- Kazumi, já estamos fazendo isto a várias horas, ele não sabe de nada - reclamou Yuki aborrecida, bem que eu poderia dar um resumo de quem são elas, mas eu não facilitarei a vida dos preguiçosos que não leram o primeiro livro - Se soubesse já falaria pra nós.

- Deves ter razão, mas só para garantir tenho um último truque na manga - Kazumi olhou para o homem sorrindo e agarrou na coisa mais preciosa dele com uma tesoura na outra mão que abria e fechava repetidamente enquanto gritava - Se não queres que o teu precioso seja separado de você, me conta tudo agora!

O homem implorava pela vida em alemão, língua que nenhuma das duas dominava. E antes que pudesse fazer algo com ele, o celular toca e quem atende é Yuki.

- É para ti, Kazumi - Se aproximou dela entregando o celular, e a seguir atirou água na cara do indivíduo antes que ele desmaiasse - Não te atrevas a cochilar.

- Quem quer que seja, espero que seja bem importante...

- Aposto que estás a divertir-te com os talibãs aí no Afeganistão.

Bom ouvir a tua voz Elizabeth, e não, se já esqueceste mandaste-me aqui para junto dos talibãs, localizar os vendedores e agora estou aqui a interagir com um dos informantes para ver se consigo alguma coisa.

- Lamento acabar com a tua diversão, mas Elise vendeu cada para várias organizações do mundo, cinco para ver especifica..., agora terás de confirmar a localização de cada um.

- Droga, eu estava tão perto, se conseguisse pouparia todo o trabalho... e como foi Noby, ele e a exo estão se dando bem?

- Posso dizer que sim, mandei ele para outra missão, mas ajuda-me a esclarecer uma coisa rápida, eu pensei que Noby era órfão de pai, agora quem é esse?

Um e-mail com uma foto de um homem parecido comigo, mas com barba e rugas por toda a cara.

- Acho que foste a única que achou isso, na realidade o pai dele é um mercenário freelancer e pela foto que mandaste, posso concluir que ele está em Tóquio, deve ser pelo filho exposto do diretor da CIA? - meteu no altifalante para Yuki ouvir e pousou na mesa - Quem mandaste proteger ele..., espera aí, não me digas que...

- Sim, mandei o próprio filho dele - Kazumi ouviu um suspiro - Isto não vai acabar bem..., será mais sensato mandá-lo recuar?

- Não, deixa ele, no fundo, só será mais um imprevisto, e ele já lidou com muitos imprevistos nessa vida - disse Yuki sorrindo.

- Vou considerar o teu argumento por seres minha irmã em altura, acho que é só esperar para ver..., enquanto isso vocês irão ainda hoje nos Estados Unidos começar a busca.

- Estamos indo agora mesmo - desligou o telefone e enfiou uma seringa cheia de soro amnésico na perna do homem que apagou na hora - Acho que ele nem vai lembrar de seu nome..., as coisas que faço pelo meu país.

- Correção: Pelo mundo, você sabe que eles não podem cair nas mãos erradas, então nós começaremos isso e no final, Noby nos ajudará a terminar.

- Só espero que ele consiga suspirar essa, porque não será fácil de dirigir.

- A quem o dizes...

Fim de Capítulo.