Na recepção, a vergonhosa revista havia acabado.

- Estão limpas, podem deixar elas passar - gritou uma das agentes.

- Eu irei falar com os seus superiores, isso foi assédio - disse Kazumi envergonhada - A sala das provas fica no segundo andar, vamos pelo elevador.

Entraram e começaram a subir.

- Pergunta rápida, quando dormiste com o Noby em qual sentido foi? - perguntou Yuki curiosa - literal ou bibl...

- Não achas que é um momento oportuno para perguntares isso? - interrompeu ela, mas após alguns segundos decidiu responder - literal, acho eu?

- Achas, quer dizer que fizeram aquilo?

- Tú estás maluca, apesar de eu gostar dele, não sei se seria bom para a missão...

- Fizeram ou não algo?

- Bem... - Kazumi queria falar, mas as portas do elevador abrem e salvam ela - Vamos lá, eu conto depois...

- Shess, que tsundere que tu me saíste - zombou Yuki correndo atrás dela.

Chegaram rapidamente à porta da sala de provas, mas estava sendo vigiada pela última pessoa que elas queriam ver.

- Olá, Patrick, que surpresa boa ver você aqui - cumprimentou Kazumi com um sorriso falso.

- Olha se não são a dupla maravilha, tudo bem aí em cima, e tudo bem aí em baixo? - gozou com a cara de Yuki.

- Pelos vistos a tua vontade de morrer pelas minhas mãos ainda não passou - respondeu com o punho erguido.

- Calminha aí, agente mini, só estava na zueira - disse Patrick rindo com medo de apanhar - O que desejam por aqui?

- Precisamos de reanalisar algumas provas que têm haver com o nosso caso, podemos entrar? - pediu Kazumi tocando suavemente na mão dele.

- N-não posso deixar-vos entrar, ordens superiores.

- Por favor, e se tivéssemos um encontro esta noite, que tal?

- Combinado...hehehe...podem entrar, apenas sejam breves.

- Obrigado, meu querido.

A porta abriu e elas entraram:

- Até que foi fácil... irá sair mesmo com ele? - perguntou Yuki surpresa.

- Nem com uma arma apontada na cabeça faria uma coisa dessas - respondeu Kazumi fechando a porta - já podem descer, a costa está livre.

A ventilação abriu e quem desceu primeiro foi Noby entediado.

- Finalmente, estamos aí a dois minutos e já não estava a aguentar a fobia do Valick por ratos.

- Ah! - Valick caiu mesmo em cima dele - Desculpa, eu tinha ouvido um esguicho.

- Essa é nova - disse Kazumi surpreendia - Mas mudando de assunto, têm o aparelho detetor de radiação aí?

- Toma - Após Noby entregar-lhe o aparelho, andou pela enorme sala passando pelas enormes caixas que lá haviam, mas quando passou por uma não assim tão grande, caixa preta, o aparelho apitou exibindo uma alta taxa de radiação.

- Bingo, ok rapazes venham c.... - olhou para os três que estavam rindo olhando para o celular de Yuki.

- Aqui nós estávamos no Brasil, ela tinha que seduzir um perigoso traficante - explicava.

- Isso explica o fato de banho minúsculo - respondeu Noby ampliando a imagem, mas Kazumi pega no celular e mete no bolso - então, estávamos vendo algo interessante.

- Acho que esqueceram que estamos no meio de uma coisa importante, e há vidas em jogo.

- Calma, mulher, nós temos muito tempo, e o que de mal pode acontecer agora? - Má hora para Yuki dizer isso, em poucos segundos, Patrick se comunica com Kazumi pelo rádio.

- É melhor despacharem, porque o Agente Smith acabou de sair do elevador e vem a minha direção com uma cara de poucos amigos juntamente com quatro guardas armados - alertou.

- Entendido, já iremos sair agora - guardou o rádio e olhou para Yuki com as mãos na cintura - O que dizias sobre termos muito tempo?

- O que estão a fazer aí parados, vamos lá despachar isto... - respondeu Yuki após meter a máscara e abrir a caixa exibindo um amontoado de cristais negros - Confirmado, Césio Negro 23.

Despejou os cristais numa espécie de cantil térmico e fechou antes de entregar a Noby.

- Vão, antes que sejamos apanhados - disse Kazumi preparando a arma.

- E vocês? - perguntou Valick aflito.

- Não preocupem-se conosco, nós iremos ficar bem - respondeu Yuki sorrindo.

Kazumi ajoelhou e entrelaçou as mãos dando impulso para Valick subir, logo a seguir, Noby.

As duas juntam-se fingindo tirar uma selfie, logo antes de Smith entrar com os seus homens.

- O que vocês estão fazendo aqui? - perguntou chateado - Eu fui muito claro, ninguém podia entrar aqui.

- Só viemos checkar as provas do caso que estamos a trabalhar - respondeu Kazumi nervosa.

- E o que tirar selfies tem haver com isso? - disse desconfiado - muito suspeito...

- É...que...

Fim de Capítulo.

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