|| Capítulo 39 ||

Feliz aniversário atrasado SaraAraujo683!

Jimin on.



— Quer se casar comigo, Park Jimin? — minha boca abriu.

Ele realmente está me pedindo em casamento.

— Eu já te disse antes, mas não vejo minha vida sem você e quero passar o restante dela ao seu lado, te deixando todo irritadinho com minhas piadas de duplo sentido, ou te fazendo sorrir com algo simples. — declarou. — Você é a melhor pessoa que conheci e não acharei outra.

Vou chorar!

— Sei que prometi fazer um pedido que envolvesse morangos como você disse que queria no nosso primeiro encontro após aceitar namorar comigo, mas quis fazer mais, e com essa bela vista, que só perde para a sua beleza. — tô chorando. — Aceita fazer, eu, o russo mais feliz do mundo, vou te mostrar que não errou em me dar uma chance, te fazer feliz o resto de nossas vidas!

— Aceito me casar com você! — eu vou casar!

Ele colocou o anel no meu dedo, levantou e me beijou.

Agora estamos noivos!

Nós nos afastamos com selinhos demorados.

— Eu te amo, Jeon Jungkook! — falei. — Não vai se arrepender de se apaixonar por um menino tímido que não conseguia nem falar ou dizer que te amava, vou passar o resto de nossas vidas demonstrando o quanto eu te amo!

— Nunca vou me arrepender! — limpou as lágrimas da minha bochecha. — Eu te amo, Park Jimin.

— Cadê a sua aliança? — me entregou e eu coloquei no dedo anelar dele da mão esquerda.

Noivos!

Olhei o anel.

— Quando comprou? — perguntei. — Antes de vir?

— Não, eu fui comprar hoje. — é tão lindo. — Você gostou?

— Eu amei, Kook! — dei um selinho nele. — Precisamos de outra foto, a primeira como noivos.

— Claro neném. — tiramos a foto, guardei o celular.

Aproveitei o restante do passeio com meu noivo.

Amei isso.

— Você planejou tudo, né? Até esse encontro com o líder do conselho. — confirmou. — Um pedido de casamento nas alturas, perfeito! Você sempre sabe o que fazer, tão romântico!

— Tudo para o meu neném! — eu amo ele.

O balão foi descendo devagar, no mesmo lugar que subiu.

Vieram e abriram a porta, nós saímos.

— Aceitou? — o líder perguntou, Jeon confirmou. — Parabéns pelo noivado!

— Obrigado, senhor! — Jeon agradeceu.

Trocou mais umas palavras com ele, eu estava só olhando meu anel, esse diamante é tão grande.

— Vamos! — saímos de lá, entramos no carro.

— Você pediu para o meu pai? — perguntei.

— Sim, ele ficou pálido na hora que disse querer a permissão dele para te pedir em casamento. — imaginei e ri. — Vittorio rindo ao fundo.

— Mas ele deixou, né? — confirmou.

— Disse que se eu te machucasse ele iria até o inferno atrás de mim, e eu acredito nele. — acredite mesmo.

— Kook, posso te perguntar algo? — uma dúvida que tenho.

— Pode, neném. — esperou eu perguntar.

— Você pediu porque quer mesmo casar comigo, ou pelo que falei enquanto estava bêbado? — é, eu lembro.

Lembrei enquanto almoçava, mico!

— Pensei que não se lembrasse. — eu lembro. — Eu pedi porque realmente quero me casar com você! — respondeu. — Já vinha pensando em te pedir há um tempo, mas acabava desistindo por achar que estava indo rápido demais, e também não queria que você pensasse que só estava fazendo isso para te pressionar ao sexo.

Faz sentido.

— Você falar aquilo me ajudou a ver que não estava sendo rápido, é o momento perfeito para te pedir. — fico aliviado com isso. — E agora estamos noivos.

— Sim, noivos! Obrigado por ser sincero, Kook-ah! — peguei meu celular, fui até o Instagram e postei duas fotos nossas.

"Agora não te chamo mais por meu namorado, mas meu noivo!"

Com um coração vermelho, marquei ele.

— Melissa foi a primeira a comentar. — não me surpreende.

"Não acredito que vocês vão casar, parabéns!"

"Tô até chorando, vi acontecer esse casal e já vão casar"

Polina respondeu o comentário da namorada.

"Ela realmente está chorando".

Imaginei.

Peter comentou.

"Jeon finalmente deixou a covardia de lado e pediu, parabéns ao casal!"

— Ele está esquecendo que sou chefe dele agora? Me chamando de covarde assim de graça? — difícil né?

Jin foi o próximo.

"Parabéns Jimin e Jungkook! Se eu não for chamado para ser padrinho acabou a amizade."

— Jin como padrinho, tenho que anotar. — falei.

Caleb comentou.

"Parabéns casal, serão muito felizes!"

Um normal, Deus obrigado!

Guilherme comentou.

"Parabéns pelo noivado! Logo Jimin aparece gravidinho"

— Não Jungkook! — falei após ver que ele gostou da ideia.

— Noivo chato! — resmungão!

Polina, Tae, Jake, felicitaram-me como gente normal.

— Mike comentou. — entramos para ver.

"Jimin, se ele te machucar, me liga que eu mando um aviso para ele, parabéns casal!"

— O que é mandar um aviso? — perguntei.

— Uma bomba, ele vai me explodir se eu te machucar. — legal que até o ex do Jungkook gosta mais de mim que dele. — Seu padrasto respondeu o Mike.

"Concordo, eu mando três avisos".

— É Kook, não me machuque, até seu ex te mata se me machucar. — tô me sentindo.

— Não vou neném. — é bom mesmo.

Meu irmão comentou.

"Parabéns! Isso significa que vai me abandonar logo, com um pai dramático, vai me levar com você para a lua de mel".

— Nem pagando. — falei.

— Tadinho, neném. — tadinho de mim.

— Ele não vai a nossa Lua de Mel. — está avisado. — Acabei de lembrar algo, meus pais vão adotar uma menina, como é ter uma irmã?

— Vittorio aceitou? — confirmei. — Que milagre!

Pois é.

— Bom, ela vai rebocar sua cara com maquiagem, te fazer brincar com bonecas, de casinha onde o filho é você, e nisso você vai apanhar, restaurante com comidas falsas, mas sempre diga que está uma delícia, Kiara chorou uma vez que eu disse faltar sal. — interessante. — Mas é muito bom ter uma irmã!

Espero mesmo, que ela seja um anjinho.

Quando chegamos no hotel, saímos do carro. Fomos até o elevador, subimos para o andar do nosso quarto.

Ele abriu a porta e eu entrei primeiro.

Olhei em cima da cama, uma cesta de morangos banhados em chocolate, barras de chocolate, mais caixas de bombom, e uma garrafa de champanhe.

Tem um cartão, peguei e abri.

É do hotel, está em inglês.

"O hotel parabeniza o casal pelo noivado!"

— Gostou neném? — me abraçou por trás.

— Com certeza! Tudo que eu amo, inclusive você. — talvez meus amigos tenham razão, somos melosos.

Mas eu amo!

— Vou abrir a champanhe.

Eu segurando as taças enquanto ele abria a garrafa, serviu as duas, deixou a champanhe de lado.

— A nosso noivado! — brindamos a nós.

Bebi, essa é boa.

Peguei um morango, mordi um pedaço e comi dele com champanhe, é bom!

— O que podemos fazer para comemorar melhor? — já te entendi safado!

— Não, agora não. — recusei. — Eu vou me encontrar com o Caleb em meia hora, e não posso ir ao conselho com marcas, à noite sim.

— Eu nem ia deixar marcas. — mentiroso, ele não resiste. — Por que vai se encontrar com Caleb?

— Ele que pediu, não sei o motivo ainda. — terminei de beber o que estava na minha taça, me concentrar nos morangos.

— Será que vai falar sobre Mick? — notei algo.

— Por que você e seus amigos chamam ele de Mick? — Mike é mais legal.

— Não sei, acredito que seja costume com o nome dele Mickhail, aí só abreviou. — entendi.

— Penso que não seja esse o motivo, ele pediu para falar comigo na Coréia, ainda não conhecia o Mike. — soa bem melhor. — Mas pode ter inserido esse assunto agora com todas as investidas do seu ex nos meus amigos.

— Nunca vi ele assim, nem quando ele queria namorar comigo. — eu não consigo imaginar eles dois namorando.

— Então ele realmente está interessado nos dois, conseguiu até deixar Peter com vergonha. — abri uma das caixas de bombom.

— Também, falando que vai colocar coleira nele. — safado! — Neném, tenta não comer tudo isso hoje, pode acabar passando mal, seu estômago ainda não está 100% após toda bebida que você ingeriu ontem/hoje.

— Nem bebi muito. — me encarou e eu desviei o olhar, sonso.

— Cínico! — sou também.

Pensei em uma coisa.

— Nós estamos noivos agora, mas não precisamos já começar a pensar em festa de casamento, né? — perguntei.

— Não, vamos curtir um pouco o noivado. — ainda bem. — Depois pensamos em festa de casamento.

— Você falou com seus avós que iria me pedir em casamento? — pela cara dele, é óbvio que não. — Vai falar com eles.

Pegou o celular e ligou, fiquei ouvindo.

— Vovó e vovô, eu liguei para falar que pedi o Jimin em casamento. — silêncio.

Eu e ele nos olhando.

— Finalmente! — respirei até melhor agora. — Quando será o casamento?

— É, quando? — os dois empolgados.

— Não temos data ainda, vamos curtir o noivado por enquanto. — sim.

— Nem pense em demorar tanto, não estaremos aqui para sempre, Jungkook. — vão sim!

— Para de falar besteira vó. — exatamente.

— Amanhã venham pegar o presente de noivado. — o avô falou. — E o carro do Jimin chegou hoje.

— Tudo bem vovô! — acho tão fofo ele chamando eles assim.

Nem parece que mata só se encostarem em mim.

Desligou a ligação.

— Que presente será que é? — perguntei.

— Só saberemos amanhã neném. — comi apenas mais um bombom.

Jungkook limpou minhas mãos com lenços e eu limpei minha boca.

— Vou escovar os dentes e ir até o quarto que Caleb está.

Fui ao banheiro, passei fio dental para tirar as sementes do morango que acabam ficando nos dentes, única parte ruim de comer morango, o restante é maravilhoso.

Escovei os dentes, passei um hidratante labial.

— To indo lá Kook! — coloquei a boina novamente.

— Se cuida, neném! — sempre.

— Bye bye! — dei um selinho nele e me afastei.

— Eu merecia um beijo. — claro.

Saí do quarto, usei o elevador para descer uns andares. No andar certo, olhei o celular para saber qual quarto, bati à porta certa.

Quem abriu foi Peter.

— Oi, Jimin! — deu espaço e eu entrei.

— Oi, Peter! — é quase como o nosso, tirando o quadro e o tapete. — Onde está o Caleb?

— Aqui. — entrei mais e vi ele saindo da sacada. — Vem, sente.

Sentei na cadeira, os dois também.

— Pensei que a conversa seria entre você e eu. — não sabia que Peter estaria aqui.

— Mas vai, é que outro assunto surgiu e o Peter precisa estar. — Mike, certeza. — Fala Peter.

— Não, fala você bebê. — ficaram jogando um para o outro.

— É sobre o Mike, já sei. — se surpreenderam. — Agora digam o que querem?

— Primeiro, ele está fazendo aquilo brincando, ou é sério? — Caleb perguntou.

— Antes, por que vocês pensam que eu saberia isso? — pergunta básica.

— Você sempre sabe. — concordo.

— É sério, o Jungkook que já namorou ele disse que Mike não costuma ser assim. — se olharam. — Por que? Vocês se incomodam dele falar essas coisas, se pedirem pra ele parar, ele para.

— Não incomoda. — sei que não. — Nós não estamos acostumados com gente dando em cima de nós dois ao mesmo tempo, normalmente é só um.

— E é o Peter. — Caleb completou.

— O que vocês realmente querem perguntar, sem rodeio? — esperei.

— Seríamos estranhos em querer conhecer mais ele? E em um futuro próximo ele fazer parte do relacionamento. — Jin acertou de primeira, vai ter trisal.

— Porque nosso relacionamento entre nós dois está ótimo, nós nos amamos, e somos felizes, mas também não iríamos ligar em ter mais um. — entendi.

— Vocês querem que ele faça parte, mas estão com medo tanto do julgamento quanto de pensarem que só querem inserir ele por falta de algo. — confirmaram. — Não é estranho, e se vocês almejam colocar o Mike dentro do relacionamento, para complementar ou falta de algo, é problema de vocês, ninguém vai realmente se importar.

Eu sou um que não me importo.

— Mas é melhor que seja para complementar, acrescentar. — vou explicar. — Porque se for por falta de algo entre vocês dois, e usar ele para tampar isso que falta, uma hora vai parar de faltar, podem acabar descartando ele e isso iria ferir um inocente.

Ficaram pensativos.

— Então se falta algo no relacionamento de vocês dois, resolvam isso primeiro antes de começarem a corresponder os flertes diretos do Mike. — eu sei que faz sentido. — Ele é mafioso, e quando ele perceber que vocês o querem, não dou um mês e estarão namorado, mafiosos são emocionados!

Num nível diferente.

— Você tem razão. — Peter falou. — Bebê, para você falta algo no nosso relacionamento?

Caleb pensou.

— Maturidade sua, parar de mostrar a língua para a Melissa e o Jin. — pode esquecer.

— Só isso? — confirmou. — Fico te devendo bebê, amo provocar aqueles dois.

— Se é só isso, seu namorado ser mais adulto com os amigos, então não falta nada. — sorriram. — É, vocês podem flertar de volta com o Mike.

Um mês ou menos, anotem o que eu disse.

— É só isso? — perguntei.

— Agora é a nossa conversa Jimin, tchau pretinho! — expulsou Peter do quarto, voltou e sentou. — Então...

— Pode falar. — ele está ficando vermelho, o que essa criatura vai falar?

— Você. — eu? — Pode me ajudar em uma coisa?

— Se estiver ao meu alcance. — pelo jeito, tomara que não esteja.

— Eu quero perder a virgindade. — não está ao meu alcance.

Deus obrigado!

— E como você perdeu recentemente, pode me ajudar ficar mais tranquilo. — posso não.

Agora estou rosa.

— Não acha que seria melhor o Jin, ele vive transando e faz mais tempo que eu. — escolhe ele.

— É que o Jin não sabe disfarçar e o Peter iria notar. — isso é verdade. — Ele iria olhar com aquela cara maliciosa para o Peter. — imitou certinho.

Jin é muito expressivo.

— Aí a Melissa iria notar logo e o Gui, os três fazendo piadinhas com o Peter, e eu quero que seja surpresa, você é mais discreto. — obrigado! — Pode ajudar?

Que escolha me sobra?

— Tá! O que você quer saber? — só não peço para morrer agora, porque quero me casar.

— Primeiro, dói tanto quanto falam? — esquece, pode matar, vai, um raio na minha cabeça agora.

Esperei pelo raio, nada.

— Isso depende, tem gente que sente mais que outros. — aquela era a hora perfeita para me matar. — Mas com a preparação certa, e você estar bem relaxado, irá ser tranquilo.

Comigo foi.

— Tudo bem! — tenho certeza que com ele também será. — Segundo, como você ficou calmo em ele ver seu corpo?

— Terapia, e muita. — respondi. — Você já sofreu bullying pelo seu corpo?

— Não, por ser gay e não conseguir falar. — um gay que não sofreu bullying, é um gay indefeso.

— Na minha antiga escola perdi as contas de quantas vezes me bateram pelo meu corpo, por isso tive que resolver na terapia. — era a única forma. — Você é inseguro por medo que ele não goste né?

— Sim, é que caí na besteira de ir ver os antigos namorados. — erro de principiante, fiz isso.

— Olha Caleb, vou repetir o que minha psicóloga disse, não é que o corpo deles são bonitos, é que você pensa que o seu é feio, aí sua mente projeta o deles como bonitos. — vai fazer sentido. — Passe a ver o seu como um corpo lindo, e o deles deixaram de te atingir.

Aconselhei ele sobre essa insegurança, porque eu sei exatamente como é.

O medo de se mostrar ao namorado e ele pensar "do meu ex era melhor"

— Até o Jin que é como você já sabe. — completamente seguro de si. — Se abateu com antigos namorados do Tae, fez dieta, mas ele viu que é muito melhor e parou com isso.

Jin fazendo dieta, até hoje isso me tira boas risadas.

— Pense assim, se os antigos namorados fossem tão bons com corpos tão perfeitos, Peter ainda estaria com eles né? — confirmou. — Eles não são perfeitos, tem "defeitos" como nós, e o que para você pode ser um defeito, Peter verá como o detalhe mais lindo.

— Como você sabe o que falar? — porque já estive no seu lugar. — Obrigado Jimin, você ajudou muito!

— Não precisa agradecer, amigos são para isso! — falei. — Era só isso?

— Não, tenho mais perguntas. — pai amado. — Como se prepara?

Deus nunca escuta minhas orações, me mata?

— Vamos por partes.

Expliquei, morrendo de vergonha? A ponto de ter um infarte, mas sobrevivi.

— Entendi. — bom mesmo. — Próxima pergunta.

Tem mais?

— Como faz isso? — ele não conseguiu falar, escreveu no celular. — Nem sei como é em linguagem de sinais.

Boquete, isso está escrito.

— Em inglês é assim. — fiz o sinal. — E em coreano é assim. — mais um sinal. — Se eu fosse você deixaria para o Peter te ensinar isso.

— Por que? — porque ele é muito bom nisso, tanto que Melissa o chamava de "Boqueteiro de coreano", mas parou quando Caleb apareceu.

Ou acabaria com as chances que Peter tinha com o loiro.

— É melhor. — respondi.

Jeon ainda não me ensinou fazer isso, talvez eu ache algum tutorial, porque pedir para ele é mais fácil morrer no processo.

— Última pergunta. — Deus é bom. — Como eu falo que quero fazer? Peter não toca nesse assunto nunca porque sabe que sou inseguro e tem medo de me pressionar.

— Bom... — pensei. — Fale que está pronto, ele vai entender desde que fale no momento certo.

— Momento certo? — vou dar um exemplo.

— Após se beijarem é um momento certo. — ele entendeu.

— Obrigado Jimin! — agradeceu, pegou o celular e digitou. — Chamando o Peter de volta.

— É até bom você fazer isso por agora, porque logo terá mais um no quarto. — ele ficou vermelho.

Eu não quero nem saber como isso vai funcionar na hora H.

— Vou me preocupar quando a hora chegar. — falou. — Deixa eu ver o anel.

Coloquei a mão sobre a mesa, ele olhou.

— Nossa, é lindo! — concordo. — Jungkook escolheu bem!

— Sim, ele sempre sabe o que escolher. — eu mesmo olhei bastante esse anel.

— Você deu algo para ele? — eu tenho que fazer isso?

— Como assim? — perguntei.

— Ué, ele te deu esse anel com um diamante bem grande, tenho certeza que não foi só isso, você deu algo para ele, né? — neguei. — Agora vai dar?

— Sim, pensarei em algo. — isso me fez pensar que o Jungkook me dá muitos presentes, mesmo sem ser uma data importante, e eu só nos nossos aniversários.

Apesar que a linguagem de amor dele é presentear e palavras de afirmação.

Ele faz isso com excelência e de olhos fechados.

— Bebê, voltei! — apareceu. — Jake também foi expulso do quarto, Guilherme está arquitetando um plano maligno.

— Como sabe ser maligno? — perguntei.

— Porque Jin está o ajudando, se aquela cobrinha está envolvida sei que é muito maligno. — que calúnia contra aquele anjo. — Vocês souberam da Melissa hoje?

— Só que ela chorou após ver que estou noivo, nada mais. — respondi.

— Normal, emotiva! É que eu vi ela saindo enquanto xingava alguém no celular em português. — ah tá! — Parecia bem sério.

— Depois ela conta, e como sabe português? — Caleb perguntou.

— Jake estava junto, e ele conhece muito bem os xingamentos em português por namorar Guilherme. — faz sentido. — Disse que ela chamou alguém de vadia, filha da puta, arrombada do caralho e puta barata.

— É mulher. — concluímos.

— E ela saiu sozinha? — confirmou.

— O motorista esperava, ela entrou no carro e ele saiu. — o que será que aconteceu?

Meu celular tocou, olhei e é o Jungkook.

— Licença. — atendi. — Oi, Kook!

— Já se passou uma hora e meia, que conversa longa é essa? — grude.

— Nós já terminamos, estávamos falando que a Melissa saiu xingando uma mulher no celular, sozinha. — respondi.

— Fofocando! — não, comentando do assunto. — E ela estava falando com uma amiga do Brasil.

— Como sabe disso? — os dois prestando atenção, querendo pistas. — Ele sabe com quem ela falava.

— Coloca no viva voz. — Peter falou.

Afastei do ouvido e coloquei no viva voz.

— Tá no viva voz Kook. — avisei.

— Já disse que eu sei de tudo. — não sabia que vigiava até às ligações dos meus amigos. — Mas dessa vez eu sei porque ela me pediu ajuda, essa amiga dela basicamente vendeu a prima da Melissa para um traficante de uma periferia.

— Com uma amiga dessa. — Caleb resmungou.

— Ela me pediu para eu livrar a prima dela, porque tenho negócio com esse traficante. — só piora. — Quer dizer, não mais, muitos crimes eu cometo, mas tráfico e compra de pessoas não, isso é demais.

— Bom mesmo! — falei. — Vai ajudar ela?

— Claro, Selina já está indo para o Brasil livrar a prima dela e matar o traficante. — nossa.

— Mas não é a Kitty que resolve essas coisas? — afinal ela é uma assassina de aluguel.

— Nesse caso não, ela resolve quando são pessoas que não tem envolvimento com a máfia, só se eu pagar por fora, agora a Selina resolve assuntos de dentro da máfia. — assuntos, igual a matar. — Como os garotos que fizeram bullying com você, eu paguei por fora e a Kitty matou todos.

— A Melissa vai para o Brasil? — perguntei.

— Não, enquanto não terminar de entrar para a máfia e fazer o treinamento ela não vai sair da Rússia. — entendi. — E neném, volta logo para o quarto.

— Okay! — desliguei. — Agora sabemos o que aconteceu.

— Algo terrível. — Caleb falou.

— Melissa deve estar querendo matar essa "amiga", do jeito que ela é explosiva. — pois é. — Deve ir, antes que Jungkook invada o quarto e te leve no ombro como um saco de batatas.

— Verdade, tchau! Vejo vocês à noite. — levantei.

Voltei para o meu quarto, Jungkook estava sentado de braços cruzados.

— Me esperando Kook? — tirei a bota.

— Sim. — grudinho. — Senta neném.

Subi na cama, e sentei em seu colo.

— Vai, fala porque me queria com tanta urgência? — perguntei.

— Não me desconcentra. — nem fiz nada. — Eu só te chamei porque preciso fazer você decorar três folhas das principais regras da máfia que meu esposo precisa saber.

— Piada né? — negou. — As principais regras da máfia dão três folhas?

— Seis na verdade, eu resumi para você. — misericórdia. — Se não tivesse isso poderia continuar fofocando com seus amigos, agora as regras.

Me deu três folhas.

— Eu vou falar isso para você, né? Só você? — se tiver mais alguém eu não falo nada, impossível sair.

— Não, eu e mais três testemunhas. — ferrou. — É seus amigos, fica tranquilo, vai conseguir falar.

— Tudo bem. — dei uma lida nas três folhas, mais uma vez. — Pronto!

Deixei as folhas de lado e comecei a falar às regras da máfia.

— Como eu fui? — ele está de boca aberta. — Gênio Kook, você namora um gênio.

— Você é único, neném! Me preocupei atoa. — sim. — Já que temos um tempo livre.

Beijou meu pescoço.

Meu celular tocou, peguei e é um número que não conheço.

— Ignora. — continuou beijando.

— Pode ser importante, atende aí. — ele atendeu.

— É o Mike. — onde ele conseguiu meu número?

Colocou no viva voz.

— Só liguei porque as mensagens você não estava respondendo Jimin. — estava ocupado, um pouco. — Eu só quero pedir um favor, tô no saguão do hotel, pode descer aqui por um minuto?

"Diga que sim".

— Ele disse não. — bati nele. — Ai neném! Ele vai.

— Obrigado Jimin! Depois você beija mais o azulado, Jungkook. — desligou.

— Como ele sabe que você estava me beijando? — perguntei.

— Dedução! — saí de seu colo, calcei a bota e fechei o zíper das duas.

— Eu volto! — minhas pernas já estão cansadas de andar.

Desci até o saguão, vi Mike sentado em um dos grandes e luxuosos sofás.

É um hotel cinco estrelas.

Na recepção, tem quadros atrás com a moldura de ouro.

Os lustres eu tenho certeza que são diamante e pérolas.

Fui até onde ele estava, me notou.

— Sente. — me sentei.

"Qual favor posso fazer por você?" Perguntei.

Já até sei do que se trata, dois nomes.

— É sobre o Caleb e o Peter. — sabia! — Vi que o Caleb é mais próximo seu, na verdade, você é o centro do grupo, a cola.

Eles falam isso mesmo.

— Peter eu já sei que ele foi afim de mim. — quem te contou? — Jake.

Claro, o Maria fofoca da máfia.

— Mas Caleb não, Peter é o primeiro namorado dele, e o primeiro em tudo pelo jeito. — pode ter certeza disso. — Você que é o mais próximo dele, sabe me dizer se ele deixaria eu ser o segundo?

Eu sou fonte de informações sobre meus amigos e ex do Jungkook, mas eu amo, fico sabendo de tudo.

"Com certeza, Caleb já até ficou bem interessado na sua proposta sobre o perfume" quer cheirar o Mike.

— Bom saber isso! — será que vai oferecer o pescoço para o Caleb sentir o cheiro, do jeito que está, meu amigo "tímido" vai aceitar. — E o Peter, soube que ele desistiu de mim pelo suposto namoro com o oligarca, aí conheceu o Caleb.

"Sim, aí ele se apaixonou pelo Caleb, e os dois começaram a namorar, só não contavam que iriam te conhecer e os dois se interessariam por você".

Acho que falei demais!

— Então estão interessados em mim? — é, eu falei demais.

Confirmei, agora já é tarde para negar.

— Nesse caso, posso continuar flertando? — sim, fique à vontade. — Obrigado Jimin! Te devo uma. — é mesmo? — No nosso casamento será o padrinho.

Eu disse que esses mafiosos russos são emocionados.

Pensei em uma coisa.

"Não gosto que fiquem me devendo, pode quitar sua dívida agora".

— Quer quanto? — que mané dinheiro.

"Não é dinheiro".

— Informações vergonhosas do Jungkook? Também tenho. — isso eu vejo depois.

"Não, é outro tipo de informação".

Estou com muita vergonha, mas é necessário.

"Saberia me dizer onde vende isso?", mostrei a foto do item.

— Sim, tem em uma loja aqui perto, mas é bem caro. — dinheiro não é problema.

"Pode me levar lá?" Confirmou.

Mandei mensagem ao Jungkook dizendo que iria sair com o Mike.

Meu Emo
Não acredite em nada que ele disser sobre mim, neném, ele mente muito!

O medo do ex revelar os podres dele.

— Meu Emo? — perguntou.

"Meu pai o chama assim, e de bad boy safado que vai roubar o filho dele".

— Pai ciumento? — confirmei. — Eu entendo, meu pai é tão ciumento que eu sou rastreado vinte quatro horas por dia.

Saímos do hotel.

"Por quê?".

— Ele diz ser para a minha proteção, ter como pai o maior distribuidor de armas para criminosos tem seu risco. — então ele tem razão. — Ali minha filha.

Olhei, lindo.

"Qual o nome?".

— É um Pegassi Vacca. — parece o nome da esposa do boi. — Vem.

Fomos até o carro, coloquei o cinto.

Eu assisti Transformers, esse carro é uma máquina muito veloz.

— Quando disseram que você estava vindo para entrar na máfia, pensei que iria me odiar por ser ex do Jungkook. — eu também pensei que te odiaria.

"Você é legal, e entende que o Jungkook não está mais disponível".

— Nosso namoro acabou por um mal entendido? Sim, foi culpa da ex maluca? Sim, mas ele não era para mim, só não tinha te encontrado ainda. — por isso ele é legal.

Ligou o carro e acelerou.

Não foi nem cinco minutos, eu disse que era rápido.

Nós entramos na grande loja, ele dispensou ajuda.

"Não sabia que tinha tantas opções".

— Aqui tem. — e é tudo lindo. — Toma uma cesta.

Eu escolhi muitas coisas, depois levei para o caixa.

A moça colocou em sacolas, e me passou o valor, tirei o cartão da capinha do meu celular.

— Carrega um cartão Black na capinha? — isso aí. — É do seu pai?

"Não, ele me dá mesada, mas eu invisto todo o dinheiro e gasto o lucro que tenho".

— Você é muito inteligente. — obrigado!

— Débito ou crédito. — escolhi débito, coloquei a senha, pagamento aprovado. — Obrigado por comprar aqui, volte sempre!

Quando eu vir a Rússia de novo.

Mike me levou para o hotel, eu agradeci e saí do carro com minhas sacolas.

Entrei no hotel, subi para o quarto. Jungkook abriu a porta para mim.

— Foi comprar roupa com o Mick? — isso. — Me mostra?

— Depois eu visto todas para você ver, mas agora vou tomar banho porque tenho vinte minutos para me arrumar. — o lembrei disso.

— Tudo bem!

Dez minutos foram para o banho, e cinco para me vestir.

Algo mais social, nada que eu usaria normalmente.

Sem maquiagem, só um creme, em seguida o perfume. Deixei meu cabelo alinhado usando o pente.

— Podemos ir. — saímos do quarto.

— Está nervoso? — confirmei. — Fica tranquilo, agora é a parte mais fácil.

Não acho.

Descemos até o saguão, todos esperavam, saímos do hotel e entramos nos carros.

Fiquei com a cabeça deitada no ombro do Jungkook, tentando ficar calmo, se eu ficar nervoso não irei conseguir falar nada.

Linguagem de sinais, nem minha boca vai abrir.

Faz muito tempo que isso não acontece, mas é melhor eu me manter calmo para que não volte a acontecer.

Jeon sabia que falar comigo não iria adiantar nada, só fez carinho no meu cabelo.

Chegamos a sede da máfia, depois de toda burocracia para entrar.

Sim, toda vez que vai entrar a retina do motorista é lida, sem falar da senha e leitura das digitais, segurança de ponta.

Estacionou na mesma vaga, ele abriu a porta, Jungkook saiu e estendeu a mão para mim, me ajudando a sair.

— E se eu não conseguir falar, Kook? — perguntei.

— Você vai! — não confie tanto.

— Espero que não esteja duvidando do seu potencial, Ji. — olhei para a direção da voz.

— Pai! — corri e abracei o Vittorio. — Você veio!

— Não perderia seu juramento a máfia russa. — nem me lembre.

Se afastou.

— Como você está, filho? — perguntou.

— Nervoso, muito nervoso, tô com medo de não conseguir falar. — respondi.

— Eu vou estar com você, e seus amigos, mais seu namorado super protetor. — só pessoas importantes para mim. — Você vai conseguir falar tudo!

Preciso conseguir!

— O dramático sabe que você está aqui? — perguntei.

— Não, se soubesse que eu viria para a Rússia ele vinha atrás para ficar de olho em você. — é mesmo. — Para ele, eu estou na Itália.

— Verdade! Você veio só por minha causa, ou vai resolver assuntos com Jeon? — às vezes eles têm assuntos para resolver.

— Estou aqui por você! — meu pai acertou muito com esse casamento. — Iria vir amanhã para o baile, mas soube que faria o juramento hoje, decidi vir antes para dar apoio.

— Ótimo! Eu estava quase surtando! — Jungkook se aproximou. — Como meu pai ficou com o noivado?

— É mesmo, deixa eu ver o anel? — mostrei a mão com o anel. — Bom, digamos que ele fez o Hoseok jurar que não vai casar antes dos vinte, e depois chorou olhando fotos suas criança enquanto bebia vinho, dramático!

— Um drama sem fim mesmo. — analisou bem o anel!

— Se machucar o Jimin, primeiro eu corto seu pau, depois vou te esquartejar e espalhar os pedaços no mar para tubarões comer. — com um pai assim.

— Não vou machucar o Jimin! — acho bom.

— É bom mesmo, ou nós te matamos! — Melissa se aproximou falando. — Que lindo o anel! Oi padrasto bonitão!

— Olá Melissa! — é doida, ignora.

— De Luca, Jungkook. — os avós chamaram os dois.

Jin se aproximou com Guilherme, querem ver o anel.

— O que vocês dois estavam aprontando hoje? Peter chamou de plano maligno. — perguntei aos dois.

— Por que plano maligno? — Gui perguntou.

— Ele disse que Jin estava envolvido, então seria maligno. — meu amigo revirou os olhos.

— Hoje eu vou finalmente transar. — Gui contou. — Então Jin foi me ajudar ver o que o hotel tem disponível, como comidas românticas, até acessórios.

— Tem bastante coisa. — Jin falou. — Pedi uns negócios para o meu quarto.

Jura? Que surpresa!

— Pensei que você já tivesse feito. — falei com o Gui.

Ele não é virgem, perdeu com dezesseis anos.

— Não, quis esperar mais um pouco, e agora é um bom momento. — entendi.

— E qual será a comida? — é a parte que mais me interessa.

— Fondue de chocolate, algumas frutas, um bom vinho. — vou pedir também, amo fondue. — E algemas.

— Que eu me lembre, algemas não é de comer. — eles riram. — Você vai ser preso?

— Não, ele. — olhei o Jake.

— Você acha uma boa ideia prender um cara de quase dois metros? Mais de cem quilos de pura massa, com apenas dez por cento de gordura. — péssima ideia.

— São fortes as algemas. — tadinho.

— Você vai ter uma surpresa. — amanhã ele conta.

Chegou a hora, nós entramos e fomos até um grande salão, o conselho todo já estava sentado esperando.

Faltou pouco para me esconder atrás do Jungkook.

Eles falaram com Jungkook, depois se dirigiram a mim.

— Park Jimin. — leram meu nome. — Você está aqui por vontade própria?

Confirmei.

— Sua nota em todos os testes é 100%, Mickhail colocou uma observação "ele é um gênio", seu QI é mais de 180? — sim. — Também é fluente em russo, mesmo que não consiga falar com estranhos como nós, isso será bom para missões de reconhecimento, entender o que é dito sem que saibam sobre você.

Tenho muitas qualidades.

— É fluente em inglês, espanhol, francês, italiano, e a língua materna, coreano. — sim. — Pelo plano do assalto ao banco, será um bom estrategista.

— Você fará o juramento, e voltará aqui para terminar de ser recebido na máfia. — o líder do conselho.

Apesar de ser uma sala menor que a principal, também é grande.

Melissa, Caleb, Peter e Vittorio sentados.

Jungkook na minha frente.

— Uma mão sobre o livro. — e é a bíblia.

Chega a ser engraçado, você tem que jurar perante Deus que não vai ir contra a máfia.

— A direita levantada na altura da cabeça. — respirei fundo. — As regras da máfia são?

Tudo que ele me falou para decorar, falei regra por regra.

— Você Park Jimin, jura?

— Eu, Park Jimin, juro que minha vida passada não existe mais, viverei para ajudar quem agora é meu esposo Jungkook Jeon Ornov, e ele me ajudar na nova caminhada dentro da máfia. — é como votos de casamento. — Juro respeitar todos da família, e não medir esforços para que todos tenham uma vida feliz até que a morte os encontre.

Agora a última parte.

— E juro que Park Jimin não existirá mais dentro da máfia, renascendo Jimin Jeon Ornov!

Acabei!

Parece simples, mas é muito mais que isso.

Bem mais.

— As testemunhas cumprimentam o novo membro da família.

Era um aperto de mão, Melissa me grudou.

— Bem-vindo! — falou.

— Obrigado Melissa. — agradeci.

Caleb e Peter fizeram o mesmo, agora o Vittorio.

— Chorou? — tem lágrimas.

— Você cresceu muito desde que te conheci. — faz parte. — Mesmo sendo pouco tempo, evoluiu rápido!

Sim.

Voltamos ao grande salão, eles esperando.

— Nós assistimos ao juramento. — sabia que tinha uma câmera. — Jimin, assine seu novo nome.

Mostrou no papel onde assinar, me entregou a caneta, assinei.

— Jungkook. — ele assinou. — Sabe o que fazer Jeon.

Abriram uma caixa de madeira, por que tem uma adaga?

Ele pegou, fez um pequeno corte no polegar.

— Me dê sua mão? — a direita, ele juntou nossos polegares, manchando o meu com seu sangue. — Coloque em cima da sua assinatura.

Fizemos isso juntos.

— Eu, Jungkook Jeon Ornov, juro dar a minha vida para proteger quem renegou sua vida antiga para estar ao meu lado. — para que eu choro. — Juro que não irei o abandonar, ferir, ou trair, a felicidade é superior que a minha.

A lágrima já está no canto do olho.

— Juro dar tudo de mim até que a morte me encontre!

— Bem-vindo a família da máfia, Jimin! — fiz o que faria na Coréia, curvei em respeito ao conselho.

Quando levantei, eles estavam um pouco surpresos, acho que fiz algo de errado.

Jungkook limpou meu dedo.

— Se um dia você quiser ser o líder, será o melhor. — estendeu a mão, apertei.

Quem falou isso não é o líder.

Todos do conselho apertaram a minha mão.

Os avós vieram me cumprimentar, fui abraçado pela avó.

— Quem disse que você seria o melhor, era quem estava contra você, pelo jeito ele viu suas qualidades. — me informou.

— Hora da tatuagem neném. — Jungkook me chamou.

Uma sala à parte, Caleb, Peter e Melissa estão escolhendo qual irão fazer, mais o lugar.

Mike conversando com Tae, ajeitando tudo.

— Quer ser o primeiro neném do Jungkook? — confirmei. — Onde vai fazer?

— Braço. — Jungkook respondeu já sabendo onde escolhi. — Você vai fazer a mesma que eu tenho.

"E qual é a sua?" Ele é pintado, fica difícil saber qual é a da máfia.

— O lobo. — faz sentido.

— Então tire o terno e se sente. — tirei o terno e sentei. — Primeira tatuagem que vai fazer comigo, verá que sou melhor que seu namorado.

— Cansou de respirar, Tae? — bichinho agressivo.

— Um doce seu namorado. — né menino.

Ele limpou onde escolhi, pegou a gilete.

Olhou bem meu braço, até aproximou a luz para ter certeza.

— É, ele não tem pelos. — Jungkook falou percebendo o que ele está tentando achar.

— Sorte. — Mike falou. — Eu tirei no laser.

— Também. — Melissa concordou. — E você Caleb, tem?

— Hein? — estava concentrado na pasta com os desenhos de tatuagens da máfia russa.

— Tem pelos? — negou.

— Minha mãe também não tem. — é genética.

— Então Jimin, como quer que eu coloque o decalque? — olhei meu antebraço.

Ele me entregou e eu coloquei como quero.

— Okay! — ele colocou, ajeitou os detalhes em seguida a mão livre. — Enquanto seca, vou fazer em outro.

Levantei, e Melissa já sentou.

— Onde será a sua, Melissa? — apontou a clavícula. — Então precisa tirar a blusa.

— Tudo bem. — ela tirou o casaco, e a camiseta. — Espera, um pouco mais para baixo.

— A Polina vai querer me matar. — vai mesmo Tae. — Lobo também?

— Sim, mas esse. — mostrou.

"Qual é a sua?" Perguntei ao Mike.

Ele levantou a barra do moletom, apontou perto do cós da calça.

Um dragão vermelho.

— Termina na pélvis. — muito bonito.

"Tae fez a sua ou o Jungkook?" Perguntei.

— Foi o Tae, ele que faz todas as tatuagens ligadas à máfia. — legal. — Jungkook fez essa.

Puxou a manga do moletom, apontou no pulso, uma cobra enrolada que sobe na mão.

— Peter, sente para eu colar o decalque. — Melissa está olhando a dela no celular.

Caleb ainda folheia a pasta, Mike se aproximou dele.

— Seu ex vai namorar os dois. — sussurrei para o Jungkook.

— Como sabe? — perguntou.

— Depois te conto, mas você vai ficar chocado. — bastante mesmo.

— Que lugar escolheu? — vamos saber onde.

— Costas. — dói bastante.

— E a tatuagem? — mostrou. — Tinha que ser a mais difícil? Tô sentindo que não irei sair daqui tão cedo.

Provavelmente não vai mesmo.

— Você vai ficar por último. — vão sair daqui três horas da manhã. — Tira o moletom.

Tirou, Caleb distraído com as tatuagens, mas olhou rapidinho, assim como Mike.

— Vai babar no Caleb, Mike. — Melissa cutucou.

Jin entrou com Guilherme.

A cobrinha olhou direto para Melissa apenas de sutiã na parte de cima, e Peter sem camisa.

— Se olhar para onde não deve, eu faço greve, Kim Taehyung. — ciumento que até dói.

— Só se eu sobreviver, eu preciso tocar na Melissa para fazer a tatuagem, Polina pode me matar. — Tae lembrou o namorado disso.

— Não se preocupe com o funeral, será lindo! — esse Jin fala cada coisa.

— Ela não vai vir aqui, uma russa a chamou e as duas saíram juntas. — Guilherme contou, Melissa tirou a atenção do celular.

— Que russa? — perguntou.

Jungkook me abraçou por trás, deixando a cabeça no meu ombro.

— Loira, bem branca, daquelas que fica rosa se pegar sol, e com uma tatuagem no pescoço. — descreveu.

— Ah! E com tatuagem nos dedos. — Jin completou, o olho da Melissa tá tendo tics.

— É a ex dela. — ferrou! — Polina vai dormir em outro lugar hoje, do meu lado ela não deita!

— Vocês todos são bem ciumentos. — Mike comentou.

— É que você não viu Peter com ciúmes. — nem queira ver. — Na escola uma vez, um menino começou a dar em cima do Caleb, Caleb rejeitou, mas isso não foi suficiente para Peter. — é, não foi. — Quando descemos para o intervalo, o menino provocou o Peter, dizendo que queria fuder o loirinho, pra quê? Foi tanto soco, que se o Jeon não tivesse chegado e tirado o raivoso de cima do imbecil, não estaria mais entre os vivos.

— Ele não está. — Jeon e Peter falaram.

— Sabia que o Jungkook tinha matado. — Jin, eu não sabia.

— Se o pai do Peter não fosse o diretor, ele tinha sido expulso. — Guilherme falou.

— Então meu sogro é diretor de escola? — Melissa confirmou pelo Peter. — E a sogra?

— Só se for a mãe do Caleb, e ela é empresária, o outro pai do Peter é cirurgião. — Melissa respondeu.

— E seu pai fofinho? Ou tem duas mães? — Caleb vermelho como sempre.

— Tecnicamente eu não tenho, minha mãe fez inseminação. — explicou.

— Pronto Peter. — ele levantou. — Caleb, sua vez.

Sentou, mostrou o desenho.

— Braço. — já colocou no apoio.

— Vermelha? — confirmou. — Certeza?

— Sim. — não sabe que dói mais.

Tae preparou a pele e colocou o decalque, Caleb atento olhando tudo.

Primeira tatuagem é assim mesmo.

Lembro quando fiz minhas primeiras.

— Você vai ser o primeiro. — seu material já estava preparado. — Ter espasmos é normal, se doer muito fala que eu faço pausas, e não mexa muito.

— Okay! — estendeu a mão e Peter já entendeu, pegou.

Tae começou, o barulhinho que agora eu amo.

Mas eu ainda odeio agulhas.

— Dói muito? — Melissa perguntou.

— Não tanto quanto eu pensei, é suportável. — respondeu.

Eu fiquei mexendo no celular enquanto Caleb era tatuado, Jeon olhando o que eu tanto via. Ouvindo as conversas ao nosso redor.

— Terminei! — olhei, Caleb já está até com o adesivo e papel filme.

— Obrigado! Ficou lindo meu escorpião. — levantou.

Tae tirou todo plástico, e colocou novos, assim como a máquina que ganhou uma agulha nova.

— Jimin, a sua é mais fácil que a da Melissa, e também eu não irei morrer. — entreguei meu celular a Jeon, e sentei. — Você já sabe como funciona.

Sei.

Fez os traços principais, o desenho, depois o sombreado. Só resumindo parece que foi tão rápido, mas não é.

Limpou ao terminar, adesivou e o plástico filme.

Meu precioso braço.

Levantei, Jeon me ajudou a vestir o terno novamente.

Ele já tirou o que usou comigo, a próxima é a Melissa.

— Se eu morrer, vai ter que aguentar o Jin te perturbando. — e Jin confirmou. — É bom que eu não morra, Melissa.

— Ela não vai estar no direito de reclamar, saiu com a ex sem me falar nada. — deitou.

Tae ajustou a maca, a cadeira dele e a luz.

— É um lugar que dói muito, então me avise caso não aguente. — do jeito que é orgulhosa, sofre em silêncio.

Começou a tatuar.

— No peito Shockolad. — primeira coisa que Polina falou ao entrar.

Tecnicamente não é no peito, é perto .

— Disse que faria na clavícula ou braço. — barraco!

— E você disse que não iria se encontrar com nenhuma ex aqui na Rússia, está sem o direito de reclamar onde eu tatuo no meu corpo, vai lá com sua ex. — deu ruim Polina.

Ajoelha e implora pelo perdão.

— Tatuagem nos dedos e no pescoço, não foi essa que você pediu em casamento e ela disse não, ainda dormiu com sua melhor amiga? — Mike perguntou.

— É o quê? — Melissa ia levantar, Tae colocou um dedo na testa dela e a fez deitar novamente. — Polina, por que você se encontrou com ela?

— Quer conversar disso na frente deles? — é melhor assim, testemunhas caso ela tente te matar.

Mas somos a favor dela.

— Se não for perto deles não terá conversa, fala logo. — tá furiosa.

— Eu me encontrei com ela para pedir o anel de noivado. — olhamos Melissa.

— Por que? Se pensa que vai me dar um anel que sua ex estava com ele, eu juro que termino. — termina com a sua vida Polina. — Se ela não aceitou, por que ficou com o anel?

Boa pergunta.

— Eu entreguei o anel de noivado para ela. — guarde o significado para você.

— Agora a primeira pergunta, anda, responde. — ou será uma resposta muito boa, ou Melissa termina.

— Eu não queria que tivesse um anel de noivado com alguma ex, quando eu fosse te pedir em casamento. — a resposta foi boa.

— Sério? — Tae a fez deitar de novo.

— Sim Shockolad, só tem uma mulher que eu amo no mundo, e é você. — é bom mesmo, porque esse projeto de mulher que você ama, é meio explosiva.

— Também te amo! Mas o que fez com o anel? — ciumenta.

— Vendi e dei o dinheiro para um pedinte. — sortudo. — Agora pode me explicar o motivo de fazer uma tatuagem no peito?

— Na clavícula ia doer mais, e não é no peito, é perto. — exatamente Melissa.

— Gosto nadinha desse tanto de macho te vendo assim. — macho?

— Não precisa ofender também Polina. — Jin falou. — Somos homens meio bicha, não temos nada de macho, sua namorada não nos atrai, com todo respeito Melissa.

— De boa! Polina tem ciúmes à toa.

Não sou macho, cada coisa.

Um gay afeminado desse sendo chamado de macho.

— Macho, essa foi boa. — Guilherme rindo.

Tive uma ideia olhando Melissa sendo tatuada.

Me aproximei do Jin, sussurrei em seu ouvido.

— Você inventa cada coisa. — faz parte.

— Pronto Melissa, e eu tô vivo! — ela sentou e ele entregou o espelho, olhou a tatuagem com adesivo. — Os dois com as primeiras tatuagens, não pode ingerir muito açúcar, não coma nada gorduroso, não entre em piscinas ou mar, e nem sonhem em sair no sol quente sem protetor após tirar o papel filme. — alertou os dois. — Melissa não vai, mas você Caleb, se nesses primeiros quinze dias for ter relações sexuais, evite que a pele tenha muito atrito, se estiver com papel filme tudo bem.

— Não se lavem com bucha, use sabonete próprio para tatuagem, pomada e hidratante cicatrizante é o melhor para usar, bebam muita água. Amanhã de manhã já troquem o curativo. — Jeon também deu conselhos. — Vai coçar, mas não cocem, em hipótese nenhuma.

— Algo mais? — Melissa perguntou levantando.

— Todo produto que for comprar para ajudar na cicatrização, o mais caro, não economize. — é, o barato pode sair caro. — Não tomem banho na água quente, banheiras também não.

— Okay! — Caleb anotou tudo. — Me manda a anotação depois, Caleb?

— Já mandei.

— Agora todos para fora da sala. — Jin foi expulsando o povo, e eles sem entender, mas saindo. — Você também Jeon.

— Dentro da minha máfia, incrível como não existe respeito. — saiu reclamando, e Tae também ia.

— Você não, vida. — fechou a porta. — Jimin quer que faça outra tatuagem.

— E por que os outros não podiam ver? — entendeu sozinho. — Não, Jungkook vai querer me matar!

— Para de ser medroso, são três letras. — exatamente. — Ele quer que você tatue "ART" na lombar.

— Eu vou morrer, dessa vez é certeza. — tirei o terno. — Escolhe a fonte Jimin.

Mostrou as opções, escolhi uma bonita.

— Fazer o decalque a mão livre, pode deitar. — deitei de bruços. — Jin, levanta a blusa dele.

— Você está tremendo? — tadinho.

— Eu já vi o Jeon furioso, você não. — ele tem um ponto.

Preparou a pele.

— Jeon vai me matar. — fez o decalque.

— Para de tremer ou vai borrar a tatuagem, aí é o Jimin que vai querer te matar. — Jin falando com Tae, eu bem tranquilo.

— Sou tão jovem. — ouvi a maquininha. — Vou fazer Jimin.

Senti uma dorzinha aguda.

Mas foi bem rápido.

— Graças a Deus! — colocou o adesivo. — Pronto Jimin!

Sentei.

"Diga que eu agradeço".

— Ele disse que fez mais que sua obrigação. — dei um peteleco nele. — Ele agradece, menino agressivo!

— Por nada, mas só mostre ao Jungkook se tiver certeza que ele não vai me matar, caso contrário, manda uma mensagem e eu sumo. — isso que é medo.

Coloquei o terno novamente, saí da sala Jungkook e Peter.

— O que estava fazendo? — Jeon perguntou.

— Nada demais. — respondi. — Pode entrar Peter!

— Minha noite será longa. — vai mesmo.

— Vamos Kook! Tô com fome! — saímos do prédio. — Onde os outros foram?

— Mike levou Caleb ao refeitório para comer, Melissa saiu com a Polina, e Guilherme obrigou o Jake a ir embora, iam fazer algo. — eu sei o que é.

Entramos no carro, fomos para o hotel.

— O que vai querer comer quando chegarmos? — pensei.

— Fondue. — delícia.

Voltamos conversando de coisas aleatórias, nem vimos o quão rápido foi para chegar.

Subimos para o nosso quarto.

— Pede o fondue, eu vou tomar banho. — será ótimo.

— Outro? — algum problema? — Vai lá neném.

Tirei o terno e o sapato, entrei no banheiro.

O restante da roupa, coloquei o chuveiro na água morna. Tomei um banho mais longo.

Me sequei com cuidado, vesti o roupão e saí do banheiro.

— O fondue neném. — peguei um morango e mergulhei, depois comi. — Pedi que fizessem com chocolate 80%, para você poder comer.

— Obrigado Kook. — agradeci. — Vou provar o que comprei.

— Só deixa eu tomar banho primeiro, te conhecendo vai demorar. — que calúnia!

Ele ficou uns dez minutos no banheiro, e eu comendo morango, mais puro, vou evitar ao máximo açúcar.

Saiu com calça e blusa, deve estar com frio.

Esse verão da Rússia é uma piada.

Peguei as sacolas na mala, são três.

Foram três saias, e mais cropped.

— Tudo lindo neném! — elogiou.

— Falta uma. — voltei ao banheiro.

Vesti a saia branca, tirei o cropped que usava.

Meias brancas, falta só isso.

Respirei fundo e saí do banheiro.

— Que gostoso! — me chamou, aproximei e sentei em seu colo.

— Você me deu um anel muito bonito. — e caro. — E agora é minha vez de te dar um presente.

— Qual é o presente? — perguntou.

— No primeiro jogo que jogamos na nossa viagem. — você consegue Jimin. — Contou sobre uma fantasia sua.

Ele me olhou surpreso.

Suas mãos subiram das minhas coxas até minha bunda, por baixo da saia.

— Você trouxe? — neguei.

— Foi isso que fui comprar. — e mais algumas. — Presente entregue, Kook-ah.

— Você está ficando muito safadinho! — influência de quem será?

Levantou me mantendo em seu colo, me colocou na cama.

— Preciso ver de perto. — foi subindo a saia me dando tempo para impedir.

E eu só esperando sua reação, a renda azul-claro apareceu.

— Tenho muita sorte! — concordo. — Perfeito neném!

— Obrigado! — pulamos a parte que ele me deixa quase sem voz.

— Agora já posso deixar marcas? — beijou meu pescoço.

— Pode. — marcou minha pele na hora. — Só não exagera, amanhã tem o baile e eu não sei como é a roupa que a sua avó preparou.

— Tá!

Subiu beijando, até beijar minha boca. Eu retribuí, coloquei as mãos em seu rosto.

As suas mãos apertavam minhas coxas, ele realmente ama me apertar.

Me beijava devagar, não de forma apressada, aproveitando cada momento das nossas bocas únicas. Mordia meu lábio no mesmo momento que apertava minha coxa.

Desci minhas mãos até a barra de sua blusa, hora de tirar isso.

Puxei um pouco para cima, ele se afastou e tirou a blusa, voltou a me beijar.

Sinto suas mãos alisando meu quadril e a pélvis, calafrio no corpo inteiro. Impulsionou seu quadril, e eu gemi em sua boca.

— Amo ouvir você gemendo. — e eu ainda tenho vergonha. — Neném.

— Sim, Kook? — beijou no canto da minha boca, depois perto do meu ouvido.

— Eu quero te ensinar uma coisa. — meu coração voltou a acelerar. — Se não quiser, não ficarei chateado.

— O que você quer me ensinar? — usei o mesmo tom que ele.

— Uma nova forma de você me dar prazer, me chupando como fazia com aqueles pirulitos de morango. — canalha!

— Aceito aprender. — vou nem precisar pesquisar. — Você está merecendo após hoje.

— Seu jeitinho falso inocente me excita muito. — safado!

Eu sou inocente!

Essa piada foi boa, pode falar.

Beijou novamente perto do meu ouvido, antes de me encarar.

— Pronto neném? — confirmei.

— Mas...

— O que? — perguntou.

— Quero que coloque o piercing. — me olhou surpreso.

— Ficou curioso como? — sobre isso.

— Vi na sequência de um livro que me deu. — mentira demais.

Eu fui atrás é de vídeo, queria saber mais desse piercing.

— Você mente mal! — droga! — Mas é fácil tirar a verdade de você, é só te foder certinho que você começa a falar.

Fiquei rosa na hora.

— Tem sorte que eu trouxe o piercing. — me deu um selinho e se afastou, pegou na mala.

Eu me sentei, amo ver ele colocando esse piercing, não deveria ter essa fixação, mas acabou acontecendo.

Se livrou da calça. As tatuagens das pernas, tem umas um pouco sombrias.

Sentou do meu lado.

— Você de inocente não tem nada. — coisa da sua cabeça.

— Coloca logo Kook. — tô ansioso!

E nervoso, mas, mais ansioso.

Prestei atenção em cada movimento de suas mãos, por que esse piercing chama tanto a minha intenção?

O piercing está colocado, e eu com as mãos coçando.

— Vem neném, ajoelha na minha frente. — meu coração parece uma música eletrônica.

Levantei, fiquei em sua frente e ajoelhei.

— Pode se aproximar, não vai te morder. — meu rosto inteiro está rosa.

Coloquei as mãos em suas pernas e aproximei mais.

— Primeiro, pode segurar. — não demorei para colocar as mãos. — Segundo, chupe apenas a glande como um de seus pirulitos de morango, não use os dentes.

Tô com vergonha? Sim, mas a curiosidade é maior.

E a safadeza.

Aproximei lentamente, como um gato curioso passei a língua primeiro, o gelado do piercing na língua, coloquei na boca devagar.

Por que tem um gosto adocicado?

Jungkook tomou algo.

Jin já comentou comigo, mas eu não lembro. Tem algo que toma para mudar o gosto, e ele disse que Tae vive tomando.

Repetindo o que ele disse "Esse gatinho aqui é alimentado com leite doce".

Como um pirulito, passei a língua ao redor.

— Porra! Você conseguiu ficar mais gostoso! — tô concentrado.

Agora que estou familiarizado, fiz o que ele faz. Respirando pelo nariz, desci mais, colocando mais dele na boca.

— Merda, neném. — subi, porque obviamente não consigo colocar tudo na boca, é muito.

Mas eu não desisto fácil.

Continuei indo até o "meu limite", e usando a língua.

Ele continua xingando palavrões, assim que sei que estou indo bem.

Olhei para cima, a cabeça jogada para trás, ele conseguiu ficar mais bonito.

Usei o que aprendi em livro, masturbei o que não consigo engolir.

Chupei apenas a glande, passando bastante a língua no frêmulo, parte bem sensível.

Descobri sozinho.

Desci novamente passando mais do meu limite, até o final eu não consigo, mas já passei da metade.

Sentir o piercing quase na minha garganta é muito bom.

Quando volto a chupar a glande, passo a língua em cima do piercing.

Lambi inteiro, e em cima da veia mais evidente.

— Caralho! Neném, para. — neguei com a glande na boca. — Vou acabar gozando antes da hora, e eu quero te foder em cada canto desse quarto.

Mas eu queria mais.

— Com bico porque teve que parar de me chupar, te corrompi mesmo. — sim.

Me levantou, e ele tirou a cueca.

— Deita. — deitei. — De bruços, e empina para mim.

Virei, e fui empinando.

— Te recompensar por fazer um bom trabalho. — senti a saia subindo lentamente.

Pelo ar que senti na lombar, ele está vendo minha nova tatuagem.

— Art. — viu. — Taehyung tatuou isso?

— Sim, não é para matar ele. — falei. — Você disse que meu corpo é arte, por isso a tatuagem.

— Não vou matar, só um soco. — ciumento que até dói. — Colocando a mão na área proibida do seu corpo.

Senti seu dedo em cima da tatuagem.

— Ficou lindo neném. — agora suas mãos estão em cima da renda.

Um tapa me fez gemer.

— Gostoso! — afastou a renda, voltei a gemer ao sentir sua língua.

Fiz o possível para manter baixo, porque esse não é o único quarto do andar, não quero que ouçam o que estamos fazendo.

Mesmo que o Jungkook esteja fazendo de tudo para que saibam o que está acontecendo aqui, me batendo, apertando, maldita língua e dedos.

— Sei que pode gemer mais alto, neném escândaloso. — é de propósito.

— Não Kook, tem outras pessoas nesse andar. — bateu na minha bunda.

— Isso não é nosso problema, quero que faça barulho. — pode ter idosos, ou pior, criança. — Não tem criança nesse andar, nenhuma sacada tem tela, só do quinto andar para baixo, pode gemer alto.

Ele me conhece como a palma da mão, ou até melhor.

Senti o líquido gelado, e ele penetrando dois dedos.

— Você deve estar louquinho para eu te foder, está rebolando nos meus dedos. — parei. — Não permiti que parasse. — ganhei um tapa.

Vou acordar cheio de marcas.

Ele fez movimentos de tesoura, depois acertou onde me fez gemer instantaneamente.

Foi mais rápido no mesmo lugar, e eu quase tampando minha boca.

— Não vai gozar agora. — parou. — Vai gozar no meu pau.

Como ele fala essas coisas? Eu fico rosado de ouvir.

Ouvi barulho de camisinha sendo aberta, sim, fiz tanto sexo durante a viagem que já sei o som de quando abrem uma camisinha.

Um beijo acima da minha nova tatuagem.

Entrou de forma lenta é até uma tortura; senti sua pélvis em minha bunda.

Ele não tirou o que estou usando, só afastou para o lado, isso realmente é uma fantasia muito excitante, espero estar cumprindo com as expectativas.

— Neném, espero que não esteja com sono, não vamos dormir tão cedo.

Eu sei, no momento em que colocou os olhos no que eu usava já sabia que dormir estava fora de cogitação.

— Já pode começar.

— Melhor presente de noivado!

[...] Autora on, algum lugar longe da Rússia.

— O plano não deu certo. — avisou quem olhava a foto de duas pessoas se beijando encostadas em um carro.

— Jeong desistiu de manter Jimin longe dos Jeon Ornov.

— Calem a boca. — esbravejou, rasgou a foto.

— O que vai fazer?

— O óbvio, vou matar o Jimin e o Jungkook...................





































































































































Tatuagem da Melissa, bem discreta.

Tatuagem do Peter, não tão discreta.

Tatuagem do Caleb.

Tatuagem do Jimin.

Anel do Jimin.

Quem são esses que querem matar o Jimin e o Jungkook? E qual o motivo para Jeong manter os dois afastados?

Continue acompanhando para descobrir.


Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!

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