❦CAPÍTULO 19❦
Desejo, algo forte que invade nossos corpos sem uma permissão necessária. Luxúria, o fogo que queima nossos sentidos, nos levando a não importância da situação onde estamos, tudo o que se é desejado no momento, é apenas a satisfação do prazer.
Onde seria melhor para a demonstração dos desejos, do que ao luar? A esfera luminosa no ponto alto do céu, emitia seu brilho azul lindo, desconhecido para os humanos, mas uma dádiva para os místicos.
Do alto, presenciava as ligações entre os corpos necessitados, desejos à flor da pele, ao bosque os sons profanos ecoavam de maneira longe dentre as árvores. Beijos molhados e barulhentos eram dados, suspiros soltos em satisfação, pedidos por mais daquele fogo que aumentava a cada segundo, sem um tempo determinado para parar. Corações acelerados, olhos brilhantes em paixão. Uma mistura impecável de desejo, e amor verdadeiro.
Como chegaram até ali? Não sabiam explicar, simplesmente foram levados pelo momento. Talvez tenham sido os beijos carinhosos, que com o passar dos minutos, se tornaram quentes. Talvez tenham sido os toques indiscretos, em uma provocação nítida e mútua. Ou simplesmente, o fato de que qualquer olhar despertava um imenso desejo em seus corpos.
Tinham uma enorme sede por atos carnais, reconheciam isso, mas quem poderia os julgar? No momento, ninguém.
— Já disse o quão lindo você é?— Minho sorriu, mordendo seu lábio inferior seguidamente, tendo beijos e mordidas distribuídas por suas coxas.— Tão gostoso.
— Eu não imaginei que fosse assim. Você é.. Tão fofo.— Hongjoong deu de ombros, migrando para a boca perfeita do Lee, a tomando em um profundo beijo.
Yeosang admirava tudo em sua frente, com seus lábios entre os dentes, segurando os gemidos baixos que insistiam em querer deixá-lo, enquanto tinha Seonghwa em seu colo, distribuindo beijos molhados por seu pescoço, rebolando lentamente em seu membro, dando estímulos torturantes para o bruxo.
As mãos firmes do loiro apertaram a cintura do mais velho com extrema força, arrancando seu arfar, o ar quente colidiu em sua pele marcada, arrepiando seu corpo. Foi inevitável segurar seu suspirar.
— Pode me foder agora..?— Yeosang sorriu pequeno, puxando o corpo alheio para mais próximo do seu.
— Não… Estou gostando de te ver rebolando tão gostoso..
— Eu não consigo mais esperar…! Por favor amor…
— Continua.— O timbre sério soou como uma ordem, Seonghwa mordeu seu lábio inferior continuando com seus movimentos lentos, os quais aumentavam a cada segundo, à medida que seu desejo crescia em seu interior.
Yeosang sorriu, levando seu olhar para frente, encontrando Felix com seus olhos fixos na cena, o bruxo mordeu seus lábios fazendo um convite mudo para o Lee. Felix se aproximou se pondo atrás do Park, envolvendo a cintura bem desenhada com suas mãos.
Seonghwa se afastou do Kang levando seus olhos até Felix, o Lee sorriu se aproximando da boca vermelha pelos beijos, a tomando com a sua. Seus lábios seguiram caminho para o pescoço do mais velho, deixando algumas marcas por ele.
Suas mãos retiraram as peças superiores das roupas que cobriam o corpo perfeito do metamorfo. Suspiros em admiração foram emitidos pelos mais novos, Seonghwa sentiu seu rosto esquentar, soltando um baixo gemido ao ter os lábios úmidos do bruxo tocando seu peitoral.
Felix retirou o moreno do colo do bruxo, o colocando em meio aos dois, a respiração do Park já se encontrava descompassada, seu corpo parecia entrar em combustão, estava queimando de mais.
— P-Podem por favor.. P-Parar com isso…?
Felix sorriu olhando para Yeosang, o Kang assentiu com um pequeno sorriso em seus lábios.
Um pouco afastados do trisal, San implorava por mais em meio a altos gemidos, mas tudo o que recebia eram provocações já torturantes. Estava cansado disso, queria sentir muito além, queria chegar ao seu limite com um imenso prazer.
Suas posições foram invertidas de maneira abrupta, assustando o Song, as mãos do Choi seguraram firmemente a cintura do vampiro, o invadindo sem nenhum aviso. Mingi abriu sua boca em um som mudo, a força usada lhe machucava um pouco, mas de certo modo, gostou disso.
— H-Hyung…— Tentou pronunciar algo, mas as palavras simplesmente desapareceram, dando espaço apenas para seus altos gemidos. Os fios escuros de seu cabelo foram segurados com uma certa força, sendo puxados para trás, expondo um pouco mais seu pescoço para o lobo.
— Quando eu te mandar fazer algo, faça.— A voz rouca em seu ouvido estremeceu seu corpo.— Entendido?
Apenas assentiu inúmeras vezes, sentindo seu interior ser acertado com força, o fazendo revirar seus olhos chamando pelo mais velho.
— Me dê palavras, Song.
— S-Sim hyung, e-entendi…!
San sorriu, levando sua boca para o pescoço do mais novo, deixando um leve beijo, para depois cravar seus dentes afiados na pele marcada. Seus ouvidos captaram o alto gemido do vampiro, enquanto o corpo alheio dava fortes espasmos logo abaixo do seu, o líquido quente sujou seu abdômen, mas não se importava menos.
A língua quente percorreu a pele sensível do mais novo, recolhendo cada resquício de sêmen presente, seus olhos fitavam o vampiro enquanto um sorriso malicioso enfeitava seus lábios.
— Gostoso.— Mingi sorriu puxando o Choi para um beijo, este que não precisava de calma, seus desejos não permitiam isso.
— M-Mais.. Por favor, eu preciso de mais…!
Tudo o que deixava os lábios do Lee eram apenas pedidos em súplica, pedidos que muitas vezes não eram atendidos de imediato, a sensibilidade do seu corpo só aumentava, e isso deixava seus sentidos perdidos.
O ar se tornava abafado de mais, os sons dos corpos indo de encontro um ao outro eram ouvidos pela lua azul no céu, e os espíritos florestais ali residentes.
Minho ouvia os gemidos de Hongjoong em seu ouvido, a respiração acelerada arrepiava sua pele, as investidas em si eram controladas por Yunho logo atrás do mais velho, o Jeong olhava suas reações com seus lábios entre os dentes, soltandos gemidos roucos enquanto se enterrava profundamente no Kim.
Os sons aumentavam a cada segundo, a medida em que o prazer atingia seus corpos com força, Jongho tentava manter um pouco da sua sanidade, enquanto ouvia as palavras sujas do Jung em seu ouvido, seus corpos se chocavam com força, desejo. O Choi ansiava para deixar sua marca no mais velho, mas sabia que por mais que fizesse, ela não ficaria, ou sequer teria um efeito sobre ele.
— Wooyoungie… Iria.. Iria f-ficar bravo se eu te… Marcasse?— Por mais que tivesse ciência de que não teria o mesmo efeito que teria em um lobo, queria mais que tudo fazer aquilo. Precisava.
Tudo o que recebeu em resposta foi um aceno negativo, não pôde deixar de sorrir. Seus dentes afiados foram de encontro a pele do mais velho, perfurando-a, o corpo acima do seu estremeceu, seu ombro fora mordido na tentativa de descontar um pouco da dor, misturada ao prazer. Em segundos, sentiu seu interior ser preenchido, o levando ao seu limite.
Ao separar-se do Jung, sorriu olhando para a marca feita no pescoço alheio, deixando um pequeno beijo sobre ela.
Gemidos altos quebraram a bolha de todos, seus olhos voltaram-se para Seonghwa em meio a sons manhosos, tentando manter a sobriedade da sua mente, tendo seu interior acertado fortemente pelo bruxo, enquanto fazia o possível para não perder suas forças, levando seus dedos profundamente em Felix. Este que não conseguia controlar seus sons impuros, os olhares que assistiam toda a cena brilhavam de uma maneira diferente, algo desconhecido até mesmo para eles.
Olhos revirados em prazer, nomes chamados em um timbre satisfeito, suspiros soltos por aqueles que presenciavam tudo, a explosão do ápice alcançou seus corpos, os relaxando, deixando-os cansados. Sorrisos foram dados logo em seguida, o prazer se dissipando momentaneamente, enquanto o sentimento confortável invadia seus corações, os acelerando. Amavam tanto, e apenas tinha alguns meses que se conheciam.
O destino realmente existe? Almas podem realmente ser ligadas? Um sentimento tão forte, tem uma explicação, mas… Qual..?
A verdade é que não se pode dar explicação ao amor, ele apenas acontece em um piscar de olhos. Assim como o desejo, que nasce em segundos, dissipando-se em minutos. O amor pode morrer em um soprar de vento, e nem mesmo o seu fim teria uma explicação.
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— Isso tudo é muito complexo de mais, até você precisa concordar comigo. O que o Changkyun iria ganhar matando todos os bruxos, metade do reino, e um reino mágico inteiro?
— Você é burro? Ou apenas se faz?
— Você sabe melhor que ninguém, que inteligência não é o meu forte. Nunca foi.— Jungkook suspirou olhando ao redor.— O que foi?
— Changkyun vai ser o bruxo mais poderoso de todos os reinos, terá escravos humanos a sua disposição, e a pedra mais poderosa entre os bruxos. Quer mais algo?
— Nessas horas eu odeio ser humano, se ao menos eu tivesse um poder, nem que fosse o mais merda, como voar, já seria de grande ajuda.
— É… Queria poder dar poderes a quem realmente merece sobreviver.
Jungkook novamente suspirou, o silêncio se instaurou entre eles, a frente, a floresta dos místicos podia ser vista. Yeonjun franziu o cenho levemente confuso, seus olhos se voltaram para a direção da qual haviam vindo, a luz do sol brilhava nela, mas Utopia estava completamente diferente.
— An… Jungkook? Por que não tem sol aqui?
— Ah não…
Jungkook correu até uma árvore próxima, tocando seu tronco, as folhas secas cobriam o chão, ela estava frágil. Seus olhos foram para a esfera brilhante no céu, o tom azul era lindo, e sua aparição também deveria ser, algo lindo e abençoado, trazendo vida e longevidade para tudo e todos.
— O que foi?— Yeonjun se aproximou do Jeon, ouvido-o suspirar baixo.
— Ela está morrendo…
— Pelo visto tudo aqui está.— Yeonjun olhou em volta, notando as flores, gramas e árvores mortas, e algumas tentando manter-sem vivas.
— Eu não entendo, não era para isso está acontecendo, a lua azul é prosperidade, algo bom, não deveria trazer morte…
— Espera, você não falou que ela só iria aparecer daqui a alguns dias?
— Parece que seu ciclo se adiantou..
— Ou… Alguém adiantou ele.
— O que?
— O Changkyun é poderoso o suficiente para controlar um ciclo de lua?— Jungkook ficou em silêncio, pensando se seria possível tal coisa, sua mente deu um pequeno estalo, e não era nada bom.
— Não diretamente, mas ele é poderoso o suficiente para controlar a lua através de um ritual.
— Ritual?
— É um ritual existente caso o ciclo da lua se atrase, nunca precisamos usar ele realmente, mas todos os bruxos sabem da existência dele, e como fazê-lo.
— E…?
— Se o ritual invocar a lua antes do tempo certo do ciclo, pode causar alguns "efeitos" ruins. Esse ritual concebe desejos a quem o realiza, então…
— O Changkyun está controlando a lua, realizando seus desejos ruins, tudo está morrendo por desejo dele.
— E se as plantações estão morrendo… Quer dizer que..
— Os místicos em breve também irão.
— Não, não, não. Não! Isso não é nada bom, nem um pouco bom mesmo! O plano da Lisa está indo por água abaixo!
— E por quê?
— Yeonjun, se o Changkyun estiver por trás disso, ele planejou tudo direitinho. Primeiro, ele prende a Lisa, depois, invoca a lua com desejos ruins, tudo está morrendo, Utopia vai morrer daqui a alguns dias.
— Ele vai usar isso contra o Yeosang!
— Exatamente! Ele vai usar esses pretextos para manipular o Yeosang, ele não vai ter uma escolha. Merda!
— Ótimo. E o que fazemos agora?
— Seguir com o plano.
— Oi? Está se ouvindo? Você mesmo disse que não terá uma saída.
— De qualquer forma não vai ter Yeon, o Changkyun vai conseguir o que ele quer… Mais cedo ou mais tarde. Precisamos encontrar eles rápido, não podemos deixar Utopia morrer!
— Nem eles!
— Vamos logo Yeonjun! Podemos lutar juntos, e quem sabe vencer.
— É.. Quem sabe. Estamos a mercê da sorte agora. Ótimo plano Lisa. Brilhante.
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— O que exatamente muda?
— Não sei. Nunca fui abençoado por uma lua antes.
— Haha, engraçado.
Yunho soltou um baixo riso observando a "discussão" boba, seus olhos foram para a pequena poça de água que cercava a árvore, levou suas mãos até ela, tocando o líquido frio. Um brilho verde percorreu um caminho próprio, parando em frente a um dos pilares que sustentavam a estrutura que abrigava a árvore, em segundos, alguns ramos verdes cresceram em volta do pilar, as folhas brilhavam suavemente.
Yunho encarou suas mãos um pouco surpreso, ainda não tinha tido contato com seus dons sobre a natureza. Sorriu, guiando o brilho verde para a árvore, onde galhos ganharam vida, indo em direção aos nove, estes que assustaram-se levemente, seus olhares foram para o Jeong, que sorriu, fazendo nascer flores em cada um dos galhos, que entregaram-as para cada um dos nove.
— Nossa… Que lindo Yu… Obrigado.— Minho sorriu segurando a pequena flor, Yunho sentiu seu rosto queimar, sorrindo pequeno.
— Acho que consigo controlar os poderes da minha outra ninfa agora.
— Sempre pôde.— A voz em sua cabeça o tirou um baixo riso, os olhares confusos o fez rir.
— São… As vozes na minha mente.
— Elas podem mesmo falar com você?
— Sim.
— No mundo humano isso tem outro nome. Esquizofrenia.— Seonghwa olhou para o mais novo, o vendo rir enquanto assentia.
— Agradeço por não estar no mundo humano.
— Melhor agradecer mesmo, não tem nada de bom nele.
— Duvido. Deve ter algo bom.
— Mingi-ya, acho que roubei um dos seus dons.— Yeosang chamou a atenção de todos, suas mãos controlavam um pequena sombra, transformando-a em um pequeno pássaro negro.
— Eu ainda consigo fazer bem mais que isso.
— Convencido. Mas tem razão, não consigo fazer tudo o que você faz.
— Jongho, você pode ver o passado da árvore?— Hongjoong questionou realmente curioso, o mais novo assentiu um pouco incerto, colocando suas mãos no tronco da árvore.
— Uhm… Muitos místicos passaram por aqui, nem todos eles tinham boas intenções, ela já foi quase morta, os bruxos a salvaram. A mãe do Felix…
— Minha mãe?
— Sim.. Ela veio até aqui com um homem… Seu pai, talvez? Eles eram felizes. Uma bruxa, Lisa…
— Lisa? Lalisa?
— Sim..
— É a minha mãe! O que.. O que ela veio fazer aqui?— Yeosang encarou Jongho esperando sua resposta.
— Receber a bênção da lua, ela está acompanhada.
— Um homem?
— Uma mulher. Uma linda mulher. É uma dragon, da sua espécie. Elas eram um casal.
— O que…?
Jongho abriu seus olhos suspirando suavemente.
— Não consigo ver mais nada…
— Uma mulher, minha mãe… Teve um relacionamento com uma mulher? Então.. Como fui gerado? Ela não a trairia, certo?
— Não sei… Talvez. Não pense nisso agora, sua mãe irá dar todas as respostas que você precisa. Tudo bem?
— Acho que sim…
Yeosang suspirou, deitando no colo de Felix, olhando para a lua no céu.
Um dia saberia toda a verdade?
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— Já estamos andando a horas Jungkook, onde estamos indo?
— Calma, já estamos chegando.
— É a décima vez que você fala isso, e nunca chegamos a lugar nenhum!
— Se você parar de reclamar, eu posso pensar em uma rota alternativa, um pouco mais curta, que tal?
— Jungkook, não é nenhum lugar perigoso, não é?
— Yeonjun, você é um guerrilheiro! Achei que fossem destemidos.
— Somos! Mas ainda somos humanos, eles são seres místicos! Com poderes e a porra toda!
— Certo, certo. Vejamos… Siga a alma que nada ao norte, e chegarás onde procuras teu forte.
— O que?
— Nada Yeonjun, você não entenderia.
— Claro, não sou um bruxo. De onde veio esse enigma?
— Daquela árvore ali.— Yeonjun olhou para a árvore em sua frente, enxergando apenas runas indecifráveis para si.
— Tem certeza que é isso o que está escrito?
— Tenho. Foram escritas por bruxos na guerra passada, era um tipo de guia para outros bruxos, os ajudavam a encontrar um lugar seguro.
— E esse lugar seguro existe?
— Sim, Miroh.
— Essa cidade existe mesmo?
— Existe, só não sei como chegar até ela. Tudo bem, siga a alma que nada ao norte. O que deveria ser?
— Tem um rio aqui. Devemos seguir ele?— O bruxo se aproximou, negando em silêncio.
— Os peixes estão indo para o Sul.— Jungkook suspirou, seus olhos avistaram um pequeno peixe tomando uma direção contrária dos demais, sorriu consigo mesmo.— Siga a alma que nada ao norte, é isso! Temos que seguir esse peixe!
— É sério?
— Sim! Vamos logo, chegaremos em breve. Eu espero.
[...]
— Jungkook… Eu não acho que esse lugar seja seguro…
— Ninguém disse que era. Fica do meu lado, não saia por nada. Ouviu?
Yeonjun assentiu, segurando a mão do mais velho, barulhos na floresta escura adentro o assustava, deixavam seu senso de proteção ativo, seus olhos percorriam cada centímetro, o medo dominava seu corpo, era impossível controlar.
Um vulto entre as árvores o assustou, quis gritar, mas não podia, não queria parecer fraco. A medida que andavam mais, seu corpo arrepiava, abraçado pela brisa fria do lugar. Mais um vulto entre as árvores, Jungkook parou seus passos olhando o redor atentamente. Yeonjun mordeu seus lábios, pondo seu corpo pronto para correr a qualquer sinal de perigo real.
— Não viemos brigar, estamos em paz. Queremos ajuda.— Jungkook se pronunciou, olhando em volta.— Não somos inimigos.
— Acha que vão ouvir você?— Yeonjun recebeu o olhar do Jeon, e um dar de ombros.
— Não custa tentar… Precisamos falar com o Yeosang, é urgente. Utopia está em perigo.
Os barulhos pararam, Yeonjun se aproximou um pouco mais do mais velho, observando algumas pessoas saírem das sombras das árvores.
— Como chegaram até aqui?— Um homem surgiu de trás de uma árvore, os olhando atentamente.
— Seguimos uma das runas nas árvores. Precisamos de ajuda.
— Como podemos ter certeza que não são perigosos?
— Eles estão falando a verdade hyung, são guerrilhanos.— O homem em frente ficou em silêncio, suspirando logo em seguida.
— Sigam-me.
Jungkook assentiu seguindo-os, Yeonjun ainda sentia medo, mas percebeu que não tinha uma solução melhor. Talvez aquelas pessoas pudessem ajudá-los de alguma maneira. Contava realmente com isso.
Caso contrário, tudo estaria perdido. Literalmente, a morte assolaria todos os reinos, estavam nas mãos do Im, contra suas vontades. Não podiam fazer muita coisa, apenas torcer para que tudo desse certo dali em diante, precisavam de sorte, desejava que ela estivesse com eles.
Ou tudo morreria.
Choi Yeonjun
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