⚠️Capítulo não revisado⚠️

Na grande mansão o eco da voz de Pedro Pevensie flui por todos os lugares corredor, salas, quartos e por choque o banheiro ao lado da sala de descanso. A contagem do garoto chega cada vez mais perto dos cem, e os corações dos que se escondem acelera cada vez mais.

—se ele nos achar estaremos fora da brincadeira juntos - Susana resmunga mas fica feliz,pois não está sozinha.

—com certeza, mas ele não vai nos achar. E não tem nem como eu fugir de você, susaninha, estamos juntas aqui - ela se segura para que sua risadinha não seja ouvida.—se desse eu fugiria - ela pisca para Susana a deixando mais indignada ainda pelo humor da loira.

O grito de Lúcia pela casa chama a atenção delas, elas se encaram sem entender do por que de Lúcia estar gritando e falando que já chegou, e tentando acalmar os irmãos sendo que ela não saiu da casa. Violeta achou estranho. Já Susana tem um leve achismo de que sua irmã não está muito bem.

—estou escutando as vozes dos meninos melhor irmos agora. - Violeta sai do Báu e ajuda a morena a sair.

—vamos, assim ganharemos o jogo - Susana segue em frente guiando o caminho até as vozes.

Subindo as escadas elas dão de cara com Edmundo, Pedro e Lúcia, a mais nova parecendo não entender algo.

—O jogo acabou? - Violeta pergunta olhando para Pedro que balança os ombros.

—isso quer dizer que ganhamos ou não? - Susana pergunta franzindo a testa em dúvida.

—Lúcia não quer mais brincar - Pedro diz.

—o que aconteceu, Lúcia? você era a que mais queria brincar. - Violeta pergunta o tomba a cabeça pro lado.

—eu sumi por horas. - ela diz mas ninguém entende. —eu fui me esconder no guarda-roupa da sala vazia e quando entrei lá eu apareci em outro mundo. E conheci um falno que se chama Tumnus. - Lúcia diz mas nenhum dos quatro entendeu, os Pevensies achavam que a irmã estaria delirando. Mas Violeta não sabe bem o que pensar, ela não sabe se acredita ou se acredita na mais nova. Quando era criança ela tinha sonhos com falnos, gigantes, anões, animais falantes e um grande leão, com respostas para a perguntas que ela perguntava para o Leão. Só que mesmo assim ainda é loucura demais até pra ela.

—Lúcia, olha eu não sei se acredito mas podemos ir ver no guarda-roupa para que nós possamos acreditar na existência do Sr. Tumnus -digo e ela concorda demonstrando sua decepção conosco. Sinto dó dela, é triste a gente falar a verdade e ninguém acreditar. Mas acreditar na existência do falno, Já é mais difícil.

Todos segue para a sala do guarda-roupa todos encara o grande objeto. O guarda-roupa é bem diferente dos que são feitos hoje em dia, sua cor é original da madeira, o tamanho dele é superior mas sua peculiaridade é o desenho de uma grande árvore e seus galhos que seguem por toda parte do móvel.

Lúcia segue e abre a porta do guarda-roupa.

—eu entrei aqui e dele eu parei em Nárnia. Eu não tô mentindo, se quiserem, vamos ver - ela diz apontando para o guarda-roupa e Susana é a primeira a ir para ver dentro do grande móvel.

—Pedro, venho no lado esquerdo do guarda-roupa, Edmundo, o direito - peço e Pedro segue, já Edmundo não.

—e você, vai fazer o que? - ele me pergunta e sorrio.

—vou olhar atrás dele - deixo ele é vou para trás do guarda-roupa e dou algumas batidas na madeira desejando que algo acontecesse, mas infelizmente nada aconteceu.

Os mais velhos se juntam com Lúcia na frente da porta da sala.

—sinto muito, Lúcia.  Mas não achamos nada -digo triste pela garotinha. Eu sinto empatia por ela.

—Eu estive mesmo lá, não foi a minha imaginação, eu tomei chá, eu ate dormi- toco seu ombro tentando confortar ela.

—Boa brincadeira - disse Susana ao sair —nós pregando uma peça, quase acreditamos.

Olho horrorizada para a Pevensie, ela não é carinhosa, nem percebe que sua irmãzinha esta realmente triste. Posso ser coração mole ou uma pessoa manipulável, mas Lúcia mostra realmente acreditar no que viu e viveu. Mesmo que seus irmãos não acreditando e achando que ela só está brincando com eles, ela continua firme em acreditar. Talvez, seja real.

—Lúcia, ignore eles. Você me deixou curiosa sobre esse mundo que você foi. Me conte mais sobre ele - digo e ela sorri e me abraça.

—Violeta, você vai realmente acreditar nela? - ele pergunta e eu concordo e ele suspira —Eu não gosto de magoar voce, Lúcia, mas falnos não existe e nem guarda-roupas mágicos. Sinto muito, Lúcia, mas não acredito nessa brincadeira. - ele fala calmo mas já é motivo de tirar o sorriso do rosto da mais nova. Fico indignada pela falta de confiança dessa família.

—Pedro, posso te fazer uma pergunta - ele se vira me olhando e concorda.

—qual dos seus irmãos nunca mentiu pra você?

—a Lúcia- seus olhos vão para irmã e franze as sobrancelha.

—e mesmo assim você não acredita nela. - ele tenta dizer algo. Mas passo por ele abraçada a Lúcia —reflita, Pedro. Reflita.

Sigo com a menor para o meu quarto, abro minha porta e a levo até minha cama e nela nos sentamos.

—agora que estamos sozinhas,Lu. Pode me contar todos os detalhes de Nárnia e do sr. Tumnus. Estou curiosa .

—Narnia é cheia de neve, bosques com lindas árvores,  no lugar em que parei tinha um grande Lampião aceso que iluminava o lugar. Perto do Lampião eu me encontrei com o Sr. Tumnus fazendo ele derrubar algumas garrafas e sacolas. - ela diz e fiquei preocupada pois uma menina sozinha com um ser do sexo masculino é perigoso.

—ele fez alguma coisa com você? - pergunto preocupada.

—bom...ele me deu um chá que me fez dormir e tocou flauta que fez o fogo se mover , formando formas de falnos dançando. E no final uns segundos antes de eu adormecer eu escutei um rugido e o fogo apagar. Depois eu dormi. - eu a interrompo nervosa.

—ele te fez apagar! Lúcia ele te drogas e mesmo assim você gosta do sr. Tumnus? Lúcia, ele te ameaçou, ele fez algo mais ruim ainda com você? Seja sincera - mando e ela nega.

—ele não fez mais nada comigo. Ele ia me entregar para a rainha de Nárnia, só que ela não tem nada de rainha, mas  sim é uma feiticeira, muito má. - fico em choque, mas não digo nada. Só deixo que ela continue a contar os acontecimentos.—mas então eu falei que acreditava que ele fosse meu amigo, aí ele decidiu me ajudar a fugir. Assim ele me levou correndo até o Lampião e eu voltei pra casa. - ela diz e tentando deixar de lado a feiticeira, suspiro aliviada. O sr. Tumnus a ajudou a voltar e não entregou ela.

—certo, e existe ma alguma espécie diferente nesse mundo? - pergunto e a noite passou comigo e a pequena conversando sobre Nárnia.

Ela dormiu comigo na minha cama, mas eu não dormi. Minha mente viajou até minha infância e os pesadelos com uma feiticeira branca como a neve e e norme, como um gigante. Eu sonhava com pessoas sendo assassinadas, escravidão de seres com pernas de animal, meio humano meio cavalo, sereias, animais falantes e se não eram és revisados, todos estão lutando com ursos, anões, ienas, Minotauro e contra a Feiticeira Branca. Entretanto meus pesadelos eram destruídos por um ser poderoso que usava uma forma física de Leão.  Ele destruiu a feiticeira, fazendo com que ela estivesse embaixo de suas patas, morta.

Ele acabava com a guerra rugindo em cima do grande morro, da onde todos podiam ver e ouvi-lo, ele fazia justiça para os seus com seu novo exército, curava os feridos e doentes da guerra, ele trazia a paz para os atormentados e livrava a terra do mal que a feiticeira causou. Com seu rugido as forças voltava e eu acordava do sonho respirando assustada sentindo o poder passar por mim mesmo que acordada. O mesmo poder que senti quando eu e minha mãe fomos atingidas pela bomba. O mesmo milagre que me tirou do meio dos destroços da casa.

Eu acredito que o leoa não é só um leão. Acredito que ele não existe só nos meus sonhos. Pois até hoje eu sinto que ele me protege e está comigo. Contudo em Espírito vivo.

Eu sinto ele, e o seu rugido flui em mim...

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