|| Capitulo 48 ||

Como o prometido, aqui está o 48.

Espero que comentem bastante, deixando a autora que vocês amam, feliz!

Autora on.


Vittorio paralisado, estava vendo a mãe dos meninos, um dos mortos acabou de voltar.

— Eu quero você fora daqui! — Jeong expulsou a mulher dali.

— Quero ver meus filhos. — o coreano riu sem humor.

— Eles deixarão de serem seus filhos no dia que você decidiu ir embora, você está morta para eles. — a mulher se surpreendeu. — Achou mesmo que eu iria dizer que a mãe deles falou que os odiava e queria os dois mortos, comigo em uma cova ao lado.

— Como pôde fazer isso comigo? — perguntou.

— Como eu poderia não fazer? É a pergunta certa. — Vittorio entendendo o motivo de seu marido ser o advogado de divórcio mais bem pago da Coréia.

— Eu quero ver o Jimin. — Jeong estava se segurando. — Chama ele.

— Para chegar perto do Jimin, vai ter que matar o Jungkook, o meu filho está noivo do herdeiro da bratva, e o Jimin não é mais uma criança, se ele descobrir toda a verdade, ele mesmo te mata. — Vittorio se pronunciou pela primeira vez.

— Ele não é seu filho! — a mão de Vittorio coçando para descer na cara da outra. — Eu que gerei ele.

— Você tentou abortar o Jimin três vezes, a que menos tem o direito de fala é você, desgraçada! Suma da minha frente, ou vou te lembrar de quem sou filho e como nos conhecemos. — Jeong estava querendo picar a mulher. — Eu tô mandando, saia agora da minha casa, e se chegar perto de um dos meninos, dos meus filhos, eu corto sua cabeça!

— No final se casou com quem seus pais queriam. — falou, Jeong segurou a mão de Vittorio.

— Sim, fui enganado por uma cadela, mas estou com quem deveria ter casado desde o início. — Vittorio sorriu. — Agora saia da minha casa, e se for esperta, do país. Se os Ornov souber que está aqui, eles colocam sua cabeça a prêmio.

Foi embora.

— Preciso ligar na portaria e proibir ela de entrar aqui. — foi até o interfone.

Vittorio esperou, Jeong voltou.

— Como assim nós deveríamos ter nos casado desde o início? Que parte da história eu perdi? — perguntou.

— Seus pais ofereceram um casamento para os meus, assim que você completasse dezenove anos, iria se casar comigo. — e Vittorio jurava que não tinha mais como se surpreender, ele errou. — Mas ela me enganou, e deu onde você sabe.

— Então o destino nos juntou. — abraçou o marido. — Precisa contar aos meninos.

— Eles já sofreram demais, o Jimin está há meses sem ter crise, o Hoseok mesmo tendo terminado um relacionamento, agora está bem. Eu não quero meus filhos sofrendo por causa dessa maluca. — quer proteger seus bens preciosos.

— Jeong, seus filhos são mais inteligentes do que você imagina, eles vão descobrir sozinhos, e o Jimin já está desconfiando de coisas da infância dele. — informou o mais velho. — Conte antes que eles descubram sozinhos.

— Prefiro a segunda opção. — Vittorio desistiu.

— Chame os dois para comer. — se afastou do outro.

— Não está bravo? — negou. — Você está sim!

— Que bom que sabe!

Jeong subiu e foi até o quarto de Hoseok, bateu à porta.

Destrancou, e saiu com a sua irmã.

Ayana correu na frente.

— Filho. — olhou seu pai. — Perdão por falar daquele jeito.

— Tudo bem. — não liga. — Mas quem era aquela mulher? Não parecia sua amiga.

— E não era, também não é ninguém importante. — Jeong feliz de Hoseok não se lembrar da mãe.

— Desculpa, por deixa ela entrar.

— Tudo bem filho, mas não deixe ninguém entrar sem falar o nome, e se você não souber, pergunte ao Vittorio ou para mim. — explicou. — Certo?

— Sim. — desceram.

Hoseok notou o clima estranho, Vittorio estava quieto.

E isso nunca é um bom sinal.

[...] Jimin on.

Acordei com a campainha tocando sem parar.

Quem ousa me acordar?

Olhei o despertador.

Às sete horas da manhã?

— Kook. — sacudi ele.

— Hum. — quem vê dormindo desse jeito, não parece que estava acabando com as minhas forças a uma hora atrás.

— Acorda e vai ver quem é, antes que acorde a Milana. — ele levantou meio dormindo. — E coloque uma calça.

Percebeu que está só de cueca.

Saiu do quarto vestido.

Sentei na cama, peguei o remédio e tomei, sem água, aproveitando que meu noivo preocupado não está aqui.

Levantei e fui até o banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto, fiz meu cabelo voltar para o lugar.

Jungkook entrou no banheiro.

— Advinha quem era? — pensei enquanto limpava meu piercing.

— Um do meu bando? — perguntei.

— Exatamente, Melissa, Gui e o Jin estão lá embaixo te esperando. — para quê meu Deus?

Olha a hora.

Saí do banheiro e fui até o closet, vesti uma calça jeans branca e cropped branco, calcei minhas pantufas.

Primeiro olhei a Milana, está acordada.

— Você acordou com o barulho, foi? Se concordar, mato eles, coisinha linda. — levei ela para o banheiro.

Primeiro banho do dia, mais tranquilo dessa vez, ela é de boa, eu que fico surtando de medo.

Levei ela enrolada na toalha roxa para o closet, coloquei uma fralda, e fui ver a roupa.

Hoje está meio fresco, escolhi calça. Vesti a calça branca nela, com uma blusinha de manga longa branca, calcei os pés dela com meias.

Arrumei o cabelinho.

— Hora da primeira refeição. — saí do quarto com ela no colo.

Desci para a sala de estar, o trio parada dura sentados no sofá.

— Vocês acordaram ela, bando de escandalosos! — terríveis! — O que vieram fazer ao meu humilde lar?

— Bem humilde sua casa. — Shiu Melissa. — Jin.

— O chá revelação será no próximo final de semana, e eu quero saber se você já planejou como iremos descobrir? — não podia esperar até dez horas?

— Gente, meu celular funciona, uma hora dessa meu Deus! — Milana começou a choramingar no meu colo. — Após eu alimentar ela, falo com vocês.

— Que pai responsável! — segui andando.

— Ela não é minha filha!

Fui até a cozinha, fiz a mamadeira dela, com mais sustância dessa vez.

Estava com fome, bebeu tudo.

— Vamos lá lindinha! — saí após ela arrotar.

Jungkook estava descendo, só de calça moletom.

Cadê a sua camiseta?

— Não vou colocar, neném! — e entrou na sala de jantar.

Digo nada.

Sentei no sofá, coloquei ela na cadeira de descanso e entreguei o mordedor.

— Agora já pode falar? — confirmei.

— Sim, já está tudo pronto. — difícil isso. — Será na chácara dos seus pais, assim como a sua mãe pediu, os seus sogros já estão sabendo, e chegam na sexta-feira.

— Então eu posso ir provar os bolos? — sim.

— E os doces. — Melissa falou. — Jimin, Gui nos contou sobre o remédio atrasado.

— Fofoqueiro! — ele apenas riu. — E fiquem quietos, Jungkook não sabe disso.

Falei baixo.

— Será que o próximo do bando a ficar gravidinho será você? — nem vem que não tem, Melissa. — E será um trio, você, Jin e o Caleb.

— Os filhos formaram um quarteto, porque Caleb resolveu fazer sexo com dois, agora terá dois bebês. — Gui falou. — Se o do Jimin, não for gêmeos também.

— Não tô fazendo com dois. — apenas um, desde o princípio.

— É, mas seu pai é gêmeo. — merda!

— Eu não estou, e ponto final. — cada coisa.

— Você vai à prova de bolos e doces? — Jin perguntou.

— Que horas vai ser? — eu tenho que ir à sede mais tarde.

— Em vinte minutos. — tão cedo?

— Tudo bem, vou subir e calçar um tênis.

Subi para o segundo andar, fui até o meu quarto, entrei no closet, escolhi um tênis e calcei. Passei no quarto na Milana, peguei umas coisas e desci.

Os três mexendo com ela, deixei a bolsa no sofá e entrei na sala de jantar. Jungkook comendo e olhando o celular, com fone no ouvido.

— Kook? — tirou e me olhou. — Vou sair com eles, e tô levando a Milana.

— Eu posso ficar com ela, neném. — sei disso.

— Não precisa, descanse, quando eu voltar irei à sede, aí você fica com ela. — revezar.

— Okay! — me aproximei e dei um selinho nele, olhei o copo dele.

— Se isso for meu leite de morango, eu vou te colocar para dormir no sofá.

— Não é, é vitamina de morango, não mexi no seu leite de morango. — bom mesmo. — Neném agressivo.

— Tchau, Kook!

— Tchau, neném! Se cuida, e cuida dela. — claro.

Coloquei a Milana no bebê conforto, nós saímos, eu fui em carro separado, enquanto eles estavam na limosine.

Fiquei uma hora provando bolo e doces, tudo rosa e azul.

Jin quis pegar a Milana para treinar, ela quase arrancou o brinco da orelha dele, já tem um aprendizado, nada de brincos que chamem a atenção de bebês.

Agora está dormindo no colo dele, vida boa.

— Vinte e cinco quilos desse bolo, recheio de chocolate com maracujá, e nada de morangos nos doces rosa, só azul. — exatamente.

— Pelo menos os rosa eu vou comer. — Melissa falou. — Já vamos embora?

— E a decoração? — Gui perguntou.

Jin apontou para mim.

— Só irão ver no sábado. — ficaram me perguntando, não vou contar.

— Já avisando que é obrigatório ir com a roupa da cor que você acha que é. — Jin avisou. — Quem aparecer de branco não vai entrar.

É a cor que ele e Tae vão usar, os dois não ligam para o que vier.

Ainda bem, porque se tivessem preferência era melhor nem fazer.

Já vi uns vídeos que os pais chutam tudo ao descobrir ser do gênero que não queriam, o filho vê isso depois, eu iria me sentir rejeitado.

— Agora vamos! — me deu a Milana.

— Quem vai fazer a comida? — perguntei.

— A minha avó e a avó do Tae, comida russa com coreana. — uma bela mistura. — Jimin, o convite dos seus pais.

Me entregou uma caixa branca.

— E o seu, padrinho do meu bebê. — crescemos juntos, muito justo.

— Jimin, se você adotar a Milana, quem vai ser os padrinhos? — Melissa perguntou já apontando ela mesma.

— Seria eu, pode tirar o cavalinho da chuva. — os três começaram a brigar.

Olhei Milana, muito concentrada nos dedos gordinhos.

— Tudo doido! Vamos lindinha! — coloquei os convites atrás, e a Milana no bebê conforto. — Tchau, bando!

— Tchau, Jimin!

Entrei no carro, dirigi para casa. Só deixei a pequena com o Jungkook, e já fui para a sede.

Passei três horas ali, resolvendo certos assuntos. Cheguei em casa na hora do almoço.

Milana sentada na cadeira, e Jungkook ao lado comendo, ela encarando ele.

— Ela quer comer. — falei e fui ao lavabo lavar as mãos.

Voltei à sala de jantar.

— Já pode dar comida a ela? — perguntou.

— Segundo o Google, sim. — começar a introdução alimentar.

Entrei na cozinha, Jin-yi lavando umas coisas. Escrevi no celular, perguntando se ela tinha cozinhado legumes.

— Aqui. — apontou a panela.

Peguei o pratinho de coelho que comprei para ela, mais uma colher de plástico, amassei alguns legumes, sem sal.

Muito cedo para ela ter sal na comida, doce também não pode.

Jungkook já estava terminando de comer quando sentei, boquinha nervosa.

— Primeira vez dela comendo comida. — coloquei o babador.

— Vou gravar. — nem falo nada.

Peguei um pouquinho de abóbora, aproximei do nariz dela, meu pai fazia isso comigo, ele contou.

Se você gosta do cheiro, quer comer.

Ela abriu a boca após sentir o cheiro, coloquei na boquinha dela.

Ficamos esperando, após alguns segundos, ela bateu as mãozinhas no apoio da cadeira, e abriu a boca.

Quer mais.

Continuei dando comida para ela.

— Não sobrou nada. — mostrei ao Jungkook. — Ela realmente gostou.

— Você nunca fez aviãozinho para mim. — era só o que me faltava.

— Kook, você tem 21 anos, não seis meses. — existe uma grande diferença.

— Ainda assim. — levantou com o prato. — Não me dá uma filha, e ainda me nega aviãozinho, você é mau!

E ele dramático!

Servi comida para mim, comecei a comer.

— Neném? — olhei a porta da cozinha. — Quando tem terapia?

— Quarta-feira. — respondi. — Por quê?

— Por que mudou o dia? — cadê a minha resposta?

— Ela mudou, sexta-feira não atende mais, só de segunda a quinta, e eu escolhi quarta-feira. — simples.

— Por que não atende mais sexta-feira? — muitas perguntas.

— Ela viaja para ver a mãe sexta-feira de madrugada e só volta no domingo. — eu pesquisei. — Algo mais?

— Já começou a falar do seu passado? — era aqui que ele queria chegar.

— Sim. — desde que voltei da Rússia. — Por que? Está querendo saber o que ando falando na terapia?

— Não. — que mentira! — Mas você já falou sobre o que causou a fala seletiva?

— Estamos indo devagar, e quando eu for falar disso, você será o primeiro a saber. — fica tranquilo. — Mais alguma pergunta, Kook?

— Era só isso mesmo.

Curioso!

Após comer, fui para a sala de estar, comendo chocolate.

Ouvi a campainha, Jungkook foi atender.

— É seu irmão, chegou para cobrir a tatuagem. — abriu a porta, logo meu irmão entrou. — Oi Hobi!

— Oi, Jungkook! — tirou o tênis e calçou a pantufa. — Então essa é a bebê que quase levou o pai para o hospital?

— Ela mesma, Milana. — disse.

— Milana Jeon Ornov, combina. — por que todos falam que vamos adotar ela? — Vamos Jungkook? Tô cansado de ter uma homenagem ao meu ex no corpo.

— Seu pai deixou, né? Não tô afim de ter ele querendo me matar. — medroso.

— Óbvio, ele que me trouxe. — os dois foram para o estúdio.

Acabei cochilando com a Milana no colo.

Não dormi por tanto tempo, acordei com Hobi gritando que o Jungkook está tentando matar ele.

Bicha escandalosa!

Olhei a bebê, ela dormindo estava e continuou.

Pararam os gritos, Hobi apareceu e Jungkook atrás coçando o ouvido, deve ser o que estava perto do escandaloso.

— Olha a minha tatuagem nova. — não seja a cara do Juan.

Mostrou onde antes era um gato, agora são duas borboletas azuis, com referência a Van Gogh.

— Bonitas, né? — confirmei.

— São lindas! — elogiei.

— Fiz mais duas. — mostrou o braço. —Um coração preto em chamas, e uma rosa preta, top né?

— O pai sabe? — essa é a minha pergunta.

— Ele escolheu. — mostrou o celular.

— Trocaram o pai. — ele riu.

— Bem provável. — exatamente.

— Kook, pode dar banho nela? — pedi ao meu noivo.

— Tudo bem. — pegou ela e subiu.

— Senta. — Hobi sentou. — Então, o que está querendo me contar?

— Como sabe que quero contar algo? — se entregou.

— Acabou de se entregar. — nunca percebem. — Conte.

— Ontem, uma mulher foi em casa, eu que deixei entrar porque ela disse que era amiga de um dos pais. — vai dar merda. — Quando eles viram ela, pareciam ter visto um fantasma.

— Hobi, quem era? — perguntei.

— O pai mandou eu subir com a Ayana, nós iríamos jantar antes dela chegar. — ah. — Mas o clima estava estranho quando eu voltei, após o pai ir buscar.

— Vittorio quieto? — confirmou. — Perguntou quem era?

— Sim, o pai disse que não era ninguém importante. — é alguém importante.

— Hobi, me diga que você não obedeceu e foi ouvir. — ele tem que ter ouvido.

— Você me conhece, até parece que eu ficaria no quarto, eu deixei a Ayana no meu e disse que iria para a biblioteca. — cobrinha. — Hyung.

Ele está para roer as unhas de tanta ansiedade.

— A nossa mãe não morreu, era ela que esteve em casa ontem. — sabe quando seu mundo para após você ouvir uma coisa chocante? O meu parou.

Eu fiquei imóvel.

— Jimin. — Hobi me sacudiu. — E piora, ela nos abandonou, o pai inventou a morte dela para nos proteger de algo pior, ela disse que queria nós mortos, e ao lado do pai.

Tem algo errado!

O que o Hobi disse é verdade.

Mas meu pai disse que nós nos afastamos da família Jeon após ela "morrer", se ela não morreu, o que separou as famílias?

— Vai piorar mais, ela enganou nosso pai para ficar com ele, o pai deveria ter casado com o Vittorio. — agora minha boca abriu. — Nossos avós aceitaram um acordo, assim que o Vittorio completasse dezenove iria se casar com o pai.

Agora não piora mais.

— E Jimin. — ele ficou quieto pensando.

— Pode contar, o que mais ela fez? — não pode piorar né?

— Ela tentou te abortar três vezes. — eu estava errado, tem como piorar. — Depois que o pai ameaçou cortar a cabeça dela, também disse que a faria lembrar como eles se conheceram, e de quem ele era filho, ela foi embora.

Mafiosos de Busan.

— Mas aí o Vittorio disse que o pai deveria nos contar toda a história, e ele discordou, dizendo que prefere que saibamos toda a história sozinhos, os dois ainda estão meio brigados. — é óbvio. — Jimin, está bem sobre o aborto?

— Não muito, saber que sua mãe tentou te abortar não é algo legal. — é péssimo.  — Hobi, nossos avós são mafiosos, e tem mais coisa nessa história.

Só em um lugar eu irei conseguir respostas.

Busan.

— Você precisa sair do castigo, até semana que vem, nós vamos para Busan. — confirmou. — E bico calado!

— Tá! — ninguém precisa saber.

— O que ela queria? — perguntei.

— Ver os filhos, mas parecia mais interessada em você. — por que eu?

Ficamos em silêncio pensando, eu tentando entender essa volta repentina e ainda ter um interesse profundo em me ver, sendo que eu não tenho nada a oferecer.

Ou ela não quer algo, quer fazer algo que precisa de mim.

— Hyung. — olhei para ele esperando que falasse. — Apesar de triste, você não está profundamente triste, e a tristeza só veio porque eu disse que ela tentou te abortar, antes disso você estava neutro.

Meu irmão é muito inteligente.

— Jimin, desde quando você sabia que ela não estava morta? — um gênio como eu.

— Faz pouco tempo. — bem pouco. — Eu recuperei uma parte da minha memória na Rússia.

Enquanto treinava a mente.

— Lembrei que fiquei escondido enquanto ouvia ela brigando com meu pai, e mais pessoas, dizendo que iria embora, foi o que consegui lembrar. — contei. — E eu preciso fazer uma coisa.

Levantei e fui até a mesa de fotos, peguei a que estou com ela, voltei.

— Essa era ela? — mostrei.

— Eu tinha fotos dela, Jimin. — já jogou fora. — Ela está loira, e fez preenchimento labial, mais alguma cirurgia no nariz.

— Mas tem certeza que é ela? — confirmou.

Era só o que eu precisava.

— Certeza do que? Quem é ela? — Jungkook chegou. — Por que está triste, neném?

— Kook, pode subir, eu vou te contar mais tarde. — ele concordou não querendo, subiu.

— E a maluca deve ter muito medo da sua nova família. — continue assim. — Nossa família é um ninho de mafiosos antes mesmo de nós nascermos.

— Verdade, Hobi. — felizmente. — Eu segui o mesmo caminho, você irá para qual?

— A fruta não cai muito longe do pé. — não. — O pai já deve estar chegando. — falou após olhar o celular. — E você parece saber mais coisas, pode me contar.

— É algo que ainda não tenho certeza, quando tiver, você ficará sabendo. — sobre eu e o Jungkook. — Hobi, você tinha quatro anos, mas lembra de algum amigo que eu tive além do Jin?

Parou e pensou.

— Eu lembro vagamente, só de ver um menino com você, e os dentes dele pareciam do Jungkook, como um coelho. — cada vez tenho mais certeza.

Minha teoria está se tornando um fato.

— E da mãe, você lembra algo? — pensou.

— Não, ainda bem, mulher maluca. — Hobi não criou vínculo com ela.

— Jogou as fotos dela fora, né? — perguntei.

— Não fazia sentido guardar isso, ela desejou nossa morte e do nosso pai, que cuidou de nós dois, se absteve de um relacionamento por muito tempo, e quando teve estava disposto a terminar com o Vittorio se nós não aprovasse, e ele já amava profundamente o italiano. Nosso pai não merecia o que ela disse. — concordo. — Eu não quero ver ela nunca mais.

— Nem eu! — não tô querendo ver quem tentou me matar.

Queria saber com quantos meses estava quando tentou me abortar.

Ouvimos uma buzina, meu pai.

Deixei a foto e levei meu irmão.

— Saia do castigo Hobi, aja como um santo. — abri o portão.

Meu pai dentro do carro.

— Tchau, Hobi! — se despediu de mim. — Oi, pai!

— Oi, filho! Como você e o Emo estão? — perguntou.

— Estamos bem, pai! — mesmo. — Espera aqui, tenho algo para vocês.

Busquei o convite e voltei.

— Jin pediu para entregar o convite do chá revelação. — entreguei ao Hobi pela janela. — Vai ser na chácara da família dele.

— Nós vamos, né pai? Quero saber se o bebê é menino ou menina. — eu sei.

— Por mim, sim, mas Vittorio precisa concordar. — ele vai. — Se me aparecer com um convite desse, mas sendo o seu chá, eu morro.

— Não vou engravidar tão cedo, pai. — cada coisa.

— Mas se prepare, tu vai ser avô, eles vão adotar a menininha. — Hobi inventando coisas.

Mas foi suficiente para o meu pai ficar pálido.

— Era só o que me faltava, ser avô antes dos quarenta, não foi assim que eu ensinei vocês. — indignado. — Onde acharam essa bebê?

— Somos o lar temporário, até acharem os tios dela. — disse a verdade.

— Ah! — ah o quê? — Qual o nome dela?

— Milana. — respondi.

— Nome bonito. — sim, combina com ela.

— Pai, vamos! Vittorio está me mandando mensagem, disse para passar no mercado. — Hobi falou.

— Vamos, não quero deixar a fera mais estressado. — deixe ele saber que o chamou de fera. — Tchau, filho! Se cuide!

— Tchau, pai! — eles foram embora.

Eu entrei, tranquei o portão e fui para dentro de casa. Troquei o chinelo pela pantufa, subi ao segundo andar.

No quarto da Milana, está tirando o cochilo da tarde, após tomar um banho.

Entrei no meu, Jungkook fumando lá na sacada.

— Kook. — apagou o cigarro e entrou. — O que te estressou? — questionei, me sentei na cama.

— Nada, estou me preparando para o quê vai me contar, isso vai me estressar. — acredito que não.

Sentou ao meu lado, pegou na minha mão.

— Conte, neném. — respirei fundo.

— Durante meu treinamento, eu lembrei de uma coisa da minha mãe, e hoje Hobi confirmou. — infelizmente. — Ela não morreu, foi embora, desejando que eu e meu irmão morresse, meu pai na cova ao lado.

Com ele eu não preciso ser forte, e fingir.

— E ela tentou abortar quando estava grávida de mim, três vezes. — passou a mão no meu rosto, claro que eu iria chorar. — Ontem ela foi até a casa dos meus pais, querendo ver eu e meu irmão, mas mais interessada em mim.

— Por que você? — é o que eu quero saber.

— Eu não sei, não tenho nada a oferecer. — mulher maluca.

— O seu pai reagiu como em ela voltar? — perguntou.

— Hobi contou, que ele ameaçou cortar a cabeça dela. — abriu a boca. — Que lembraria ela como eles se conheceram.

— Por que eu tô passando a crer que tenho um sogro mafioso? — coisa da sua cabeça.

— Nossas famílias eram amigas, é possível. — eu tenho quase certeza.

— Como assim, nossas famílias eram amigas? — é mesmo, ele ainda não sabe.

— Minha mãe era amiga da sua, isso que meu pai contou, não sei se é verdade. — ele ficou pensativo.

— Neném, eu preciso de uma foto sua com sete anos. — e saiu do quarto correndo.

Volta aqui!

Peguei uma e saí atrás dele.

Fui até o escritório, lugar mais provável.

Ele estava caçando algo nos livros, e lá vai livro para o chão.

— Kook, o que está procurando? — continuou pegando livros, folheando páginas e jogando no chão.

Tadinho dos livros.

Pegou da prateleira seguinte, foi fazendo o mesmo, até que parou.

— A foto, neném? — entreguei.

Ele ficou segurando duas fotos na mão.

O silêncio é ensurdecedor, não saber o que ele descobriu.

Parece ser algo realmente chocante, porque ele parece não acreditar.

— Minmin. — falou. — "Minmin e Kook-ah, juntos para sempre".

Sabe quando você leva uma pancada na cabeça, e as coisas ao redor vão sumindo porque você está apagando.

— "Minmin e Kook-ah, juntos para sempre". — foi o que resmunguei antes de apagar.

— Kook-ah, Kook-ah. — vi eu correndo atrás do Jungkook.

— Minmin não me pega. — pulei nele.

Ele me segurou e continuou correndo, comigo nas costas.

— Crianças, vão mais devagar. — a mãe do Jungkook falou. — Esses dois, ainda vão se casar.

— Quando Jimin tiver uns sessenta anos. — meu pai respondeu.

— Não seja ciumento, Jeong, meu filho será um excelente marido para o seu bebê protegido. — o pai do Jungkook o provocou.

— Seria melhor cada um ter uma mulher, não acham? — olhei quem falou.

Minha mãe.

— Não tente impedir o destino, pode acabar ferindo um deles, é nítido que os dois se amam e são almas gêmeas. — a mãe do Jungkook. — Se o seu filho foi um ômega, ao separar os dois, quem irá sofrer será ele.

— Ele vai se acostumar com a dor.

Meu pai negando, assim como o pai do Jungkook.

Senti uma mão nas minhas costas, mas não enxerguei ninguém.

Quem está me tocando?

— Tenho muitos nomes, mas dessa vez, você me chama de "mente". — minha mente?

Quem me fazia ter crises.

— Não, eu te protejo delas, e não é a primeira vez fazendo isso. — isso tem que ser um sonho.

Eu tô ficando maluco!

Fechei os olhos, abri, no mesmo lugar.

— Não é um sonho, eu te trouxe para recuperar algo importante.

O quê?

— Sua memória, não fui eu que tirei isso de você. — quem foi? — Vai descobrir sozinho.

Fui levado para uma casa, assisti meu pai e minha mãe brigando.

— Você deveria saber que seu pai nunca amou sua mãe, ele se casou com ela porque ela estava ameaçando matar o Vittorio. — eu estou vendo isso. — Seu pai, antes que ela começasse a planejar o dia que tudo mudou, iria matar sua mãe.

Com razão.

Qual foi o dia que tudo mudou?

— O dia que ela foi embora. — ah. — Naquela noite, você e o Jungkook quase morreram.

Eu e o Jungkook?

— Vocês são mais fortes do que imaginam, os fracos tem medo disso. — minha cabeça está doendo. — Significa que logo vai acordar.

Quero ver mais.

— Você irá ver gatilhos que assim que abrir os olhos, se lembrará de tudo.

Finalmente!

Tenho vivido no escuro.

Me mostrou vários momentos com o Jungkook, nós dois éramos um grude.

— Agora, vai ver algo difícil.

Adultos brigando, meu pai, os pais do Jungkook, minha "mãe" e mais dois homens que não sei quem são.

— Como pôde fazer isso, eles são crianças! — a mãe do Jungkook estava falando alto. — Você não tinha o direito de tocar no meu filho!

— Nem no meu, o Jimin deixa de ser seu filho, a partir de hoje! — meu pai.

O que ela fez?

— Irá descobrir.

— Eu não ligo para o que pensam, mas se eles ficarem juntos, irão morrer, os dois e quem estiver perto. — falou.

— Não vai matar meu filho! — o pai do Jungkook.

Mais gritaria sobre matar eu e o Jungkook, até que armas começaram a aparecer.

Apontadas para ela, e os homens com ela apontando para...

Eu e o Jungkook.

— Se atirarem em mim, eu mato eles. — essa mulher é louca!

— Vai deixar que matem sangue do seu sangue? — parece que vai.

— Eu nunca quis ter filho, ainda mais um gay. — são dois.

Ela fez tudo isso por não querer que eu me casasse com o Jungkook.

— Soltem as armas ou atiramos neles. — os dois homens são da Rússia, conheço esse sotaque de longe.

Jungkook se soltou do homem, segurou minha mão e nós corremos.

— Jungkook não! — começou a ficar lento.

— Atira neles. — mãe?

Tiros disparados.

Olhei eu e o Jungkook, ele me abraçou, protegendo meu corpo.

Caiu em cima de mim, sangrando.

— Te amo, Minmin! — beijou minha bochecha.

— Kook-ah acorda, abre os olhos Kook-ah. — eu estava tentando acordar o Jungkook.

— Uma última memória.

Hospital, médicos operando o Jungkook, tiraram as balas.

Mas as máquinas começaram a apitar.

— Os batimentos estão caindo, estamos perdendo ele. — eu não consigo chorar aqui.

— Desfibrilador. — os batimentos sumiram. — Afastem.

Seu corpo frágil sendo submetido a isso por minha mãe ser uma maluca que não consegue aceitar que existem pessoas diferentes no mundo.

— Afastem. — e nenhum batimento.

— Senhor, ele morreu! — não!

Uma enfermeira falou após ele querer mais uma vez.

— Hora do óbito, 00:37. — declarou o Jungkook como morto. — Eu vou avisar a família.

Vi ele saindo da sala de cirurgia, tirando as luvas, seguindo até os pais do Jungkook, meu pai, eu e o Hobi.

— Como ele está, doutor? — a mãe dele perguntou.

— Após tirar as balas, os batimentos dele começaram a cair, até sumir, nós tentamos ressuscitar, mas infelizmente seu filho veio a óbito, eu sinto muito.

— Não, meu bebê não, meu filho não! — gritou, chorando, doeu em meu peito ouvir ela chorando.

O pai dele abraçando a esposa, também chorando.

— Meu filho não! — assistir isso está fazendo meu corpo inteiro doer.

Vi o pequeno eu se afastando dos adultos e indo pelos corredores do hospital.

Lendo as placas até achar a sala de cirurgia, entrou devagar, notando que não tem ninguém.

Se aproximou do Jungkook.

— Kook-ah, você disse que iríamos ficar juntos para sempre! Sem você eu vou sofrer! — estava chorando. — Está me deixando sozinho no mundo, como vamos casar se você foi para o céu sem mim?

Eu preciso chorar.

— Kook-ah, você pode cuidar de mim aí do céu? Prometo que não serei o Minmin de mais ninguém. — pegou a mão do Jungkook. — Deus, deixa ele voltar para mim, não quero ficar sem meu Kook, ele é o único que pode me proteger.

Chorei com a cabeça encostada na mão dele.

— Traz meu Kook de volta. — isso é tortura! — Só dessa vez.

Está chorando de soluçar.

As máquinas apitaram, assustando o pequeno eu.

Uma enfermeira entrou.

— O que faz aqui, pequeno? — apontei a máquina. — Ele tem batimentos?

Correu e chamou a equipe.

Ficou comigo assistindo eles cuidarem do Jungkook.

O doutor me levou de volta até os adultos.

— Seu filho está vivo! — a mãe do Jungkook perdeu as forças nas pernas, o marido segurou ela. — Agradeçam esse pequeno, se ele não estivesse lá para ver, o filho de vocês, teria outra parada pelo corpo estar fraco, o filho de vocês é um milagre!

— Obrigada, Jimin! — a mãe dele me abraçou.

— Hora de ir, Jimin. — agora não.

Mas...

— Abra os olhos Jimin!

Abri os olhos, chorando muito, meu corpo tremendo.

— Neném, fica comigo, seja forte! — Jungkook tentando me fazer parar de chorar e tremer.

Faz tempo que não nos vemos.

Olá crise!

— Você, voltou, por mim. — consegui falar isso.

[...] Autora on.

— Neném! — Jungkook percebeu que Jimin estava tendo uma crise, e silenciosa, não fala nada, mas seu corpo sim.

O pegou no colo e saiu do escritório, viu Jin-yi.

— Jin-yi, fica com a Milana, eu vou levar o Jimin ao hospital.

— Pode ir, cuide dele. — saiu de casa.

Dirigiu apressado para o hospital, ao chegar, Jimin já estava convulsionando, mas mais forte do que já viu em todas as outras crises.

Entrou com ele no hospital, foram rápidos em levá-lo.

Jungkook ficou assistindo seu pequeno anjo sendo cuidado.

— Ele não está conseguindo respirar, faça voltar antes que pare totalmente. — Jungkook para ter um ataque olhando aquilo.

— Jeon, é melhor ficar na sala de espera. — Maria, a enfermeira que cuida do Jimin desde que ele é criança.

E a mesma que o encontrou com o Jungkook, quando o mais velho morreu e voltou.

— Não, ele não me deixou quando foi comigo, eu fico aqui. — Jimin não foi o único que teve um passeio por suas memórias perdidas.

Maria ficou ao lado dele, assim como ficou com Jimin há muitos anos.

— Estabilizamos. — conseguiu respirar normalmente. — Ele está bem!

Jimin abriu os olhos.

— Ele abriu os olhos. — Jungkook se aproximou.

— Oi, neném! — segurou a pequena mão. — Você lembrou né?

Confirmou, fez carinho na mãozinha.

— Obrigado por não desistir de mim! — beijou a testa do outro. — Eu sempre voltarei para você.

Com a mão livre chamou Jungkook, aproximou o ouvido de quem está deitado.

— Kook-ah e Minmin, juntos para sempre. — sussurrou.

— Para sempre, neném.

No mesmo dia Jimin pôde ir embora para casa, mas a noite, após exames para ver se estava tudo bem.

Ficou quieto durante o caminho para casa, apenas pensando, que não tem uma mãe, um monstro deu a luz.

Ao chegar em casa, os dois entraram, viram o bando todo reunido.

— Jimin, o que aconteceu? — foi abraçado pelos amigos.

— Nós viemos te chamar para comer, e a Jin-yi disse que o Jungkook tinha saído com você para o hospital, por causa de uma crise. — Melissa falou preocupada.

— Você está bem? — Jin perguntou.

"Eu tô bem! Foi uma crise de convulsões".

Se falar, começa a chorar.

— E desde quando isso é estar bem? Deu um susto em nós. — Gui falou.

— Não conseguiu aplicar o que o mestre falou? — Juan perguntou.

"Não deu tempo" respondeu.

Respondeu mais perguntas dos amigos.

— Vamos embora bando, o Jimin precisa descansar. — Jin chamou os outros para ir embora, percebeu que o casal precisa conversar. — Anda, Melissa, desgruda do Jimin.

— Tô indo! Tchau, Jimin! Se cuida! — abraçou o amigo uma última vez.

Todos foram embora após se despedirem.

Jin-yi, também foi.

— Venha neném. — subiram as escadas, devagar.

Jimin quis ver a bebê.

— Neném, precisa tomar banho e deitar. — Jungkook tentou fazer Jimin ir para o quarto, mas o loiro se soltou e entrou.

Pegou a bebê, sentou na poltrona, ficou com ela no colo, está dormindo.

Jeon, olhando e pensando em como mesmo antes de namorarem, os dois já estavam profundamente ligados, ao ponto do menor conseguir fazer ele voltar a vida.

Doeu nele assistir Jimin chorando ao lado de seu corpo morto, desde pequeno Jimin vem sofrendo.

— Kook-ah. — se aproximou mais. — Me amaria se eu dissesse que estou com medo de ter filhos e ser como minha mãe?

— Eu vou te amar mesmo se disser que não quer mais filhos. — ama Jimin apesar de tudo.

O menor fica muito pensativo após uma crise, e dúvidas o rondam.

— Eu te amei no silêncio, e irei continuar te amando sem dar seguimento a geração Jeon, mas não vou te deixar novamente. — o loiro se segurou para não chorar. — Nunca mais.

— Eu te amo! — levantou e colocou a bebê no berço. Ligou a babá eletrônica.

Foram para o próprio quarto.

— Vai tomar banho neném. — falou.

— Fica comigo? Não quero ficar sozinho.

Tomaram banho juntos, Jimin quer estar olhando Jungkook, para ter a certeza que nada vai acontecer.

Assistir ele morrer, o deixou assustado.

Se vestiram, Jimin sentou na cama, Jeon saiu do quarto.

Estava na cozinha pegando algo para o outro comer.

— O que está fazendo? — se assustou, o mais novo chega como um gato.

— Coisas para nós comermos. — ficou olhando o noivo fazer tudo, só pegou o suco.

Os dois subiram e foram para o quarto, sentaram na cama.

— Quer falar sobre o que viu, neném? — Jungkook perguntou, a quem comia quietinho.

— Amanhã, hoje não. — após comer, foi escovar os dentes.

Jeon aproveitou para levar as coisas para a cozinha, correndo, voltou antes do menor sair do banheiro.

Foi escovar os dentes, mas teve companhia. Deitaram, a luz foi apagada.

Jimin subiu em cima do noivo, abraçar não é suficiente. Se aconchegou nos braços do mais velho, ouvindo seu coração.

— Boa noite, Minmin! — usou o antigo apelido.

— Boa noite, Kook-ah! — sentia paz em seu peito ao estar com o noivo.

Dormiram a noite inteira, até um pouco mais, já que Jin-yi cuidou de Milana para que não chorasse e acordasse os dois.

Levantaram mais de dez horas, escovaram os dentes juntos, lavaram o rosto, depois desceram.

Jin-yi de olho na Milana que estava na cadeira de descanso.

Jimin a pegou, levou com ele para a sala de jantar. Jungkook serviu os dois com café da manhã.

O loiro comeu enquanto brincava com a bebê, a bebê risonha.

— Fiquei preocupado que quando acordasse, não iria conseguir falar com ela. — falou ao noivo. — Mas eu tô conseguindo.

— Neném, você descobriu um novo trauma, mas já venceu muitos em menos de um ano. — Jimin é muito forte!

— Kook-ah. — olhou o mais velho. — Eu acho que a minha mãe, matou os seus pais.

— Eu também, neném. — essa hipótese se fez presente após ver seu passado. — Agora que ela apareceu, está querendo algo.

— Sim, mas não dá para saber o que é. — infelizmente.

— Se ela queria ver você, é porque você tem acesso. — o quê?

— Mas eu não sei.

— Pense neném, o que você tem acesso? — forçou a cabeça.

— A três máfias poderosas. — falou.

— Eu vi seu pai com arma, mas como assim três? Não são duas? — ele ainda não entendeu com quem seu pai o queria casar.

— Meus avós são mafiosos. — contou. — Hobi contou ontem que os pais do Vittorio ofereceram um acordo de casamento, ele se casaria com meu pai assim que completasse dezenove anos, eles não iriam querer que o filho se envolvesse com qualquer um, e máfia só faz esse acordo com outra máfia.

— Se os seus avós são mafiosos e de Busan, você era o pretendente que meu pai queria que eu casasse? — perguntou.

— Isso ainda não sei, preciso confirmar com meus avós. — não quer tirar conclusões precipitadas.

— Eu tenho certeza que é você! — falou. — De qualquer forma, irei me casar com quem meus pais queriam, minha alma gêmea!

— Sim. — pensou em sua mãe.

Sua mente começou a juntar coisas.

— Acho que sei o que minha mãe está atrás. — tem uma ideia. — O que essas três máfias poderosas tem em comum?

— Não sei.

— O mesmo ponto fraco. — Jungkook sabia que isso era verdade. — Eu.

— E o que ela vai fazer? — Jimin disse o que pensa que sua mãe pode estar armando. — Ela faria isso?

— Sim, após ver ela mandar atirar em nós, sei que é capaz de tudo. — até matar o próprio filho. — Reforce a segurança que sua avó colocou.

— Você tem segurança? — perguntou.

— Sim, era para ele não ser visto por mim, mas eu fui treinado para perceber qualquer perseguidor, mesmo que seja para o meu bem. — respondeu. — E para os meus amigos, meu irmão também.

— Tudo bem, neném.

Jimin, apesar de temer pelo pior, sabe que no final tudo dará certo para ele e sua família.

Ou não.................



































































































































Novas tatuagens do Hobi.

Pratinho da Milana.

E as revelações não param.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!

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