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TAEHYUNG

••• contém descrição sexual •••

A minha mente vagava por todos os momentos que ainda precisava consertar. A pessoa que mais amava voltava para mim e mesmo sabendo que ainda possuíamos assuntos incompletos, estava disposta a fazer de tudo para mostrar que ainda podíamos ser felizes. Logo após confessar toda a minha história com Oh Reum, algo fez sentido. Todos os meus passos em direção à felicidade que a Alice poderia me oferecer, foram apressados e descoordenados. Não começamos como pessoas saudáveis, a nossa intensidade não nos permitiu ter tempo para começar do zero. Todavia, eu não queria perder a sua presença e estava disposto a fazer de tudo para a manter perto de mim, para sempre. No fundo, estava com muito medo de ver o nosso fim por culpa minha.

— Você sabe como as mulheres são. – comentou Namjoon. — A Alice provavelmente está pensando sobre tudo o que vocês conversaram. – ele procurava me acalmar, mas não conseguiria.

— Sim. – murmurei.

— Parece que você finalmente está vendo tudo o que eu quis dizer. – franzi o sobrolho ao ouvir. — A sua relação com a Alice começou quase do mesmo jeito que a sua relação com Oh Reum. – respirei fundo. — Na base do desespero e medo de ficar sozinho.

— Sim. – afirmei. — Não consigo ser uma pessoa cautelosa e ponderada. Toda a minha intensidade, me transborda. – isso não era nada bom.

— Acredito que todos somos um pouco assim. – murmurou. — A experiência traz um pouco de paz, mas vocês chegarão lá.

— Sabe o que eu mais quero? – indaguei olhando para ele.

— O quê? – retrucou esperançoso.

— Quero viver tempo o suficiente para ser eternizado no amor que sinto por minha Alice. – pude sentir as minhas lágrimas. — Isso é para mim, sinônimo de amor.

Não conseguimos continuar a nossa conversa e Kim Namjoon não conseguiu responder, pois, ao fundo, a porta se abriu e Alice entrou no apartamento.

— Ei, boys! – gritou arrancando sorrisos.

A Alice entrou na sala toda sorridente e automaticamente sorrimos juntos com ela. Aos poucos ela ficava mais elegante e as suas roupas eram escolhidas para transmitir luxo. Ela vestia uma blusa branca com uma calça de seda bem modernas, acompanhada de sapatos altos e uma pequena bolsa preta. Neste momento, o meu coração perdia o seu rumo e batia apenas por ela.

— Oi, anjo. – comentou Namjoon. — Como você está?

— Estou bem e vocês? – retrucou olhando para mim no processo.

— Estamos bem. – respondeu ele por ambos.

Sem falar nada, ela retirou os seus sapatos, deixou a sua bolsa de lado e caminhou em direção ao quarto. No entanto, parou no meio do caminho e voltou o seu olhar para nós.

— Ei, Tae. – disse chamando a minha atenção. — Posso te ver lá no quarto? – indagou.

— Claro. – respondi me levantando.

— Bom, eu vou até a casa do Seokjin. – comentou Namjoon também se levantando. — Volto amanhã para passar o dia ao lado dos pequeninos. – sorri de canto.

— Obrigado, Namjoon. – disse enquanto ele ia em direção à porta. — Mande lembranças a família do Seokjin.

Kim Namjoon acenou afirmativamente e rapidamente saiu do apartamento. Seokjin havia sumido por uns dias e isso não era sinal de algo bom, mas sabíamos que ele tinha muito para digerir desde que o seu pai adotou uma pessoa. Por outro lado, sentia que se ele estava se entendendo com ela, ele não gostaria que ela estivesse conosco. Ainda possuíamos amigos solteiros e Kim Seokjin era muito ciumento em relação às pessoas que ele pensa ser dele. Antes de caminhar em direção ao quarto, fui até a porta do apartamento e a tranquei. Direcionando os meus passos para o quarto onde a Alice esperava por mim. Estava com receio, pois, não sabia o que ela queria de mim. Será que ela havia ponderado tudo e estava disposta a terminar o nosso relacionamento?

— Ei, Tae? – sussurrou assim que entrei no quarto.

Ergui o meu olhar em sua direção e senti o meu coração se esquivar de alguns batimentos. Alice estava parada ao lado da cama e vestia uma lingerie body preta, no entanto, os seus seios não tinham suporte e os mamilos estavam escondidos por adesivos de corações. Sem o meu controle, senti o meu membro enrijecer. Os seus cabelos estavam soltos e aos poucos voltavam ao tamanho que tanto gostava. Em seus lábios havia um sorriso quente e muito acolhedor, algo que não via há algum tempo. Em silêncio, ela se aproximou de mim, colocou as suas mãos em meu tórax, me virou e gentilmente me empurrou em direção à cama, onde caí completamente rendido aos seus gestos.

As suas mãos rapidamente encontraram os botões da camisa que vestia e delicadamente os desabotoou, a retirando em seguida. As mãos da Alice estavam quentes e todos os seus toques fizeram o meu corpo delirar. Podia ver o desejo em seus olhos, porém, eu ainda não compreendia o momento. Em silêncio, ela inclinou o seu corpo sobre o meu e beijou o meu pescoço, descendo por meu tórax, seguindo para a minha barriga. Sem esperar muito, ela se ajoelhou entre as minhas pernas e levou as suas mãos até a minha intimidade rija, retirando a minha calça. Fechei os meus olhos ao sentir o seu toque, o momento era bom e desejado por mim desde sempre. Após retirar a minha calça e cueca, ela envolveu o meu membro em suas mãos quentes e o levou a boca.

— O que está acontecendo? – gemi descontroladamente.

Ela me olhou e sorriu, continuando os seus movimentos contra o meu membro. Fechei os olhos e me permiti sentir o momento, tudo era tão bom e quando se ama, tudo fica melhor. Após alguns minutos, ela se ergueu e se sentou em cima de mim, fazendo com que abrisse os meus olhos para contemplar o seu corpo. Percorri o seu corpo com os meus olhos até a sua intimidade molhada sobre a minha pele, onde percebi que ela já estava pronta para receber o meu membro. Ao encontrar os meus olhos, ela se ajeitou e rapidamente se sentou em cima do meu membro, me deixando penetrá-la por completo. O seu gemido ecoou e o seu corpo caiu sobre o meu, onde os nossos lábios encontraram o mesmo beijo.

Gemíamos juntos e os nossos corpos se encontravam com intensidade. Podia sentir o desejo percorrer o seu corpo, transmitindo o mesmo para mim. Os seus lábios devoravam os meus com intensidade, me permiti morder a sua pele, lhe arrancando mais gemidos. Soltando os meus lábios, ela se apoiou em meu peito, arqueou as suas pernas e gentilmente se sentou em cima do meu membro, alternando com rebolados intensos. A sua intimidade engolia o meu membro, me deixando louco no processo. Para evitar que gozasse antes, ela retirou o meu membro da sua intimidade e se sentou em cima dele, esfregando a sua intimidade molhada contra a minha pele. Sorrindo, ela se virou de costas e empinou a sua bunda para mim, pedindo a posição que mais gostávamos.

Não esperei muito tempo, rapidamente ergui o meu corpo e fui em sua direção, onde sem avisar, aterrei o meu membro em sua intimidade. O seu gemido ecoou alto, me fazendo sorrir no processo, ela estava bem. Me atrevi e lhe dei um tapa na bunda, fazendo com que ela se empinasse mais, pedindo mais. Automaticamente aumentei a velocidade das investidas e segurei a sua pele contra a minha, evitando machucá-la com as minhas unhas. No entanto, ela queria mais, ela pedia mais. Inclinei o meu corpo sobre o seu e deixei beijos carinhos por sua pele, a fazendo gemer baixinho. Em silêncio, levei uma das minhas mãos até a sua intimidade e a estimulei enquanto o meu membro realizava o resto.

— Tae, eu voz gozar. – gemeu com dificuldade.

Sem conseguir responder, ela começou a tremer embaixo do meu corpo. Sabia o significado desde momento, ela atingia o seu clímax. Aumentei a intensidade da penetração e logo em seguida fiz o mesmo, deixando com que todo o meu esperma ficasse dentro da sua intimidade molhada e quente. Alice sorria e parecia bem feliz, algo que me deixou feliz. Após alguns minutos, ela se soltou dos meus braços e se jogou na cama. Me deitei ao seu lado e ela rapidamente encontrou acalento em meus braços, onde ficamos quietinhos. Era bom, muito bom estar vivo assim, ao seu lado.

— Estava com saudades. – murmurei ainda ofegante.

— Eu sei, meu amor. – respondeu. — Eu sei.

— Preciso te pedir desculpas. – disse se erguendo para me olhar. — As minhas paranoias não me deixam ser feliz e isso é um problema meu.

— Acho que ambos estávamos presos em paranoias. – murmurei passando uma das minhas mãos por seu rosto. — Penso que o mais importante é reconhecer que precisamos de ajuda, e queremos o nosso bem.

— Mulheres são tão complicadas. – continuou se deitando de novo. — Sinto muito por vocês. – sorri de canto.

— Espero que a nossa filha seja mais maleável. – comentei.

— Se ela puxou um pouco da mãe, duvido muito. – sorri de novo. — Seremos duas para atormentar você. – não me importaria com isso.

— Estou preparado. – ela sorriu. — Como foi o seu dia no trabalho?

— Informativo. – respondeu se erguendo de novo. — Estou com receio de não conseguir fazer tudo o que o Chin Hwa espera de mim. – podia ver a sua preocupação.

— Você se sairá bem. – afirmei. — Você está mais do que preparada, acredite em você.

— Posso contar com a sua ajuda? – franzi o sobrolho.

— Como? – retruquei confuso.

— Caso precise de ajuda, sei lá. – sorri de canto.

— Não sou formado em gestão de empresas. – murmurei me levantando.

— Tae! – exclamou se levantando. — Eu sei que não. – continuou vindo em minha direção. — Me perdoa.

— Não. – disse a segurando. — Não estou chateado. – ela me olhava sem compreender. — Não me levantei por estar chateado. – ela sorriu.

— Pensei que tinha dito algo de errado. – sorri.

— Não. – murmurei. — E você pode sempre contar comigo. Adoro visitar você e eu ainda possuo algumas fantasias em escritórios. – ela mordeu os seus lábios ao ouvir.

— Bom, eu tenho outros planos para nós. – disse me fazendo temer os momentos seguintes. — Depois de tudo o que conversamos nos últimos dias.

— E o que pensou? – indaguei com medo.

— Em nos mudarmos daqui. – isso era novo. — Seoul é grande, e carrega vários fantasmas. O que acha de nos mudarmos assim que nos casarmos? – respirei fundo. — Podemos recomeçar em um lugar distante, longe do nosso passado e dos nossos medos. – ouvia atentamente.

— Acha que é a solução? – indaguei. — Fugirmos?

— Não fugiremos. – continuou se sentando na cama. — O que possuímos aqui além dos nossos trabalhos? Troco tudo por paz ao seu lado. – sorri de canto.

— Não quero que você renuncie à sua felicidade por mim. – disse me sentando ao seu lado. — Sei que não sou fácil e sou ciumento. Porém, em todos os lugares haverá um homem, um momento e uma paranoia. – ela sorriu. — O problema é saber da sua preciosidade e ter medo de perder, entende? – nem eu compreendia.

— Eu entendo, mas não podemos viver assim. – ela tinha razão. — Necessitamos ser fortes se quisermos continuar um ao lado do outro. E a minha felicidade é a nossa família e amigos. – sorri de canto.

— Não saberia viver sem você. – murmurei. — Apenas a ideia me causa medo e angústia. – era a pura sinceridade do meu coração.

— Isso não acontecerá. – respondeu segurando as minhas mãos. — Decidi que somente a morte nos separará.

Sorri ao ouvir, era mórbido, mas sentia o mesmo. Neste momento, nada poderia arrancar o meu amor dos meus braços e isso me passava muito conforto, como se não soubesse ter medo ao seu lado. Os próximos dias seriam confusos, distantes e cheios de novidades. Mesmo sentindo ciúmes de Chin Hwa, eu sabia que a minha Alice seria incapaz de ser cruel com o meu coração e ela jamais magoaria a nossa família por aventuras sem significados. Estávamos destinados a sermos um, um coração e um só amor.

— Por acaso vai me obrigar a ficar? – provoquei. — Isso não é crime?

— E daí? – sorri. — Posso gastar o meu réu primário em você. – que horror.

— Medo. – murmurei. — Me lembrarei disso sempre que brigarmos. – ela sorriu.

— Estou de folga amanhã. – continuou. — Vamos marcar um encontro?

— Encontro? – gostava da ideia.

— Sim, você e eu. – sorri.

— E onde a moça quer ir? – indaguei.

— Surpresa. – franzi o sobrolho. — Porém, aconselho a cuidar das tuas forças. Será uma noite muito agitada. – continuou se levantando.

— Mal posso esperar. – disse a acompanhando com os olhos.

— Ei, Tae? – era bom ouvir o meu nome assim.

— Sim, John. – sussurrei.

— Te gosto. – senti as lágrimas tomarem conta de mim.

Ergui o meu corpo e fui em sua direção, a puxando para os meus braços em um abraço quente. Em seguida, encontrei os seus lábios e me deixei levar por um momento único. Era bom estar em paz com a outra metade da minha alma, será que ela sabia disso? Interrompemos os nossos beijos ao ouvirmos o telefone tocar na sala. Sem esperar a minha reação, ela me soltou e correu nua para atender o telefone. A segui em silêncio e esperei para ver quem era.

— Alô? – disse assim que pegou o aparelho. — Alô? – repetiu.

Após alguns segundos, o telefone caiu das suas mãos, batendo no chão. Ela estava paralisada, os seus olhos vaguearam até aos meus, onde fixaram por alguns momentos. Me aproximei em silêncio e segurei as suas mãos, a olhando nos olhos. Podia ver que ela tremia por todos os lados e isso não era algo bom.

— O que aconteceu? – indaguei. — Quem era?

— O meu chefe. – disse com dificuldade. — Morreu. – sim, seriam dias difíceis.

Sem falar nada, a abracei e esperei o seu corpo parar de tremer. Alice não gostava de mortes, por se lembrar dos momentos ao lado de James. Isso acabaria com ela aos poucos e ainda pensava no filho do dono da empresa, que agora teria de fazer tudo sozinho. Sentia pena dele, não é bom receber uma notícia assim. Presenciar a perda dos pais não deveria ser permitido. Ao notar que ela não se mexia, coloquei o telefone no lugar e em seguida a peguei no colo. Sem falar nada, a levei para o quarto onde gentilmente a deitei sobre a cama. Ela precisava descansar, era muita informação para um dia só.

— Eu sinto muito, amor. – disse a deitando na cama.

— Eu também. – sussurrou fechando os olhos. — Coitado do Chin Hwa.

Também sentia pena de Park Chin Hwa, ele passaria por muitos momentos tristes nos próximos dias. Porém, ele teria o apoio da minha Alice e a conhecendo, sabia que ela faria de tudo para o ajudar. No fundo, apenas desejava não ver o seu poder sobre a minha Alice. Não gostava da ideia de tê-lo comandado os seus passos, todavia, não precisava me preocupar com isso. Alice havia deixado mais do que claro que ela era e sempre continuaria minha, para todo o resto. 

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