0.7 / Baxter 2. Tina 0

São Paulo
Dezembro, 2017

"E tá tão fácil de encaixar
Os teus cenários na minha rotina
No calendário passear
O fim de tarde em qualquer esquina
Tão natural que me parece sina"
Anavitória (Calendário)

— Tina, você sabe que é única para mim, né? — Caio ajeita os óculos no rosto.

Estamos guardando os cadernos, livros e o estojo. Estudamos durante a tarde toda, fizemos poucos intervalos de em média dez minutos cada. Estamos exaustos, mas confiantes para fazer as provas.

— Eu sei. — nos abraçamos e ele beija minha testa — Promete que vai vir me ver amanhã? — ele coloca a mochila nas costas.

— Claro que sim — o levo até a porta — Assim que eu chegar em casa te mando mensagem, tudo bem?

Recebo um beijo casto de despedida e volto para o quarto. Só quero me jogar na cama e descansar.

Acordo suada e com os olhos marejados. Sento na cama e vejo Bia deitada com o celular nas mãos, tento conter as lágrimas que querem muito descer. Limpo os olhos com o cobertor e foco em controlar minha respiração que está acelerada, não quero que minha amiga me veja nesse estado.

Tudo bem, Cristina. É só um sonho, vai ficar tudo bem!

Respiro fundo e solto ar lentamente.

Quando será que essa tempestade vai passar e eu finalmente vou poder contemplar o arco-íris?

Não lembro quando foi a última vez que sonhei com o Caio, e já tem um bom tempo que ele não permanece em meus pensamentos frequentemente, talvez seja um sinal de superação, definitivamente seguir em frente é bom. Mas também, não quero acordar algum dia e perceber que não lembro sequer da fisionomia dele. Faço questão de colecionar todas as lembranças e guardá-las em meu coração. Não importo de recordar uma ou duas coisas não tão legais em relação a ele, contanto que eu jamais o esqueça, está tudo bem.

 — Tina, por que você está chorando? — Bia chega até mim e pousa a mão no meu ombro.

Pelo visto fracassei em esconder meu desespero e tristeza, Beatriz é tão perspicaz. Não reparei as lágrimas que rolam no meu rosto e nem as fungadas de nariz.

— Sonhei com o Caio.

Sem permissão ou aviso, Bia senta na minha cama e pede para que eu deite em seu colo, não reclamo ou questiono, apenas faço o que ela pediu.

— Vai ficar tudo bem. — ela afaga meus cabelos — Se chorar faz você se sentir aliviada e mais leve, pode chorar. Ninguém tem que se mostrar forte o tempo todo. E chorar não é sinônimo de fraqueza.

— Obrigada. Uma vez eu li que os sonhos podem ser um modo de abrir a janela e deixar que o ar poluído saia. — sussurro

— Pode ser verdade. Vamos mudar de assunto, que tal você contar tudo que sabe sobre a Revolução Industrial?

— A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças que ocorreu na Europa entre 1760 até mais ou menos 1840. A principal característica foi a mudança do trabalho artesanal para a produção com uso de máquinas e trabalho assalariado. Êxodo rural, aumento de doenças e acidentes no trabalho, poluição do meio ambiente foram algumas das consequências...

— Desculpa interromper, mas seu celular está recebendo notificações, acho que são mensagens.

— Só vou responder se for da minha mãe. Mensagens da operadora eu não vou ler.

— São duas. Uma é da tia Rosana e a outra eu não faço ideia de quem mandou, o número é desconhecido. — ela me entrega o celular e eu sento na cama para ler as mensagens.

Ainda bem que minha mãe preferiu mensagem que ligação, tenho certeza que assim que ela ouvisse qualquer palavra emitida por mim, saberia que eu estava chorando. E eu espero que a outra mensagem tenha sido enviada por engano. Verifico primeiramente a mensagem da dona Rosana que chegou há trinta minutos.

 Bom dia, filha! Espero que esteja tudo bem aí, aqui tá tudo ótimo, graças a Deus. À tarde eu ligo pra gente conversar melhor. Sua tia quer que eu arrume um namorado, até parece que eu nessa idade vou querer ter um relacionamento. Já disse pra ela que estou ótima do jeito que estou. Se você puder dizer pra sua tia que não quer ter um padrasto, eu agradeço. Ela é maluca e não quer aceitar minha decisão sobre minha PRÓPRIA VIDA. Beijos,Tina. Amo você. 

Rio da minha tia Anna, até que isso serviu para eu deixar de lado por alguns instantes o assunto Caio. A ideia não é ruim, mas como minha mãe se sente bem solteira, não tem porque insistir. Decido conversar com minha tia sobre isso depois, então apenas respondo minha mãe. Respondo o bom dia dela e digo que está tudo bem e, é claro, que depois falo com a irmã dela. Antes de olhar a outra mensagem, torço para que não seja nenhum problema. Pelo menos sei que não é nenhum aviso da operadora oferecendo outros serviços ou pedindo para que eu faça alguma recarga de qualquer valor. Sei disso porque a minha operadora não faz isso pelo WhatsApp, só por ligação ou torpedo. Abro a mensagem do número desconhecido e fico um pouquinho surpresa com o que vejo, pensei que era só papo furado. Pelo jeito alguém estava falando sério.

 Oi, Tina! Aqui é o Felipe, lembra? Você me atropelou no aeroporto e dps coincidentemente nos encontramos no shopping. Acho que é melhor a gente esquecer esse pequeno incidente. Ah, eu posso te chamar pelo apelido, né? Então, hj estou com a tarde livre e se vc quiser, posso prestar meus serviços de guia. Já tenho um lugar em mente e sei que vc vai adorar, é a sua cara. Acredito que você não foi mt com a minha cara, e as pessoas dizem que é a primeira impressão que fica. Se você não quiser ir, basta me ignorar que eu entendo.

— Quem te mandou mensagem além da tia? — tinha até esquecido que a Bia está ao meu lado e aibda está tentando ler o que está na tela.

Conto para ela sobre o que recebi e assim que fecho minha boca, cai a ficha que foi uma péssima ideia. Como imaginei, ela começa a insistir para que eu vá, presumo que ela quer que eu saia para aprontar alguma. Pobre mãe, agora compreendo o que ela está passando com a insistência da mãe da Bia. É óbvio de quem Beatriz herdou a vontade de ser cupido.

 Oi, Felipe. Desculpa msm pela minha grosseria,quero que você saiba que não sou assim sempre. E eu te concedo a honra de mechamar de Tina ksksks 

Adicionei um emoji de coração rosa na minha resposta, creio que ajuda no pedido dedesculpas e também deixa o clima mais leve. Preferi não responder ao convitedele, não vou negar que estou curiosa sobre esse tal lugar e que quero muitosair dessa casa e desvendar a cidade, mas não sei se devo ir. Já quebrei a regra de não falar com estranhos.              

— Eu quero que você viva intensamente a sua vida, um pouco de aventura não faz mal a ninguém. Precisa sair desse estado chamado Caio e fazer algo para se divertir, você já estava querendo dar uma volta, então não custa nada sair com o Felipe. Tina, aproveite e agarre essa oportunidade. — ela dá um sorrisinho sugestivo e sem precisar de muito, rapidamente eu entendo quem realmente é a oportunidade.

Olho para ela pasma por ter insinuado esse tipo de coisa e, sem pensar duas vezes, retruco:

— Eu não vou agarrar ele.

 Ouço o som de mais mensagens chegando e sinto o celular vibrar em minhas mãos. Desbloqueio a tela com a senha patética que eu coloquei e uau, ele responde rápido, gostei.

Muito obrigado por ter concedido o meu desejo. Prometo que não vou decepcioná-la, ó deusa suprema.

Sorrio ao ler essa frase, confesso que adorei o termo deusa suprema mesmo sendo brega. Um pouco exagerado, mas adorei. Tem mais uma mensagem, por que não mandar uma só com todo o assunto?

Dizem que o desprezo e o silêncio são as melhores respostas. Você realmente optou por ignorar meu convite do que responder com um não, mt legal da sua parte. 

Ah, não posso deixar de mencionar que um emoji de carinha triste está colocando mais drama. Primeiro ele deixou bem claro que caso eu não quisesse ir, eu poderia muito bem ignorar. E agora ele dramatiza a situação. Naão perco tempo e aceito:

Eu estava pesando na balança os prós e contras. O meu silêncio pode significar vários pensamentos e diversas respostas. E é claro, que a resposta ao seu convite é um ansioso e animado SIM.

Como eu poderia negar um pedido de um garoto descontente e desesperado por atenção? Não é do meu feitio fazer isso. Passo meu endereço para ele e torço para dar tudo certo nesse passeio. Afinal, vou ir para um lugar que até agora não faço ideia de onde é.


Saio do banho e fico pensando no que vou vestir, como não sei aonde vamos, dificulta a escolha. Apesar de ser verão, hoje está nublado e meio frio, bem que a minha mãe avisou. A neblina cai lá fora sem pudor algum. Mesmo com o tempo assim, não vou ir com casaco. ­ — minha mãe colocou dois casacos em uma das malas, mesmo com minha insistência de não querer trazer. Obrigada, mãe, pelo enorme favor! Separo uma calça jeans, blusa branca, cardigan caramelo e botas pretas de cano curto. Espero que essa combinação dê certo e que, principalmente, seja apropriada para o local.

— Você está linda. Vai arrasar nesse encontro.

Bia está sentada na cama lixando as unhas despreocupadamente. Eu notei que às vezes ela me olha com o sorriso do gato Cheshire e digita algo no celular.

— Isso não é um encontro.

 — Chame do que quiser. Vou descer, se precisar da minha ajuda, é só gritar.

Ela passa pela porta e eu procuro na minha necessaire meu batom nude. Assim que termino minha maquiagem que se resume a máscara de cílios e batom, coloco na bolsa tudo que julgo ser indispensável. Documentos, uma barra de cereal, balas, celular, dinheiro e um bloco de notas, eu posso ter vontade de anotar alguma informação relevante durante o passeio. Para não ter que ficar sentada esperando, bebo quase meio litro de água de uma vez e vou ao banheiro.

— O Felipe chegou, ele está te esperando na sala. Não demora.

— Você sabe que sou pontual. — ela assente e sai.

Olho-me no espelho novamente para checar minha aparência. Quero estar razoavelmente apresentável para andar pela cidade afora. Passo a palma da mão no cabelo para abaixar o frizz, arrumo a bolsa no ombro e desço.

A primeira coisa que eu reparei, foi o sorriso lindo que ele abre assim que me vê. Fico um pouco desconcertada com essa demonstração de apreço. A segunda coisa que não me contive para analisar, foi a escolha do look dele. Ele está vestido com roupas informais, o que é bom, significa que não era preciso exageros e elegância.

Quando me aproximo, ele diz:

— Você está linda, Tina! Caramba, eu não deveria ter descartado a ideia do smoking.

— Que exagero, mas obrigada.

Ainda bem que a Lúcia está ausente, sei que provavelmente ela iria fazer outras perguntas indiscretas e eu não quero respondê-las. E quanto à minha mãe, prefiro que ela não saiba que vou sair com alguém que sequer foi mencionado para ela. É melhor deixar tudo como está.

 — Tchau, Bia. Obrigado por tudo.

Por tudo o quê?

Curioso esse olhar cúmplice que ele lança para ela, não sei o que está acontecendo, mas vou descobrir. Não quero ser a única desinformada. Agora que percebo que fiquei encarando ele durante meus "conflitos" internos, fico bem constrangida. Fui flagrada e ele está com um sorrisinho maroto estampado no rosto e, para aliviar esse clima que ficou meio estranho, sorrio amarelo e indago:

— Vamos?

— Não faça nada que eu não faria.

O que ela não faria, meu Deus?

Estamos no carro há cinco minutos, no decorrer desse tempo conversamos sobre amenidades, nada importante. Guardei minha curiosidade o máximo que pude, mas não vou esperar mais para saber qual é o nosso destino.

— Baxter, aonde nós vamos?

— Baxter? — ele liga o rádio e uma música da Banda Fly que eu sei cantar perfeitamente, posso dizer que até de trás para frente, começa a tocar. Controlo minha vontade de cantar e me contenho em bater meus dedos em cima da calça no ritmo da canção.

— Eu gosto do seu sobrenome. Me lembra um seriado antigo que eu adoro.

— Se você aceitar o pedido, ele pode ser seu.

Okay. Essa conversa está indo para um rumo bem diferente.

— Pedido? Que pedido?

— De casamento, ué.

— Engraçadinho. 

— Vai dizer que não acredita em amor à primeira vista? — ele diz com um tom debochado junto com o levantar de sua sobrancelha, como se soubesse tudo sobre mim.

— Eu não consigo acreditar nesse tipo de amor. Eu acredito em interesse à primeira vista, o amor é construído gradativamente.

Muitas pessoas tem essa visão piegas que é possível amar alguém sem ao menos conhecer a pessoa. Eu classifico a situação em três fases: a primeira fase é a atração junto com o interesse, a segunda fase é a paixão e, logo depois, finalmente o amor. O amor é construído com diálogos, compreensão, atitudes, convivência, cumplicidade, afeto e outras virtudes. Então, não tem como amar alguém em dois segundos.

— Nesse caso, vai levar mais tempo do que eu imaginei.

Pelo tom baixo e a expressão reflexiva, essa constatação foi mais para ele do que para mim. Felipe não diz mais nada e eu quero muito saber quais são seus pensamentos. Eu o observo enquanto ele dirige atentamente. Gosto muito de como aqueles fios quase loiros formam ondas definidas, também gosto da tonalidade de suas íris e de como seus olhos brilham. Vejo um pequeno vestígio de sorriso se formando e as covinhas que insistem em aparecer. Bom, agora também vejo que estamos presos no trânsito, Felipe me olha com uma expressão facial confusa. Fui flagrada fitando-o pela segunda vez hoje, mas dessa vez por outro motivo, espero que isso não vire rotina. Desvio meu olhar para a janela, assim consigo disfarçar minhas bochechas que a chance de estarem vermelhas é de 99%.

Baxter 2. Tina 0.

Nós vamos para o Museu de Arte de São Paulo. — estou mais animada e eufórica que antes. — Eu disse que você iria gostar.

Paramos em um estacionamento pago próximo ao museu, antes de estacionar aqui, começou a chuviscar. Saímos praticamente correndo de lá. Felipe me puxou até chegarmos ao Museu, deixei para pensar depois sobre a probabilidade de um possível resfriado, e apenas me permiti aproveitar o momento. Ora, não são todos os dias que eu corro na Avenida Paulista em meio a gotas de chuva, risadas e vento no rosto com uma companhia divertida.

— Eu estive aqui na cidade em setembro do ano passado e só deu tempo de ir no Ibirapuera. Foi muito legal! Você acredita que um Golden Retriever escapou da guia e quase passou por cima do meu piquenique? — sorrio ao lembrar desse dia. Conversei com o cachorro até uma senhora, a tutora dele, chegar até mim. Ela ficou muito agradecida e pediu desculpas.

Felipe me olha, encara o chão, suspira, passa a mão na nuca, observa a movimentação da avenida e diz:

— Não pode ser.

 Fiquei esperando alguma explicação para essa surpresa da parte dele, mas quando vi que falta poucos passos para finalmente conhecer o nosso destino final, preferi deixar para esclarecer isso mais tarde, caso eu não esqueça.

Quando colocamos os pés no interior do MASP foi um desafio conter os gritinhos eufóricos que queriam sair de mim. Estou maravilhada com esse lugar. As paredes são brancas e as obras estão distribuídas e organizadas no espaço com todo cuidado e planejamento. Há uma escada que leva ao segundo andar, é claro que eu vou ir lá também. Vimos um grupo de pessoas reunidas à frente de um quadro, fomos até lá para nos juntarmos ao grupo e ouvir as informações da monitora. 

Esse quadro chamou minha atenção, nele está pintado quatro bailarinas. Os rostos não são bem vistos, há marcas escuras onde estão os olhos e, onde está o nariz, faz uma sombra. O fundo é desfocado e é em uma tonalidade clara e, pelo o que eu interpretei, provavelmente há outras bailarinas apresentando; contudo, apenas essas Quatro Bailarinas ganharam destaque. Três delas usam vestido rosa e a outra que parece ser a protagonista da apresentação, não dá para ter certeza, mas pelo fato dela estar vestida de azul, é provável que ela seja a solista. É interessante que essa bailarina esteja meio fora e meio dentro do quadro. Preciso mencionar que as roupas delas foram pintadas de um modo que passa a impressão que estão sendo levemente movimentadas. É incrível.

— O nome desse quadro é "Quatro Bailarinas em Cena" e Edgar Degas quem pintou no ano de 1885 até o ano 1990. — a monitora, uma mulher com seus cabelos loiros presos perfeitamente em um coque e vestida em um conjunto de saia e blazer, explica — É uma pintura a óleo. Essa obra faz parte do movimento artístico Impressionismo. Esse movimento surgiu na França no final do século dezenove, no período da Belle Époque. O objetivo desse estilo é focar na impressão da luz, das cores e dos movimentos livres para criar efeitos óticos. Como vocês podem notar, essa técnica foi empregada nas roupas das bailarinas para criar efeito de movimento...

Olho para o meu lado para verificar se Felipe está prestando atenção na explicação dela. Não acho que ele é o tipo de pessoa que gosta de frequentar museus e, como ele está aqui por minha causa, não quero que esse tempo seja torturante e nem perdido para ele.

 — Você está gostando? — ele sussurra para não incomodar o resto do grupo.

— Sim, muito. E você? — respondo e questiono no mesmo tom baixo.

— Eu também. — sorrio em resposta e volto minha atenção para a monitora.

Passamos em média duas horas conhecendo e apreciando outras obras. Eu adquiri conhecimento sobre a maioria delas e estou muito feliz de ter a oportunidade de estar aqui. Tiramos fotos de parte do acervo, contanto que não use flash, é permitido. Felipe insistiu para tirar algumas selfies também para materializar a nossa memória.

— Faz o sorriso da Mona Lisa!

— Você sempre tem piadas prontas? — arqueio a sobrancelha esquerda.

— Gosto de ser precavido.

Ele passa o braço pelo meu ombro para ficarmos mais próximos e eu abro um sorriso contido, depois de alguns segundos a câmera do meu celular decide focar e eu clico para capturar. O celular está no silencioso e sinto-o vibrar ao receber a chamada da minha mãe. Ela disse que iria ligar à tarde e realmente ligou. Afasto um pouco dele para poder atender a ligação e impedir que ele ouça qualquer palavra.

— Oi, mãe.

— Oi, Tina. Você e a Bia estão bem?

— Sim, estamos. Mãe, eu estou vendo algumas coisas de história e minha bateria está quase acabando. Você pode ligar mais tarde?

Não é completamente uma mentira já que estou em um museu e a bateria do celular está baixa.

— Claro. Conversamos depois. Tchau.

É claro que minha mãe não acreditou totalmente no que eu disse. Talvez meu tom de voz e a forma que eu usei para emitir as palavras serviram para me denunciar.

Confesse o que você está aprontando e serei boa no castigo. 

Aconteceu alguma coisa? — meu parceiro de turismo, apesar dele ser nativo, questiona.

— Não, mas você pode me levar para casa agora?

— Hum... claro. 

Oi, pessoal. Como vocês estão?
Eu deixei um aviso no meu perfil para justificar minha ausência, então espero que eu esteja  perdoada. Esse capítulo é um dos meus favoritos sem sombra de dúvidas, acho que deu para compensar a pausa nas atualizações. Comentem o que vocês estão achando; é sério, vou adorar saber.  

Os capítulos vão ser postados às quintas-feiras, okay? É melhor ter um dia fixo, assim eu fico mais organizada e vocês têm a certeza de quando vai sair. Quanto ao horário, não vou determinar para não acontecer de eu descumprir o combinado, mas provavelmente vai ser depois das 14 horas, ou seja, até meia-noite está valendo. Certo? Certo.

Um último aviso rápido (que também é uma recomendação) é  que o livro está com uma nova capa. Quem fez essa perfeição foi a @NKFloro. O trabalho dela é maravilhoso e super indico. Estou apaixonadíssima pela capa. Se tiverem curiosidade, basta olhar o livro de capas dela. 

E por hoje é só. Ei, estou vendo que você ainda não deixou seu voto, não esquece de votar. 

Beijinhos e até o próximo capítulo 😚❤ 

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