Como lidar?

Paraná tinha tido uma péssima noite de sono, depois de se satisfazer no banho não conseguiu fechar os olhos sem lembrar das cenas com as quais fantasiou.

Quando já tinha amanhecido e o horário já era minimamente decente para ligar pra alguém, ele fez isso, ligou pra SC, a conversa durou o tempo de ele proferir três palavras: "Vem aqui, AGORA!" com o desespero de seu surto interno impresso em cada uma delas é claro.

Santa Catarina, que já fazia alguma ideia do que se tratava, nem se importou quando o amigo desligou em sua cara, ela apenas se arrumou pra sair e foi pra casa do colega de região.

   ☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Paraná abriu a porta para mulher e a puxou pra dentro trancando a porta em seguida pois não queria ser incomodado. - O que foi?

O moreno a olhou indignado, ele sabia que Santa Catarina pelo menos tinha noção do por que ele estava tão afetado, ao perceber que a expressão do amigo ela se sentou no sofá e disse - Vá direto ao assunto não temos tempo pra enrolação.

O garoto se sentou suspirando e pensando por onde começar.
- Rio Grande do Sul foi me buscar na festa.

- É eu sei, quer dizer não sei, mas imaginei, continue.

Ele suspirou novamente repensando se era uma boa ideia contar a história, mas acabou continuando  - Eu acabei dormindo na casa dele e...

Ele não teve tempo de terminar sua frase, SC deu um berro o interrompendo. - VOCÊS DOIS DORMIRAM JUNTOS???

Paraná percebendo negou rapidamente - O QUE? NÃO PARE DE ASSUMIR AS COISAS E ME DEIXA TERMINAR.

Santa Catarina se acalmou deixando ele falar - voltando, eu dormi lá, em quartos separados, passei o dia na casa dele, nos quase não nos falamos, mas quando eu fui avisar que ia embora acabei vendo ele sem camisa e... - PR travou não sabendo como continuava SC arregalou os olhos ao ouvir e sorriu maliciosa.

- Continue

- Tá, eu não soube reagir, fiquei na sala esperando ele estar decente pra avisar que já tinha dado minha hora, quando ele apareceu e eu disse que tava indo, ele disse que eu não ia escapar tão fácil por ter secado ele e que ele iria me "por na linha" seja lá o que isso signifique.

Paraná falou a última parte muito rápido em claro desespero e vergonha, mas sua amiga entendeu cada palavra perfeitamente e o sorriso no rosto da catarinense só aumentou, vendo isso PR tentou se defender mesmo sem ter sido acusado de nada.

- Eu não fiz por querer! E-eu só não soube reagir e....

Santa Catarina riu da cara do amigo - A única coisa realmente errada que tu fez foi ter sido pego! - Ela disse divertida antes de continuar - Mas no final saiu ganhando né? Tu tava louco pra ele te "por na linha". - Ela fez aspas com os dedos.

Paraná olhou pra SC incrédulo, era verdade ele queria que o gaúcho o pegasse de jeito e como queria, mas não admitiria isso nunca. - Claro que não, aquilo foi um erro e mesmo que eu quisesse o que eu deveria fazer???

Santa Catarina decidiu ignorar a negação claramente falsa do amigo e respondê-lo - Bom tem duas opções, um tu perde a vergonha e pede afinal tu claramente tá querendo pica e não tá sabendo pedir. - Paraná abriu a boca revoltado, mas Santa Catarina simplesmente continuou  fazendo ele se calar. - Ou numero dois você espera, ele disse que você não iria escapar tão fácil não é?

Paraná concordou com a cabeça engolindo em seco. - Então ele ainda não cumpriu, e pelo que tu disse ele pretende ou seja é só esperar e parar de fugir. - Ela fuzilou o amigo com o olhar como uma advertência muda pra ele tomar jeito.

- Não é tão fácil assim. - PR parecia uma criança birrenta, SC suspirou se levantando tinha passado muito tempo ali e agora teria coisas pra resolver, mas não iria sair sem dar um choque de realidade no amigo.

- Se tu tivesse pedido eu aposto que ele teria resolvido seu problema ontem e agora estaria nos braços do teu homem e não me pedindo conselhos por que não sabe o que fazer. - Ela saiu fechando a porta atrás de si.

- Ajudou muito.

PR ironizou fazendo bico e se jogando pra trás no sofá.
- Aaargh, O que eu vou fazer????

     ☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Era cedo Paraná estava no escritório e Rio Grande do Sul ainda não tinha chegado, o menor estava torcendo para que RS simplesmente não aparecesse no trabalho hoje.

Pro seu azar não foi isso que aconteceu, RS apareceu um pouco depois se sentou em sua mesa e comprimentou os colegas de região, nisso tudo a coisa mais desesperadora pra PR era que tanto o loiro quanto Santa Catarina estavam agindo normalmente era como se ele fosse o único a sentir a tensão palpável no ar.

Paraná tentou fingir naturalidade, falhando obviamente, o clima começou a pesar tanto que ficou difícil pro moreno respirar, então ele se levantou bruscamente assuntando os colegas e saiu disparado pra fora da sala.

RS riu assim que o Moreno saiu.
- Ele adora correu de mim não é? - A pergunta foi retórica, mas SC respondeu mesmo assim.

- Pelo jeito sim.

- Não por muito tempo. - Ele sorriu desligando o computador e saindo da sala, Santa Catarina agora sozinha tomou nota mentalmente de perguntar pra PR no dia seguinte o que aconteceu, por que de uma coisa ela tinha certeza alguma coisa ia acontecer.

   ☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Paraná estava na cozinha com um copo de água na mão respirando fundo na tentativa falha de se acalmar, ele se apoiou no balcão ficando de frente pra porta, mas o olhar do moreno estava fixo no chão enquanto ele refletia sobre todas as suas escolhas de vida.

Ele queria RS e queria muito, tinha se cansado de tentar negar isso pra si mesmo, mas era tão difícil colocar esse sentimento pra fora, o que ele sentia pelo maior era tão grande, que ele simplesmente não conseguia lidar com o sentimento que tomava conta de si quando o loiro estava por perto.

PR foi tirado de seus devaneios com um susto ao sentir uma respiração contra seu rosto e seu corpo sendo prensado ainda mais contra o balcão, as mãos da pessoa paradas do lado de seu corpo o impedindo de correr.

Ele sabia quem era, mas não tinha coragem de olhá-lo nos olhos. - Não vai poder fugir de mim pra sempre.

A voz de Rio Grande do Sul era Grossa e rouca, fazendo todo o corpo de Paraná se arrepiar, o Moreno colocou o copo de água no balcão e vagarosamente ergueu os olhos para olhar o gaúcho que esperava pacientemente que ele criasse coragem pra encará-lo.

Os olhos de Paraná estavam tomados pelo medo, ele não tinha como fugir, RS estava perto, muito perto na verdade, perto o bastante pra que PR continuasse sentindo a respiração pesada do outro se misturando com a sua, tudo que queria era..... ele queria.... Aaaaah, era difícil pra ele até pensar nisso sem que seu corpo reagisse de forma indesejada, o Paranaense engoliu em seco, ele queria agarrar RS ali mesmo, no meio da cozinha, mas ele não podia, ele o podia.

Talvez a súplica silenciosa de Paraná para ser tocado tenha ficado clara em seu olhar, ou talvez Sul só tivesse se tornado muito bom em entender o mais baixo mesmo que o moreno não proferice uma palavra se quer, por que o gaúcho encostou a testa em seu ombro e grunhio baixinho.

- Paraná, não me olha com essa cara, tá difícil me segurar. -

O tom do maior saiu como uma advertência enquanto ele voltava a olhar o moreno nos olhos.

PR suspirou tentando manter a calma, tentando manter a racionalidade, não funcionou, ele viu os olhos do maior analisarem cada pedacinho de si e viu quando os olhos do maior pararam em sua boca fazendo Paraná querer esquecer sua racionalidade só um pouquinho, e foi o que ele fez.

A sorte de Rio Grande do Sul foi estar se segurando no balcão, caso contrário teria caído pelo susto que levou ao sentir Paraná passar os braços por seu pescoço e o beijar.

O beijo foi tímido de começo, isso até RS começar a corresponder, o loiro puxou Paraná pela cintura aprofundando o beijo, que ficou cada vez mais desesperado, eles tinham passado muito tempo se segurando, tentando ser racionais e usar a lógica pra lidar com sentimentos que de lógicos não tinham nada, e nenhum deles sabia o que ia acontecer com seja lá que relação eles tinham, depois que se separacem.

Quando eles precisaram de ar o gaúcho separou o beijo deixando selinhos curtos no menor e atacou o pescoço do paranaense que deixou escapar um arfar de surpresa, Rio Grande do Sul o segurava com muita força, talvez quisesse verificar se era mesmo real, mas Paraná não se importava, pelo contrário, gostava do aperto firme do outro e de qualquer forma estava bem mais preocupado com a boca de RS.

O loiro mordia e chupava a pele branca do menor, ele claramente queria marcá-lo e com certeza já tinha conseguido, mas não estava satisfeito.

PR que tapava a boca com uma das mãos enquanto a outra segurava o cabelo de RS, saiu de seu transe voltando a realidade como se estivesse voando e caísse na terra de repente, ele ouviu vozes se aproximando e passos no corredor.

O moreno tentou se soltar, mas o outro só pareceu aperta-lo com mais força.
- Não, Não vai escapar, ainda não. - RS disse isso, mas se contradizendo parou o que estava fazendo esperando permissão pra continuar.

O Paranaense que estava perdido e se perguntando seriamente se aquilo não era um sonho respondeu da forma que pode. - Aqui não. - Foi tudo que ele disse, mas pra sua sorte RS pareceu ser capaz de afastar um pouco a neblina que cobria seus pensamentos e perceber que alguém se aproximava.

O gaúcho não pensou muito segurou Paraná pela mão o tirando dali o mais rápido que pode, sozinhos novamente num corredor ambos pararam de andar ao perceber que teriam que encarar a realidade e voltar a trabalhar, não tinha como saírem assim sem dar explicações.

Os dois tinham noção que o outro também sabia que não teriam como escapar, então o loiro suspirou em desistência, mas antes de se separar do menor pra que eles voltassem a seus afazeres, Rio Grande do Sul puxou Paraná para mais um beijo, dessa vez um beijo terno, como se quisesse sentir o gosto do moreno e decorar as sensações que ele lhe causava, caso aquilo não acontecesse denovo.

Então por mais difícil que isso tenha sido pra ambos eles se separaram e caminharam de volta pro escritório, nem se importaram em tentar esconder algo estavam aéreos demais pra lembrar de sua própria dignidade a qual estava em claro perigo assim que Catarina visse eles.

RS entrou primeiro, não falou nada apenas se sentou e começou a mexer no computador como se precisasse de alguma distração, ele estava com a roupa desalinhada e os cabelos bagunçados, SC o olhou de cima abaixo algo tinha acontecido.

PR precisou de alguns minutos para respirar antes de entrar assim que entrou foi direto pro seu lugar, o rosto corado, a boca inchada, as marcas no pescoço que já tomavam um tom roxo, Santa Catarina sorriu algo definitivamente tinha acontecido.

- Então...

Os dois olharam pra mulher loira esperando que ela continuasse. - Vocês vão me contar ou eu vou ter que perguntar?

Nenhum dos dois ameaçou olhar pro lado, se vissem o rosto um do outro a situação só ficaria pior, a catarinense esperou pacientemente pra que algum dos dois tomasse coragem pra respondê-la.

- Não sei do que tu tá falando.

RS falou se esforçando pra manter a calma, Paraná não disse nada ele mal estava respirando.

- A não? E aquilo apareceu ali do nada?

A mulher apontou pro pescoço do amigo que nesse momento estava mais vermelho do que qualquer um diria que é humanamente possível.

Rio Grande do Sul continuava sem olhar pra Paraná, ele sabia que o menor estava surtando não precisava surtar também. - O que te faz achar que foi eu que fiz isso?

De onde o gaúcho tirou forças pra falar isso sem tremer nem ele sabia, mas SC não ia cair nessa conversa, ela levantou uma sobrancelha e encarou RS que por sua vez suspirou.

- Olha ninguém aqui sabe bem o que aconteceu.

Foi tudo que ele disse voltando a focar no trabalho, SC também voltou a fazer suas coisas sem mais questionamentos, ela iria tirar sarro da caras deles é claro, mas antes eles precisavam estar bem e agora nenhum dos dois parecia estar nesse mundo, e além disse ela já tinha adiantado metade de seu trabalho da semana para sair num encontro essa tarde, deixaria as piadas sobre as vontades reprimidas dos dois para outro momento, agora Santa Catarina tinha um lugar pra estar e uma pessoa para ver.

Paraná encarava os papéis em sua mesa, ele estava entrando em curto circuito, ele tinha beijado RS, tinha sido bom, mas ele não sabia o que iria acontecer daquele momento  em diante e definitivamente não estava pronto pra que alguém o confrontasse sobre isso, não fazia nem uma hora.

Rio Grande do Sul olhou pro Paranaense era como se ele estivesse sentido o surto do coitado, ele não poderia deixar o menor assim. - Ei! - Paraná olhou pra ele os olhinhos cheios de muitos sentimentos que nem o próprio Paraná entendia, o coração do gaúcho apartou ao ver o menor daquela forma tão amoado, estava acostumado com PR o tirando do sério e sendo birrento, não gostava de ver ele desolado daquela forma. - Vem cá.

Paraná olhou pro lado onde Santa Catarina estava anteriormente vendo que a amiga já tinha saído, estava tão preso em seus surtos que nem percebeu sua partida, ele olhou para a porta numa pergunta muda, RS faria algo com o risco de alguém aparecer? Nem o próprio PR sabia se o questionamento era para si mesmo ou pro gaúcho.

O loiro entendeu a preocupação de PR, mas ele de fato não iria fazer nada naquele momento. - Anda logo guri! - o Paranaense não questionou mais, apenas foi até o maior, estava quase ao seu lado, quando foi puxado e caiu sentado no colo do gaúcho o que pareceu ser a intenção do maior por que ele não tirou Paraná de cima de si apenas o ajeitou melhor, passou as mãos pelos lados do corpo do moreno e encostou o queixo no topo da cabeça dele, voltando a digitar.

Talvez isso devesse ter feito o surto de PR ser maior, mas o garoto já estava surtando tanto, e ali estava tão confortável que ele só relaxou, respirando normalmente depois de um tempo sentindo o ar rarefeito.

     ☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Eles ficaram daquela forma até o fim do dia, a única vez que Paraná levantou foi pra buscar suas coisas para que também pudesse trabalhar, e surpreendentemente ninguém apareceu para atrapalhar a paz dos dois.

Em algum momento os olhares de ambos se cruzaram e foi como se eles finalmente tivessem compreendido que estavam sozinhos na sala, nenhum dos dois soube muito bem o que fazer, RS estava com as mãos na cintura de Paraná afinal já tinha acabado tudo relacionado ao trabalho pelo dia e suas mãos estavam livres o que mais ele faria? PR se levantou devagar decidido e antes que pudesse se preocupar com o que faria Rio Grande do Sul foi puxado pelo pulso pra fora do escritório, talvez tivesse deixado algumas coisas pra trás, mas não estava reclamando.

O Paranaense abriu a porta do carro e falou um "entra" firme enquanto ele mesmo entrava no lado do motorista, o gaúcho ia reclamar, implicar ou algo do tipo, ele ia, mas não fez, abaixou a cabeça e entrou no carro.

Paraná dirigiu até sua própria casa, o silêncio do caminho não era exatamente desconfortavel, mas também não era confortável.

Quando Paraná estacionou o carro eles desceram ainda em silêncio, PR puxou o gaúcho pra dentro, chaveou a porta e arrastou ele até o sofá fazendo RS se sentar.

Rio Grande do Sul abriu a boca pra perguntar o que tava acontecendo, mas Paraná se sentou em seu colo de frente pra ele o beijando.- Agora é minha vez!- Ele recuperou o fôlego e começou deixar chupões no pescoço do maior, foi uma pequena vingança, se ele teria que lidar com a vergonha de ter chupões tão marcados no pescoço que dificilmente conseguiria esconder então RS também teria.

Paraná sentia as mãos do maior em si ele sorriu contra o pescoço do outro e se afastou um pouco pra falar no ouvido dele enquanto puxava as mãos do gaúcho pra que elas ficassem em sua bunda - Que foi? Agora tá com vergonha?

RS apertou com força o local puxando o Moreno pra mais perto - Tu tá pedindo, depois não reclama! - Ele falou deixando um tapa estalado no menor, que voltou a beijar o pescoço dele, soltando um gemidinho manhoso.

PR se irritou com o lenço que o atrapalhava e tirou o pedaço de pano levando a camisa do gaúcho junto pela euforia, mas Rio Grande do Sul nem deu tempo de Paraná voltar ao que estava fazendo tirou a blusa dele também, chupando um dos mamilos do moreno, tendo a prazerosa descoberta de que Paraná era realmente muito sensível.

Rio Grande do Sul beijou Paraná e riu baixinho. - Você tá provocando muito, pelo jeito não sustenta tudo isso. - Ele fez um carinho de leve na bochecha do paranaense e o puxou pra um beijo mais calmo.

A calmaria não durou muito, Paraná aumentou a intensidade do beijo e o loiro não iria deixar ele tomar controle fácil assim, o menor começou a rebolar devagar no colo de RS, que segurou ele com força para pará-lo no lugar separando o beijo ofegante.

- É melhor parar com isso se não tiver certeza do que quer. - Ele empurrou a bunda do moreno contra seu quadril pra que ele sentisse a que ele estava se referindo.

Paraná soltou um gemido fino, corando ao perceber, mas logo aproximou-se do maior beijando ele denovo, parecia que não se cansava dos lábios do outro nunca.

- Eu tenho certeza do que eu quero. - Ele se empurrou pra baixo por conta própria e mesmo que dessa vez ele estivesse esperando não conseguiu segurar mais um gemido manhoso que escapou seus lábios enquanto ele rebolava agora com mais força sentindo o tamanho do volume.

Rio Grande do Sul subiu uma de suas mãos ao pescoço de Paraná levantando seu rosto pra expor o pescoço do menor, ele mordeu, chupou, marcou como podia e foi descendo a boca pela pele branca de PR, que gemia baixinho com a boca entre aberta e o rosto corado, enquanto continuava a rebolar.

- P-para de brinc-car comigo-o e and-da lo-logo, desgraçado! - Paraná xingou suplicante, entre gemidos e se arrependeu assim que viu o sorriso no rosto do gaúcho.

- Com prazer, paixão!- A voz do Rio Grande do Sul voltou a seu tom grave que fazia Paraná tremer em antecipação.

Ele ia se arrepender de ter implorado, mas pensaria nisso depois.

     ☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Oii! Mais um capítulo, espero que gostem!
Comentem por favor.
E desculpa a demora!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top