META PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO  20 COMENTÁRIOS E 10 VOTOS



NA CASA DO PROFESSOR KIRKE...

—O Professor tem uma jovem sobrinha morando aqui, mas não quer dizer que ele é acostumado com crianças em casa - diz a senhorita Marta, a governanta. —portanto, existem regras a serem seguidas; é proibido grita; correr, nada de ficar brincando no elevador manual - dona Marta iria continuar falando das regras quando vê a jovem mais velha fazer a menção de tocar em uma estátua. —Não! Toque nos artefatos históricos. - dona Marta grita arrastando a jovem Pevensie e causando graça nos outros.

A atenção de todos vai para uma jovem loira que aparece atrás de dona Marta.

—vejo que está falando das regras para os hospedes - a loira fala olhando os quatro irmãos. —a viagem foi boa?

—excepcional - o mais velho dos Pevensie responde.

—esplêndido -Violeta sorri para Pedro— venham mostrarei o resto da casa para vocês. Mas primeiro os quartos, não vão querer fazer o tour com essas malas. - e assim foi, Violeta leva os meninos para os quartos deles e as meninas para os quartos delas. Os  banheiros também são apresentados, a cozinha, as salas de artefatos - o que são muitas - o quarto de Violeta também é apresentado para casos de emergências.

—seu quarto é lindo, Violeta- Lúcia mostrasse admirada pelo cômodo de paredes bege, uma cama grande com lençóis dourados, um quarda-roupa de madeira de tamanho médio, uma parede com prateleiras cheias de livros e desenhos, como também cadernos usados.

—obrigada, Lúcia - Violeta agradece feliz pela jovem ter gostado, ela se sente sozinha sendo a única criança na casa, mas agora ela terá companhia por um tempo.

—que ridículo é só um quarto - Edmundo resmunga chamando atenção dos irmão e da loira.

—sabe, Edmundo, depois da minha casa que eu tinha com meu pai e da minha mãe foi destruído esse é o meu lugar preferido, e nenhum outro pode ganhar dele, pois aqui é o meu secreto. - ela diz passando as mãos no cabelo do mais novo que fica mais empurrado do que já está.

—cadê os seus pais? Ainda não fomos apresentados a eles - Edmundo pergunta.

—eles estão em um lugar melhor - ele sorri e começa a andar pelo corredor novamente — vocês não vêm?

Os Pevensie voltam a segui-la até o campo na frente da casa

—vocês estão livres para brincar em todo esse espaço - diz Violeta.

—magnífico, podemos fazer muitas coisas neste lugar - Susana comenta alegre olhando para a irmã.

—Sim, eu gostaria de ter irmãos pelo menos assim eu não ficaria tão sozinha nessa imensa mansão  -  Violeta olha para as árvores mais ao longe da propriedade relembrando a morte de sua mãe e seu irmãozinho sendo esmagados pelo teto. Algo impossível aconteceu naquele dia, pois não tinha como ela sobreviver e muito menos sair da casa machucada e com seu pé torcido. Algo ou alguém a tirou de lá, mas como disse, na situação era impossível um humano entrar ou sair. Mas como sabemos ela sobreviveu e estava fora da casa na manhã seguinte.

—Violeta! Violeta!.. Violeta - enfim Violeta escuta os Pevensies chamando por ele, ela se vira assustada para eles que a olham confusos.

—nós chamamos por você,  mas parecia não nos ouvir - susana diz causando uma vermelhidão nas bochechas de Violeta.

—bem..eu realmente os ouvi - Violeta se sente desconfortável e começa a se afastar deles. —eu preciso ir ajudar a fazer o jantar, precisam que eu os levem  para o quarto de vocês?  - ela pergunta .

—não, pode ir. - Pedro afirma, ele a analisa percebendo o desconforto dela desda hora em que susana disse a ela sobre parecer não estar nos ouvindo. Ele sorri pra ela que sorri devolta mais confortável.

—certo, o jantar estará pronto em uma hora e meia, espero vocês na sala de jantar - ela diz se afastando é entrando na casa indo para a cozinha.

No Jantar...

—olá, crianças! - kirke os comprimenta se sentando à grande mesa de jantar  ‐vocês devem ser os pevensie, minha governanta veio me dizer que chegaram.

Kirke olha para a sobrinha que está quieta estranhando.

—minha sobrinha já se apresentou pra você? ela não teve muitos jovens para conversars durante seus anos aqui nessa grande casa comigo. - kirke diz fazendo os quatro pevensie olhar para Violeta que continua quieta.

—Sim, professor Kirke, Violeta nos mostrou toda a casa, é muito bonita. E muito obrigada, professor kirke os Violeta por nos hospedar aqui até que as coisas fiquem mais tranquilas e possamos voltar pra casa de nossa mãe - susana agradece aos dois que sorriem e enfim Violeta se pronúncia.

—sabe susana, eu tive uma vida feliz vendo meus criadores fazendo as pessoas felizes ao serem servidas ou se sentirem importantes. E esse tipo de agir me deixa feliz, eu me sinto bem quando as outras pessoas estão felizes e bem, e sou apaixonada por servir as pessoas. Minha mãe era desse jeito e todos a amavam, e eu amava tanto que escolhi ser igual a ela, uma mulher de bom caráter, amor e fé. Então eu que agradeço por vocês terem vindo pra cá, mesmo que o motivo da vinda não seja feliz. -Violeta sorri e pega um pedaço de costelinha.  —isso está divino, a eu amei observar a nossa cozinheira fazendo essas costelas,tio. -ela sorri pro homem que devolve um sorriso - Ela me prometeu que na próxima ira me ensinar. - ela diz. —pevensies, vocês sabem andar a cavalo?

—bom, não sabemos...nós morávamos na cidade e lá eles usam mais carros. - Pedro responde meu tímido por nunca ter andado a cavalo. —mas eu sempre tive vontade de aprender.

—maravilha, e vocês? Lúcia, Susana e Edmundo, gostariam de aprender a andar de cavalo? -Violeta crusa as mão no queixo esperando eles responder.

—Eu gostaria muito -Lúcia respondeu.

—eu tenho medo, mas acho que não faz mal algum eu tentar. -Susana diz fazendo Violeta Sorrir feliz pela coragem da Pevensie.

—não, não tenho muito interesse em andar a cavalo. - Edmundo responde seco deixando Violeta meio incomodada mas deixa pra lá.

—e o que você gostaria de fazer, Edmundo? - Ela pergunta fazendo o menino não saber o que dizer.

—não, te interessa. -ele come ficando em silêncio.

—Violeta, você gosta de vestidos coloridos ou sem estampas? - Susana pergunta iniciando uma conversa longa que Violeta conseguiu até colocar Pedro na conversa, perguntando de que tipo de calsa ele gosta e suas cores favoritas.

Já Edmundo ficou quieto o resto da noite.

—obrigada pela janta eu irei me retirar - kirke se despede.

—boa noite, tio. - a sobrinha se despede e vira pros outros jovens. —vamos andar a cavalo amanhã, o que acham?

—claro que aceitaremos, que horário vamos andar, senhorita Violeta? - Pedro pergunta. Violeta o olha estranho mas entra na vibe formal com um sorriso divertido.

—eu estarei livre as 14h meu senhor,  esteri te esperando no estábulo não demore. - ela o reverência e o olha firme nos olhos azul dele. Ele também não desvia o olhar deixando ela nervosa e desviar o olhar com suas bochechas vermelhas. —bom, senhores e senhoritas, estarei no meu quarto se precisarem.

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—aquela menina é muito estranha, sério, quem que gosta de servir as pessoas. Eu acho muito idiota e ingênua - Edmundo fala enquando coloca o pijama, Pedro olha pro irmão meio indignado pela falta de respeito e o mau caráter do irmão.

Pedro nunca imaginou seu irmão falando mal de uma pessoa que é boa com ele, ainda mais uma menina. Pedro sabe que ele mesmo não é santo e que nem sempre é educado com uma menina pois quando mais novo ele puxava os cabelos das meninas da escola. Mas ele não consegue saber se ele conseguiria tratar Violeta como seu irmão tratou e trata pelas costas. Ela é diferente, ele concorda com o irmão que é estranho quer mais servir do que ser servida algo que só nesse pouco tempo, em menos de um dia ele percebeu que ela é uma pessoa que deve ser servida, tratada como uma princesa, ou melhor uma rainha..

—não fale assim dela. Nem a conhece direito -Pedro responde.

—não me importo. - Ed retruca.

—você vai vir conosco andar a cavalo amanhã  -Pedro fala se deitando.

—mas por que? Eu mesmo já disse que não gosto -Ed pergunta.

—você vai porque ela é nossa anfitriã, e está nos acolhendo aqui sem nada em troca. Então você vai e acabou, boa noite. Edmundo.

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V. I. O. L. E. T. A

Acordo assustado olho pra todos os lados tentando ver alguém ou melhor, um leão. Um rugido alto, mas doce e poderoso, tão, mais tão poderoso que eu pude sentir minha cama tremer. Minha visão se ajusta a escuridão, mas nada consigo ver de estranho, pego minha roupão de frio com pelos rosa, saio do meu quarto indo em direto a parte de fora da casa. Assim que saio um vento forte e gelado me faz arrepiar, tento ver algo mais longe, mas nada avisto  então viro pra voltar pra dentro. Caminho pelos corredores pouco iluminados a caminha do meu quarto, toco a minha maçaneta, contudo não a viro porque tomo um susto ao sentir uma mão tocar meu ombro.

—aí Jesus! - olho para quem me tocou —Pedro! O que está fazendo acordado nesse horário? -toco meu peito de alguma forma que talvez possa acalmar meus batimentos.

—eu fiquei sem sono e também eu ouvi um barulho nesse corredor e vim olhar -ele responde enquanto me olha, seu olhar está tímido e seus ombros meio largos estão encolhidos mostrando que ele está deslocado e se sentindo meio envergonhado.

—imagino que seja difícil sair da sua casa e ir pra outra totalmente diferente, quando me mudei para essa casa eu também não consegui dormir, isso durou um semana inteira. - ele ri baixo - tio Digory me falou que eu dou pisadas fortes no chão. Ele sempre reclama quando eu ando de madrugada, ele diz que o acordo - rio um pouco mais alto fazendo ele sorri e rir novamente.

—é bom saber que a senhorita pisa forte no chão, assim sempre saberei quando vó estiver por perto e me prepararei para estar apresentavel - ele diz me deixando vermelha e me fazendo sorri. Ele é educado e parece estar muito interessado em me conhecer, os olhos dizem muito sobre uma pessoa e os dele são suaves e inocentes, mas forte.— Violeta, eu percebi que você não escutou quando eu chamei por você antes de tocar em seu ombro, você estava distraída ou não..não escutou por ter problema auditivo?

—oh...eu realmente tenho problemas auditivos. Não precisa ter esse cuidado, eu não nasci assim, e também só não escuto do lado esquerdo. Então fique tranquilo - sorrio —é melhor ir dormir, senhor Pevensie. Ou então não acordará as 5hr para o café - ele arregala os olhos.

—5 horas? Não é muito cedo.? - ele pergunta estupefato, Rio de sua reação.

—eu estou brincando, o café da manhã é as 9 horas da manhã. Agora vá para seu quarto é tente dormir, Pevensie. -toco em minha maçaneta.

—ufa..não ia conseguir acordar nesse horário. Durma bem, Senhorita Violeta. E senhorita, me chame de Pedro ou de senhor Pedro - ele pega a minha mão e a beija. —Durma bem. Até.. - ele sai pelo corredor meio iluminado e vira pra esquerda sumindo de minha vista.

—até, Pedro ...

.ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO.

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