Ela começou a alisar meu peitoral, e eu tava sem camisa. Porra, meio que subiu uma vontade, tá ligado, mas eu tô a oito anos sem trair a Fê, e vou pegar logo a irmã dela? Não, não. Empurrei a Beatriz que ela caiu no chão e bateu a cabeça no armário. Ela fez cara de choro — acho que doeu de verdade — e logo depois começou a chorar, alto pra caralho. Pior que a Bianca, velho! Fui até ela, levantei ela pelos cabelos e sai arrastando ela pra fora da cozinha. A Fernanda tava descendo as escadas com o Luquinhas no colo na hora, e olhou sem entender.

— Fernanda: Que isso? — Disse colocando o Luquinhas no chão

— Beatriz: Seu marido é um monstro, Fefê! — Disse chorando, mas com a voz toda cínica

— Fernanda: Que quê cê fez com ela? — Disse pra mim

— Bruno: Dei um empurrão nela — A Beatriz me interrompeu

— Beatriz: Ele me puxou pra perto dele, e eu tentei sair de perto... aí ele ficou com raiva e me empurrou, Fefê! Eu cai no chão e com a cabeça no armário da cozinha!

— Fernanda: Tu puxou ela, Bruno?

— Bruno: Puxei pra ela sair da cozinha, Fernanda.

— Fernanda: E o que ela foi fazer na cozinha?

— Bruno: Ela saiu do nada pra cozinha, toda enxerida, e eu fui ver o que ela tava fazendo. Cheguei lá no quintal e ela tava sentada no cheise. Mandei ela sair da cozinha e ela passou por mim apertando meu pau, velho! Aí eu fiquei sem reação!

— Fernanda: Tô entendendo nada.

— Beatriz: Ele tentou me estuprar, e eu empurrei ele, aí ele me empurrou de volta, que eu cai!