𝟸𝟽 - 𝚂𝚞𝚙𝚛𝚎𝚜𝚊 𝚗𝚊 𝚃𝚒𝚖𝚎𝚜 𝚂𝚚𝚞𝚊𝚛𝚎

Boa leitura🇧🇷

Maria acordou com Leo a sacudindo e Laika lambendo seu rosto. Ela se levantou e foi se arrumar rápido enquanto Leo separava algo para ela comer. Depois os dois saíram correndo do apartamento e correram até o estacionamento.

Leo deixou Madu no prédio da empresa onde ela trabalhava e a mesma se despediu dele antes de correr para dentro, parando antes de entrar na sala de processos criativos da mesma.

— Mary, está com a apresentação pronta?

— Estou. — Maria disse para sua chefe assim que a mesma passou por sua mesa.

— Esteja na sala de reunião em cinco minutos, vamos apresentar a ideia hoje. — a mulher disse e Maria assentiu.

Essa mulher é o cão. — Beatriz falou entregando um copo de água para a amiga.

Ela aparece e eu me sinto em O Diabo veste Prada. — Maria disse e Beatriz riu de leve.

Uma pena que a única usando prada aqui seja ela, víbora asquerosa. — Beatriz falou e Maria riu antes de pegar seu notebook da empresa e ver se estava tudo certo com a apresentação. — Saindo daqui a gente vai passar na casa do Peter, beleza? Ele quer ajuda com uma música.

Tá bom, mas depois a gente vai pra casa ficar vendo filme com a Gabi, debaixo do meu edredom das princesas. — Maria disse juntando os materiais de apresentação.

Não, a gente vai passear na Times Square. — Beatriz falou se sentando em sua cadeira.

Tá um frio de renguear o cusco e vocês querem ficar na rua? Larga de mão, Bibia, eu não vou não. — Maria disse e Beatriz revirou os olhos.

Tudo bem, não vou insistir. — Beatriz disse, fazendo Maria a olhar desconfiada.

Tu não vai insistir até eu aceitar? — Maria perguntou confusa e Beatriz negou.

Não. — Beatriz disse e Maria franziu o cenho. — Mas eu sei que você vai gostar da pessoa que vamos ver na Times.

Te dou uma resposta depois da reunião. — Maria disse antes de sair dali e ir até a sala de reuniões.

Antes de entrar, Maria deu duas batidas leves na porta e sua chefe a chamou com a mão. Maria respirou fundo e entrou na sala, se sentando ao lado de sua chefe.

— Posso ver a apresentação antes de passar para todos?

— Claro. — Maria disse abrindo o computador. — Aqui.

— Obrigada.

As mãos de Maria estavam suando mais do que o normal. Aquela apresentação era extremamente importante para a empresa e se algo saísse errado durante a apresentação da ideia, a culpa cairia sobre ela. Talvez fosse por esse motivo que tenha passado seu único dia livre da semana fazendo e revisando a apresentação e ensaiando as respostas de todas as possíveis perguntas que poderiam ser direcionadas a ela.

Seu pai havia feito chá de camomila para ela e a proibiu de tomar o remédio que vinha tomando para ansiedade, considerando que nos últimos meses Maria passava mais tempo sob o efeito do remédio do que fora dele. A culpa era única e exclusivamente da pressão que a chefe dela colocava sobre toda tarefa que passava para Maria.

— Todos presentes?

— Sim, senhora. — um dos novos estagiários respondeu.

— Podemos começar então, por favor, Mary.

Maria começou a apresentação da ideia, explicando tudo de forma meticulosa e totalmente ensaiada. Quem a visse naquele momento nem mesmo diria que ela estava nervosa, mas cada pedaço do corpo de Maria tremia.

Ao final da apresentação, Maria colocou um pequeno sorriso no rosto e encerrou sua fala, voltou a seu lugar e deu a palavra para sua chefe.

Vamos, Maduzoca? — Beatriz perguntou e Maria assentiu pegando sua bolsa. — Como foi a apresentação?

— Melhor do que eu esperava. — Maria disse. — Pelo menos agora meu fim de semana é livre.

— Uma pena que o recesso acabe já essa semana. — Beatriz falou e as duas entraram no elevador. — Acho que você recebeu uma mensagem do seu Pablo sem Tayrone.

Madu riu e pegou o celular enquanto Bia falava com Peter.







— Em qual rua eu entro?

— Vira à esquerda na Cornelia Street. — Beatriz falou e Maria soltou um gritinho enquanto a música Cornelia Street começava a tocar no rádio.

— Ai meu Deus! — Maria disse animada. — Ele mora na Cornelia Street!

— Mora, no mesmo prédio que a Taylor tinha o apartamento. Ele conheceu ela. — Beatriz falou enquanto Maria estacionava o carro.

— Brincou?

— Não. — Beatriz disse rindo. — Sabia que a Sabrina Carpenter não mora muito longe daqui?

— Eu não sei se tu tá me zoando, ou se tu tá falando a verdade. — Maria falou enquanto entravam no prédio. — Meu Deus, tô pisando no mesmo chão que a Taylor Swift pisou.

— Boa tarde, a gente vai no apartamento do Peter Gilmore. — Beatriz falou enquanto Maria digitava algo em seu Twitter.

Bibia, a gente precisa ficar de tocaia no prédio da Sabrina. — Maria disse enquanto fazia diversos tweets. — Boa tarde, moço.

— Boa tarde, o senhor Gilmore disse que vocês podem subir. — o porteiro disse sorrindo para as meninas.

— Obrigada. — as duas disseram antes de se afastar.

As duas foram para o elevador e ficaram conversando durante o curto trajeto até o décimo andar. Peter já as esperava na porta do apartamento e levou as duas garotas para o pequeno estúdio que ele tinha no quarto onde seria um escritório.

— Querem que eu leve vocês? — Peter perguntou acompanhando as duas até o elevador.

— A gente veio de carro. — Beatriz disse e Peter franziu o cenho. — A Maria dirigiu.

— Vai sair com a gente hoje? — Maria perguntou e Peter negou. — Sério? Porque?

— Tenho que terminar algumas coisas, mas a gente marca de sair qualquer dia desses. — Peter disse e as meninas assentiram. — Postem fotos.

— Pode deixar. — as duas falaram antes de entrar no elevador.

🇧🇷🇪🇸

— Miguel, fala pra elas que tá frio pra sair de vestido. — Maria pediu enquanto ia do quarto até a sala.

— Nossa, você ficou uma gata nesse vestido. — Miguel falou e Maria revirou os olhos.

— Obrigada, mas não era bem isso que eu estava esperando. — Maria reclamou.

— Coloca uma meia calça, aquela que a Gabi te deu. — Leonardo fala e Maria fechou os olhos com força.

— Meu Deus, verdade! Muchas gracias, mi amor, me había olvidado de esto. — Gabriela disse do quarto e Beatriz puxou Maria de volta para o aposento.

— Boa noite, crianças! — Diego disse entrando no apartamento.

— Oi, tio!

— Oi, pai!

— Vão sair? — Diego perguntou se sentando no sofá.

— Vamos tirar a Madu do casulo. — Leo falou.

Enquanto Diego conversava com Leo e Miguel na sala, Madu tentava convencer as meninas a deixarem ela usar uma saia no lugar do vestido, mas Gabriela, Beatriz e Carol, que participava da conversa por meio de uma ligação de vídeo, estavam bem firmes na decisão do vestido.

Se tu usar saia, a música Dress da Taylor não vai fazer sentido como trilha sonora da sua noite, Maria Eduarda! — Carol disse, fazendo Madu ficar em silêncio durante longos segundos.

— Mas porque Dress seria a trilha sonora? O Pablo nem aqui tá. — Maria disse confusa. — Eu acho que a trilha sonora de hoje pode ser Delicate.

— Porque?

— Ah não sei. — Maria disse dando de ombros enquanto vestia uma saia preta. — Eu amo Delicate.

— Eu ainda busco entender a diferença da saia e do vestido. — Gabriela disse e Carol riu pelo nariz.

— O vestido é muito chique para a Times Square, mas a saia com essa blusinha preta e meu contorno não. — Maria disse sorrindo para as amigas.  — Cadê as minhas filhas, Caroline?

Estão na sala, calma aí. — Carol disse se levantando da cama. — Falem oi pra mãe de vocês filhas.

É a Maria? — Pedri perguntou.

— Oi, filhas! Ai que saudade de vocês! — Maria disse sorrindo para as duas gatas. — Oi, Pepi. Como vai a vida, plátano boy? — ela perguntou sorrindo.

É sério? Plátano boy? — Pedri perguntou pegando o celular da mão de Carol.

— O ponto alto do meu dia é ver o comercial onde você corre com a banana erguida, Pepi. — Maria falou fazendo as meninas gargalharem devido ao duplo sentido da frase.

Carol, olha o que a Maria fez com uma simples fruta! — Pedri disse olhando a namorada, que ria alto.

Desculpa, lindinho, mas não tem como defender a banana erguida.  — Carol disse rindo.

¿Por qué inventé aceptar ser parte de esto, Dios mío? — Pedri perguntou retoricamente e Maria riu. (Porque eu fui inventar de aceitar fazer parte disso, meu Deus?)

— ¿Estás hablando de los plátanos? — Maria perguntou. (Está falando das bananas?)

No, estoy hablando de aceptar ser tu amigo. — Pedri falou e Carol beliscou seu braço. (Não, estou falando sobre ser seu amigo) — Ai! Foi essa maluca que começou!

— Maluca? Maluca é a Carol em ter aceitado namorar você e ainda morar no seu apartamento. — Maria disse e Pedri a mostrou o dedo do meio para a garota, que retribuiu o gesto.

Ficou bonita a sua roupa, qual a música da trilha sonora da noite? — Pedri perguntou e Carol revirou os olhos com a mudança de tratamento dos dois.

— Obrigada, plátano! Eu escolhi Deli…HOLD TIGHT DA SABRINA CARPENTER! — Maria disse antes de soltar um gritinho.

— Mudou de ideia? — Beatriz perguntou. — Do nada?

— Como eu pude me esquecer dessa obra de arte musical? Hold Tight é tão incrível. — Maria disse pegando suas maquiagens.

É do Singular: Act l? — Carol perguntou enquanto ia até a cozinha.

— Esse mesmo, ela acertou muito nesses dois álbuns. — Maria disse. — Na verdade, ela acertou muito sempre.

— Maria, a maior fã da Sabrina existente. — Gabriela falou rindo e Maria sorriu.

Elas continuaram conversando e quando Maria, Gabriela e Beatriz estavam prontas, elas se despediram de Carol e Pedri. As três foram até a sala e encontraram Diego rindo com Leonardo contando a história de quando Maria fez xixi na calça durante uma atração de terror que eles foram no Hopi Hari.

— Para de queimar meu filme, Leonardo! — Maria exclamou. — Foi aterrorizante, eu pensei que fosse sair sem alma daquele lugar.

— Vocês precisam ir na Bane Haunted House em Hell’s Kitchen, em Manhattan. — Diego falou sorrindo para os mais novos.

— Essa é a melhor atração de Halloween em Nova York. — Miguel disse fazendo Beatriz e Gabriela concordarem.

— Como foi seu dia, pai? — Maria perguntou.

— Foi bom, mas corrido, tenho que terminar de montar minhas aulas. — Diego falou sorrindo para a mais nova. — E vou começar rápido, bom passeio pra vocês.

— Valeu, tio.

— Avisa se for dormir na casa de alguma das meninas, entendido, Maria Eduarda? — Diego pediu e a garota assentiu.

— Entendido.

— Avisa se for ficar fora também, Leonardo. — Diego pediu já em seu escritório.

— Tá bom, tio. — Leo disse. — Vamos, então?

— Partiu.

Ao chegarem na Times Square, todos se juntaram para caminhar pela avenida olhando tudo e todos. Maria tinha esperanças de encontrar Pablo no meio daquela multidão, a expectativa do primeiro aniversário de namoro deles estava a fazendo entrar em uma onda de ansiedade enorme, fazendo com que ela quase comprasse uma passagem para Barcelona diversas vezes durante a última semana.

Depois de andarem um pouco, Leonardo sumir de repente e o resto do grupo ficar discutindo sobre o que comeram, Maria parou de falar de repente e ficou olhando um ponto fixo enquanto um sorriso nascia em seu rosto.

— Pablo! — Maria exclamou antes de sair correndo em direção ao garoto e o abraçar com força. — Você falou que não ia conseguir vir.

— Eu meio que implorei por uma semana de folga, implorei mesmo, do tipo de fazer chantagem. — Pablo falou fazendo Maria rir enquanto se afastava dele.

— Vai passar a semana aqui? — Maria perguntou sorrindo.

— Vou. Mas o mais importante é que vou passar o dia 17 com você. — Pablo disse antes de segurar o rosto dela e a dar um beijo rápido.

— Eu queria ter conseguido uma folguinha também. —Maria resmungou e Pablo riu baixo.

— Nem tudo é perfeito. — Pablo falou sorrindo. — Vamos, Gabriela tá com cara de quem vai matar a gente se não comer alguma coisa logo.

Maria pegou Pablo pela mão e voltou para perto dos amigos com um sorriso largo no rosto. Depois de todos cumprimentarem Pablo, o grupo foi até uma pizzaria e ficou ali durante um longo tempo conversando e rindo de suas histórias.

Eles andaram pela Times Square e por sorte, o design que Maria havia criado estava passando em um dos enormes prédios, tudo parte da divulgação da quarta temporada da série Outer Banks. Seu nome aparecia no canto da divulgação e ela ficou extremamente animada com aquilo.

— Como você conseguiu fazer o design artístico da divulgação? — Pablo perguntou desacreditado.

— Minha chefe, a legal, é sobrinha de alguém que trabalha na produção artística de Outer Banks, aí ela me levou com ela pra um dia no set e enquanto eu estava lá, eu tinha que terminar um projeto da faculdade. — Maria explicou. — Então viram as coisas que eu tava fazendo pro trabalho, eles gostaram e me chamaram pra trabalhar na parte do design, já que eles estavam sem a pessoa que cuida dessa parte.

Maria Eduarda, a garota que nasceu com a bunda virada pra lua. — Miguel falou fazendo o grupo rir enquanto Pablo ficava confuso.

— Só entendi bunda, garota e lua. — Pablo falou.

— O que você anda ensinando pra ele, Maria Eduarda? — Beatriz perguntou e Maria riu.

— Cultura.



Depois de entrarem no quarto de Pablo, o garoto fechou a porta e correu até a cama, pulando na mesma com um sorriso, fazendo Maria rir junto dele antes de ir até a cama também.

— Vai resistir ao meu corpinho e escolher mesmo um filme? — Pablo perguntou depois que Maria tirou os sapatos e se deitou ao seu lado.

— Eu ia escolher um de comédia bem bom pra gente assistir. — Maria falou vendo Pablo fazer uma careta de falsa ofensa. — Já é dia 17.

— Um ano de namoro para nós, meu xuxu. — Pablo falou dando um beijo em Maria, mas ela se afastou rindo.

— Não me chame de xuxu!

— Mas o Mike Wazowski chama a namorada dele de xuxu. — Pablo falou com uma tristeza fingida.

— Feliz um ano de namoro, Pablo.

— Só aceito se for xuxu. — Pablo disse, fazendo Maria revirar os olhos.

E antes que ela pudesse o responder, Pablo a beijou. A puxando para perto e levando uma das mãos para a coxa descoberta dela. Pablo se deitou por cima da garota e usou uma das mãos de apoio para que seu peso não ficasse todo por cima dela. Maria deixou suas mãos na nuca de Pablo, ficando longe do local apenas durante os segundos em que ela precisou para se livrar da jaqueta preta que usava, que logo foi parar no chão ao lado da cama.

Maria Eduarda sentiu um arrepio quente percorrer seu corpo todo quando Pablo apertou sua coxa e puxou levemente para cima.

Cada movimento de Pablo fazia Maria sentir um tipo diferente de arrepio em seu corpo. Nada mais existia em sua cabeça, todo o nervosismo pelo trabalho e pela faculdade havia sumido e naquele momento apenas aquele quarto de hotel e Pablo existiam no cenário da sua vida.

Por um segundo, Maria pensou em como a trilha sonora de sua noite havia combinado de fato com sua noite.

Oi gente, como vcs estão??

Veio aí o nosso maduvi completando 01 ano de namoro!!!

Gostaram do capítulo? Eu espero q sim pq eu amei escrever ele!

Tem capítulo de rede social dps desse!!

Esse final me deu trabalho pq eu não tava conseguindo deixar ele do jeito que queria, mas eu consegui pensar em encerramento digno dps de comer brownie kkkkkkkkk

gostaram do momento maduvi???

Não se esqueçam de favoritar e comentar bastante.

Bjs, Ana!!

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