Surpreso com a segunda mulher de máscara, Luca evita prestar a atenção no que elas diziam, uma vez que falavam demasiado rápido seu idioma, até que elas pararam o carro na parte de trás da casa dos Mazzacurati e descem já mexendo em suas armas.
— O que acha de usar o ajuda aqui? — sugeriu a loira de máscara divertida.
A res que pudesse perguntar o que seria o "ajuda aqui" Luca é impedido de sair pelas duas que trancam as portas e pedem que ele faça silêncio, mandando que ficasse dentro do veículo calado.
Tirando as máscaras, as duas as jogaram nos lados que estavam sentadas, tirando seus casacos deixando apenas a sua calça e uma camiseta branca que era transparente e permitia ver os seios das duas.
— Quem vai? — a morena, que disse chamar-se Squad, pergunta tirando sua calça e mexendo nos cabelos depressa.
Fazendo um movimento com as mãos, que pareceu ser o jogo zero ou um, a loira perdeu e após falar alguns palavrões, soltou seu cabelo longo e loiro, saindo com seu salto, short curto e camiseta sem falar muito.
Não muito depois ela volta acompanhada de três seguranças, que pareciam tentar ajudá-la com seu problema no carro.
— Pode tentar ligá-lo, docinho? — um dos homens pergunta a loira que sorri e concorda.
Abrindo a porta, ela pegou sua arma e pediu que sua amiga se aproximasse para ajudar aos rapazes. Que sem saber caíram na armadilha delas como animais estúpidos.
Sentada no carro, ela fingiu mexer na ignição, enquanto Squad apenas chegou por detrás e tirando uma pistola da sua cintura atirou nos três homens, mandando que ele saísse do carro enfim.
— Por que não aparecem aqui para trocarmos algumas informações, depois? — sugeriu as mulheres que apenas puseram suas máscaras e pegaram as armas dos homens que mataram.
— Você não vai querer nos ver por aqui de novo amigo. Baby, você fica com a frente, eu vou pelos fundos e você que lute — acrescentou olhando para ele de soslaio que apenas respirou fundo.
Usando sua arma, pegou a entrada secreta para o quarto de Anne, arrombando a porta que havia sido trancada, o que chamou a atenção de dois seguranças que atirou nas mãos sem hesitar, atirando nos pés ao passar por eles e sair no corredor.
— Scusi, rapazes. Preciso tirar minha sirena daqui, não é nada pessoal — avisando aos homens se põe a andar pela casa até escutar uma explosão que imaginou ser causada por uma das mulheres que vieram com ele.
Chegando ao final do corredor, entrou no onde daria no quarto de Don, sendo pego de surpresa por Alex arrastando Anne na direção de um dos quartos.
Sem pensar duas vezes, deu dois tiros no homem, um na coxa e outro na perna, fazendo Anne Collins gritar e se afastar de Alexander, o olhando assustada.
— Qual é o seu problema? — ela reclamando com Luca o faz ir até ela a colocando em seu ombro.
— Temos que ir...
— Você tem que ir! Ele vai me levar para os EUA! Eu vou voltar para casa! — Anne tentou explicar o fazendo revirar os olhos.
Alex não a levaria a lugar algum. No mínimo estava a iludindo e Anne como a mulher inocente que ainda era, acreditava no que ele dizia, mas Luca jamais deixaria que ela caísse na falácia dele.
A levando até as mulheres de máscaras, as viu terminar de executar o último segurança, correndo para o jardim atrás dele, que ouviu um carro e foi usar a passagem nas plantas para sair de lar sem ser visto.
— Levem-na para casa em segurança. Esperem por três dias antes antes de ir embora, assim eles não a procurarão em aeroportos, tudo bem? — sugeriu as duas que tiraram suas máscaras e concordaram com ele.
Ao ver a mulher pelo retrovisor, Anne gritou e a deu um abraço por detrás do banco dizendo:
— Kate! Aí meu Deus! Você veio mesmo!
As deixando a sós, Luca Quintavalla se afastou do carro e o viu saindo depressa, não muito depois vindo o carro de Romeo a toda velocidade para mansão, o que levou ele a correr para saber o que houve.
Descobrindo lá, ao render com seu amigo os seguranças que chegaram de carro, que ele havia tentado roubar a pepqeuna Domenica, irmã mais nova dos dois. O que irritou Michelangelo, que não gostava de envolver crianças em situações perigosas, com isso acabou indo pessoalmente resolver a situação com Alex e Romeo. Dando o cargo de Don ao seu amigo, que entregou a ele o pen-drive com as provas contra Alex e seu pai, dizendo ser um presente dele e de Anne.
— Você fez um grande estrago com suas amigas na minha segurança, senhor Quintavalla — Michelangelo comentando em tom calmo faz Romeo sorrir.
— Elas são de qual família? — Romeo Mazzacurati o pergunta colocando seu anel de Don, enquanto vê seu irmão ser levado pela ambulância.
Os demais, apenas corpos sem vida, teriam enterros dignos. Não havia muito o que fazer, já que as duas mercenárias não tinham apreço por vida nenhuma, tendo um objetivo e o cumprindo sem hesitar.
— Não tenho ideia. Só as vi e pensei, por que não? Deu certo. É o que basta... — responde em tom calmo antes de guardar sua arma e receber um olhar longo de Romeo.
— Anne está na boate? — sussurrando, finge mexer em seu telefone.
— Está segura. E isso é tudo que importa — disfarçou sua tristeza saindo da entrada da mansão para que eles pudessem deixar tudo na mais perfeita ordem.
A casa parecia um queijo de tantos buracos, uma parte da ala leste explodiu graças a uma granada que as mulheres tinham, mas não precisou dar mais explicações, pois Romeo se responsabilizou por tudo para que ele voltasse para sua casa.
Um lugar onde Luca ficou apenas trabalhando, dormindo em seu escritório e mantendo sua cabeça ocupada, perdendo a conta dos dias, até que Romeo apareceu na sua porta e impediu que Luca descesse para o salão, verificar se tudo estava bem.
A área VIP não era a mesma coisa sem ela. E aquilo se refletia também como pensamento dos frequentadores, visto que pela ausência de rostos que desde que Anne começou a cantar tornaram-se frequentes.
— Luca, ninguém aguenta mais esse silêncio. O que houve? Você não come, não dorme, não se diverte... Por Deus! Você sequer fala mais que meia dúzia de palavras! Como eu posso te tirar dessa? — Romeo Mazzacurati perguntando a ele entra na sala já com sua roupa desarrumada, fechando a porra atrás de si.
Deixando claro que esteve brigando com alguém antes de chegar ali.
— Quem foi o homem morto que brigou com você? — pergunta preocupado ao amigo, voltando a se sentar, respirando fundo e fazendo um sinal de desaprovação.
Não queria o trazer mais problemas. Uma sábia política, mas uma bem idiota também. Já que na pior das hipóteses quem mataria o homem que surrou Romeo sem dó nem piedade seria ele.
— A mulher você quer dizer, mas enfim. A história é longa, mas sabe que o jantar de noivado é hoje, não sabe? — o Don devolvendo curioso faz Luca Quintavalla a olhar desinteressado.
Nao estava disposto a realmente fazer presença naquele evento deplorável. A noiva era uma vadia e não conseguia pensar em nada mais deprimente que estar lá, recepcionando convidados, enquanto Anne estava em casa, longe dele, inalcansavel nos EUA.
— E o que espera que eu faça? Compareça? Passo isso...
— Você queria que fosse Anne sua noiva, não é? — o Don Mazzacurati tocou em sua ferida recente.
— Só saia daqui antes que termine o serviço de quem te deu um boa surra, estamos entendidos?
Não queria ninguém o lembrando do que perdeu. Já se odiava o suficiente. Poderia ter sido mais egoísta e a mantido para si, mas não. Preferiu ser legal e agora se sentia vazio.
— Sabe de uma coisa, vou deixar aqui os dados do voo dela para os EUA hoje de noite. Se me der licença, tenho um jantar de noivado para comparecer. — diz em tom calmo colocando o papel com cuidado na mesa de Luca.
Do que ele estava falando? Romeo não seria tão inconsequente de dá-lo algo para ir atrás dela e largar o casamento, seria?
Como seu amigo ele deveria o apoiar a fazer o certo, seguir a omerta. Não fazer merdas por aí.
— Como é? — pergunta surpreso antes de ler o papel com as informações do voo.
— Pedi a Micaela para que me aceitasse como seu noivo. Ela aceitou a troca, o conselho também e agora o noivo sou eu. Está livre, amigo... Vai logo antes que perca para sempre sua Donna. Essas informações foram dolorosas de conseguir. Kate tem uma mão de aço... — comentando divertido, limpa o sangue no canto de sua boca.
O dando um abraço apertado, Luca Quintavalla agradeceu ao homem e saiu correndo da sua sala sem olhar para trás. Sua mulher não precisava mais ir. Ela poderia apenas ficar lá com ele.
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