Pós Festa

Rio de Janeiro estava dando uma festa, RS sabia disso e ele não queria ir, mas Paraná e Santa Catarina iriam e já tinham dito que ficariam bêbados e não teriam condição de cuidar um do outro, então mesmo que contra sua vontade ele iria, já estava arrumado e a caminho da casa do carioca, ao chegar lá percebeu que estava atrasado por que o som estava estourando e quando abriu a porta viu várias pessoas espalhadas e já semi bêbadas, Rio Grade do Sul suspirou, seria uma longa noite.

Ele andou pela casa comprimentou algumas pessoas inclusive o dono da casa e finalmente achou Paraná em um canto com um copo de bebida conversando com o Minas, RS se sentou ao lado do moreno e esperou ele voltar a atenção pra si, o menor o fitou com os olhos nublados pela bebida dando mais um gole no conteúdo do copo.

- Cadê a Santa Catarina?

Paraná não disse nada só balançou a cabeça negativamente, o que não significava nada, mas RS era inteligente o suficiente pra entender que aquilo queria dizer que ele não sabia, bufou frustrado não sabia como ia cuidar dos dois, Paraná já estava claramente alterado e ele não fazia ideia de onde SC teria se metido, ele passou a mão no rosto e coçou a barba, sentiu uma mão em seu ombro e levantou o olhar para encarar o mineiro, que sorriu.
- Cuida dele eu vou ficar de olho na Santa Catarina.

RS sorriu de volta e agradeceu se virando pro PR que ainda estava com um copo de bebida na mão parecendo aéreo, Rio Grade do Sul tirou o copo das mãos do outro e se levantou puxando o menor consigo, Paraná meio tonto apoiou uma das mãos no loiro.

Sul até tentou caminhar com ele sem pegá-lo no colo, mas depois de quase três quedas e não estar nem perto da saída ele desistiu e pegou o Moreno no colo estilo princesa andando com ele até a saída.

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Quando chegou na sua casa, não fazia ideia se PR se quer tinha suas chaves consigo então achou melhor levá-lo pra sua casa que além de tudo era mais perto, ele foi até o quarto de hóspedes e deitou o menor, que a essa hora já estava no décimo sono, no colchão, ele ainda precisaria trocar as roupas do Paraná que no momento estavam sujas da festa cheiravam a bebida, ele foi até seu quarto buscou uma blusa e uma bermuda e voltou ao quarto de hóspedes, ele tirou a blusa do PR com cuidado pra não acordá-lo e colocou a roupa nova, percebendo que sua camiseta ficava bem longa no outro e não querendo perturba-lo muito, ele apenas tirou a bermuda do menor e puxou as cobertas tapando ele, mas deixou a bermuda limpa no móvel ao lado da cama, para o outro colocar quando acordasse de manhã.
Ele saiu do quarto fechando a porta com cuidado, pois as roupas pra lavar e foi deitar na sua cama exausto.

Na manhã seguinte RS acordou cedo e foi fazer café da manhã, tava quase acabando de preparar seu café e já tinha até esquecido que tinha "visita" quando começou a sentir um olhar sobre si, então ele lembrou que Paraná tinha dormido ali e se virou para lhe dar bom dia se surpreendendo com a visão que teve ele olhou Paraná de cima a abaixo desde os cabelos bagunçados, a cara amassada de sono, o torso coberto pela blusa, até as pernas nuas do menor, desviou o olhor meio sem jeito.

- Eu deixei uma bermuda lá, não sei se viu.
- Bom dia pra ti também.

Paraná disse passando por ele e pegando um pedaço de pão com chimia do gaúcho e comendo enquanto ia em direção a sala.

RS suspirou derrotado e foi atrás do Paranaense, o qual encontrou sentado em seu sofá depois de já ter acabado de comer.
RS se jogou no sofá ao lado do Paraná.

- Então o que vamos fazer hoje?
Paraná olhou pra ele e depois olhou pra frente denovo.
- Tu fala como se eu fosse ficar aqui e a gente fosse fazer algo juntos.
RS sorriu.

- Porque é exatamente isso que vai acontecer.
PR olhou pro maior com bastante desconfiança.
- Eu não vou ficar aqui.
- Paraná tu bebeu muito ontem, pode até estar sóbrio agora, mas ainda não tá bem e eu não vou te deixar sozinho até ter certeza que tu consegue se cuidar, então se aquieta ai que tu não vai embora tão cedo.

Paraná olhou irritado, mas não discutiu, O gaúcho percebeu ali que o dia seria longo.
Eles praticamente não conversaram, mas pelo menos Paraná não tentou fugir, no momento RS estava em seu quarto tinha acabado de sair do banho os cabelos loiros pingando e não vestia nada além de uma toalha envolta da cintura.

O gaúcho estava tão distraído parado no meio do quarto mexendo no celular que não percebeu quando a "visita" entrou no quarto pra lhe perguntar algo, Paraná nem se lembrava o que foi perguntar, sentiu o rosto ficar vermelho ao ver RS apenas de toalha, ele tinha aberto a boca pra falar algo mas não proferiu nenhum som, seus pensamentos estavam tão afetados pela cena que nem ao menos percebeu que estava parado lá olhando o homem semi nu a tempo o bastante pra o gaúcho finalmente tirar os olhos do celular e olhar pra ele com um sorriso maldoso.

- Tá gostando da vista guri?

Paraná demorou pra processar até mesmo a fala do outro, mas assim que percebeu que tinha sido pego secando o outro descaradamente, ele fechou a porta e saiu correndo.
Rio Grande do Sul se vestiu sem pressa alguma, desceu as escadas e viu Paraná encolhido no sofá parecendo um gatinho assustado.

- Ei!
Ele chamou atenção do menor, que deu um pulo e ficou em pé depressa.

- Acho que agora já tá na hora de eu ir.

Paraná falou rápido e olhando pra todos os cantos menos pro gaúcho que achava graça da situação.

- Ta bom, se quiser pode ir agora.
PR não teve tempo de reagir e sair correndo dali, RS ficou entre ele e a porta e levou uma das mãos grandes até o pescoço do moreno apertando de leve e se abaixando pra falar no ouvido do menor.
- Mas se tu acha que vai me secar daquele jeito e vai ficar por isso mesmo, tu tá bem louco, eu ainda vou te por na linha.

Com isso RS saiu da frente e Paraná correu pra fora em direção a sua casa e algum lugar seguro pra lidar com o problema no meio de suas pernas.

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Paraná abriu a porta de casa e viu alguém atirado no seu sofá.
- SC????
Santa Catarina levantou agitada e olhou o amigo.
- Paraná?
- Não fale como se eu fosse o intruso a casa é minha.
SC olhou em volta só então lembrando que realmente estava na casa do amigo.
- Aé verdade, eu vim pra cá hoje mais cedo pra ver se você tava bem, mas você demorou e eu acabei dormindo.

Paraná murmurou um tanto faz, saiu pissando firme em direção ao próprio quarto, se lembrando de seu problema, o que fez com que o pobre garoto surtasse internamente pela milésima vez no dia, ele não podia resolver isso com ela ali, mas também não conseguiria expulsar Santa Catarina de sua casa sem que ela o enchesse de perguntas, felizmente ou infelizmente pra ele não foi necessário que ele achasse uma solução.

- Paraná.....
SC entrou no quarto atrás dele, agora já acordada ela reparou na questão do amigo e sorriu sacana.
- Eu vou te deixar resolver isso daí.
Ela apontou pra ele fazendo Paraná corar violentamente enquanto ela virava de costas. - Mas depois você vai me contar como isso aconteceu e eu quero detalhes.

Ela saiu sem dar tempo dele se quer tentar se explicar e logo PR ouviu a porta da frente fechar também indicando que agora ele estava completamente sozinho.

Paraná tentou lutar contra si mesmo por que seria muito humilhante se masturbar pra se livrar de uma ereção que foi causada pelo RS, ele foi pra de baixo do chuveiro deixando a água gelada escorrer por seu corpo, mas seu membro já dolorido pela espera se recusava a abaixar, não tinha jeito ele teria que resolver aquilo e xingou mentalmente o gaúcho por ter causado aquilo e por não estar ali pra ajudá-lo a resolver, mesmo que nunca fosse admitir a segunda parte.

Paraná colocou a mão em seu membro soltando um gemido sofrego pelo contato, ele fechou os olhos e começou a mover a mão, PR não queria que aquilo acontecesse, mas antes que pudesse controlar seus pensamentos viajaram pra longe imaginando o Gaúcho fazendo coisas obscenas consigo, ele quis parar ali, quis mudar seus pensamentos, quis xingar Deus e o mundo, mas a simples ideia de RS ali com ele deixava tudo tão bom, PR não resistiu muito tempo e no meio de pensamentos depravados e súplicas arrastadas e manhosas ele gozou gemendo o nome do Gaúcho.

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