Capítulo 18 - Acidente de Anie.

Acordo um pouco assustada ouvindo gritos de Lia. Me levanto da cama e vejo que o sol ainda não nasceu.

Levanto da cama um pouco zonza é caminho para fora do quarto.

- Ela simplesmente não se controlou. - Lia anda de um lado para o outro. - Eu vou atrás dela, mas eu preciso da ajuda de alguém.

- July. - Vitor olha na minha direção - Você acordou pelos gritos de Lia?

- Sim, mas esta tudo bem.

- Faz um tempo que não via você. - Lia se aproxima e me abraça - Vocês sempre tem cheiro bom. - Lia sorrir para mim.

- Obrigada. Aconteceu algo? - Pergunto.

- A... Anie sem querer... atropelou um cara e ela esta muito descontrolada. - Lia olha para Vitor - Ela precisa de ajuda, vim atrás de alguém que posso ir comigo.

- Eu irei. - Steven desce todo arrumado da escada.

- Graças a Zames que você vai. - Lia puxa Steven pelo braço - Fechem as portas. - Os dois saem da casa de Vitor as pressas.

Vitor fecha as portas e janela da casa. Logo em seguida ele para na minha frente.

- Fique aqui até amanhecer. - Disse Vitor.

- Sim, claro.

- Steven deixou um sanduíche para você. - Vitor caminha para cozinha e eu o acompanho.

Vitor me entrega o sanduíche e logo mordisco. Vitor fica me encarando enquanto como o sanduíche.

- Por que esta me olhando dessa forma? - Pergunto.

- Posso ser sincero. - Afirmo com a cabeça positivamente - Te acho muito linda e amo o seu jeito.

- Então porque você me rejeita? - Aproximo meus passos para mais perto de Vitor, mas ele se afasta mais para trás.

- Entenda uma coisa, eu não quero te machucar.

- Quer saber... - Coloco o resto do sanduíche em cima do balcão - Esquece. 

Viro de costa para ir de volta para o quarto, mas Vitor me carrega no colo e me coloca sentada em cima do balcão. Ele fica no meio das minhas pernas. Nossos corpos estão tão próximos que meu coração esta acelerado.

- Eu nunca deixo ninguém se aproxima muito de mim, eu quebrei todas minhas regras com você. - Vitor encara meus olhos.

- Porque? - Pergunto.

- Eu acho que gosto de você... Mais do que devia.

- Eu acho o mesmo que você. - Seguro seu rosto gélido com minhas mãos - Me deixa eu me aproximar mais de você. Se não dê certo, eu juro que nunca mais vou aparecer na sua frente.

- Eu não quero que isso aconteça...

- Só deixa eu me aproxima mais. - Encosto nossas testa. - Se gostamos um do outro mais do que devíamos, o que poderia da errad... - Antes que eu termine de falar Vitor puxa minha cabeça encostando nossos lábios. Seu beijo é desesperado e ao mesmo tempo apaixonado. 

Eu o puxei mais para perto de mim. Nossos peitos estavam colados e me arrepiei quando senti seu corpo gélido tão próximo do meu. 

Nossas línguas brincavam dentro de nossa boca. A cada segundo que passa o beijo se trona mais excitante, posso sentir o jeito como Vitor aperta minha costa. Seu beijo agora apenas demostra desejo.

Ele me tira de cima do balcão fazendo com que meu corpo fique pendurado no seu. Minhas pernas estão cruzadas na sua cintura.

Ouvimos a campainha tocar e rapidamente Vitor me coloca no chão novamente. Minha respiração esta ofegante e meu coração muito acelerado.

- Chefinho! Eu esqueci meu celular! Pode abrir para mim pegar? - Ouvimos Steven.

Vitor sai correndo em direção a porta. Tento andar para mais perto do balcão, mas não consigo. Minhas pernas estão babas e meu corpo ainda esta mole pela forma como ele me pegou.

- Rápido, Steven! - Ouço Lia gritar. 

- Já estou indo!

Segundos depois ouço a porta sendo fechada de novo e o silêncio se faz presente novamente.

- Já esta muito tarde, acho melhor você dormir. - Vitor se aproxima de mim novamente.

- Claro. - Tento andar, mas minhas pernas fraquejam e Vitor me segura - Desculpa.

- Eu te levo. - Vitor me carrega no colo e caminha em direção ao quarto - Eu te deixei zonza. Desculpa eu não tive contro... - Tampo sua boca antes que ele termine de falar.

- Eu não estou reclamando de nada. - Vejo o rumo que Vitor esta tomando e percebo que é para seu quarto - Você não esta indo para o quarto errado? 

- Não... Sabe, hoje eu não quero dormir sozinho. - Vitor olha para mim com um sorriso no rosto.

Vitor me coloca na cama e logo em seguida ele deita ao meu lado. Deito com a cabeça no seu peito gélido.

- Durma, July. - Vitor planta um beijo na minha testa.

Faço o que ele pede, fecho os olhos e caio em um sono profundo.


  





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