𝟷𝟼 - 𝙴𝚞 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚎𝚐𝚞𝚒!
Boa leitura🇧🇷
Maria acordou um pouco mais animada naquela manhã. Conseguiu colocar um sorriso sincero no rosto ao lembrar que tinha jogo da Espanha e ela poderia assistir a Pablo jogando. Enquanto tomava um banho rápido e se trocava para descer tomar café, Madu colocou a playlist que tinha feito para Pablo. Assim que a música Segredo, de Manu Gavassi, começou a tocar, um sorriso nasceu em seus lábios.
— Você virou o meu mundo de ponta cabeça
Vou dizer antes que eu esqueça
Você foi o melhor que me aconteceu
E agora nada é igual
Nada importa no mundo quando você me beija
Essa é minha única certeza
Quando tudo em volta parece mudar
Pra mim devemos ficar pra sempre assim…
Madu cantou enquanto penteava o cabelo e se lembrava de Pablo dizendo o quanto tinha gostado daquela música em especial, tanto pelo fato da letra, quanto pelo fato de a música ter relação com o "namoro" deles. As batidas na porta fizeram Maria acordar de seus pensamentos e ela correu para pegar seu celular.
— Bom dia, minha rainha. — Carol falou brincando e Maria riu.
— Bom dia, minha gatona. — Maria disse sorrindo. — Já bateu na porta do Leo?
— Não, 'tava te esperando para fazer isso. — Carol disse segurando no braço da amiga. — Eu amo que pelo menos no hotel a gente pode se vestir como nossas piriguetes interiores e usar shortinho.
— Nem me fale, saudades de piriguetar pelas ruas. — Madu disse enquanto andavam até a porta de Leo, que ficava há exatas quatro porta de Maria.
— Acorda, xuxuzinho podre. — Carol disse ao bater na porta.
— Bom dia! Hoje é dia de Espanha! — Leo disse ao abrir a porta, com um sorriso no rosto. — Vocês trouxeram vuvuzela?
— Verde e amarela, apenas. — Carol disse.
— Eu uso minhas cordas vocais para torcer, não tenho pulmão potente para vuvuzela. — Madu disse sentindo Leo se enfiar no meio dela e Carol para as abraçar pelos ombros.
— Nunca esqueço de tu batendo na Duda, tua sobrinha, com a vuvuzela depois dela falar que o Brasil ia perder em 2018. — Leo disse e Maria riu.
— Ela me provocou e levou, e eu ainda peguei castigo. — Maria disse rindo de leve.
— Esperando pelo beijinho pós jogo do meu Maduvi. — Carol disse sorrindo.
— Maduvi?
— Madu e Gavi, tchê. — Carol explicou.
— Você criou isso? — Maria perguntou.
— O Leo me ajudou. Depois do porre da festa a ideia surgiu. — Carol disse.
Eles foram conversando até o restaurante do hotel e se serviram antes de ir até a mesa onde Gabriela já estava. O grupo ficou conversando durante todo o café da manhã, era impressionante o quanto eles haviam se dado bem com Gabriela, sendo que sempre foram um trio muito fechado.
Leo estava realmente gostando de Gabriela, eles tinham muito em comum e Gabriela havia se dado bem com Carol e Madu, e ter amizade com as meninas era muito importante para Leo.
— Maduvi, o que tu acha de Maduvi, Gabi? — Carol perguntou de repente.
— Madu e Gavi? — Gabriela perguntou. — Eu acho que combina.
— Eu disse que combina! — Carol falou e Maria riu.
— A gente nem sabe como isso vai acabar, eu que saio com ele e vocês que criam expectativa? — Maria perguntou rindo.
— A gente gostou dele, Madu, se você terminar com ele a gente caça você! — Carol disse.
— Não tinha que ser o contrário? — Maria perguntou e Carol negou.
— É que ele é todo fofinho e amorzinho e flores brilhantes e corações. — Carol falou e Maria riu revirando os olhos.
— Já tu é meio ogrinha, sabe? — Leo disse de forma casual.
— Eu não sou "ogrinha". — Maria reclamou.
— Eu fui te dar um abracinho e tu me negou um abracinho. — Carol disse e Maria revirou os olhos. — E tu não chama o Pablo de "docinho", que tipo de namorada que não é namorada tu é?
— Eu chamo ele de tchutchuco, de Pablito e às vezes de angry bird e pinscher. — Maria disse e Carol caiu na gargalhada junto de Leo e Gabriela. — O que foi?
— Tchutchuco e Pablito beleza, aí do nada tu me vem com um angry bird e pinscher? — Carol disse ainda rindo. — Coitado do guri, Maria Eduarda.
— Tchê, besteira isso aí. Ele não é de porcelana. — Maria disse e os amigos voltaram a rir.
— Vai, ogrinha. — Leo brincou bagunçando o cabelo da amiga.
— Tu não arruma peleia comigo, que eu acabo contigo numa só. — Maria perguntou a Gabriela. — Tem certeza que tu gosta desse guri, Gabriela?
— Ei! — Leo reclamou.
— O que é peleia? — Gabriela perguntou confusa.
— Briga. — Maria, Leo e Carol falaram, vendo a garota assentir.
— Vocês falam muita coisa que eu não entendo. — Gabriela disse e Maria riu.
— Tu se acostuma. — Maria disse.
— Imagina o coitado do Pablo vendo a Maria falar o famoso gauchês. — Leo disse e Carol riu.
— Ia ser incrível! Faz essa pela gente, Madu? — Carol pediu e Maria riu. — Ele ficaria assustado se assistir um jogo do Brasil contigo. Tu se transforma, minha amiga.
— Fala mal do Alisson então pra tu ver, aí é que ela vira o bicho. — Leo disse.
— Já brigou com alguém por ter falado mal do Alisson? — Gabriela perguntou e Maria assentiu.
— Eu quebrei o nariz de um menino depois que ele falou que meu irmão não merecia estar onde ele está. — Maria contou. — Peguei uma suspensão, mas valeu a pena, o guri ficou fugindo de mim na escola depois disso.
— Caramba. — Gabriela falou e Maria riu um pouco.
Eles riram novamente e terminaram de tomar café da manhã. Depois eles decidiram ir até a praia, então foram para seus quartos e vestiram roupas de banho antes de descerem de novo e irem até a praia do hotel.
Maria ama a praia. Ela ama estar na praia, mesmo sem entrar no mar. Depois que seu pai faleceu por afogamento, Madu nunca mais passou do rasinho, onde a água não batia acima de sua cintura. Antes, ela sempre nadava para o fundo com seu pai e seus irmãos. Não que ela não soubesse nadar bem, Madu fez natação durante dez anos e sabia nadar com mestria, seu pai a ensinou o básico no lago do sítio da família e quando ela já sabia algumas coisas foi colocada na natação. Porém, pegou um certo receio de nadar em águas muito fundas depois de perder o pai para o afogamento.
— Vai ficar torrada desse jeito. — a voz fez Madu se sentar e erguer o óculos de sol confusa.
— O que você 'tá fazendo aqui? — Maria perguntou ao ver Pablo usando apenas uma bermuda.
— Carol falou que vocês viriam à praia e eu convenci minha irmã a me trazer aqui durante meu tempo de descanso. — Pablo disse e Maria ficou de pé cruzando os braços.
— Pablo Gavira, você não pode fazer os espanhóis acharem que eu sou uma distração! — Maria disse tentando parecer brava. — Eu já disse que se eu for proibida de visitar a Espanha, eu paro de falar com você!
— Relaxa, a gente muito ontem. Pegamos algumas horinha livres antes de ir pro aquecimento pré-jogo. — Pablo disse e Maria continuou de braços cruzados. — Você fica fofa quando 'tá brava.
— Para, eu não posso rir. — Maria falou segurando um sorriso e Pablo se aproximou dela para abraçá-la, por instinto e certo medo de estarem vendo, Madu recuou.
— O que foi? — Pablo perguntou e Maria olhou para a areia. — É por causa de tudo o que estão falando?
— Eu não tenho uma carreira, mas você tem. Eu só me sinto mal por estar distraindo você. — Maria disse abraçando seu corpo. — E eu também li muitas coisas ontem que me deixaram bem mal.
— Você não quer mais me ver?
— É claro que eu quero, eu gosto de você. — Maria disse vendo um pequeno sorriso surgir no rosto de Pablo. — Eu só sinto…medo.
— Você não precisa sentir medo, eu estou aqui com você e não me importa o que falam de você. — Pablo disse pegando a mão de Maria. — Eu gosto de você, eu me apaixonei por você. Eu queria poder gritar que você é minha namorada…
— Mas eu não sou.
— Porque é burra. — Pablo disse e Maria riu. — Todo mundo sabe que a gente dá beijinhos, isso a gente nem tem mais como esconder.
— Culpa sua que me agarrou na festa, perto do fofoqueiro bêbado do Richarlison! — Maria disse e Pablo riu. — Pergunta boba: sua família tem Twitter?
— Minha irmã tem e sabe de tudo porque viu as trends e a gente ficou bem no topo. — Pablo disse e Maria assentiu. — Para de se preocupar, porque a gente não aproveita um pouquinho do meu tempo livre juntos e esquece do resto?
— Tem certeza?
— Tenho, se vierem falar qualquer coisa, eu resolvo tudo. — Pablo disse e Maria hesitou antes de assentir. — Eu sinto muito por tudo o que disseram pra você. Dessa vez eles foram horríveis, eu quis muito vir te ver, mas a Carol me disse que você não quis abrir a porta quando ela foi te ver.
— Eu estou bem…agora, mas eu precisava ficar um pouco sozinha. — Maria disse dando um pequeno sorriso antes de Pablo beijar a testa dela e a abraçar. — Gostei do seu perfume.
— E eu gostei do seu biquíni. — Pablo disse e Maria deu um leve tapa no braço do garoto.
— Toma juízo, Pablo Gavira. — Maria disse rindo baixo. — Senta aqui do meu ladinho.
— Você não gosta de entrar na água? — Pablo perguntou depois de se sentar e Maria olhou para o mar, onde seus amigos estavam.
— Gosto, na verdade, eu amo. Mas não tenho muita confiança, por conta do que rolou com meu pai. — Maria disse e Pablo colocou uma mecha do cabelo, ainda seco, de Madu atrás da orelha dela. — Eu até entro um pouco, eu gosto de nadar, mas paro quando a água chega na cintura.
— Você já tentou? — Pablo perguntou e Maria o olhou negando.
— Nunca tive coragem. — Maria disse baixinho.
— Você gostaria de tentar?
— Eu não sei se eu conseguiria. — Maria disse e Pablo deu um sorriso confiante.
— Eu tenho certeza que você conseguiria. — Pablo falou vendo um sorriso aparecer no rosto da garota. — Quer nadar comigo? Eu tenho uma hora antes de precisar voltar e a gente pode dar beijinhos depois.
— Ah, eu não sei. E se eu…
— Mari, eu vou estar com você e, sem querer me gabar, mas eu sei nadar muito bem. — Pablo disse e Maria assentiu.
— Tudo bem, eu vou tentar. — Maria disse levemente confiante e Pablo se levantou junto dela. — Se você sair de perto de mim, eu uso meus poderes de filha de Poseidon pra te mandar pras profundezas do oceano.
— Filha de Poseidon? Achei que você fosse filha de Afrodite. — Pablo disse e Maria sorriu.
— Eu sei que sou linda, obrigada. — Maria disse sorrindo.
— Não acredito que você confia de nadar com ele e não confia de nadar comigo! — Carol reclamou jogando água em Maria, que apenas riu.
— Em minha defesa, você nada cachorrinho e sabe boiar. — Maria falou e Carol riu mostrando a língua. — Você sabe nadar, Pablo Gavira?
— Sei, juro pela minha vida. — Pablo disse e Carol assentiu.
— Acho bom, vou pra areia, tchau. — Carol disse antes de sair da água.
Pablo ficou um pouco na frente de Madu esperou por uma onda para mergulhar.
— Você não vem? — Pablo perguntou estendendo a mão para Maria depois de voltar à superfície e ela riu.
Assim que outra onda veio, os dois mergulharam juntos e só saíram para a superfície depois de nadar um pouco. Maria sorriu para Pablo, um sorriso tão empolgado e sincero que ele não pode evitar sorrir também.
A água batia um pouco acima da cintura de Maria, ela olhou para Pablo meio receosa e ele apertou a mão dela dando um sorriso. Madu respirou fundo e assentiu para ele antes dos dois mergulharem novamente e nadarem um pouco mais, eles soltaram suas mãos, mas ainda sim ficando o mais próximos que conseguiam. Madu poderia chegar mais longe, porém Pablo apontou que ia subir para pegar ar, então ela o seguiu. Notando que agora a água batia em seu peito e ela não conseguia mais sentir a areia em seus pés.
— Eu consegui. — Maria disse baixinho. — Eu consegui! — ela exclamou abraçando Pablo.
— Você conseguiu! — Pablo disse segurando o rosto de Maria entre as mãos.
— Ai, meu santo pai amado! Pablo, não me solta! — Maria exclamou assustada ao notar que estava, realmente, no lugar mais fundo que havia chegado desde que seu pai se afogou.
— Calma, Mari, 'tá tudo bem. — Pablo disse e Maria escondeu o rosto na curva do pescoço dele.
— Pablo, eu 'tô apavorada. — Maria disse olhando o garoto. — Pablo, parece que o medo me engoliu. Mas eu 'tô muito feliz também! Eu vou chorar.
— Porque? — Pablo perguntou segurando Maria pela cintura.
— Eu não sei, de medo, talvez? Mas também de felicidade por ter conseguido? Eu não sei, me ajuda. — Maria disse olhando o garoto. — Obrigada por ter me ajudado, por estar aqui comigo.
— Sempre, tchutchuca. — Pablo falou e Maria riu antes de dar um beijo rápido nele.
— Será que a gente pode voltar agora? Eu ainda 'tô com um pouco de medo. — Maria falou e Pablo riu.
— Claro, partiu terra firme. — Pablo disse vendo Maria rir.
Assim que finalmente chegaram na areia, Carol correu até a amiga e a abraçou apertado, dizendo o quanto estava orgulhosa por ela ter tentado e conseguido e também que Madu não tinha noção do quanto ela ficou nervosa.
Pablo ficou mais alguns minutos com Madu e então precisou ir embora. Maria tinha um sorriso bobo no rosto e precisou ficar ouvindo as piadinhas dos amigos durante algum tempo. Quando se cansaram de ficar na praia voltaram para o hotel e foram para seus quartos.
Assim que ficou pronta, Madu pegou a tinta para fazer as bandeirinhas e desenhou as mesmas em seu rosto, depois que terminou o desenho da bochecha esquerda e olhou o resultado começou a rir de chorar. Ela mandou um vídeo para Carol e Leonardo mostrando a bandeira, mas não conseguia nem mesmo parar de rir para falar.
— Faz três risquinhos, é melhor. — Carol falou sentada em um dos sofás da recepção do hotel enquanto esperavam Gabriela.
— Ei, assim tu ofende meus dons artísticos. — Maria disse antes das duas se olharem e começarem a rir. — Bah, ficou tão feia a bandeirinha, tadinha.
— O Pablo levaria aquilo como insulto aquela coisa. — Leo falou. — Eu levei pro coração.
— Eu seria expulsa do estádio com aquela coisa na cara. — Maria disse. — Prontinho, lindos.
— Minha vez! — Gabriela disse ao se aproximar.
— Chegou quem faltava! — Carol disse sorrindo e se levantando. — Pede os risquinhos, bandeirinha sem chance.
— Porque?
Depois de Leonardo mostrar o vídeo para Gabriela e chorar de tanto rir, tanto pelo estado da bandeira na bochecha de Madu, quanto pela risada da amiga.
Depois que todos já tinham os três risquinhos nas bochechas, os quatro amigos se levantaram dali e saíram do hotel para ir comer algo antes do jogo. Optaram por comer um lanche em um carrinho perto do estádio, lanche que todos já tinham comido no dia do jogo da Inglaterra.
Ao entrarem na fila do estádio, Leo e Gabriela conversaram com todos espanhóis possíveis na fila. Alguns pediram para tirar fotos com Gabriela e outros com Madu por ser a "namorada do Pablo Gavi" e alguns pediram fotos com Carol, dizendo que ela era a "menina do Pedri", algo que Maria não entendeu e perguntou para amiga sobre, mas ela apenas deu ombros dizendo não saber do que se tratava, mas Madu percebeu que Carol estava mentindo apenas pelo tom de voz da amiga.
— Será que sai outro ME hoje, Madu? — Leo perguntou e Maria riu.
— Eu quero, mas desde que saí um gol eu fico feliz por vocês. — Maria disse se sentando na cadeira do estádio.
— Lugarzinho bom esse, tchê. — Carol disse e Maria concordou. — Dá pra assistir o jogo sentada, que delícia.
— Preguiçoso morre cedo. — Leo falou.
— Corno também. — Carol rebateu vendo Maria e Leo olharem para ela em silêncio. — Desculpa, Madu, não me odeie.
— Cornos não têm paz. — Leo brincou.
— Eu falei porque esqueci que tu foi corna, Madu, eu te amo. — Carol disse e Maria riu da amiga.
— E eu? Tu não se arrepende de falar que eu sou corno? — Leo perguntou e Carol riu um pouquinho.
— Bah, é que o jeito que tu foi chifrado foi engraçado. — Carol falou indo abraçar Leonardo. — Mas desculpa.
— Tudo bem, eu já estou acostumado a ser tratado igual lixo. — Leo disse e as meninas o abraçaram.
— A gente te ama, meu amor. — Maria e Carol disseram antes de soltarem Leo.
— Nossa, quanto amor. — Gabriela disse se juntando aos amigos. — Falei com meu pai e ele disse que o Pablo 'tá com um sorriso de orelha a orelha.
— Que fofo, ele 'tá pensando em você. — Carol disse e Maria revirou os olhos.
— Cala a boca, ele 'tá só animado com o jogo. — Maria disse vendo uma família se sentar ao lado dela.
Os dois times entraram em campo pouco depois para os hinos e assim que o jogo começou, Pablo procurou por Maria nas arquibancadas e sorriu para ela recebendo um sorriso de volta. Maria protestou todas as vezes em que uma falta era marcada em Pablo.
Quando a Espanha marcou o gol, os quatro amigos comemoraram. Madu estranhou o interesse repentino de Carol em torcer a favor da Espanha e ela sabia que o motivo não era apenas para ver Leonardo feliz. Quando o Japão marcou os gols, Madu e Leonardo se juntaram para xingar, Carol começou a rir com a sincronização dos xingamentos, desde "Vão se fuder" até "Corre mesmo Naruto, se eu te vejo na rua eu te pego!".
— Os guri corre igual bicho! Ah, dá licença! — Maria reclamou se sentando irritada em sua cadeira. — Tu viu o tanto de vezes que empurraram o Pablo?! Tchê, que se eu pego eles na rua…
— Calma, Madu. — Carol disse rindo.
— Caroline…GANHA JAPÃO, PELO AMOR DE DEUS! — Maria gritou e se levantou de sua cadeira.
— ¡¿VOLVERSE LOCO?! — Leonardo e Gabriela exclamaram. (Ficou maluca?!)
— SE ELES GANHAREM A ALEMANHA VAI PRO SACO! E A ESPANHA ENTRA EM SEGUNDO NAS OITAVAS! — Maria exclamou recebendo olhares confusos dos amigos, que não entendiam muito de futebol, e alguns assustados de outros torcedores.
— Como isso? — Carol perguntou.
— A Alemanha acabou de ganhar da Costa Rica, por enquanto eles estão classificados. Se o Japão perder, a Alemanha entra pras oitavas junto da Espanha. — Maria explicou de forma prática. — As chances do Brasil jogar contra eles seria enorme, sabendo disso torce pelo Japão e pela Espanha! Eu me recuso a sofrer como em 2014 de novo!
— Então a Alemanha depende desse jogo? Tipo muito? — Leonardo perguntou.
— Tipo muito real. Esse jogo é o jogo que vai dizer se eles entram ou não. — Maria disse.
No fim do jogo, mesmo com toda a tristeza pela derrota da Espanha, Maria, Carol e Leonardo comemoraram a desclassificação da Alemanha e se abraçaram bem forte.
— Vocês não deveriam estar comemorando, traidores! — Pablo exclamou olhando para Maria, Carol e Leo.
— A Alemanha foi eliminada, meu filho. Isso seria motivo de churrasco lá em casa. — Maria disse, fazendo o garoto rir enquanto ia para o vestiário.
Maria se jogou em sua cama ao chegar no hotel e depois foi tomar banho. Ela estava cansada então dormiu no mesmo segundo em que deitou em sua cama.
1/2
Hoje mais tarde sai o próximo!!!!
Eu amei esse capítulo, ele foi muito fofinho e levizinho.
Tenho um pequeno anúncio pra fazer: Estou escrevendo uma fic do Martinelli e pretendo postar ela na semana que vem, quem sabe até antes. O nome é Proibida Pra Mim e eu quero ver vocês por lá ♡♡
Eu espero q tenham gostado, não se esqueçam de favoritar e comentar bastante.
Bjs, Ana!!
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top