✧ Extra | Noblesse Obligue

✧ NOTAS DA TRADUTORA ✧

Oiê! Eu tinha esquecido que essa fic tinha um extra, que é uma versão beeeeeeeeem menor sobre acontecimentos específicos, mas pela visão do Neji. ♥ Resolvi trazer pra deixar a história mais completa.

O nome da autora é xxIcyAngelxx, e vocês podem encontrá-la no FFnet! Vocês podem ser redirecionados para a história original clicando em "Link externo", no final do capítulo.

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BOA LEITURA! ♥

AVISOS DA AUTORA

Eratudo sobre a Hinata na última oneshot, então aqui está como Neji pensavadurante o caso que eles tiveram.

Ela era o amor da sua vida, a mãe dos seus filhos, mas não era a sua esposa.

.

Ela estava em casa, esperando por ele. Sempre esperando.

Já fazia meses desde que ela tinha dito que Himawari era dele. Eles tinham não só um filho, como uma filha também. As notícias caíram de paraquedas, uma bagunça completa de emoções que ele lidou com elas através de sexo selvagem.

A memória da última vez deles, a segunda vez, o assombravam. Ela estava mais receptiva, o corpo mais macio e ela o tocou de volta.

Isso o manteve acordado por noites e ele teve uma pequena esperança de que Hinata o receberia pelo menos mais uma vez. Para talvez permitir que visitasse Boruto mais frequentemente. Depois de uma longa missão, ele tinha retornado para o distrito Hyuuga, determinado a resolver isso. E então, ela apareceu com um bebê em seus braços, pequeno demais para ser Boruto. Ela estava o segurando firmemente, murmurando para ele. Era dela. E de Naruto. Algo nele, provavelmente sua própria alma, foi esmagada e todos os seus músculos ficaram tensos, dizendo-lhe para ir embora, que precisaria de uma mulher no instante em que fugisse dali.

O bebê bocejou e Neji não queria olhar, mas Hinata estava fazendo algo estranho, como se quisesse apresentá-la. Seu coração apertou e ele o amaldiçoou. Apesar de toda a dor no coração, ele nunca poderia ignorar Hinata. Ele olhou para a criança para parecer ao menos educado, em vez de obedecer ao seu instinto de fugir, e acabou ficando paralisado.

Não havia como confundir a linhagem Hyuuga pura no bebê.

Ela levou a filha deles para um quarto enquanto Neji tentava entender. O mundo pareceu distante. Todos os detalhes, que ele nunca tinha esquecido, voltaram imediatamente. Ele terminara nela durante aquele momento de paixão, mas sempre presumiu que Hinata mantinha um jutsu anticoncepcional.

Neji limpou seus pensamentos. Ele assumiu metade da responsabilidade e a escuridão o consumiu novamente. Hinata o culpava? Sentindo-se miserável que sua filha — qual era o nome dela? — não era de Naruto e ela poderia não ser amada tanto quanto Boruto?

— Ela não foi um erro — ele disse a ela ferozmente.

— Himawari é uma bênção.

O alívio o inundou. Sua filha, o nome dela era Himawari, e era tão importante para Hinata quando Boruto.

Um ruído o alertou. Os servos estavam dando a volta no jardim e Neji se aproximou, queria dizer que ela não precisava se preocupar, que ele ficaria longe desta vez. Mas ela também se inclinou na direção dele, o rosto dela ficando muito perto, como se quisesse um beijo.

As palavras ficaram presa em sua garganta.

— Contanto que você esteja feliz, Hinata — foi tudo que ele disse no final das contas.

Assistir seus filhos treinando e brincando foi um milagre, e Hinata nem sempre estava lá. Ele temia vê-la novamente. Depois de sua resposta estranha, ele não conseguiu sequer falar com ela. Isso o alimentou com uma esperança que ele não desejava. O anel no dedo dela fazia questão de lembra-lo disso.

Houve uma vez em que ele não a notou. Até que Hinata saiu das sombras quando Himawari tropeçou.

Hinata parecia tão surpresa quanto ele.

Merda.

Foi difícil. O desejo de beijá-la, fodê-la, voltou com força total. Havia uma batalha que Hinata estava lutando dentro de si mesma, Neji podia ver, como se ela não soubesse o que queria. Bem... ele não iria ajudá-la a se decidir.

Neji se concentrou no que acontecia na sua frente.

Ele tinha dois filhos no mundo. Dois. Da mulher que ele amou, que ainda amava depois de tantos anos. Não importava que ela fosse a esposa do Hokage, alguém que Neji quase considerava um amigo.

Sua punição era mais do que adequada. Cada vez que ele via Hinata com aquele maldito anel em seu dedo, cada vez que seu filho descia correndo e o chamava de tio. Agora sua filha iria chamá-lo assim também. Naruto era o bastardo sortudo que negligenciava Hinata, que não apreciava tudo dela. Ela ficava no distrito Hyuuga com muita frequência e quando ele se escondia, conseguia vê-la o procurando.

Ele não faria nada. A culpa ainda o atormentava cada vez que via Naruto com ela.

Os anos passaram rapidamente. Foi um borrão para ele.

As crianças cresceram. Ele via Hinata frequentemente, às vezes falava com ela e ela estava sorrindo mais agora. Era uma ilusão fácil de acreditar se ele não fosse cuidadoso. Depois de uma curta missão — agora ele era muito eficiente e cuidadoso na hora de escolhê-las —, ele chegou ao distrito, sabendo que Boruto e Himawari estavam lá após ouvir o comentário solto de Hiashi.

Ele ouviu risos. Uma risada masculina muito familiar. Uma que ele odiava.

Cada vez que o Hokage estava de volta, a carga de trabalho era baixa. Também significava que sua parceira sexual estava disponível.

Foi assim que ele passou o tempo. Sexo. Mais trabalho. Então ele via as crianças novamente. Hinata estaria lá, esperando por ele.

Depois, ele lavava cada centímetro de seu corpo e dormia. Neji sonhou com seu filho, sua filha, chamando-o de pai.

Ela o convidou para uma refeição. Foi uma semana após o retorno de Naruto que também, para ressentimento de Neji, levou as crianças com ele em outro passeio.

Ele ficaria sozinho com ela naquela casa. Nada poderia prepará-lo; havia uma tensão crescente entre eles e Neji não tinha certeza se ele aguentaria mais. Hinata era mais fácil de ler e Neji sabia o que ela queria dele — sexo, mas não o seu amor. Isso já era dela e ele nunca iria dizer isso, além disso, ele poderia tentar rejeitá-la. Hinata nunca poderia ser verdadeiramente dele. Seu coração iria se partir de qualquer maneira.

Hinata estava demorando, então Neji foi para a cozinha, onde ela estava olhando para algo.

Ele franziu a testa.

— Hinata.

Ela se virou com um suspiro e o olhar dele foi direto para onde suas mãos estavam. Hinata estava deslizando o anel pelo dedo.

O desejo o inundou. Ela também cansou de esperar. Para o alívio de Neji, ela não tentou colocar o anel de volta, mas o escondeu, gaguejando uma desculpa que ele ignorou.

Ele o tirou. Ela se aproximou.

A casa não era desconhecida para ele. Ele sabia exatamente para onde levá-la e ela tentou conduzi-lo, mas ele bagunçou o restante de sanidade dela com um beijo profundo, pressionando seu membro enrijecido nas coxas macias dela. De repente ela se derreteu em seu toque e se apertou contra ele.

Seja qual for a divindade que os condenou, Neji não se importava mais. O amor da sua vida, a mulher que possuía seu coração e sua alma, que era a mãe de seus filhos, mas não sua esposa, o desejava.

Ele não podia fazer amor com ela — ele podia tentar ao acariciar seu corpo suavemente, fazê-la se sentir amada. Era o único limite que ele não iria cruzar; Naruto fazia amor com ela e Neji a fodia. A luz estava voltando aos olhos de Hinata e acendia sempre que ele ia até ela, mas Neji a ignorava.

Já era tarde demais para eles.

Mas ainda assim Neji sentia. O amor dela. O que era impossível, porque ela só deveria querer sexo. Ele repetia a mentira para si mesmo várias vezes ao dia.

Agora as missões estavam o deixando impaciente. Se alguém de sua equipe percebia a violência em suas execuções, não mencionavam nada no relatório. Depois, ele ia até Hinata, e às vezes a tomava com selvageria, terminando dentro dela quando era seguro.

Desta vez, os olhos de Hinata estavam inchados. Seu primeiro pensamento foi Naruto, o bastardo, machucando-a novamente.

— Você está atrasado — ela fungou. — Eu pensei que você-você estava...

Morto.

Era outro medo que a atormentava.

Neji fez amor com ela naquele dia. Os seios dela encheram suas mãos, as coxas macias prontamente o aceitaram. Ele a beijou, querendo dizer a ela todas as coisas que ele nunca poderia dizer. E quando eles estavam saciados e a chuva caía forte do lado de fora, ele a tomou nos braços.

Neji esperou até que ela adormecesse.

Ele tocou sua barriga e teve um último desejo egoísta. Se ele não voltasse um dia, ela carregaria seu filho mais uma vez.

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