Sem dó... 2

Esse capítulo pode ter alguns gatilhos referentes ao abuso de substâncias e a SA. Se você for sensível a isso, por favor leia com responsabilidade.

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15 de setembro, domingo.

Jm's pov.

Jimin estava com tesão, muito tesão. E era visível que Jungkook também estava.

Os dois saíram do banheiro juntos, foram em direção a chapelaria, para que o loirinho pudesse retirar sua jaqueta. O tempo todo que andavam juntos, Jungkook tinha sua mão repousada na bunda dele.

Ele observou alguns olhares sobre si. Admiração, inveja e confusão.
Tinham certas pessoas os olhando torto também, mas ele acreditava que poderia ser por conta do andar desbalanceado do mais velho.

— Cadê aquele seu amigo metido?
— Ele foi embora com uns conhecidos.— Respondeu retirando um dinheiro de sua carteira para pagar a chapelaria. — E ele não é metido. — Estendeu sua mão com o número da jaqueta e o dinheiro para a moça atendendo.

Jungkook soltou uma risada cínica, mas sincera. — Uhum, se você diz.

Yoongi não era arrogante, Jimin sabia que a forma que o amigo havia agido não foi das melhores, mas ele não fez por mal. Ou talvez tenha feito sim, mas não porque o outro era pobre, mas sim porque não gostava que eles estivessem se relacionando. O achava muito mais velho e não apropriado.

E ele até entendia, quando perdeu sua virgindade aos 15 foi com um qualquer, e o amigo tentou o alertar de todas formas que aquilo não era uma boa ideia. Na noite em que tudo aconteceu, Jimin foi até a casa desse homem de 25 anos sem a intenção de realmente fazer, mas depois de um pouco de bebida misturada com linhas de cocaína e algumas investidas, ele cedeu a pressão, e deu para o cara.

Sem camisinha.

Acontece que poucos dias depois ele acabou ficando doente, e tinha certeza que havia contraído uma dst.
Claro que seus pais jamais poderiam saber, então sobrou para seu melhor amigo ter que o levar para fazer exames e compartilhar o medo e a preocupação. Por sorte era apenas uma gripe, mas os sentimentos que teve naqueles dias nunca foram embora.

— Obrigado. E soltou um sorriso para a atendente.

Os dois saíram do local da festa e se dirigiram até o estacionamento. Jungkook só seguia o mais novo que parou em frente a um Jeep renegade preto que havia ganhado de presente um pouco depois de seu aniversário.

Jimin entrou no banco do motorista e o tatuado no do passageiro. O carro era bonito até por dentro, tinha os bancos na cor creme e os outros detalhes em preto, era todo arrumadinho e cheiroso.

— Você não bebeu não? — O mais velho perguntou receoso. — Só um copo. — Percebeu o olhar de julgamento vindo do mais velho e decidiu dar uma provocada.

— Que foi? Tá com medo de morrer? E soltou um sorriso brincalhão. — Jamais. Você que deveria estar preocupado, se você morre comigo aqui dentro, vão descobrir seu segredo e aposto que seria uma baita vergonha para você. — Falou em um tom bem debochado, mas era visível que tinha uma leve verdade em suas palavras.

— Para de drama. — Disse Park enquanto encarava com atenção a rua. Era claro que não dirigia a muito tempo, e já estava cometendo infrações.

Alguns minutos foram se passando e o prédio do tatuado se aproximava mais. Jungkook ia dando as instruções, já que o GPS do carro não quis conectar de maneira alguma.

Jeon abriu a janela ao seu lado e sacou seu maço de cigarros, mas antes mesmo de pegar o isqueiro o mais novo a fechou com os botões que o davam acesso a central do Jeep. — Nem fudendo que você vai fumar aqui dentro. —

— Porque? Eu abri a janela. —
— Jungkook para de ser burro, o cheiro que vai ficar aqui, e não vai sumir por pelo menos uma semana. — O mais velho se sentiu ofendido por ter sido chamado de burro, e park notou.

Deu uma fungada e completou. — Imagina se meus pais sentem esse cheiro dentro do meu carro. Acabou para mim. —

Ele tirou algo de seu bolso, era um cigarro eletrônico metalizado com a base rosa, e o deu na mão de Jungkook, o olhando com uma cara de vencido.

— Eu não vou fumar isso... é muito fraco. —
— Fraco? Você já tentou? —
— Não, e nem vou. — O mais velho disse colocando o dispositivo em cima do display.

— Fuma logo e para de me perturbar.—

Ele analisou o aparelho, o pegou novamente e deu uma tragada mais longa do que deveria. Começou a tossir na hora, fazendo com que Jimin desse uma bela gargalhada.

— Era fraco né. —
— Sim. — Jungkook disse em meio as tossidas.

Eles já estavam na esquina da casa do mais velho, e o loiro só procurava uma vaga para estacionar seu carro.

— Não sabia que você fumava. — disse tímido
— Tem muita coisa que você não sabe sobre mim. — Ele respondeu sério, encarando o mais velho enquanto esperava uma van em sua frente começar a andar.

Jungkook não desviou o olhar, e também não se sentiu intimidado, mas era possível notar que a tensão entre eles havia aumentado um pouco.

— O que você fez para que seus pais te deixassem sair hoje? —
— A gente tem um combinado, como eu sou maior posso sair e ficar até tarde uma vez na semana. Desde que claro, eu mantenha minhas notas altas e eles saibam exatamente onde eu estou o tempo todo. —

— E onde eles acham que você está agora? — Jungkook perguntou debochado.
— Eles sabiam da balada, mas na cabeça deles eu fui embora com Yoongi e vou dormir lá. — Disse enquanto fazia a baliza na vaga mais próxima que encontrou. — E logo completou.

— Inclusive, você sabe se tem algum motel por aqui? —
— Não, porque?— O mais velho perguntou confuso.
— Por que eu obviamente não estou no Yoongi, preciso achar algum lugar para dormir. — Ele tinha acabado de estacionar o carro.

— Ué, você pode ficar na minha casa essa noite, sem problema algum. — Jungkook disse como se fosse óbvio.
— Ah..tem certeza?—
O mais velho acenou positivo.
— Beleza, obrigado.— soltou tímido.

Os dois saíram do veículo e foram em direção a porta do prédio. Jeon sacou suas chaves e abriu o portão que ficava trancado durante a madrugada, dando espaço para o mais novo entrar primeiro.

Subiram as escadas praticamente juntos, mas o tatuado sempre estava um ou dois degraus acima.

— Já vou te avisando, tá uma bagunça, mais que o usual. —
— Tudo bem, isso não é um problema. — Ele respondeu simpático.

Assim que Jungkook abriu a porta, entrou primeiro. Foi tirando algumas peças de roupas do chão, e as apoiou na cadeira que ficava enfrente a sua escrivaninha. Também tirou algumas louças sujas de cima da mesa e as colocou na pia.

— Ainda dá tempo de embora se você quiser.— Disse sem graça.
— Cara, tá tudo bem, já te disse que eu não me importo. Meu quarto também fica uma bagunça a maioria do tempo.—

É claro que Jimin se importava, estava realmente bagunçado, mas não sujo. Também tinha curiosidade para saber porque vivia daquele jeito, ele ainda era novo, não é vergonha alguma morar com os pais tendo 23.
Mas ele sabia que não o cabia questionar, principalmente naquele momento, que o mais velho estava visivelmente sem graça.

O loirinho adentrou o cômodo e fechou a porta, Jeon foi logo atrás para tranca-la, ele colocou seu tênis em um canto, e Jimin fez a mesma coisa. Ficaram se encarando em silêncio, Jungkook foi até seu armário e pegou a garrafa de Vodka que tinha lá, despejou o líquido em um copo e ofereceu para o mais novo, que recusou, enquanto ele bebeu tudo que tinha dentro em um gole só.

Também aproveitou que tinha umas balinhas de menta em sua bolsa, e  colocou em sua boca, não as ofereceu para o loiro, mas ele foi até sua direção e pediu por uma.

O tatuado disse que daria sim, mas diferente do que Jimin achou, ele não pegou bala alguma, só esticou sua língua e mostrou que tinham duas em sua boca.

Agarrou a cintura do mais novo e o puxou para mais perto, encarou sua boca e logo começou um beijo lento. Suas mãos grandes e tatuadas exploravam seu corpo curvilíneo e gostoso.

Suas línguas se moviam sincronizadas, e o beijo estava cada vez mais quente e necessitado, logo o doce que estava na boca do mais velho, já tinha sido passado para a de Jimin.

Seus corpos se moviam juntos, se esfregando um no outro. Jungkook pousou sua mão na bunda dele e a apertou com força.

Os mamilos do tatuado estavam arrepiados, e logo o mais novo estava arrancando essa regata que separava seus lábios e seu peitoral.

Os beijos de Jimin iam descendo e iam em direção ao pescoço do mais velho, ele chupava aquela região com vontade, deixando algumas marcas. Jungkook arfava e revirava os olhos sentindo a língua alheia naquela área sensível.

— Você é muito cheiroso.

Eles estavam encostados na parede, mas Jimin arrancou sua camiseta e sinalizou para que o tatuado se sentasse na beira da cama.

— Tira a calça. — Ele disse o encarando com seus lábios vermelhos e o cabelo levemente bagunçado.

O mais velho a tirou, ficando com somente sua boxer expondo sua ereção. O mais novo então subiu em seu colo, querendo iniciar mais um beijo, mas Jungkook não deixou e começou a os distribuir pelo peitoral do loirinho, ele foi direito para os mamilos durinhos e os chupou com vontade.

Jimin rebolava em sinal do prazer, esfregando sua bunda coberta ainda pela calça no pau duro do mais velho.

Jeon gostava de ver o menor mordendo seus lábios com os olhinhos fechados soltando leves gemidos. Isso só despertava mais e mais vontade de fuder aquele rostinho inocente.

— Fica de joelhos.

E o mais novo obedeceu em êxtase, ele já sabia o que vinha pela frente. Então se agachou e ficou encarando o mais velho da maneira mais doce possível.

Jungkook abaixou sua boxer fazendo com que seu membro saltasse dela. E Jimin automaticamente mordeu seus lábios e já começou a o masturbar.

Seus movimentos eram lentos mas envolviam grande parte do pau do mais velho, que suspirava enquanto olhava para o teto.

Aos poucos ele ia aumentando a velocidade e logo colocou sua outra mão para que facilitasse o ato.

Jungkook gemia um pouco sentindo aquelas mãozinhas em seu pau, mesmo já tendo tido aquela experiência com o mais novo, ele ainda ficava impressionado com a maneira que ele sabia fazer as coisas, já era experiente.

Mas ele queria mais.

— Jimin. — Olhou com uma carinha de safado. — Coloca na boca. —

Ele estava um pouquinho apreensivo, pois na vez anterior que havia feito isso, o mais velho tinha gozado em sua boca.

Então ele continuou com os movimentos com as mãos, mas também foi lambendo a extensão. Deu alguns beijos na glande e passou a língua.

Cada vez que ele colocava sua boca quentinha, Jungkook gemia e mordia os lábios, louco para que ele colocasse tudo.

— É para chupar. —

Jimin soltou uma de suas mãos e continuou com a outra, fazendo movimentos de vai e vem no pau do mais velho, mas também colocou a cabeça em sua boca.

Ele chupava aquela região sensível e logo parava para lamber aquela área com movimentos circulares, depois passou a língua em toda a extensão e deu atenção para as bolas do mais velho, as lambendo e chupando algumas partes.

Mas ainda sim não era o que Jungkook havia mandando, então assim que o mais novo voltou a atenção para a cabeça ele esperou para ver se ele ia finalmente realizar o boquete, mas não.

— Coloca tudo porra. — Disse se sentindo impaciente. — Calma. — O Park respondeu.

Ele cessou os movimentos com a mão, e colocou um pouco mais que a cabeça na boca, chupando lento. O mais velho arfava, tendo finalmente seu membro engolido pelo loirinho.

Mas Jimin, logo parou e voltou a apenas lamber a extensão.

Ele sabia o que estava fazendo, estava deixando o tatuado puto.

O mais novo se levantou tirando sua calça e logo ficou de joelhos novamente, voltando a chupar o membro do mais velho, mas dessa vez direito.

Porém, Jungkook já estava impaciente, e assim que teve à oportunidade, agarrou o cabelo do mais novo com força, guiando os movimentos.

Jimin foi pego de surpresa, ele nunca tinha feito aquilo.

Seus lábios estavam vermelhos e inchados, sua saliva escorria um pouco pelo pau do mais velho.

Jeon pressionava a cabeça do loiro com força e rápido sobre sua virilha. O mais novo soltava alguns gemidos enquanto se engasgava com o membro sendo surrado no fundo de sua garganta. Seus olhinhos estavam lacrimejando, e algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto. Mas apesar da brutalidade, ele estava gostando.

Jungkook soltou seu cabelo e o permitiu respirar um pouco, sua visão era linda, observava o mais novo de baixo com o cabelo todo bagunçado e sua boca vermelhinha e inchada toda lambuzada com sua própria saliva, ele estava ofegante.

— Foi assim que você pediu né, sem dó. — Perguntou retórico.
— Aham. —
— Gosta quando eu fodo sua boca?— Sem resposta perguntou novamente, mas dessa vez levantando o rosto do loiro fazendo com que ele o encarasse. — Gosta? — E ele acenou positivamente.

O mais velho estava com um sorriso no rosto, ajudou Jimin a se levantar e os dois se deitaram na cama bagunçada.

Dessa vez Jungkook instruiu o mais novo a se deitar de barriga para baixo, colocou um travesseiro embaixo de seu quadril, o forçando a ficar levemente empinado.

Ele ficou de joelhos com uma perna sobre cada lado perto da bunda do loirinho. E começou a dar beijinhos sobre sua coluna. Os beijos iam descendo até a lombar do mais novo, que arrepiava a medida que iam se aproximando das suas áreas mais sensíveis.

O tatuado se afastou um pouco e deu pequenas mordidas em sua bunda. Logo a separou e afundou sua língua sobre o anus do loiro.

Jimin gemia baixo e se esfregava um pouco sobre o travesseiro, buscando mais contato. O tatuado ficou lá por alguns instantes, deixou a área mais molhada que conseguiu na intenção de o lubrificar bem.

Se levantou a fim de buscar o preservativo que se encontrava na escrivaninha, mas assim que o mais novo viu o que ele foi fazer, já disse que queria sem.

Jungkook ficou animado, eles ainda não tinham transado sem camisinha, mas tinha uma primeira vez para tudo.

Então voltou para a cama e colocou dois dedos na boca, pediu para que Jimin continuasse na mesma posição mas que abrisse um pouco mais as pernas.

— Vai com calma, eu ainda estou dolorido. — Ele pediu em um tom de alerta. — Não deveria ter me provocado então. — Jeon respondeu no mesmo tom.

O mais novo ficou apreensivo, porque era verdade, ele realmente estava dolorido das últimas vezes que haviam transado. Mas na sexta quando ele avisou que estava com dor, o tatuado o respeitou, então ele sabia que só era uma maneira de o provocar.

Jungkook forçou um dedo para dentro do loirinho que o recebeu com facilidade, logo adicionando mais um. Park sentiu um leve desconforto, mas não chegava a ser dor. Tinha certa experiência, então não podia se dizer que ainda era super apertado.

Ele fazia movimentos de vai e vem, indo cada vez mais fundo dentro do menor. Jimin estava ofegante, soltava pequenos gemidinhos quando o mais velho acertava seu ponto de prazer.

Ele empinava a bunda e garantia que Jungkook depositasse cada vez mais velocidade.

O mais velho desferiu um tapa forte ali mesmo, e logo cessou o movimento com os dedos.

— Agora eu quero ver você empinar para o meu pau, acha que consegue? —

— Vai com calma. — Pediu ofegante

O mais novo apoiou seus joelhos e suas mãos sobre a cama, ficando de quatro. Mas não era bem essa posição que Jungkook queria. Então ele encostou em um de seus braços e o puxou para trás, logo depois puxando o outro.

Jimin estava com suas duas mãos sobre suas costas e seu único apoio além de seus joelhos era seu ombro.

O mais velho estava com a bunda do outro bem empinada para si, do jeito que gostava. Começou a masturbar seu membro e logo cuspiu sobre o anus rosado do mais novo. Passou seu dedo novamente para espalhar melhor a saliva e se posicionou.

Forçou um pouco para dentro com a intenção de ver a reação do mais novo, que fez uma careta e soltou um gemido rápido e manhoso, movendo seu corpo para frente e evitando o contato.

Jungkook agarrou sua cintura com uma mão para que o passivo não "fugisse", e tentou entrar novamente.

Fez uma força além do usual para que a glande finalmente entrasse por completo. Jimin respirava fundo, mas sua careta evidenciava a dor que estava sentindo.

Seu membro foi se deslizando para dentro, mas com a intenção de não prolongar o sofrimento do menor, decidiu começar com as estocadas tendo apenas metade de seu pau dentro dele.

Ele se movia devagar, mas isso não evitava que o mais novo sentisse que estava sendo rasgado de dentro para fora. Colocou sua mão no quadril do tatuado, o empurrando para trás.

Jungkook esperou mais um pouco para continuar com as investidas, mas era impossível ficar 100% parado ali, então se movimentava bem devagar, tentando entrar pelo menos mais um pouco. O loirinho apertava seus olhos e gemia sôfrego.

— Jungkook... Tá doendo. — disse devagar.

— Já vai passar bê. —

Ele nunca tinha reclamado enquanto transavam, só depois. Então assim que percebeu que o mais novo estava realmente com dor, ficou parado esperando a autorização dele para continuar.

Passaram-se alguns instantes e o menor começou a se mover, indicando que o mais velho poderia voltar com as investidas.

Ele estocava fraco e lento e os gemidos acompanhavam o ritmo, dando mais um tempinho para o loirinho se acostumar.

Mas ele já estava se movimentando impaciente, agora que o prazer era maior que a dor, queria mais.

— Vai mais rápido. — disse com a voz manhosa. — Ou tá com dó?. —

A boca de Jungkook estava entreaberta, e ele aumentou a velocidade das investidas na mesma hora. Ainda tinha apenas metade de seu pau dentro mas socava forte.

A cada gemido de Jimin, o tatuado sentia a necessidade de ir cada vez mais rápido. Ele sentia seu membro seu engolido pela entrada tensa do menor.

O corpo do mais novo estava sendo empurrado para frente, e ele sentia que ia desmontar a qualquer hora. Gemia manhoso palavras desconexas, para desestabilizar o mais velho.

— Fala que você gosta quando eu arrombo o seu cuzinho, fala. — Jungkook mandou ofegante continuando com os movimentos.

— Eu gosto q-quando você me come. —

O mais velho desferiu um tapa forte na bunda do outro. — Fala direito. —

Ele demorou um pouco para reunir forças e responder.

— Eu gosto quando você arromba o meu— Sua fala foi interrompida por um gemido alto, assim que jungkook se afundou por completo e forte dentro de si, acertando seu ponto mais sensível.

— Continua. — Disse batendo mais uma vez com mais força ainda em uma de suas nádegas, deixando a marca de sua mão.

Ele surrava com tudo a bunda do mais novo, que não conseguia conter os gemidos para falar o que fora pedido.

— Vai, fala porra! —
— Meu cuzinho, quando você arromba meu cuzinho. — Respondeu alto e desesperado, já sentindo um nó se formando em sua pelves. A medida que que Jungkook socava mais e mais em sua próstata, Jimin sabia que ia se desmanchar a qualquer momento.

— E-eu vou gozar j-jungkook— disse em meio de seus gemidos sôfregos e manhosos, que eram abafados pelo colchão.

— Tudo bem, pode vir —

Ele colocou ainda mais intensidade nas investidas, observando o mais novo perder as forças em seu joelho e desmontar sobre a cama acompanhado de uma respiração forte e rápida.

Jungkook tirou seu membro de dentro do loirinho e mandou ele se agachar novamente.

Jimin, estava exausto, precisou de toda sua força para se levantar e ficar de joelhos. Da última vez o mais velho tinha feito a mesma coisa.

O tatuado se levantou e foi em direção ao menor. — Me chupa. —

O mais novo abriu a boca e colocou o membro para dentro, começando os movimentos. Mas jungkook logo agarrou seu cabelo novamente e o forçou a manter um ritmo rápido e profundo. Seu pau batia no fundo da garganta do loirinho, o fazendo engasgar algumas vezes, seu olhos ficaram fechados e escorriam algumas lágrimas dele.

Tirou o membro dos lábios de Park que estavam vermelhos e lambuzados, com alguns fios de saliva pendurados. E o perguntou onde ele queria que ele gozasse.

— Na boca não. — Respondeu ofegante.

Então foi exatamente ali, que decidiu que ia se desfazer.

Começou a se masturbar com os olhos fechados e assim que sentiu que ia gozar, mandou o mais novo abrir a boca.

Ele obviamente não abriu, e ganhou um tapa forte em seu rosto como resposta.

— Abre a boca porra, e coloca a língua para fora. —

Jimin ficou um pouco em choque, mas obedeceu.

Poucos segundos depois o mais velho aumentou a velocidade dos movimentos e gozou na língua do loirinho, dando leves batidinhas em seu lábio, garantindo que que nenhuma gota ficasse de fora.

— Agora engole, faz igual uma putinha que você sabe que é. —

Apesar da humilhação que estava sentindo naquele momento, ele engoliu, sentindo que poderia vomitar a qualquer momento.

Jungkook fez um carinho em seu cabelo, e o ajudou a se levantar do chão. Logo depois se jogou sobre a cama.

— Meu Deus, essa foi a melhor transa até agora. — Soltou ofegante.

— Fiz do jeito que você queria viu, sem dó. — Falou enquanto se sentava na cama e observava o mais novo que só acenou com a cabeça.

O mais velho estranhou mas perguntou se ele queria tomar um banho ou ir dormir direto, já eram quase 2h30 da manhã.

— Não, acho que vou voltar para a minha casa mesmo.—
— Já te disse que não precisa, você pode ficar aqui. —
— Jungkook, eu tô indo embora. — respondeu sério.

E ele juntou suas roupas e as vestiu, pediu para que o tatuado abrisse o portão. Jeon ficou o tempo todo completamente perdido, não entendia o que tinha feito de errado. Até tentou perguntar, mas o mais novo não respondia, se despediu apenas com uma aceno de longe, e logo estava em seu carro.

Assim que deu partida, começou a chorar. Nem ele sabia o porque estava chateado, se era com o mais velho, ou com ele mesmo.

Pesquisou em seu celular o motel mais próximo, pois não podia voltar para sua casa naquele estado, e muito menos a do amigo.

Dirigiu até lá com o auxílio do gps de seu celular, era em um local bem esquisito, e com pouco movimento. Mas estava aberto e tinham quartos disponíveis.

Ele estacionou seu carro nas vagas e desceu com seus pertences enrolados na jaqueta. Abriu a porta do lugar que mais parecia uma casa qualquer do que um motel.

Pediu para a atendente um quarto simples, e ela o perguntou se era para serviço ou uso pessoal.

Ótimo, agora até uma pessoa qualquer achava que ele tinha cara de prostituto.

— Uso pessoal. — Respondeu sério.

A parte boa de ser em um local mais simples era o preço, pode pagar com dinheiro, e não ia precisar se preocupar em como ia explicar aquilo para seus pais, já que os mesmo acompanhavam seu extrato do cartão.

Pegou sua chave e subiu até seu quarto no 2 andar.

O lugar era condizente com o resto do prédio. Tinha uma cama normal com lençóis brancos e dois travesseiros. Um frigobar ao lado e um armário baixo, também tinha uma porta que levava ao banheiro da suíte que era mais simples ainda, mas parecia ser limpo.

Ele trancou o quarto e logo se despiu para tomar um banho.

Ligou o chuveiro e esperou até a água esquentar, o que não aconteceu.

Tentou mexer em todos os botões que achou naquele banheiro, mas nenhum funcionou. Voltou a chorar de frustração, ele só queria tomar um banho quente e nem isso ia conseguir. 

Voltou ao quarto e telefonou para a recepção com a voz chorosa. Eles tentaram explicar como fazia mas Jimin disse que já tinha tentado tudo, então eles mandaram um pessoa para resolver.

Ele se vestiu rápido, e depois de alguns minutos um homem apareceu, foi até o banheiro e ligou o chuveiro, logo depois mexeu em um registro que estava perto da privada e pronto, a água quente estava quente.

— Obrigado. —

— Não se preocupa, é o meu trabalho. — O homem respondeu simpático.

— Você está bem? — Jimin assentiu com a cabeça, e o agradeceu novamente.

Assim que ele saiu do quarto, o loiro tirou suas roupas de novo e se enfiou debaixo da água. O lugar oferecia um sabonete e algumas amostras de shampoo e condicionador.

Ele estava se sentindo sujo, tinha saliva e pré gozo em seu ânus, suor por toda a parte e porra em seu estômago.

Lavou absolutamente tudo, e depois tampou o ralo da banheira para que pudesse ficar ali na água quente relaxando seus músculos.

Sentia dor por todo canto, principalmente em sua entrada que já estava sensível, sua garganta também ardia um pouco, e as marcas dos tapas ainda estavam visíveis.

Ele ficou ali por mais um tempo, chorou até sentir que era o suficiente, e quando estava satisfeito se enrolou na toalha e foi se deitar.

Seu nariz fungava sozinho, se não fosse o de Jimin, poderia ser por conta do choro mas ele sabia que não era por isso.

Estava necessitado. Pensou em mandar mensagem para seu antigo fornecedor, mas lembrou de tudo que havia passado por conta dele e de suas próprias atitudes. Não queria decepcionar seus pais, não de novo.

Pegou seu celular e viu múltiplas mensagens do tatuador perguntando se ele estava bem, respondeu que sim e logo desligou o aparelho.

A culpa não era dele, talvez tivesse sido bruto demais, mas ele só havia feito o que Jimin tinha pedido.

Nunca havia o tratado daquela maneira, então se esse jeito tinha o machucado, era culpa do loiro, já que ele que tinha pedido para ser daquela forma.

Fazia um tempo que não se relacionava com ninguém, desde que tinha sido obrigado a ir para reabilitação aos 17. Talvez porque tinha medo de voltar para os velhos hábitos ou porque não queria se sentir como antes. E essa experiência só provou seus temores, ainda não estava preparado.

Quando era mais jovem teve vários relacionamentos, frequentou lugares que nenhum adolescente de 15 ou 16 anos deveria estar. Se descobriu cedo e sempre se sentiu diferente.

Mas os homens que as vezes tinham o dobro da sua idade não o tratavam diferente. Eles o faziam se sentir desejado e normal. Acontece que alguns deles não eram muito bem intencionados, e na maioria da vezes só queriam o usar. Aprendeu cedo que esse era o padrão de suas relações e para não sofrer se convenceu que era isso mesmo que queria.

Se for para ser completamente honesto, ele nem se lembrava de tudo que havia acontecido durante mais de 2 anos de sua vida, na maioria desses encontros ele estava chapado, as vezes até chapado demais para consentir qualquer relação.

Passou quase 3 meses naquela instituição após uma overdose, e lá aprendeu que nem tudo era sua culpa. Mas que tinha sim responsabilidade pelo o que permitia que os outros fizessem com ele.

Aquele sexo, sem cuidado algum havia o lembrado um pouco demais do Jimin de 16 anos. E de repente ele tinha voltado a ser aquela criança que acordava em uma balada ou motel qualquer sem se lembrar direito das coisas, com dor, sujo e se sentindo usado.

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Ooiii gente, como vocês estão?

Esse foi o capítulo do dia, um pouco pesado em relação aos sentimentos do Jimin, mas acho que daqui para frente vocês vão simpatizar um pouco mais com ele.

Vocês gostam desse tamanho, ou acham que está muito cansativo de ler?

Enfim, se gostaram não se esqueçam de votar e adicionar a história na biblioteca para não perderem atualizações. O próximo cap está muito interessante. É isso, bjussss. 🖤💙

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