Passou um dia, agora é 6:00 da tarde minha tia chegou aqui no hospital ela irá dormir com a minha vó, já que dorme ontem, amanhã minha vó receberá alta.

Entrei no táxi que havia chamado a 5 minutos, e fui direto para casa fiquei pensando que o Bruno tá diferente não me ligou, apenas mandou mensagem para dizer que esperava que minha vó tivesse uma recuperação rápida. É melhor eu ir saber se ele está realmente bem, desci do táxi entrando e indo para o quarto, tirei a roupa e fui tomar um banho não iria aparecer na casa dele de qualquer jeito; depois de tomar banho vesti um short cintura alta e uma blusa de manga, tranquei a casa e chamei outro táxi não demorou muito e ele logo chegou, botei meus fones e fui ouvindo hinos olhando pela janela.

Depois de 15 minutos cheguei em frente a casa do Bruno, desci andando devagar e indo tocar a campanhia; A mãe do Bruno abriu a porta com um sorriso ao me ver.

Letícia: Boa noite querida, como é bom te ver aqui entre por favor.

Eu: Boa noite dona Letícia, é ótimo ver a senhora também- dei um abraço e logo entrei- poderia ver o Bruno por favor?

Letícia: claro, ele está no quarto.

Fui subindo devagar indo em direção ao quarto dele, quanto mais me aproximava da porta ouvi duas vozes uma era do Bruno, e a outra era a da Filipa ela está bem irritada por sinal; Não queria ouvi a conversa de ninguém, mas foi inevitável quando escutei o meu nome.

Filipa: você faz de tudo para agradar a Livy e eu não entendo, vai ter que passar mais de uma semana em repouso por ter feito o transplante para a vó dela!- ela falou irritada e eu estava surpreendida, em descobrir que o doador anónimo é o Bruno.

Bruno: e faria novamente, eu gosto muito da livy e quero vê-la sempre sorrir.

Filipa: como você pode gostar daquela ridícula? Se tem gente melhor para você.

Bruno: não a chame assim, ninguém nunca será como ela pois ela é única- ouvi ela bufa e sai do quarto batendo o pé, antes dela sai me escondi para ela não me ver.

Não sabia se estava mais surpreendida por ele ser o doador, ou se por saber que ele gosta de mim; isso estava cada vez mais confuso, abrir a porta devagar e vi ele sentado na cama com uma bermuda, e sem camisa.

Eu: então foi você que doou para a minha vó?

Bruno: livy? Ah sim foi eu...

Eu: e por que não me contou?

Bruno: achei melhor não falar, para que você não se sentisse em dívida comigo.

Eu: obrigada por ter ajudado a minha vó- falei e lhe dei um abraço.

Bruno: aí- ele falou pois eu o apertei forte, esquecendo que ele tinha passado por uma cirugia.

Livy: desculpa- falei deixando uma lágrima cai.

Bruno: não chora- ele falou passando a mão na minha Buchecha e limpando as lágrimas que estavam escorrendo.

Livy: estou chorando de felicidade.

Bruno: eu queria....bom....te fala algo, mas não sei por onde começar- ele falou nervoso- é que eu...- foi interrompido por bartidas na porta- pode entrar.

Letícia: o jantar está pronto.

Bruno: obrigada mãe, já vou descer- ela logo saiu do quarto.

Eu: preciso ir.

Bruno: janta aqui?

Eu: não posso.

Bruno: não vou insistir sei o quanto você é teimosa, mas posso te levar em casa né?

Eu: não precisa eu vou de táxi e você não pode dirigi, está em recuperação.

Então ele simplesmente concordou fomos descendo a escada, quando estavamos passando pela sala a Filipa quase que me matava com os olhos, afinal ela não sabia que eu estava aqui, me despedi dos pais do Bruno dando um abraço; A Milly não está na sala deve está se arrumando para descer, outra hora falo com ela o Bruno me levou até a porta, e se despediu de mim com um abraço leve.

Entrei no táxi e ele logo deu partida fui para casa pensando em tudo que ouve hoje, meus sentimentos ficaram mais claros do que nunca; Eu também gosto do Bruno, lembrei de cada momento que ele estava comigo me apoiando, dando muito carinho e conforto. Acho que o que eu achei senti pelo Josh foi apenas ilusão, e toda vez que me perguntava se eu gostava do Bruno eu dizia que não, porque não queria me magoar se descobrisse que ele não gosta.

Logo cheguei em casa e me joguei no sofá, decidi ligar para o Josh preciso falar com ele e deixar claro que não podemos namorar; liguei várias vezes só caia na caixa postal então desisti, e fui direto para o meu quarto e me joguei na cama adormecendo logo em seguida.

Outro dia....

Acordei disposta e fui tomar meu banho, passei uns dias sem ir para a escola por tudo que estava acontecendo com a minha vó, então hoje eu vou mesmo sendo sexta me arrumei e fui preparar o café, minha tia me ligou e disse que já estavam chegando, escutei a porta sendo aberta então corri para a sala.

Eu: sejam bem vindas de volta, que tal tomar café?

Vó: acho ótimo!

Tia: nem precisa perguntar.

Fomos em direção a mesa e nos sentamos, e tomamos nosso café tranquilamente me despedi delas e fui caminhando para a escola, estava me sentindo um pouco sedentária precisava de uma caminhada, coloquei meus fones e fui ouvindo música, cheguei na escola 5 minutos antes de tocar então fui direto para a sala de aula, que tinha poucos alunos entre eles estavam a Cris e a Jennifer.

Eu: bom dia- falei animada.

Cris: finalmente a desaparecida resolveu aparecer.

Eu: nem foi tanto tempo assim!

Jennifer: mas deu para senti saudades.

Eu: ah meninas amo vocês- elas vieram até mim e me abraçaram forte, só faltava a gente cair no chão.

Fomos cada uma para o seu lugar eu sentei na cadeira do meio e elas cada uma ao meu lado, a primeira aula seria de química passou rápido assim como todas as outras, ao término das aulas elas foram embora eu precisei ficar para botar em dia as matérias que perdi, então fui até a biblioteca e me sentei em uma das mesas teria que fazer uma dissertação, de uma página do livro de português então fui procurar nas prateleiras, quando finalmente achei estava muito alto tentei pegar mas sem sucesso, estava prestes a desisti quando vejo uma mão o pegando para mim.

Xxxx: aqui está!

Eu: obrigada- falei sem jeito afinal não o conhecia.

Xxxx: a propósito sou Oliver- falou estendendo a mão.

Eu: sou Lívia mas pode me chamar de livy- falei e peguei a sua mão.

Oliver: posso me sentar e estudar com você?

Eu: claro, por que não.

Nos dirigimos a mesa que eu estava anteriormente, e cada um começou a fazer seu trabalho tive algumas dúvidas, e ele me ajudou.

Eu: você faz que série?

Oliver: terceiro ano.

Eu: agora entendi porque você soube me explicar o assunto, mas não lembro de te ver aqui antes.

Oliver: cheguei esse ano minha família se mudou ressentimente, e eu sou meio calado na minha nem sei como estou falando com você. Não tenho muitos amigos nem sei como fazer.

Eu: tudo bem, posso ser sua amiga a partir de agora.

Oliver: fico muito feliz é bom ter alguém para chamar de amiga.

Depois que terminei fui para casa e o Oliver para a dele.

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Desculpem a demora para postar, estava com bloqueio na criatividade não sei se esse ficou bom, espero que sim.

Beijos e fiquem bem😚

E um feliz dia das mães para as mães de vocês!