|| Capítulo 44 ||

Tomar café da tarde lendo esse capítulo.

Jimin on.


Voltar para a Coréia, após dois meses e uma semana em solo russo.

— Nos vemos no casamento da Melissa! — Caleb falou.

Sim, ele e Peter vão ficar!

Mike não pode ir à Coréia porque precisa ficar cuidando da máfia, então os dois vão ficar aqui.

— Sua mãe chega quando? — perguntei ao Caleb.

— Em uma hora. — assim que a mãe dele soube que ele está grávido, disse que estava vindo.

Os pais do Peter também.

— Vamos cambada. — Jungkook, não chama eles de cambada, é bando.

Em minutos estávamos dentro do avião, hora de voltar.

Jin com um fone para ele, e outro na barriga, já obrigando o bebê ouvir as divas pops.

Vai nascer dançando Lady Gaga.

— Jimin, Juan ainda não fez a iniciação para aceitarmos ele como amigo. — Melissa soltou após decolar.

— Que? — tapou a boca do Guilherme.

— O que tenho que fazer? — ele ainda não aprendeu, proposta que vem da Melissa, você corre.

— Raspar a cabeça e as sobrancelhas. — ela inventa cada coisa.

— Todos aqui fizeram. — Jungkook, quieto.

— Eu faço quando chegar na Coréia. — taquei a pequena almofada na Melissa que ria.

— É brincadeira, você já é um amigo, amigo. — menina doida. — Você é o quê?

— Costarriquenho. — ele não entendeu.

— Qual sua orientação sexual? — Guilherme perguntou.

— Sou hétero. — até Jin tirou um lado do fone.

Os três fazendo cara de nojo.

— Jimin, como você traz um hétero para o nosso grupo colorido? — Melissa perguntou.

— Jeon, joga ele do avião. — Jin falou.

E meu noivo ia levantando, segurei ele.

— Quietinho aí. — cada coisa. — Você era hétero, Melissa. — falei.

— Eu era, passado distante, agora vou casar com uma mulher. — nem é tão distante assim. — Juan, você é hétero hétero? Ou só hétero?

— Tem diferença? — perguntou.

— Tem! — os três responderam.

— Hétero? — respondeu até com medo.

Esses meus amigos são tudo doidos!

— É Melissa, mais um pra conta. — Gui falou com Melissa.

— Sim, isso que dá virar amigo do Jimin. — os dois sentaram.

— Jimin, a cura para héteros. — Jin colocou o fone de volta.

— Não entendi. — Juan murmurou.

— Nem vai. — agora não.

Ele também colocou fones.

Melissa, Jin e o Gui colocaram os companheiros para irem na classe executiva porque se ficassem na primeira classe eu não iria falar.

Expulsaram os coitados.

Vai entender.

— E você Jungkook, para de demonstrar que não gosta do Juan, ele é legal! — cruzou os braços se negando. — Ou, não vai me tocar.

— Ei, Juan? — chamou meu amigo, Juan tirou os fones, olhou assustado para o Jungkook.

Já está até com medo.

— Como anda a máfia na Costa Rica? — agora dá a patinha?

Bom menino!

Coloquei meus fones, e peguei o livro que trouxe para ler.

Conversaram por um bom tempo, legal foi a cara do Tae ao entrar aqui e ver isso acontecendo, até colocou a mão na testa do Jungkook, vai que é febre.

Correu depois obviamente, ficar não era uma opção.

Ele veio alisar a barriga do Jin, e trazer algo para o grávido comer.

Eu passei uma parte lendo, e a outra assistindo.

Melissa dormiu, tanto que Gui desenhou um bigode nela.

Ela acordou e viu, está xingando o Guilherme até agora.

Ainda bem que conseguiu tirar, ou Guilherme teria morrido.

O avião pousou.

Saímos do avião, primeiro pegamos nossas malas, eu voltei com mala a mais. Passamos pelo portão de desembarque.

A mãe do Guilherme veio buscar ele, a mãe da Melissa está aqui também, assim como os pais do Jin, com seguranças.

Vittorio e o Hobi vieram me buscar.

Eu disse que não precisava, mas ele falou que não confiaria no Jungkook para me levar.

Hobi veio correndo, abracei ele.

— Senti saudades! — falou.

— Também senti, Hobi! — é uma cobrinha? Sim, mas eu amo!

— Oi, Jungkook! — também abraçou meu namorado. — Quem é esse grandão bonito?

— Ele é velho demais para você, e você namora Hoseok! — dei um peteleco no assanhado.

— Idade é só um número. — difícil isso. — E também. — mostrou a mão.

— Você terminou, Hoseok? — perguntei.

— Quem terminou foi o Yoongi. — meu Deus. — Então grandão, solteiro?

— Ele não fala coreano, só inglês e espanhol, e é hétero, também tem dezenove anos, fica longe Hobi. — mesma coisa de falar com a parede.

Adolescentes, um fogo, que misericórdia.

— Soy el hermano menor de Jimin y tú debes ser mi futuro esposo. (Sou o irmão mais novo do Jimin, e você deve ser meu futuro esposo.) — tô de boca aberta, Jungkook também.

— Seu irmão é engraçado, Jimin. — falou em inglês.

Bem que eu queria que fosse piada.

— Juan, esse pestinha é meu irmão, toque nele e eu te mato. Hoseok esse é meu amigo, Juan Gonzalez. — Hoseok vai acabar babando.

Eu sei que ele é bonito, mas não é pro seu bico.

— Juan. — repetiu. — Prazer, sou Park Hoseok.

Estendeu a mão, Juan olhou a mão dele, depois para mim.

— Pode apertar. — deixei.

— Prazer Hoseok, seu irmão falou de você. — claro.

— Filho. — abracei Vittorio.

— Senti muita saudades! — bastante mesmo.

— Eu senti mais! — competição.

Me soltou, Hoseok sendo segurado pelo Jungkook para ficar longe do Juan.

— Park Hoseok, do meu lado. — veio para o lado do Vittorio. — Quem é seu novo amigo, Jimin?

— Juan Gonzalez, e esse é meu pai. — apresentei eles.

— Prazer te conhecer, senhor! — Vittorio apertou a mão dele.

— Digo o mesmo, se encostar no meu filho. — tapou os ouvidos do Hoseok. — Eu te corto inteiro.

— Não vou encostar. — bom mesmo.

Eu sei que essa cobrinha é terrível, mas só tem quinze anos, não vai namorar alguém de dezenove.

Sem falar que o Juan é "hétero", com muitas aspas.

— Vamos meninos, Jimin, despeça do seu noivo.

— Tchau, Kook! — dei um selinho nele e já ia indo, me fez voltar e me beijou.

Tóxico!

— Não vai ir sem me beijar, espertinho! — sou também. — Te amo, pequeno!

— Te amo, meu Emo! — ele riu.

— Vai lá, se o Vittorio pode cortar o Juan, eu é mais fácil. — sim.

— Bye bye! — beijei a bochecha dele, e ele minha testa.

Alcancei eles, saímos do aeroporto e fomos até o estacionamento, Juan guardou as malas, porque Vittorio se recusa a carregar peso.

Hoseok disse que ele deu mau jeito fazendo alguma sacanagem com nosso pai, safados!

— Agora vamos! — Hoseok está na frente para não ficar perto do Juan.

Difícil isso, o menino se encantou.

— Jimin, será que o Jungkook cobre a tatuagem que fiz para o Yoongi, porque o filho da puta cobriu a dele. — o que deu nesse relacionamento?

— Por que vocês terminaram? — perguntei.

— Ele estava conversando até de madrugada com a ex, e eu queria explicações do motivo. Ele falou que eu era tóxico Jimin, eu não sou tóxico! — só doido. — Aí eu disse "Então termina se me acha tóxico", adivinha o que ele fez?

— Terminou? — perguntei com medo.

— Exatamente, e agora está andando para todo lado com a demônia da ex dele. — esse Yoongi é maluco. — Sabe como ele cobriu a tatuagem dele?

— Com outra tatuagem? — eu espero que tenha sido assim.

— Sim, um chapéu de bruxa, eu odeio bruxas! — nem falo nada.

— Também odeio! — Juan falou.

Por que fui inventar de perguntar em inglês? Ele entendeu tudo.

— Mesmo? — confirmou. — Temos algo em comum.

Não dá corda Juan.

— Você não sofreu, Hobi? — perguntei.

— Ficou uma semana dentro do quarto, quando saiu parecia um zumbi. — Vittorio contou. — Mas agora está ótimo!

— Sim, em perfeito estado! — para de olhar assim para o Juan.

— Para com isso, Hobi! — dei um peteleco nele.

— Nem fiz nada. — claro.

Foi até em casa jogando seus encantos de sereia para cima do Juan, graças a Deus, muitos ele não entendeu por ser hétero.

— Seu irmão está brincando, né? — perguntou após sairmos do carro.

— Claro. — que não.

Tirou as malas, aí nós entramos.

Lar doce lar!

Por enquanto.

Tirei meu tênis, calcei a pantufa, segui mais para dentro.

Ouvi risada de criança, que criança está aqui?

— Tem criança aqui em casa? — perguntei ao Hobi.

— Sim, o pai deve estar lá nos fundos, na piscina. — legal. — Vou subir, trocar de roupa.

— Meninos façam o mesmo, o almoço hoje é lá nos fundos, Jimin, o quarto ao lado do seu, o Juan pode ficar. — okay.

Subimos com as malas.

— Aqui é o meu quarto. — abri a porta e coloquei as malas dentro. — Esse será o seu.

Abri a porta ao lado.

— Fique à vontade! — lembrei do Hobi. — E tranca a porta.

— Tudo bem!

Entrei no meu quarto, que estranho!

Me acostumei a ficar com o Jungkook.

Levei as malas para o closet, preferi tomar banho.

Fui até rápido, vesti shortinho moletom e cropped, os dois rosa. Limpei meu piercing, hora do meu pai ver.

Deus, tenha misericórdia de mim!

Saí do quarto, Juan encostado na parede e Hoseok mostrando no celular todos os jogos que ele gosta.

Pai amado, meu amigo vai ser perseguido pelo meu irmão.

— Vamos descer? — olharam para mim.

— Pode ir. — Hobi falou.

— Vamos logo, assanhado! — arrastei ele.

— O pai vai te matar. — eu tenho noção disso. — Mas eu gostei! Vou usar isso para conseguir colocar um piercing no nariz.

— Por que ele não tinha deixado? — perguntei.

— Disse que eu não era vaca para ter piercing no nariz. — ah!

Faz sentido!

— Mas agora eu vou conseguir colocar. — me usando.

Ele seguiu andando.

— Seu irmão é bem falante. — Juan comentou.

— Sim, o contrário de mim ele é. — falei. — O que sua mãe falou sobre você vir para a Coréia?

— Ela só disse, "Não morra". — mas é opcional também.

Caminhamos para fora de casa, passamos pelo corredor.

Ao chegar no fundo, vi de onde está vindo a risada de criança.

Meu pai está girando uma menininha.

Ela tem cabelo liso, mas a pele é como caramelo.

— Querido. — Vittorio chamou sua atenção.

Ele parou, olhando o esposo, só apontou a direção que eu estou, olhou para mim.

A menininha me observando, ainda no colo do meu pai.

— Vai ficar com o Hobi, princesa. — colocou ela no chão, ela correu até meu irmão. — O filho voltando ao lar, finalmente!

Veio e me abraçou.

— Pensei que logo mandaria mensagem dizendo que ficaria por lá mesmo. — quase pai, foi quase.

— Por enquanto não. — se afastou para me olhar.

— Aquele Emo sem vergonha, nem quis vir aqui, né? Iria correr atrás dele com uma faca. — ele fica longe.

— Deixa meu noivo, pai. — colocou a mão no peito.

— Não me lembre que agora vocês estão noivos. — pois é. — Quem é o poste com você?

Por que todos observam a altura do Juan? A resposta é simples, ele tem 1,98 de altura.

— Pai, esse é o meu amigo, Juan Gonzalez. — apresentei. — Juan, esse é o meu pai, Park Jeong.

— Prazer conhecer o senhor. — apertaram as mãos.

— O prazer é meu! — quem vai me apresentar para a pequena que não para de me olhar.

Vittorio pegou na mão dela, e se aproximaram.

— Jimin, essa é sua nova irmã, Ayana Park. — adotaram! — Filha, esse é o seu irmão mais velho, Park Jimin.

— Oi, Jimin! — acenou para mim.

Que linda!

— Agora, mostre o que sabe.

"Minha cuidadora era como você" ela fala linguagem de sinais.

"Olá, pequeno anjo!" Falei.

— Eu sou um pequeno anjo, papai! — olha o Vittorio derretendo.

Isso é porque não queria.

— Vem pequena. — meu pai voltou a brincar com ela.

— Adotaram ela quando? — perguntei.

— No primeiro mês que passou fora, visitamos o orfanato, mas nenhuma criança chamou nossa atenção. — onde então? — Ficamos desanimados, aí na semana seguinte fomos em um almoço de negócios do seu pai, e uma menininha se aproximou da nossa mesa pedindo comida, era ela.

— Ela estava na rua? — perguntei.

— Sim, a cuidadora dela era idosa e faleceu, como ninguém sabia dela, não foi para nenhum abrigo ou orfanato, ela saiu pelas ruas pedindo comida. — que dó! — Então nós trouxemos ela para casa, alimentamos, ela vestiu uma camiseta sua, das menores.

Isso não é difícil.

— Entramos com o pedido de adoção, primeiro eles foram procurar algum parente, mas eu achei primeiro, não era gente que se preste, então magicamente todos infelizmente faleceram. — claro.

Com uma ajudinha.

— Agora é oficialmente nossa filha. — parecem felizes. — Jeong falou algo do piercing?

— Não, isso me preocupa. — olhei para o lado, cadê o Juan?

Achei sentado de frente com o Hobi, os dois jogando no celular.

— Tadinho do Juan. — Vittorio falou. — Seu irmão vai perseguir ele.

— Vai. — é um fato. — O que deu no Yoongi?

— Não entendi também, do nada seu irmão entrou em casa chorando, subiu e se trancou. — a cara dele. — Aí depois ele desceu com tudo do Yoongi em uma caixa.

— Para devolver? — perguntei.

— Devolver? Ele ateou fogo em tudo. — isso é mais a cara dele. — Fez um limpa no closet, pegou toda roupa que tinha o cheiro do Yoongi, e deu para doação, roupa de milhares de dólares, humilde né?

— Muito. — só que não. — Você não foi procurar saber?

— Lógico que fui. — sabia. — Seu pai me falou que no início do namoro queria que seu irmão terminasse, porque o Yoongi tinha um comportamento estranho, e seu irmão ia na onda.

— Nunca notei. — eu estava sempre na minha.

— Seu pai ficou muito surpreso quando na nossa Lua de Mel, o Yoongi ligou para contar o que o Hobi tinha feito, porque ele disse que isso seria a cara do Yoongi fazer e o Hobi acompanhar. — eu tô em choque. — Jeong comemorou que eles terminaram. Das notas dele caírem após começar a namorar você sabe né?

— Sim, no primeiro ano de namoro, Hobi só passou porque meu pai era um contribuinte forte da escola. — apenas por isso. — Metade das matérias era abaixo de 20% da nota.

— O Jeong ficou mais furioso do Hobi perder a virgindade com o Yoongi, do que do ato em si. — cada vez mais chocado. — E para o Jeong, tem dedo dos pais dele, os pais dessa ex fubanga do Yoongi, são bilionários, como os Min estão falindo, vai enfiar o filho deles nisso com um casamento e trazer um herdeiro de todo o dinheiro para o mundo.

— Como sabe que eles estão falindo? — perguntei.

— Eu fui descontar o dinheiro que você ganhou no aniversário, dos pais do Peter, certinho, do Jin também, dos Min a moça no banco falou que era cheque sem fundo. — olha a pilantragem. — Como um bom curioso, consegui descobrir que eles estão falindo, a culpa é da mãe e do Yoongi.

Gente, tô besta.

— E eu consegui confirmar que o Yoongi se aproximou da ex só pelo dinheiro. — pegou o celular, mexeu um pouco. — Coloquei alguém para seguir ele e gravar tudo que conversasse, escuta o que ele disse quando se encontrou com o melhor amigo, outro que não presta.

Me entregou o celular, aproximei do ouvido a saída de som.

Comecei a ouvir.

— Você terminou mesmo com o Hoseok? — a voz do amigo.

— Claro, logo ele iria descobrir a traição. — dezesseis anos e já tá assim, com trinta, será pior. — Fiquei com pena, mas preciso de dinheiro.

Só por causa de dinheiro dispensou o Hobi.

— Terminou. — devolvi o celular. — Ele sabe que somos mais ricos que os pais da ex dele?

— Não, e vai continuar assim. — guardou o celular. — Também não conte ao Hobi sobre a traição, foi difícil fazer ele sair do quarto, para voltar seria fácil.

— Já não tinha planos de contar. — vai sofrer mais.

— Apesar que agora ele não parece nem estar lembrando que tem ex. — falou olhando Hobi jogar com o Juan. — Só vai ter que esperar ficar mais velho, agora só nos sonhos dele.

— O Juan é hétero. — Vittorio riu, meu pai e a Ayana até olharam.

— Nem fudendo! — falou mais baixo. — Se tem uma coisa que ele não é, é hétero, ainda mais sendo seu amigo.

— Eu tenho... — esquece, não tenho amigos amigos héteros. — Gay atrai gay.

— Você vai ir morar com o Jungkook, né? — perguntou do nada.

— Vou? — perguntei.

— Vai, percebi como olhou a casa após entrar. — então... — Jimin, você não me engana, aproveita que o humor do seu pai está excelente graças aquela menininha ali.

É perceptível.

— Fica tranquilo que vou te apoiar caso ele queira te impedir, Jeong parece uma galinha brava protegendo os pintinhos. — ri com isso. — Vai casar quando?

— Novembro. — respondi.

— No mês do meu aniversário. — é mesmo. — Esqueceu meu aniversário?

— Jamais. — eu lembro. — É dia dezenove.

— Bom mesmo. — essa foi quase. — Acredito que a carne chegou no ponto.

Foi olhar, e eu fui para perto da minha irmã.

— Pai, posso colocar esse negócio brilhante na barriga, também? — meu pai me olhou bravo.

Me fiz de sonso.

— Pelos próximos trinta anos não. — meu Deus. — E você Jimin, cadê o exemplo?

"Deixei na Rússia", me deu um peteleco.

— Vamos comer! — Vittorio chamou. — Jimin, me ajuda pegar os pratos?

Fomos até a cozinha pegar pratos e talheres, ao voltar, Hobi está sentado ao lado do Juan.

Se o Juan se afastar mais um pouco, vai cair.

— Senta no meio deles, Hoseok está no cio, certeza. — cio não, eu chamo de primeira atração física sexual.

O problema é, Juan é maior de idade, tu fica na sua Hoseok.

Sentei no meio deles, Hobi fez bico, pode continuar bicudo.

O almoço foi tranquilo, meu pai fazendo perguntas ao Juan, quer conhecer meu novo amigo.

Após terminar, teve a sobremesa, bolo e sorvete.

Achei mais uma que ama morangos, a Ayana.

Será minha sócia com morangos.

Ajudei Vittorio a colocar as louças na máquina, bem mais fácil.

Ouvi o ronco de um motor conhecido.

Saí correndo e fui lá fora, Jungkook com Tae e Jake, meus carros!

Como não são nada barulhentos, meu pai veio ver o que era.

— Que carros são esses, Jimin? — Ayana veio atrás dele.

— Meus. — Jungkook saiu do carro, o que ele me deu.

Caminhei até ele.

— Não sabia que iria trazer hoje. — falei.

— Até pensei em deixar na minha casa, mas, achei melhor deixar sob os seus cuidados. — concordo. — Quem é a pequena curiosa me olhando?

— Minha irmã, vou te apresentar. — segurei em sua mão e nos aproximamos do meu pai que está com ela ao lado.

— Senhor Park. — apertou a mão do meu pai.

— O que aconteceu com o seu cabelo, Jungkook? — só porque agora tem uma mecha branca e está grande? Lindo e meu.

— Perdi uma aposta, pagamento era ou pintar, ou raspar. — tenho certeza que raspado também ficaria lindo, mas eu amo o cabelo dele grande.

Jungkook abaixou para ficar na altura dela.

— Olá, princesa! Eu sou o noivo do seu irmão, Jeon Jungkook. — meu pai revirou os olhos.

Um dia ele aceita que eu cresci.

Teoricamente.

— Qual o seu nome? — perguntou.

— Park Ayana. — respondeu. — Você tem muitos desenhos no corpo, mais que o Jimin, posso fazer?

— Só quando tiver uns trinta anos. — meu pai respondeu.

— Mas o Jimin não tem trinta. — inteligente. — Por que o Jimin pode e eu não?

Nosso pai é doido!

— Porque o Jimin é um filho desobediente que namorou antes do combinado, sessenta anos, e com um emo sem vergonha que rouba filho alheio. — levou Ayana para dentro.

— Que dó eu tenho do corajoso que quiser namorar sua irmã, seu pai não vai deixar nunca. — levantou.

— Não liga dele te chamar de ladrão de filho? — perguntei.

— Eu roubei mesmo o filho santinho dele. — abraçou minha cintura. — Já começou a preparar o terreno para a sua mudança?

Essa vai ser a minha maior vigarice.

— Ai Kook, não sei se vou mais, quero ficar um tempo com a minha irmã. — ele murchou.

Oh dó!

— Tudo bem esperar mais um pouco? — como sou ator.

— O que é mais um pouco para quem está esperando há meses? Nada. — claro.

— Não tá chateado, né? — ele está.

— Não. — imagina se tivesse. — Eu já vou ir neném, tchau!

Nem me deu um beijo, só selinho.

Isso porque ele não está chateado.

Apenas acenei para o Jake e para o Tae, foram embora.

O Jungkook disse que não está chateado, agora adivinha quem postou foto de copo com uísque e fumando, com uma música triste? Vai, tenta adivinhar.

A melhor parte é a legenda, "Sozinho de novo!".

Ri sozinho no quarto.

— Jimin. — Vittorio.

— Entra. — ele entrou.

— Tudo pronto! — levantei. — Do que estava rindo?

— Olha isso. — mostrei o story do sofrido.

— Esse Jungkook é o carro do drama. — carro? Não, caminhão.

Descemos, meu pai estava sentado na sala com a Ayana maquiando ele.

— Filha, hora do banho, depois você passa mais maquiagem no seu pai. — ela largou os pincéis.

— Tá bom, papai! — desceu do sofá. — Já pode tirar.

— Tudo bem, vai lá princesa! — subiu correndo.

— Não corre na escada! — já caí fazendo isso, não recomendo.

Fomos até o sofá, Vittorio deu lenços ao meu pai, começou a tirar a maquiagem.

Não demorou muito.

— Por que os dois estão sentados aí me encarando? Ainda tem maquiagem? — perguntou.

— Não, já saiu tudo. — Vittorio falou. — Fala Jimin.

Respirei muito fundo.

— Então pai, como agora eu já sou maior de idade, e estou noivo do Jungkook, não mais namorando, eu vou ir morar com ele! — ficou pálido na hora. — Pai?

— Não, eu não permito. — difícil. — E se ele te deixar? Ou pior, te trair?

— Pai, o senhor sabe que o Jungkook não é capaz disso. — ele sabe.

— É, o Jungkook é um gado. — Vittorio concordou. — Ele já tem dezenove, Jeong. — sim. — Só está te comunicando porque você foi e é um ótimo pai. Meus pais acordaram e eu estava em outro país.

Vittorio tem uma relação de amor e ódio com os pais.

— Eu morro se fizer isso, Jimin. — por isso eu não faço. — Tem certeza da escolha que está fazendo?

— Sim, pai, eu tenho certeza! — muita. — Caso dê errado, sei que vai ter um espacinho para mim, aqui.

— Sempre vai ter. — sei disso. — Quando você vai me abandonar?

— Tem mais dois filhos, pai.

— Eu queria os três aqui. — grude.

— Hoje mesmo eu vou ir. — faltou desmaiar.

— Agora já posso deixar a empresa que vai arrumar as coisas do Ji entrar. — Vittorio foi até o interfone, liberou.

Eles iriam demorar duas horas para arrumar, nesse tempo fiquei com meu pai e meu irmão, outro grude.

Vittorio estava arrumando o cabelo da Ayana, aquele liso é chapinha que ela quis passar ao ver ele passando, ela tem cachos lindos.

Saímos da sala de jogos.

— Terminamos o programa de pai e filhos. — meu pai falou, abraçando eu e o Hobi.

— Mas eu não estava junto. — Ayana falou cruzando os bracinhos.

Ela está ficando com o jeito do Vittorio, boa sorte pai!

— Não valeu! — idêntica.

— Mas princesa, eu já fiz nosso programa de pai e filha. — explicou para ela. — Amanhã fazemos de novo.

— Você trabalha o dia inteiro amanhã, não venha para casa antes das seis horas. — Vittorio o lembrou.

— Mas é bom ficar com uma parte da família, um membro está nos deixando. — revirei os olhos. — Venha filha.

— Nos deixou. — falei com o Hobi quando ele foi pegar a menininha.

— Nem ligo, assim consigo mais facilmente sair de casa. — sonhador.

— Eu te ouvi, Hoseok! Não vai sair daqui tão cedo! — falei.

— Ji, está tudo a caminho da casa do Jungkook. — excelente.

Hora de ir.

Na hora de despedir do meu pai, parecia que eu estava indo morar do outro lado do mundo, sendo que é só meia hora daqui.

Hobi, outro dramático.

Com Ayana, ela me abraçou, disse para eu vir visitar ela, que quer brincar comigo de princesas.

Com certeza irei vir.

Tô levando Juan, mas é que após deixar minhas coisas, vou ir com ele ver o apartamento que vai comprar, disse ser perto da casa do Jungkook.

Ele veio da Rússia vendo isso, e comprando móveis. Disse que pretende passar uma temporada aqui, já que a mãe dele não tem planos de se aposentar tão cedo.

Uma querida, ela gosta de mim, já me mandou dinheiro.

Disse que é um agradecimento por aguentar o filho dela.

Ao chegar a casa do Jungkook, o "pequeno" caminhão estava esperando.

Saímos do carro, Vittorio tocou a campainha, quem apareceu na tela foi a cozinheira.

— O que o senhor deseja? — apareci na frente da câmera. — Olá Jimin! Já vou abrir.

Abriu o portão grande, entraram com o caminhão.

A cozinheira na porta olhando sem entender, tadinha.

— Prazer, sou o padrasto do Jimin! — apertaram as mãos. — Ele está se mudando.

— Que bom! O Jungkook fica muito sozinho aqui após a irmã dele se mudar. — tadinho. — Eu levo eles até o quarto.

Foi para dentro com quem está carregando tudo que me pertence.

— Que casa enorme! — Juan falou. — Errado, que mansão enorme!

— Sim. — muito grande.

— Ji, eu já vou ir! Tem meu número, e sabe onde me encontrar, se o Jungkook fizer algo, te ofereço armas e explosivos. — me abraçou. — Não esqueça que eu te amo, e sempre terá um quarto te esperando se quiser voltar.

— Eu também te amo! — o pai que eu nunca tive.

Tô brincando, pai!

Beijou a minha testa e foi embora.

Deixar meu pai sozinho com a Ayana não é bom, mima demais.

— Vem Juan. — entramos. — Pode sentar no sofá.

— Qual? Tem seis sofás e três poltronas. — detalhes.

— Escolhe um e senta. — nem é difícil.

Deixei ele fazendo "minha mãe mandou".

Pela foto do Jungkook ele está na varanda do escritório.

Fui até lá, abri a porta e entrei.

Ainda lá sentado, fumando e bebendo, com música da playlist que fiz para ele no nosso primeiro aniversário.

— Meu dramático? — chamei, ele olhou.

Apagou o cigarro, bebeu o restante do uísque e voltou para dentro do escritório.

Ele nunca fuma dentro de casa, tem medo das coisas ficarem cheirando a cigarro.

— Neném, o que faz aqui? — perguntou. — Aconteceu algo.

— Quero te mostrar uma coisa. — peguei em sua mão, saímos do escritório e fomos para a sala de estar, Juan sentado no meio de um dos sofás.

— Quem são essas pessoas dentro da minha casa? — apontou quem leva caixas para o segundo andar.

— São as pessoas que contratei para trazer minhas coisas para cá, agora que vou morar aqui. — respondi. — Espero que tenha espaço no closet, ou vai doar roupas suas para caber as minhas.

— Está brincando comigo, pequeno? — não. — Vai mesmo morar aqui?

— Sim, eu e você! — nós dois. — Ainda me quer aqui?

— Lógico que eu quero. — me abraçou e me beijou.

— Jungkook. — fomos interrompidos pela Jin-yi.

— Sim? — afastei a cabeça dele do meu pescoço, queria beijar lá.

— O Jake está aqui. — ah!

— Pode deixar entrar. — eu não preciso de autorização, viu que é euzinho, ela já abre.

— Eu vou ir com o Juan ver o apartamento dele, quando eu voltar vejo como ficou minha parte no closet, Bye bye! — dei três selinhos nele.

— Pensei que ele ficaria aqui. — não, Juan não gosta, prefere ficar no canto dele.

— Ele não gosta, prefere um cantinho para si. — me afastei. — Juan, vamos!

— Neném, seu controle. — para o portão.

Levantou, falou rápido com Jeon e nós saímos.

Meus carros, os três.

Paguei para trazerem.

Entrei no que meu pai me deu, saímos da propriedade.

— O endereço? — perguntei, coloquei o cinto.

— Deixa eu ler. — ele me falou.

— Não é longe. — dirigi para lá.

A corretora estava esperando, nós subimos até o andar do apartamento, último.

Eu gostei da vista, dá para ver o rio Han.

Ele foi em todos os banheiros com bolinhas de gude, viu se o pedreiro tinha feito tudo certo no box, abriu todas as torneiras, testou cada uma das tomadas, o sinal do celular.

Acendeu todas as lâmpadas, e foi batendo em cada porcelanato para ver se não estava oco.

A cozinha já tem Cooktop e forno, o forno ele colocou um pão lá dentro.

É massa pronta.

E o Cooktop, ligou todas as bocas.

Do Jungkook é por indução, eu teria que levar uma panela própria.

— Pão pronto. — quando o forno apitou, tirou, cortou o pão. — Assou por igual.

Que bom!

Algo mais, exigente?

Voltou aos banheiros, deu descarga em todos para ver se não estava com vazamento.

— Tudo okay, senhor? — a corretora perguntou.

— Sim, vou ficar com o apartamento! — após tudo isso eu te batia se não ficasse. — Onde assino?

Leu o contrato da compra, assinou, e pagou.

O apartamento, que segundo ele é "básico", custou três milhões.

— Espero que seja muito feliz aqui, senhor! — ele vai ser.

— Obrigado! — ela foi embora. — Agora pedir para entregarem meus móveis.

— Você vai morar sozinho, por que seis quartos? — perguntei.

— Eu faço festas Jimin, precisa ter mais que um quarto. — esqueci desse detalhe. — A primeira vai ser hoje, quer vir?

— Passo. — vou ficar com o Jungkook. — Vai convidar quem?

— Tenho mais amigos aqui. — extrovertido.

Ficamos conversando enquanto os móveis dele não chegavam, todos subiram pelo elevador de carga.

Ele ficou supervisionando a montagem de todos, a design organizando a decoração e tudo mais.

Bem fofa ela, viu que eu estava cansado de ficar em pé, organizou primeiro a sala de estar, consegui sentar.

Ouvi Juan negociando algo no celular, ele está comprando um carro por ligação?

Cada coisa.

Esses ricos.

Estava anoitecendo quando saí de lá, descemos juntos.

— Tchau, Jimin! — beijinho no rosto.

Esses latinos são todos iguais, já vi Melissa e Gui fazendo isso.

— Tchau! — está indo comprar coisas para a festa.

— Se quiser vir, começa às dez. — pretendo ir dormir nessa hora.

— Valeu, mas eu pretendo dormir. — ele entrou em seu carro que comprou por ligação.

Voltei para casa do Jungkook, usei o controle para abrir o portão, entrei. Estacionei ao lado dos outros.

Tem oito carros na garagem, mais três motos, juntando o preço de tudo, dá para comprar uma mansão.

Entrei pela cozinha, passei pela sala de jantar, cheguei à sala de estar e subi ao segundo andar.

Abri a porta do quarto do Jungkook, ué?

As paredes estão na cor cinza escuro e branco, cama padrão dos quartos de hóspedes.

— JUNGKOOK? — gritar.

Ouvi outra porta abrindo, olhei para trás.

— Quarto errado neném escândaloso. — foi necessário. — Eu reformei dois quartos, transformando em um, para ser nosso.

— E quando fez isso? — perguntei.

— Os dois meses que ficou fora. — ah. — Quer ver?

— Sim! — tô empolgado.

Pegou minha mão, entramos no meu novo quarto.

— Nossa! Eu amei! — não está como seria o quarto dele sozinho, é algo nosso.

— Mesmo? — confirmei. — Fiz isso para você não sentir que essa casa é minha, agora é nossa!

— Eu te amo! — beijei ele.

Só não prolongo o beijo porque estou doidinho para ver o restante do quarto.

— Closet é aqui? — apontei as portas.

— Sim. — abri as duas e entrei. — Bem grande!

— Estava com medo de não ser suficiente para caber sua loja de roupa. — eu nem tenho muita roupa. — Mas ainda sobrou espaço para você colocar mais.

— E onde estão meus livros? — perguntei.

— Vem. — subimos a escada dentro do closet, deu acesso a como Vittorio fez na antiga casa, lugar para eu treinar pole dance.

Amanhã eu tenho aula, perdi duas semanas.

— Já tem a poltrona para eu sentar e assistir. — safado! — Agora seus livros.

Abriu uma porta ali, um lugar com três paredes com prateleiras e os muitos livros.

Tem puffs no chão, poltronas, almofadas.

— E essa mini geladeira? — apontei.

— Vai gostar. — abriu, morangos, bombons, chocolates, outros doces e salgadinhos que eu gosto, mais leite de morango. — Então, se sente em casa?

— Sim, graças ao meu maravilhoso noivo! — abracei ele.

— Faço tudo para ver você feliz! — eu sei.

Descemos juntos, e eu fui ver minhas roupas.

Conferindo tudo, abri as gavetas, achar as coisas para decorar onde está.

— O que está fazendo? Eles já arrumaram. — perguntou quando comecei a mudar coisas de lugar.

— Mas não está como eu gosto. — respondi. — Couro não fica perto do veludo, e lã não é ao lado do vinil.

Foram só certas peças.

— Já viu essa gaveta? — apontou a perto da gaveta de meias.

— Ainda não. — abriu e me mostrou.

Ah!

Gaveta que está as minhas peças íntimas, mas não é cueca.

— Andou olhando, né safado? — fechei a gaveta.

— Claro, olhei todas, e até agora só te vi com duas, quando vai usar o restante? — sempre no cio, incrível.

— Logo. — olhei as saias penduradas por cor, nessa eu não mexi.

— Ficou apenas essa caixa. — abri para olhar, materiais de escola, alguns quadros com fotos. — As fotos você pode colocar na mesa que tem lá na sala de estar, e os materiais no meu escritório.

— Okay! — mas quem carregou foi ele.

Organizei as fotos na mesa de fotos como eu queria.

Da última vez que olhei essa mesa, não tinha uma foto do pai do Jungkook, agora tem cinco.

Ele com a Kiara, com a mãe, com o Jungkook, família completa, e com os dois filhos.

Organizei as minhas na mesa.

Meus amigos e eu, com meu pai, com o Jungkook, meu irmão, Vittorio, no casamento, minha festa de aniversário, dia que fui recebido na máfia, e o dia que levei o time à vitória.

— E esse último? — apontou.

— Você nunca viu minha mãe, né? — negou, mostrei a foto para ele.

É ela me carregando ainda bebê.

— Nossa, então é dela que você puxou a boca e o nariz. — sim, é dela. — Ela era muito bonita, neném.

— Sim. — uma pena eu não lembrar quase nada.

— Vai colocar na mesa? — confirmei.

Coloquei perto da foto com meu irmão.

— Pronto, agora você coloca isso no seu escritório.

— Vai fazer o quê? — perguntou.

— Tomar banho, depois nós jantamos. — subi.

Peguei roupa no closet, e fui ao banheiro.

Renovado, está bonito também.

Tomei um banho, lavei meu cabelo. Me sequei, passei creme, limpei o piercing e vesti a roupa, shortinho e cropped, branco.

Sequei meu cabelo, aí eu saí.

No closet, calcei uma pantufa.

Desci e fui para a cozinha, olhei a geladeira, armários.

Quero fazer comida italiana, mas é uma receita que o Vittorio ainda não me passou, liguei para ele perguntando, falou tudo e eu anotei.

Comecei pelo básico.

Estava cortando a carne quando braços me abraçaram.

— Agora você mora comigo. — ele deve pensar que está sonhando. — Vamos casar em novembro, né?

— Sim, já quer começar a planejar? — perguntei.

— Quanto antes melhor, só temos um mês e pouco. — é mesmo. — Onde a Melissa e a Polina vão se casar?

— Maldivas. — chique. — Tem o site de casamento delas, confirmar presença, colocar se tem alguma alergia, se é vegano, ou tem restrição alimentar.

— Tem que procurar hotel para ficar? — parece que ele não sabe como é a Melissa.

— Não, para os convidados comuns, Melissa reservou duzentos quartos com um hotel, nós que somos padrinhos ficaremos naquelas casinhas no mar. — menina rica. — A mãe dela levará todos os cozinheiros dos restaurantes para cozinhar no casamento.

— Vai ser bem grandioso. — como Melissa gosta. — Polina que está bancando?

— Tudo não. — só uma parte. — O vestido da Melissa quem deu foi o pai dela, toda a comida foi a mãe, a mãe da Polina deu a Lua de Mel, e o pai deu a casa.

— O que eu e você vamos dar? — perguntou.

— Foi combinado assim, todos os padrinhos daram dinheiro. — Melissa ainda nem sabe disso. — Quanto você vai liberar?

— Pode pegar seiscentos. — okay!

— Dou mais seiscentos. — um milhão e duzentos.

— Polina deve estar ansiosa pela noite de núpcias. — eu acho que não.

— Melissa está mais. — perder a virgindade causa muita ansiedade. — Tudo bem que será a primeira vez da Polina com a Melissa, mas Melissa está mais ansiosa.

— Também estou ansioso pela nossa noite de núpcias. — beijou meu pescoço.

— Por que? Nós já fizemos. — e bastante.

— Mesmo assim. — não vejo nada demais se já fizemos. — Tudo que falou no casamento dos seus pais está acontecendo, Caleb o primeiro a ir morar com o namorado, que agora são dois.

Sim.

— Melissa a primeira a se casar, e Jin, mesmo grávido só vai morar com Tae após o oitavo mês, porque quer ficar mais tempo com os pais. — acertei tudo. — Guilherme ainda não conhecia.

— Mas foi logo depois do casamento, já que prometi ao Jake que arranjaria um namorado para ele. — cupido. — Jake está tranquilo em não ser pai?

— Ele já tinha aceitado, Guilherme avisou assim que viu que o relacionamento estava sério. — é, eu lembro. — Mas ele pode mudar de ideia.

— Talvez sim, talvez não, só o tempo dirá.

Fiz toda a comida com ele fungando no meu pescoço, uma delícia.

Levamos para a sala de jantar, coloquei a mesa enquanto ele pegava o vinho.

Sentei, e logo ele chegou fazendo o mesmo. Servi a comida para nós dois, evitar a desigualdade.

Massa e vinho, muito gostoso!

Também né? Quem fez? Lógico que seria eu.

— Kook. — olhou para mim. — Ficaria comigo se eu não quisesse ter filhos?

— Sim. — respondeu.

— Sério? — jurava que ele ia falar não.

— Lógico neném, não estou com você para ter filhos, estou com você porque te amo e não imagino minha vida sem meu potinho de fofura. — tão romântico!

— Eu te amo!

Vou gostar de morar aqui!

[...] Dois dias depois.

— JUNGKOOK! — eu vou matar ele.

Jin-yi e as funcionárias estão todas de folga essa semana, mas no dia que cheguei, um domingo, tinham deixado a casa impecável.

— Sim, neném? — sonso.

— Olha o estado desse quarto Jungkook. — ele olhou.

— Está arrumado. — peguei uma pantufa e ataquei nele, abaixou a tempo. — Agressivo!

— Agressivo nada, a cama está um ninho sendo que eu pedi para você arrumar, o banheiro está todo suado porque tomou banho na água fervendo, e aquela pia está imunda, não vou nem falar do espelho. — cheio de espuma. — O que aconteceu na porra do closet? Por que tem tanta roupa sua fora do lugar? Qual o motivo para ter tanto sapato no chão do quarto, e mais roupas?

— Neném, é só arrumar, não precisa se estressar. — quer morrer?

— Eu já me estressei, vai limpar o caralho do banheiro Jungkook!

— Banheiro não tem caralho. — olhei para ele. — Tô indo!

Entrou no banheiro.

— Não saia desse banheiro enquanto não estiver se vendo no chão. — palhaçada.

Catei as roupas do chão, e os sapatos, guardei os sapatos e as roupas coloquei fora do quarto.

Organizei o closet e pendurei as roupas novamente.

Arrumei a cama, tirei as coisas da mesa de cabeceira dele, incrível como ele é bagunceiro.

Tá muito quieto dentro desse banheiro.

Abri a porta devagar, ele sentado no chão jogando no celular.

Respirei fundo.

Pode ter sido treinado por muito tempo, mas eu fui treinado pelos mestres da máfia.

Entrei sem ser visto ou ouvido, abaixei na altura do ouvido dele.

— Você quer me ver bravo, Jungkook? Você quer, né? — tudo mansinho. — Se esse banheiro não estiver limpo quando eu voltar aqui, é um homem morto!

Tô sentindo sair fumaça da minha cabeça.

— E me dá esse celular. — tomei e saí do banheiro.

Parece adolescente.

Desci e fui para a lavanderia com as roupas, já desci o cesto que estava no banheiro. Algumas eu lavei na mão, e outras na máquina.

Assim que terminou coloquei na secadora as mais simples, tecidos específicos, aproveitei o sol.

Separei tudo para o almoço, limpei o chão antes, tem rastros do Jungkook aqui.

Falando nele.

Após levar o que usei para limpar até a lavanderia, subi para ver se ele já limpou.

Entrei no quarto, abri a porta do banheiro e encostei no batente da porta.

Deve estar terminando, ele está lustrando a pia, tem duas cubas, o espelho dele está limpo.

São dois espelhos, cada um com o seu.

— Terminou? — continuou o que fazia.

— E... — mais um pouco. — Acabei.

— Vamos ver se está bem limpo. — entrei, olhei as paredes e chão, consegui me ver.

Tudo foi avaliado.

— Parabéns, nove de dez. — dei a nota.

— Nove de dez? — confirmei.

— Olha a sua pasta. — ele olhou, destampada. — Na próxima vez sei que vai conseguir um dez.

Voltei para a cozinha, fiz o almoço e chamei ele para comer.

Almoçamos juntos, e ele cansado porque limpou um banheiro.

Não é acostumado a fazer as coisas em casa.

Eu cresci sempre tendo funcionárias, mas meu pai sempre ensinou eu e o Hobi a fazer tudo, para não depender de ninguém.

— Que horas é o voo? — perguntou.

— Três horas. — ainda é meio-dia. — Preciso ir na casa dos meus pais.

— Para?

— Vittorio quer que eu olhe a Ayana. — é só por uma hora.

Ouvimos a campainha, nós olhamos.

— Está esperando alguém, pequeno? — neguei. — Eu também não.

— Vai ver quem é.

Ele levantou e foi ver.

— Neném, é seu irmão. — levantei.

Ele já liberou o portão, abri a porta.

Vi meu irmão vindo, com o Juan?

— Encontrei ele em uma praça aqui perto enquanto caminhava. — já sei qual é, do piquenique que fiz com Jungkook. — Não disse uma palavra.

Tem coisa errada, Hobi vive falando.

Os dois entraram, logo estávamos sentados no sofá.

— Hobi, tira o capuz, o boné e a máscara. — negou. — Ou vai tirar aqui, ou será perto do pai.

Você escolhe.

— Pede para o Juan sair. — porque sua voz está falha?

— Juan, pode nos dar licença? — ele confirmou e saiu. — Pronto, agora tira.

Tirou o capuz, o boné e a máscara.

Ele apanhou.

— Quem te bateu? — está com corte na sobrancelha, boca, olho roxo. — Quem fez isso com você, Hobi?

— Não é importante. — começou a chorar.

Abracei ele, ficou chorando no meu colo.

É terrível, mas ninguém pode bater nele.

— Pega a maleta de primeiros socorros. — Jeon levantou e foi pegar. — Vai Hobi, conta para mim?

— Não posso. — como não?

— Hobi, não foi o Yoongi, né? — negou. — A ex dele?

Negou também.

Acabaram minhas opções.

Jungkook me entregou a maleta, fiz Hobi sentar.

Abri a maleta.

— Pode ser no quarto? — olhei desconfiado.

Nós subimos, entramos em um quarto, sentamos na cama.

— O que você quer mostrar só para mim? — levantou devagar o moletom.

A raiva tomando conta do meu corpo ao ver a situação que está a barriga e as costelas dele.

— Hobi, nós vamos ao hospital, pode ter fraturado ou quebrado algo. — segurou meu braço. — Eu sei que não gosta de hospitais por lembrar quanto tempo ficou lá comigo, mas agora é a minha vez de ficar com você!

— Mas eu não quero ir, hyung. — convencer ele a ir demorou.

Descemos devagar.

— Kook, nós leve ao hospital. — em cinco minutos estávamos saindo, até Juan quis vir.

Ele na frente com o Jungkook, e eu atrás com o Hobi, está com cabeça deitada no meu ombro sem falar nada.

Vou matar quem fez isso com meu irmão.

Quando chegamos ao hospital, Jungkook falou o que era e atenderam o Hobi de imediato após ver os hematomas.

— Ele contou quem fez isso? — Juan perguntou.

— Disse que não pode contar, eu dou meu jeito de saber. — vai pagar caro quem fez isso. — Kook, adia nosso voo para amanhã, e avisa a Melissa que tivemos um contratempo.

— Você vai avisar o Vittorio? — confirmei. — Eu não quero estar na pele de quem fez isso.

Peguei meu celular e liguei.

— Oi Ji! — ouvi sua voz.

— Oi pai! — se preparar. — Preciso que venha até o hospital do centro, o que sou atendido.

— Aconteceu algo com você? Teve uma crise? — graças a Deus não.

— Não, eu estou bem! — só eu. — É o Hobi.

— Estou a caminho. — desligou.

Ficamos na sala de espera, logo Vittorio entrou com meu pai.

Não chamei meu pai.

— Cadê ele, o que aconteceu? — Vittorio perguntando.

— Podem sentar? — os dois sentaram. — Hoje, Hobi apanhou de alguém, e muito. — meu pai preocupado, Vittorio com raiva. — Ele foi até perto da minha casa, mas não teve coragem de chegar, Juan o achou lá e levou até mim, trouxemos ele para cá após eu ver como estavam os hematomas da barriga e costelas.

— Ele disse quem bateu nele? — Vittorio perguntou. — Se foi aquele Yoongi, eu enterro a família dele.

— Não foi, e nem a ex, Hobi se negou a contar quem foi. — difícil.

— Isso agora não importa, quero saber como está meu filho. — meu pai levantou e foi para a recepção.

— Importa sim, Jimin, descubra quem fez isso e me fale, vou moer a pessoa. — imaginei.

Peguei meu celular, antes da pesquisa.

O Hobi ainda estava com o uniforme, então foi na escola.

Acessei as câmeras da escola, buscando as imagens. Não achei nada.

Será que foi fora da escola?

Procurei por câmeras ao redor da escola, achei meu irmão saindo, e logo em seguida um grupo de meninas, mais meninos, atrás dele.

Um menino derrubou meu irmão, e começaram a bater.

— Achei. — até Jungkook juntou para ver.

— Quem são esses defuntos? — Jungkook perguntou.

— Vou descobrir. — aproximei, em cada rosto. — O fruto não cai muito longe do pé, são todos parentes de quem fazia bullying comigo.

— Sabe os nomes? — confirmei. — Quero todos.

Enviei para ele.

— Você não tem sede aqui na Coréia. — Jungkook soltou. — Mas se quiser, te empresto a sala de tortura, até mando buscar.

— Seria de grande ajuda. — Juan pediu para ver a filmagem, entreguei o celular para ele. — Nenhum irá ver o sol nascer amanhã.

Amém!

— Família de Park Hoseok. — levantamos e meu pai se aproximou. — Cuidaram dos ferimentos que ele tem no rosto e pernas, sobre os hematomas na costela.

Vittorio abraçou meu pai esperando a notícia ruim, e eu o Jungkook.

— Ele teve uma fratura leve, fizemos o possível para ele não sentir dor, mas agora é só esperar. — uma fratura, eles fizeram meu irmão ter uma fratura. — Dentro de algumas semanas estará como novo, ele é jovem, se recupera rapidamente.

— Vai tomar medicamentos? — meu pai perguntou.

— Sim, e ele já quer ir embora, mas recomendamos que fique até amanhã. — sabia. — Vai ter um atestado de três semanas.

Isso o Hobi vai gostar.

— Ele não pode se esforçar, pegar peso... — lista extensa. — E nem estar voando.

Acabou com a chance dele ir ao casamento da Melissa.

— Já podemos vê-lo? — também quero.

— De dois em dois. — okay!

Eu entrei primeiro com o Jungkook, ele está sentado alguns fios que eu já conheço.

— Quando eu vou sair daqui? — perguntou.

— Amanhã Hobi. — faltou espernear.

— Mas eu quero ir embora hoje. — vai ficar querendo!

— Você fraturou a costela, vai ficar aqui. — cruzou os braços fazendo bico. — Por que não me disse que quem te bateu é parente dos que fizeram bullying comigo?

— Não queria que se sentisse culpado. — por que eu me sentiria assim? — Eles disseram que todos os primos e irmãos deles estão mortos por sua culpa, agora eu iria apanhar no seu lugar.

Ah!

Ainda não me sinto culpado, só triste por ele ter apanhado.

— Fique tranquilo, não me sinto culpado. — nenhum pouco.

— Eles realmente foram mortos? — confirmei. — Quem matou?

— Passou na televisão, parece que foi um serial killer. — a Kitty.

Mas ela é assassina de aluguel, não mata por prazer, mata por dinheiro.

— Nossa! Bem feito! — menininho terrível. — Espero que quem me bateu morra.

— Desejo concedido. — Jungkook resmungou atrás de mim.

— Vai ficar três semanas em casa, e o pai vai te mudar para a escola que eu terminei o ensino médio. — ele sorriu. — Vai receber os conteúdos em casa, eles mandam tudo pelo e-mail, você faz, e manda.

— Também vou poder entrar no time como você? — confirmei. — Legal!

Ele já está melhor!

Fico aliviado, não gosto de ver meu irmãozinho triste.

— Eu vou ao casamento da Melissa? — neguei. — Mas eu quero ir!

— O médico te proibiu de voar.

— Quem vai voar é o avião, eu só vou estar dentro dele. — claro. — Droga!

— Jimin, nós também queremos entrar. — Vittorio.

— Até amanhã, irmãozinho! Eu te amo! — logo está correndo por aí e soltando seu veneno.

— Até, hyung! Eu também te amo! — abracei ele. — Tchau, Jungkook!

— Tchau, Hobi! Assim que eu voltar das Maldivas, irei cobrir sua tatuagem. — ele sorriu.

— Pode tatuar o rosto do Juan. — adolescentes.

— Não vai tatuar isso. — mostrou a língua, mostrei de voltar. — Eu conto para o pai.

— Estraga prazeres. — lógico.

— Tchau, cabeça de vento!

— Tchau, cabeça oca!

Saímos do quarto, e Juan entrou.

Eu e Vittorio grudamos a cabeça na porta, a parte de vidro.

Juan conversando com o Hobi, meu irmão falta babar.

— Ele vai sofrer, né? — confirmei com o Vittorio.

— Com certeza, adolescente gostando de um jovem, tenho que fazer estoque de doce. — vai precisar. — Hobi só precisa ser paciente, só mais quatro anos.

— Três. — corrigi. — Ele faz aniversário em Fevereiro, são três anos e três meses.

— É mesmo, não é tanto tempo. — quero ver colocar isso na cabeça do Hobi.

— O que não é tanto tempo? — ouvi meu pai perguntando.

— Que o Hobi tem que esperar para namorar o Juan. — Vittorio respondeu.

— Mais um bad boy para levar outro filho meu embora. — embora mesmo, para a Costa Rica. — Ele tem quantos anos?

— Dezenove. — respondi.

— Você e Jungkook são dois anos de diferença né? — e alguns meses. — Juan faz aniversário em?

— Fevereiro também. — coincidência.

— Quatro anos de diferença. — sim. — Se ele tivesse dezessete eu deixava namorar o Hobi, mas quatro anos é muito com o Hobi sendo de menor.

Também acho.

Eu tendo dezoito, o Jungkook pediu autorização.

Quinze é muito cedo para namorar um cara de dezenove.

O bichinho vai sofrer.

— E ele não vai sair mais? — colocou a cabeça para ver também. — É impressão minha ou Hobi já está apaixonado?

— Impressão sua querido, tudo coisa da sua cabeça. — Vittorio tirou ele dali.

Ou meu pai não deixa o Juan chegar perto.

Eles ficaram tempo conversando, Vittorio teve que avisar que também queria ver o Hobi.

Aí ele saiu, finalmente!

— Seu irmão é legal! — eu sei. — Queria um irmão assim.

Nossa, se o Hobi tivesse ouvido isso, chorava.

— Ai. — Jungkook murmurou, bati nele. — Ai neném!

— Eu já vou para casa, na hora que ele for sair, me mandem mensagem. — claro.

Ele foi embora.

Vittorio saiu sem meu pai, porque ele vai ficar aqui.

— Ele já está ótimo, até brigou porque deixamos Juan entrar e ver ele machucado, que não tem como ele conquistar o outro desse jeito e nós estragamos o plano dele de conquista. — iludido. — Sonhador, Juan o vê ainda como um irmão mais novo.

É, ele mesmo disse.

— Jungkook, já mandou buscar eles? — perguntou.

— Sim, estão todos na sala de tortura. — vão morrer.

— A noite nós damos um jeito, agora tenho que pegar a Ayana na vizinha, ela enche as crianças de Cookies. — enche mesmo.

Eu nem sou criança, e ela me deu um monte de biscoitos com gotas de chocolate.

Fomos embora.

Durante a tarde eu arrumei as malas, o terno que irei usar na paleta de cores que a Melissa escolheu.

Ficou tudo bem organizado para ir amanhã depois que eu ver meu irmão.

Jantei a noite, já tinha tomado banho. Próximo a meia-noite que Vittorio disse que iria para lá.

Jungkook ficou de olho na minha irmã, só foi eu e o Vittorio.

Entramos na sede da máfia, um dos soldados nos levou até a sala de tortura.

Estão todos acorrentados no chão, fiquei só olhando aquilo.

Louco para ver todos morrendo da pior forma possível.

Ferramentas para tortura é o que não falta.

Eles me olharam com surpresa, faltaram abrir a boca. Pois é, estou vivo.

Bem que vocês queriam que eu tivesse morrido, mas encontrei minha luz no fim do túnel.

— Boa noite! — Vittorio disse, chamando a atenção para ele. — Vocês não deram sorte, bateram em um filho de mafioso, que também é irmão do esposo do líder da máfia russa.

Eu mesmo.

— Eu queria muito dizer que vocês só vão apanhar, mas quem só bate e não mata, ainda está para nascer na máfia. — é mesmo. — Vocês vão morrer!

Isso é um fato!

E não há nada que possa mudar isso.

— Eu tenho mãe. — vai morrer mesmo assim.

— Não se preocupe, se ela for como você, logo vocês se encontram no inferno. — Vittorio é terrível.

Escolheu a primeira ferramenta.

Começou leve, bateu em todos com corrente.

Não pense que posso me incomodar assistindo isso, vivi cada coisa naquela montanha com os mestres, que nada aqui irá me assustar.

Após eles estarem pingando sangue, derramou álcool o que fez todos gritarem.

Pegou um chicote, conforme bate tem pequenos espinhos que entram na pele.

Eu até iria sujar minhas mãos, mas Vittorio é mais experiente nisso.

E pode aparecer outro doido por aí.

— Fiquei muito feliz quando descobri que vocês são parentes de quem fez o Jimin sofrer, e eu não tive a oportunidade de encostar neles. — só a Kitty. — Irei descontar em todos o que queria fazer com eles.

Um bastão com arame farpado, bateu no rosto deles, voou sangue e dentes.

Já estão pedindo para morrer.

Para mim, todos que fazem bullying deveriam ter esse fim.

Você agredir um mais fraco, por peso, beleza, orientação sexual, e certas condições, é algo que merece a morte.

Ou pelo menos apanhar bastante.

— Parar? Quando meu filho pediu isso, vocês não pararam. — aí ele bateu pra valer.

Buscou um pedaço de madeira com pregos na ponta.

Será que vai sobrar algo?

Me sinto adorável!

Ele bateu tanto usando isso, que por um instante eu pensei que os braços dele não iriam aguentar, mas aguentou.

Passou veneno em uma lâmina muito afiada.

Cortou eles em lugares que ainda não estava machucado, não sabia que tinha, mas ele achou.

Aí sentou.

— Agora assista. — okay.

Começaram a agonizar, aquele grito que chega a arrepiar a alma.

Credo!

Isso não foi suficiente, ele acertou mais vezes na costela de todos até conseguir ver os ossos.

Deu nojinho.

Quebrou os braços de todos.

Tô vendo mais ossos.

Se eu fosse meu pai, pensaria duas vezes antes de irritar o Vittorio.

E ele faz isso sorrindo, quase um psicopata.

Todos, sem exceção, ficaram sem a cabeça.

Ele cortou com uma maestria, não é a primeira vez fazendo tal coisa sombria.

— Agora atacar fogo. — gasolina, e um fósforo.

Tirei foto deles queimando e mandei para o Jungkook.

Nem viu.

Saímos de lá e três entraram para limpar, o cheiro de morte que está aí dentro.

Após o Vittorio se limpar, fomos embora. Ao chegar, fui entender o porquê do Jungkook não ver a mensagem.

Ayana no colo dele dormindo, e ele fazendo o mesmo.

— Tirar foto. — Vittorio tirou.

A cara de pai babão, nem parece que estava literalmente decepando a cabeça de alguns.

— Vou levar ela lá para cima. — Vittorio foi tentar tirar do colo do Jungkook, acordou na hora apontando uma arma.

— Ah, é você. — abaixou a arma, meu pai conseguiu pegar a menina.

— Chamar você mais vezes para cuidar dela. — ela desmaiada no colo.

— Nós já vamos embora. — quero tomar banho e dormir. — Tchau, pai!

— Tchau! Se cuidem!

Hora de ir para a nossa casa.

— Sobrou algo? — eu dirigi porque o Jungkook ainda está acordando.

— Cinzas. — respondi. — Te mandei a foto.

Ele foi olhar.

— Nossa! Pior que a Kitty? — pensei.

— Estão empatados. — acredito eu. — Você é pior né?

— Coisa pouca neném, bem pouco. — sei.

Quando chegamos, subi direto. Tomei um banho e lavei meu cabelo, estava cheirando fumaça de morto.

Que nojo!

Saí do banheiro renovado. Tirei a jóia do piercing para limpar, coloquei de volta, parece até novo, geladinho. Passei creme no corpo, e desodorante.

Sequei meu cabelo, apenas isso.

Vesti meu pijama e desci atrás de comida, tô com fome!

Não sei onde o Jungkook se enfiou.

Fiz pizza de frigideira, duas, caso o meu noivo apareça.

Dito e feito, apareceu bem na hora que servi.

Comemos, eu bebi suco, e ele uísque.

Uísque nem combina com pizza, mas Jungkook é russo, uísque e vodka, combina até com sopa para eles.

Lavei tudo e nós subimos, escovei os dentes primeiro.

Deitei na cama, que delícia! Apaguei rapidinho.

Na parte da manhã tomamos café, colocamos as malas no carro, organizamos a casa, e ainda guardei roupa.

Ficamos prontos, e fomos para o hospital, avisei o Juan.

Vittorio e minha irmã já estavam esperando, Ayanna com um cartão que ela fez.

Eu trouxe um ursinho.

Já o Juan apareceu com um monte de balões, é agora que meu irmão parte dessa para melhor.

Meu pai saiu do quarto, Hobi com um conjunto moletom branco e tênis.

— Hobi, para você. — a pequena foi a primeira a dar o cartão.

— Obrigada princesa! — agradeceu, entreguei o urso. — Obrigado hyung!

Juan entregou os balões, ainda bem que o Hobi come bastante, se fosse magrinho os balões levavam ele embora.

— Gracias Juan. (Obrigado Juan.) — espanhol, né?

Nem falo nada.

Meu pai foi com Vittorio assinar para liberar o Hobi, Jungkook brincando com a Ayana, Juan conversando com o meu irmão até o celular dele tocar.

— Jimin, por favor me leva com você. — começou. — Vai Jimin, prometo que fico quietinho.

Que mentira!

— Eu sei que você quer ir só pelo Juan, vai ficar aqui na Coréia, assanhado. — falta chorar. — Ele é hétero, e você pode acabar voltando com o Yoongi.

O que seria péssimo.

— Até parece, ele me traiu. — ele sabe. — A ex dele veio esfregar isso na minha cara que os dois ficaram juntos antes do término, o Yoongi pediu desculpas por me trair, e eu aceitei, mas não volto com ele.

— Muito bem! Faça como a Melissa foi traída por um coreano, e agora vai casar com uma ma... — tossi. — Russa que tem caráter.

— Então posso casar com o Juan? — mais é iludido, misericórdia.

— Ele é hétero, Hobi. — por enquanto. — Fique com alguém da sua idade irmãozinho, vai acabar se machucando em gostar dele.

— Mas ele é seu amigo, você não tem nenhum amigo que machuca os outros. — verdade.

— Não é por isso, é porque se apaixonar por alguém mais velho, que vocês ainda não podem ficar juntos vai te machucar, porque ele vai beijar outras pessoas, até mais. — infelizmente para o Hobi. — Essas situações que vão te machucar.

— Porque eu não posso cobrar nada dele, já que não temos um relacionamento. — exatamente. — Faz sentido! Mas meu coração não me obedece.

— Ele vai obedecer, tenha calma. — em algum momento.

Levamos o Hobi para casa, já está se aproveitando da situação para conseguir as coisas, como tomar café da manhã no sofá e comer Donuts.

Super saudável.

Fiquei mais um tempo com ele antes de me despedir.

Juan vai ficar, tadinho do Hobi.

Quando saí estavam jogando no sofá, meu pai de longe olhando.

Vittorio nos levou para o aeroporto, a pequena quis ir junto.

Ao chegar, fizemos o check in e despachamos as malas.

— Façam boa viagem! — desejou. — Peça desculpas a Melissa por mim, e aqui o presente de casamento.

Um envelope.

— Ela vai entender. — menos a parte que não gravei a tortura, vai querer me bater por isso.

— Jungkook, devolve minha filha. — se aproximou de nós com a menina. — Vem filha.

— Quero ficar com o Kook. — que maravilha, ele conquistou a criança.

— Mas o Kook vai viajar com o Jimin. — exato.

— Eu vou junto. — como é fácil sequestrar ela, só o Jungkook estar junto que ela vai.

— Vai não, você fica com o papai! — pegou ela. — Dê tchau!

— Tchau, Kook! Tchau, Ji! — acenou, acenamos para ela.

— Quando eu voltar, brinco mais com você! — estendeu o dedinho.

— Promete?

— Prometo! — agora vamos.

Embarcamos antes das dez horas.

A viagem é longa, uma parte dela fiquei assistindo, a outra conversando com o Jungkook, o que sobrou eu dormi.

Chegamos a noite, o fuso horário não é tão grande, mas bateu forte.

Fomos com motorista particular até o local que Melissa disse que estaria esperando.

Saímos do carro, tô muito cansado da viagem.

Catorze horas no avião, me cansou!

— Jimin! — fui abraçado por uma brasileira empolgada.

— Oi, Melissa! — abracei ela.

— Que bom que você chegou! — bom mesmo, quero dormir de novo. — Jungkook, falou sobre seu irmão, ele está melhor?

— Sim, só vai precisar descansar agora — e bastante. — Onde fica nosso lugar?

— Venham!

Acompanhamos ela por uma ponte de madeira, muito bonito o lugar.

Nunca tinha vindo aqui, mas gostei muito.

Nos acomodamos, tomamos banho e fomos dormir.

Pretendo acordar só amanhã!

[...] Autora on.

— A tempestade se aproxima.

— Por que diz isso, meu bem?

— O mar vai começar a devolver o que jogaram nele, e a tempestade irá mostrar o que estão escondendo há anos.................






















































































Ayana Park.

Só se ler LITM para entender o porquê do Yoongi estar nessas condições, se fez em uma vida, vai pagar em outra.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!

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