|| Capítulo 9 ||
Jimin on.
O que eu vou fazer? Meu corpo está grudado ao chão, não consigo sair.
— Jimin, quem você mandou atrás de mim? — ele está alucinando? Não mandei ninguém atrás dele.
Deus, me salva desse maluco, antes que eu tenha uma crise no meio da calçada.
Respirei fundo, se acalma Jimin.
— Oi Jimin. — senti um braço passando pelo meu. — Vamos, já estamos quase atrasados.
Melissa, você é perfeita.
Voltamos a andar para a direção da escola.
— Não precisa agradecer, vi que ele estava te incomodando. — falou.
"Obrigado mesmo assim" se não fosse ela, coitado de mim.
— Não foi nada. — foi, você não imagina o quanto. — Está namorando o Jungkook?
Neguei, bem que eu queria "Por quê? Está gostando dele?" Diz que não.
Se tiver concorrência, eu serei desistência.
— Não, só quero saber porque vocês agem como namorados na escola, e também já vi ele te levando embora, recentemente mataram aula, ele vive sussurrando coisas para você, é uma desconfiança. — explicou seu ponto. — Ele não faz meu tipo.
"Foi culpa dele eu matar aula, eu dormi e ele não me acordou, ficou só me olhando dormir parecendo o Edward em crepúsculo" ela riu "Mas não somos namorados".
Deus, tenha dó de mim, quero namorar antes de morrer.
— Ele gosta de você, quem diria que o "mafioso" da escola iria ficar igual cachorrinho pelo azulado. — como é o negócio? Ele nunca falou que gosta de mim diretamente. — E aí, já se beijaram?
Fiquei rosa na hora, até parece.
"Não, porque eu beijaria ele?" Eu sei a resposta, só estou me fazendo de sonso mesmo.
— Normalmente pessoas que se gostam, se beijam, nenhum selinho? — neguei.
"Eu não disse nada sobre gostar daquele idiota" até parece que vou admitir.
— E precisa? Está escrito na sua testa. — passei a mão na testa, não tem nada. — Oh! Desculpa, expressão do meu país para dizer que isso é óbvio de mais, entendeu?
"Sim, faz sentido" vou usar também "Você é de qual país?" Perguntei.
— Brasil, morando aqui porque minha mãe jurava que afastando meu pai do Brasil ele deixaria de ser gay, não tente entender ela é doida. — eu notei.
"Ele deixou de ser?" Quero ter certeza que não.
— Não mesmo, divorciaram e ele está noivo de um policial bonitão, moro com meu pai, minha mãe é muito doida para entender. — isso dá um livro.
"Nossa, família agitada a sua" a minha é tranquila, só meu pai que está vivendo a emoção de namorar escondido.
— Se eu te contar um pouco da minha família irá ver que somos todos doidos. — nem notei.
"Qual idioma fala no Brasil?" Não estudamos sobre isso aqui, então eu não sei.
— Português, mas não o de Portugal, o nosso tem coisas mais complicadas, temos quatro categorias de porquês, muitas conjunções, figura de linguagem, e coisa que só sendo brasileiro para entender. — até queria aprender, mas agora fiquei com medo, que difícil!
"Um dia tentarei aprender português, parece ser um idioma interessante, assim como o país" deve ser mais difícil que russo, e olha que os russos inventaram mais letras, tenho certeza que irei sofrer para aprender.
— É moleza, se tiver dúvida é só me perguntar. — chegamos à escola. — Vou ao refeitório, até mais!
Acenei para ela, se os brasileiros são assim quero conhecer o Brasil.
Fui até o meu armário, guardei a mochila após tirar meu caderno, hoje tem uma aula a menos graças a Deus.
Gosto da escola, mas detesto estudar.
— Bom dia! Toquinho. — que susto praga!
Deixa meu coração voltar, quer me matar certeza.
Tirou o que estava nos meus braços, fechei o armário.
"Bom dia! Se me assustar de novo, não falo mais com você" meu coração é fraco, não pode fazer isso.
— Não faria isso. — faria sim. — Porque chegou com a Melissa, estavam falando de mim de novo?
"Eu não tenho motivos para falar de você por aí" tenho sim, mas não admito "Lembra qual o motivo da crise ontem?".
— O cara que você teve uma quedinha, mas zombou de você apareceu. — confirmei
"Ele estava me seguindo hoje e parou no caminho, aí ela me ajudou" agora tenho um Jungkook parado na escada "Ei, precisamos chegar à sala".
— Toma isso. — devolveu meus livros. — Esqueci algo no carro.
Desceu a escada, ele é doido! O que será que ele foi fazer?
Continuei a minha luta na escada, um dia eu creio que não chegarei morrendo, mas esse dia ainda não é hoje, tô desfalecendo!
Fui para a sala, entrei já olhando meu lugar, vazio como sempre, perfeito.
Sentei, logo estava descansando.
[...]
— Eu disse que se não matasse ele, você morreria no lugar, tem um minuto para me dizer o motivo dele ainda estar vivo Kitten. — perguntou furioso, estava em seu carro.
— Desculpa Jeon, mas é difícil achar ele. — Jungkook respirou fundo.
— Ele está nas proximidades da escola, você tem duas horas para mandar uma foto dele morto, ou eu acabo com a sua vida. — desligou.
Precisou se acalmar antes de voltar para a escola, ao entrar na sala viu o azulado com a cabeça deitada na mesa olhando a parede, se aproximou sentando atrás dele, percebeu que ele desenhava na mesa com o dedo.
Não quis atrapalhar a concentração do outro, recebeu uma mensagem, Polina avisando que o último carregamento de drogas foi roubado pela máfia de Seul.
Ficou pensativo, porque não queria sair das aulas deixando Jimin sozinho, mas se adiasse a hora de pegar de volta o que lhe pertencia não iria conseguir passar o sábado com o Park.
Mandou mensagem para Polina, dizendo o que fazer.
Após o intervalo eu vou para a sede, vai preparando armamentos, quero trinta pessoas prontas para ir quando eu chegar.
Olhou para frente após guardar o celular, Jimin parecia escrever no próprio caderno, cutucou o mesmo que virou para si esperando ele falar.
— Vou sair mais cedo. — viu confusão no rosto do outro.
"Por quê? Está doente?" Ele perguntou tentando entender o motivo.
— Não, só surgiu uma emergência. — Park revirou os olhos já imaginando do que se tratava, a máfia a qual Jeon é líder precisa de algo.
"Tudo bem, você só vai perder duas aulas, eu te passo a matéria quando chegar em casa" Jeon espera que Kitten já tenha matado o inútil até lá.
— Obrigado toquinho. — gostava de ver as bochechas rosadas, Jimin sempre reage de forma positiva as suas ações e toques, ele gosta disso.
"De nada" a professora entrou "Tchau!" Virou para frente prestando atenção como o aluno exemplar que sempre foi.
Jimin concentrado na aula, copiando as perguntas para responder, música tocando no fone e ele pensando em o que será que aconteceu para Jeon sair da aula para resolver, deve ser algo sério na máfia, pensava.
As quatro aulas passaram devagar, usou as duas mãos para escrever, sua cabeça estava doendo porque forçou muito os olhos para enxergar o que estava na lousa, não queria sentar na primeira cadeira.
Saiu da sala para o intervalo limpando os óculos, colocou, bem melhor mesmo assim tomaria remédio para aliviar ao chegar em casa.
Sentiu o braço conhecido passando pelo seu ombro, não se assustou, olhou para Jeon.
— Desde quando usa óculos? — perguntou analisando o rosto do menor agora com óculos.
"Fazem uns dois dias por aí, minha vista estava muito cansada e embaçada, de noite principalmente, fiz o exame agora eu uso óculos" contou o que aconteceu "É mais para noite e ler, mas hoje eu forcei muito então precisei colocar porque minha cabeça está doendo".
— Você ficou mais fofo. — apertou uma bochecha e já ganhou uma tapa.
"Não é de apertar" falou bravo "Sei que sou fofo".
— Convencido. — Jimin nem ligou.
"O Tae não veio por quê?" Perguntou.
— Não sei. — ele sabe, está se preparando para pegar a carga de volta.
O mais novo percebeu que ele sabia o motivo, já interligou os pontos, para isso não estava lerdo.
Chegaram no refeitório, ajudou Jimin pegar o que queria comer, foram para a mesa que Jin estava sentado mexendo no celular bebendo suco.
— Oi mochi, e Jungkook. — falou após os dois sentarem, Jimin apenas acenou.
— Oi Jin. — Jeon falou.
— Cadê o Taetae? — perguntou para os dois.
— Ele não veio. — Jungkook respondeu.
— Por quê? — perguntou.
"Ele não sabe, mas é mentira, tem a ver com a máfia depois te explico" Jeon ficava perdido quando os dois se comunicavam usando inglês.
— Beleza. — respondeu.
— O que disse para ele? — perguntou curioso.
"Nada que você vá achar interessante" mentiu na cara dura "Vai estar ocupado amanhã com a sua emergência, se estiver podemos deixar para outro dia".
— Não, amanhã já terei resolvido. — falou.
— O que vocês vão fazer amanhã? — Jin perguntou.
"Vou ir à casa dele para assistir a saga crepúsculo" Jimin respondeu, voltou a comer seu sanduíche.
— Vão passar o dia junto? — confirmaram. — Que bonitinho esse casal.
Já levou seu chute na canela de Jimin que estava querendo morrer naquele momento.
— Isso dói. — Park se fez de sonso. — Não vejo a hora de vocês namorarem assim ele vai apanhar e eu não, cansei de ser agredido por esse projeto de gente.
"Calado ou morre" ameaçou seu melhor amigo.
— Chato e mandão, boa sorte Jeon! — se concentrou no celular.
Jimin on.
— Então pretende me bater? — esqueci de você peste.
"Porque eu bateria em você?" Perguntei.
— Ele disse que quando nós namorarmos irá bater em mim e não nele. — engasguei com a porcaria do suco. — Está bem?
"Ótimo!" Como assim namorar? Ninguém me falou isso "Pode não me iludir, já tenho os livros para isso" comi o último pedaço do sanduíche, sou rápido para comer.
— Eu não estou te iludindo, você que não quer ver a verdade. — sussurrou no meu ouvido.
Tem como parar com isso? Gosto dos meus pelos quietos, e não todos arrepiados.
Puxei mais suco pelo canudinho ajudando descer o sanduíche e não morrer engasgado, meu maior medo é esse, ter uma morte vergonhosa.
Por exemplo engasgado com comida, que vergonha!
— Fica uma gracinha com vergonha. — para de sussurrar na minha orelha peste.
Não para, mas ficar rosa sempre é péssimo.
Estava sorrindo como um besta quando ouvi um click de câmera, olhamos para frente Jin com o celular na mão.
Fechei a garrafa e bati na cabeça dele com ela, palhaço, não se tira foto de um mafioso sem permissão, se ele quiser te matar irei deixar para aprender.
— Tirou foto nossa? — Jeon perguntou, agora que percebi, ele está com o braço ao redor do meu ombro.
— Não, minha. — mentiroso.
"Mostra a galeria" negou, sabia.
Palhaço sem o que fazer, deveria ser ilegal tirar foto minha com Jeon, depois eu vou ver e ficar sonhando como as mocinhas dos livros que leio, iludido igual.
— Terminou de ler o livro que te emprestei? — neguei, estava ocupado.
"Hoje eu termino, estava estudando muito" falei.
— Sem pressa, pode ler com calma. — tudo bem. — Eu já vou, até amanhã toquinho.
"Tchau!" Não me deixa aqui.
— Biquinho fofo. — está muito perto Jungkook, se afasta já sem vergonha, beijou a minha testa na frente da escola inteira. — Disse que eu não precisava pedir, tchau!
Levantou e saiu, volta já filho da mãe, nossa que ódio.
— O que foi isso? — Jin perguntou. — Porque ele beijou sua testa?
"Cuida da sua vida fotógrafo" colocou a mão no peito se fazendo de ofendido, dramático.
— Vai Jimin, me conta o que está acontecendo entre vocês? — nada.
Respirei fundo, ainda não falei hoje na escola, fica difícil fazer, contei até três.
— Não está acontecendo nada, ele só gosta de me ver com vergonha mesmo, não estamos namorando, ficando, ou qualquer coisa que pareça ser um casal. — tristeza sem fim, misericórdia.
— Certeza? Porque parece muito. — confirmei. — Tudo bem, tem três meninos que jogam vôlei vindo para cá nesse momento, o que tem a dizer sobre isso? Não namora eles também?
— O que você acha palhaço? — ele riu, os três sentaram, um já foi direto no Jin.
— Oi! — não te conheço, carinha bonito.
— Oi Jimin, viemos saber se vai querer entrar no time, os treinos para o campeonato começam na próxima semana toda segunda e quarta-feira, às três horas aqui na escola, o treinador te viu jogando na última aula e achou você um excelente atacante, então? — o capitão do time me perguntou.
Não sei se quero entrar, porque se esse campeonato for após as provas eu não estarei aqui na escola para jogar, eu gosto apenas de jogar na aula de Educação física.
— Eles estão te incomodando Jimin? — Melissa sentou ao meu lado encarando o capitão brava.
"Não, só querem saber se vou entrar para o time" respondi "Mas não sei se vou, quando é o campeonato?".
— Quando vai ser o campeonato esse ano? — ela perguntou.
— Início de junho, por quê? — ainda estarei na escola.
"Eu vou entrar" falei.
— Ele vai entrar, podem vazar urubus. — espantou com eles da mesa.
— Sua amiga Jimin? — Jin perguntou, com ciúmes? Ciumento!
"É da minha sala" contei "Se apresenta sem educação".
— Eu tenho educação sim, só não gosto de usar. — nossa, evoluiu muito. — Sou Kim Seok-jin, melhor amigo do Jimin desde os cinco anos.
— Prazer, sou Melissa Batista, amiga de sala do Jimin não vou roubar seu amigo fica tranquilo. — nossa, sobrenome diferente o dela.
— Nem pensei nisso. — pensou sim. — Qual país você vem?
— Brasil, falando nisso de lugar que você vem, Jimin você nasceu aqui mesmo? — confirmei. — Tem certeza?
Estou estranhando essa pergunta, peguei meu celular, tenho todos os meus documentos salvos, mostrei para ela a certidão de nascimento.
— Então tudo bem, é porque... — olhou em uma direção. — Tchau! Minha amiga está me chamando, depois eu explico, beijinhos!
— Beijinhos? — Jin resmungou. — Vou usar isso, deve fazer parte da cultura do brasileiro mandar beijinhos para as pessoas.
Essa noite eu não durmo, quero saber o motivo dela pensar que eu não nasci na Coréia.
— Vamos Jimin, bateu o sinal. — já?
Saímos do refeitório, subimos para o terceiro andar, sim, ficamos no mesmo andar, mas nunca nos encontramos aqui em hora nenhuma.
A primeira sala foi a dele, eu continuei até a minha, fiquei sentado esperando o professor que não demorou para chegar, diferente da Melissa e o capitão que não voltaram para essa aula, só na segunda.
Safados!
Prestei atenção e fiz tudo para passar para o Jungkook, quando deu a hora de ir embora esperei a sala esvaziar como sempre, aí eu saí tranquilamente.
Desci as escadas, para descer é mais tranquilo porque para subir eu costumo morrer no meio do caminho.
Logo estava saindo da escola com a mochila nas costas, tirei os óculos coloquei no saquinho dele para não riscar e no bolso do moletom.
Ir embora, e se eu encontrar o pesadelo de novo, Deus me ajuda.
Fui caminhando rápido com a sensação de ter alguém me seguindo, na minha rua eu corri até em casa e entrei ofegante, meu pai me olhou sem entender.
— Porque veio correndo? — perguntou.
"Exercitar um pouco" respondi.
Subi com o tênis na mão e de pantufa, entrei no quarto, a moça que limpa ele esteve por aqui, ela só vem de manhã porque não estamos em casa.
Coloquei a mochila no closet, aproveitei e troquei de roupa. Saí e sentei para estudar um pouco, mas meu pai chamou para o almoço, só após almoçar que consegui estudar.
Estudei um pouco de russo e para as provas, voltei no russo, praticando as frases segundo o professor falava na vídeo aula.
Deu a hora da minha psicóloga, tomei banho antes de ir, partiu dar razão ao que ela falou.
Jungkook você me paga por admitir isso.
[...]
Quando Jungkook entrou na sua sala, viu os cabelos rosas, Kitten.
Caminhou e sentou na sua cadeira, já era noite, só agora terminou a missão de conseguir pegar o que a máfia de Seul roubou.
— Fale. — deu a permissão.
— Jimin parece um gato arisco, ele é engraçado. — Jungkook olhou bravo. — Ao perceber que estava sendo seguido correu até em casa sem olhar para trás.
Jeon sabia que ele faria algo assim, Park é medroso para essas coisas.
— Ele está morto, seu protegido não será mais incomodado. — colocou a foto do serviço completo. — Já sabe né.
— Sim, sua passagem está pronta, amanhã você volta para a Rússia até a poeira baixar. — a polícia vai achar o corpo e começar a procurar ela de novo.
O serial killer que mata e deixa um gato desenhado na testa das vítimas, a polícia só não imagina ser uma mulher a dona de todas essas mortes.
— Até mais Jeon, boa sorte com seu gatinho. — pegou a passagem e saiu da sala.
Jungkook não falou com Jimin após sair da escola, já sentia falta de conversar com o outro, sabia que hoje ele estaria ocupado com a terapia, pensava se o menor falava de si com a psicóloga.
Mal sabe ser o assunto principal, tadinho.
Ele quer muito ouvir a voz do menino azulado, espera que Park confie logo em si para isso acontecer, quer saber como é voz, sabe que o outro tem medo dele não gostar da sua voz, mas isso é impossível.
Tudo do azulado, Jeon vai gostar.
Gado sim, e com orgulho.
Foi para casa após resolver pendências, sua irmã no quarto com um urso assistindo desenho, falou com ela, mas a mesma estava mais interessada na Barbie.
Deixou sua irmã em paz e foi para o próprio quarto, tomou banho, deitou na cama cansado nem estava com fome, só pensava em conversar logo com Jimin.
Oi, me manda as aulas que eu perdi.
Não demorou para ver que Park ficou online, digitando, recebeu a resposta.
Azulinho - Oi, só um minuto.
Menos de um minuto chegou os arquivos, só vai fazer depois.
Azulinho - Eu vou jogar no time de vôlei da escola, sempre quis participar e agora eu posso, estou muito feliz!
Sorriu por pensar que Jimin estava sorrindo ao mandar aquilo.
Também estou feliz por você toquinho, porque não participava antes?
Ficou esperando o mais novo responder, o que não demorou muito.
Azulinho - Na antiga escola ninguém gostava de mim, então não me deixavam entrar para o time.
Como não gostar dele? Jeon se perguntou, é impossível.
Eles que perderam, você joga muito bem e é impossível não gostar de você.
Já imaginava qual seria a reação do outro ao entender o que ele quis dizer.
Azulinho - ☺️☺️.
Ficou com vergonha, Jeon sabia disso, é muito fácil deixar aquelas bochechas rosadas, o dono é muito vergonhoso.
Azulinho - Que horas você vem me buscar amanhã? Ou não vou mais à sua casa?
Jimin e suas paranóias malucas, ele só achava engraçado como o menor se adiantava em presumir o que ele estava pensando.
Você vem, nove horas está bom para você?
Ou você não acorda cedo toquinho?
O deixar irritado também é fácil, para Jeon é.
Azulinho - Está bom, eu acordo cedo sim, palhaço.
Conseguia ver o biquinho e as bochechas, Jimin é fofo até irritado, como alguém poderia machucar ele? Mas agora quem só pensasse em fazer isso, perderia a vida em um piscar de olhos.
Depende do dia, se Jeon estiver animado talvez a morte seja mais lenta.
Claro Jiminsinho, estava brincando com você bravinho.
Azulinho - Eu não estou bravo, chato.
Azulinho - Vou ir tomar banho, tchauzinho!
Tchau! Até amanhã, você demora muito no banho.
Azulinho - Seu rabo que eu demoro, é só quando lavo o cabelo, e isso vai acontecer hoje então irei demorar mesmo.
Riu da forma que o outro falou, Jimin o fazia rir sem ver.
Seu celular começou a vibrar, olhou o visor, sua avó.
— Oi vó, como a senhora está? — falou após atender.
— Estou bem, você e sua irmã estão bem? — perguntou.
— Sim, estamos bem. — respondeu.
— E o rapaz que você gosta? Não ligou para falar mais nada, ele aceitou bem você ser mafioso? — agora ele entendeu o motivo da ligação, sua avó quer se manter informada.
— Ele está bem, acredito que ele não descobriu vó. — falou. — Porque ele voltou a falar comigo normalmente, e não fez nenhuma pergunta que indicasse que ele sabe.
— Não conheço esse rapaz, mas pelo pouco que me falou ele não é burro Jungkook, ele sabe sobre você, mas vai esperar você contar e explicar tudo por não querer invadir seu espaço. — expôs seu ponto de vista.
Ah! Droga, ele sabe sobre mim.
Porque ele não se afastou para o mais longe possível? Ao invés está cada vez mais próximo.
— Você realmente pensou que ele não sabia? Meu neto você ainda tem muito a aprender sobre esse rapaz. — Jeon percebeu. — Ele conseguiu enganar um mafioso treinado para decifrar o que o outro está pensando, você já ficou cego.
— Como assim cego? — perguntou sem entender o que sua avó quis dizer.
— Única coisa que pode cegar um homem como você, é o amor Jungkook. — o mais jovem levou um baque ao ouvir aquela palavra. — Sua sorte é que você não ficou cego para as coisas da máfia, até descobriu sobre o rato, mas para o rapaz de cabelo azul ele tem você na palma da mão.
E só agora Jungkook percebeu ser verdade, Jimin o tem na palma das mãos, isso era perigoso para alguém como ele se entregar tão rápido a um sentimento como aquele, mas ele não conseguiu deixar de sentir.
Toda vez que via Park sorrindo, queria ficar mais perto para ver ele sorrir mais, se o menor chorasse ele queria descobrir quem fez aquilo e matar, para que o pequeno voltasse a sorrir.
Ele estava ferrado!
— Sabe que eu e seu avô não ligamos de você se envolver com alguém fora da máfia, só tome cuidado, não quero que você se machuque. — falou preocupada.
Mais fácil eu machucar ele, pensou sabendo do histórico do Jimin.
— Vou tomar vó. — ficou um pouco tenso com o que conversou com a mais velha.
— Eu vou desligar, seu avô está mexendo na minha cozinha e isso vai resultar em coisa quebrada. — seus avós eram como de qualquer pessoa, mas mafiosos.
— Tudo bem, até vovó. — ela desligou.
Agora estava preocupado, Jimin estava com seu coração na mão, poderia fazer o que quisesse.
Como despedaçar, mas Park não faria isso............................
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!
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