Capítulo 16 - A chegada de Sayuri.
Pego o saco de lixo e levo para fora de casa. Assim que chego perto da lixeira vejo Vitor em frente a casa dele. Nossos olhares se encontram, ele vira a cara e caminha de volta para sua casa.
Meus olhos agem em ameaças a cair lágrimas. Caminho de volta para minha casa com a vista embaçada. Não percebo o chão molhado e acabo escorregando, batendo minhas costas contra o chão.
- Você esta bem? - Vitor aparece do meu lado.
- Como você chegou aqui? - Gemo com dor.
- Eu vim correndo, mas isso não importa. Consegue levantar?
Faço força para me levantar, mas minhas costas doem. Balanço a cabeça negativamente.
Vitor me carrega com seus braços. Sinto o doce cheiro de rosas que ele tem. Seu corpo é frio como sempre. Para falar a verdade até me acostumei com isso. Fecho meus olhos e apenas deixo ele me levar.
Sinto que meu corpo é deixado em algum lugar. Abro meus olhos e estou na casa de Vitor. Nunca tinha visto essa parte da casa. Tudo é claro. A uma janela de vidro bem grande que tem vista para a floresta que tem por trás do condomínio.
- Vou buscar gelo. - Ele sai do quarto.
Fico parada onde estou e analiso o quarto. A porta do closet esta aberta, vejo que as roupas de Vitor é separada por cores. Todas as cores são escuras, existe apenas uma parte clara que é onde esta as roupas brancas.
- Voltei. - Vitor entra no quarto com uma bolsa de gelo nas mãos.
Viro de costa na cama. Ele com cuidado levanta minha camisa, me estremeço quando sinto suas mãos gélidas contra minha pele.
- Sua costa esta muito vermelha. - Ele coloca o gelo na minha costa.
- Foi uma bela queda. - Digo.
Ficamos por minutos calados. Vitor esfregava o gelo nas minhas costa devagar, até escutarmos barulho de porta.
- O que foi isso? - Me levanto rapidamente.
- Eles chegaram. - Vitor sai do quarto e eu o acompanho.
- Chefinho! Eles chegaram. - Steven diz contente.
Olho para a porta e vejo uma mulher linda. Ela tem olhos castanhos claros, é alta, magra e tem um longo cabelo enrolados em tom de loiro.
Ela esta acompanhada com um homem. Ele tem o mesmo tom dos olhos da mulher. Ele não possui nenhum cabelo na cabeça. Ele é bastante alto assim como Vitor e seus músculos são bem grandes.
O homem carrega uma criança no colo, ele teve ter dois ou três anos. Tem o cabelo no mesmo tom da mulher e possui o mesmo tom dos olhos dos dois.
- Sayuri e Welf. Que bom que chegaram. - Vitor caminha em direção a eles - Vejo que trouxera Brian dessa vez. - Vitor bagunça o cabelo do pequeno que sorri para ele.
- E você esta com visita. - A mulher me encara com um pequeno sorriso no rosto.
- Essa é July. - Diz Vitor.
Caminho para mais perto de Vitor e ele estende seu braço no meu ombro.
- Então você é a July? Steven passou o tempo todo falando de você. - A mulher estendeu a mão e eu apertei. Ela é fria assim como Vitor.
- Deixa eu te apresentar. Essa é Sayuri ela é mulher do meu grande amigo Welf. - Vitor aponta para cada um deles - E esse é Brian o filho deles. - Vitor aponta para a criança que esta no colo de Welf.
Brian sorri para mim e eu sorrio de volta.
- Brian gostou de você. - Diz Sayuri. - Então vocês vão ou não mostra minha nova casa?
- Claro. Steven ira acompanhar vocês.
- Eu estou indo! - Steven aparece na sala antes de Vitor chamar.
- Leve Sayuri e Welf até a casa deles.
- Claro. É por aqui. - Steven sai da casa e os outros o acompanham.
- Eu já estou indo. - Caminho em direção a porta, mas Vitor me para segurando meus braços.
- Me desculpa por ontem. Eu não me controlei. - Ele me puxa para mais perto dele fazendo com que nossos corpos ficassem colados.
- Você foi embora sem mais nem menos. - Digo.
- Eu te machuquei muito? - Ele afasta meu cabelo para o lado deixando os dois arranhões a amostra.
- Não. - Coloco meu cabelo no lugar - Você é tão fechado e age tão diferente... Me explica o porque.
- Eu não posso... Não agora. - Ele caricia meu rosto.
- Porque?
- Vai abrir uma porta do perigo para você e a última coisa que eu quero é você em perigo.
- Eu sei me proteger, Vitor.
- Não, você não sabe. - Ele sorrir para mim. - Promete vim amanhã para cá? - Ele me larga.
- Prometo. - Viro de costa e caminho para fora da casa. Meus pesamentos estão longes, que tipo de perigo ele esta falando?
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