Antes que eu pudesse dizer algo que seja, a porta traseira da van fora aberta. Saindo de lá um homem alto todo coberto por vestes pretas. O olhei bem e aquele rosto, me era familiar. Engoli a seco e o vi sorrir em minha direção era o homem do restaurante! Sim era ele, choi taeyang. Mas porque ele está aqui?

Taeyang:Algum problema querida? - perguntou olhando agora para Catherine que revirou seus olhos - .

Catherine:Me de uma ajudinha, amor. Sim?

Taeyang:Claro.

O homem disse e pegou meu braço afastando me com força da mulher. Tentei me soltar dele, mas parecia em vão. Na verdade mal consegui mover um músculo. Taeyang pegou algo de seus bolsos e prendeu minhas mãos em minhas costas. Jogando me sobre o sofá em seguida.

Taeyang:Fica quietinha agora, se não serei obrigado a tampar essa sua boquinha gostosa. - ele passou seus dedos nojentos pelos meus lábios, deixando me com medo do que ele poderá fazer - .

Catherine:Taeyang, prescisamos ir. - dissera vindo até nos - .

Taeyang:Ya! Gatinha, espere... quero procurar algo de valor nessa casa. Uau! E mil vesez maior do que nosso apartamento. - ditou maravilhado pelo local. Suspirei baixo e engoli a seco, pensando em um jeito de me soltar daquelas cordas - .

Catherine:Faça o logo! - revirou seus olhos, virando se para mim. E como esperado, a mulher tornou a apontar sua arma em minha direção - . Não se mexa, se não irei atirar.

Eu não entendia bem, o que estava acontecendo. Uma parte de mim sabia que Catherine era venenosa e vingativa. Mas outra parte, não imaginaria que a morena chegaria a esse ponto de me ameaçar assim e fazer seja lá o que for com minha pessoa.
Entendo que ela está com raiva, mas era presciso isso tudo? Realmente, era necessário apontar uma arma em minha cabeça e assaltar toda minha casa?

Sei que nossa relação se desgastou da pior forma possível com o tempo. Mas, Prescisa disso tudo? Pensava comigo nervosa, minhas mãos tremiam, meus batimentos cardíacos estavam acelerados e eu queria poder gritar por socorro. Mas se eu o fizesse a mulher atiraria. Suspirei profundamente afim de controlar minha respiração e avistei taeyang descer as escadas com uma de minhas bolsas. O homem sorria animado enquanto vinha até nossa direção.

Taeyang:Do que adianta uma casa desse tamanho, com tantos móveis luxuosos. Sendo que não a nada de bom para pegar. Sorte a sua garotinha que encontrei joias valiosas. - ele tocou meu nariz e riu baixinho - . Acho que elas cobriram o custo da van e da vida que eu tanto quero. Eu não nasci para ser pobre, S/n. Entenda meu lado, por favor. Neste mundo apenas os ricos se sobressaem. Pessoas como eu, não tiveram oportunidade de vencerem na vida como você herdeirazinha idiota. - o homem desta vez apertou meu nariz com força e gargalhou - . Aposto que seu papai pagara um bom resgate pela princesinha dele. - dissera me soltando enfim - .

S/n:Porque você não vai para o inferno? - perguntei baixo, sentindo o pegar em meu rosto com força, forçando me a encara lo - .

Taeyang:Cuidado com o que fala a minha pessoa. Ou eu quem a mandarei para o inferno. - sussurrou rente a minha boca, deixando me tensa - . Ah lembrei de algo.

O moreno me pôs de pé e me virou de costas a si. Estranhei sua atitude e o senti retirar minha aliança de meu dedo. Virei me para si com raiva, vendo o analisar com cuidado o objeto.

S/n:Me devolva! - gritei - .

Catherine:Cala a boca! - a mulher ditou jogando me sobre o sofá novamente - .

Taeyang:Hum... não me parece tão caro. - dissera sem interesse entregando para Catherine está que sorriu de canto - .

Catherine:Segure. - dissera entregando o a arma - . Acho que está aliança ficará melhor em mim. - sorriu largo, colocando o pequeno objeto em seu dedo anelar - . Uau, o que acha?

S/n:Sua idiota!

Catherine:Cala a boca. - gritou rente à minha cara - . Você não consegue ficar calada?
Inferno. Sorte a sua, que eu não a achei bonita. Se não, seria minha. - dissera jogando minha aliança no chão - . Cansei daqui. Vamos ter mais privacidade, sim?
Taeyang, pegue a.

O moreno veio até mim, e agarrou meus braços com força. Me contorci contra ele afim de me soltar, mas o senti por algo em meu rosto. Deixando me mole em segundos. Última coisa que lembro antes de apagar foi dele pegar me em seu colo e ouvir a risada de catherine.

[ ... ]

Tudo... era tão estranho, minha cabeça doia como o inferno, meu corpo não estava diferente. Me sentia imobilizada e com sede. Abri meus olhos com calma, dando uma boa olhada em volta. Aonde estava? Pensei comigo, observando melhor o local. Era um quarto, mal iluminado, muito sujo e havia somente uma janela, está que encontravam se embarricadas graças a algumas madeiras pressas.

Tentei por me dê pé, mas algo impediu me. Estava pressa sobre uma cadeira, minhas mãos ainda imóveis, junto a meus pés me impossibilitando de sair. Meu coração tornou se a agitar e uma subita onde de desespero tomou todo meu corpo. Abri minha boca e gritei o mais alto que eu conseguirá, pedindo por socorro. Mas não houve resposta. Porque está tudo tão quieto?

S/n:Socorro! Alguém?! - gritei retirando todo o ar de meus pulmões, deixando minha garganta seca. Quando recobrei meu fôlego tornei a chamar por alguém - . Socorro! - chamei novamente e desta vez ouvi passos se aproximando. A porta fora aberta revelando Catherine, que tinha um sorrisinho sínico em seu rosto - . O que... ?

Catherine:Porque você grita tanto? - perguntou irritada, a mulher veio até mim e agarrou meu rosto com força, fazendo me gemer de dor - .

S/n:Porque Você está fazendo isso tudo?

Catherine:Porque... ainda pergunta o do porque? Como você e sinica. Depois de toda ofensa e de principalmente ter me agredido! Me faz esse tipo de pergunta. - Riu sem humor, soltando meu rosto de seu aperto - . Você sooa como alguém engraçado. Hum.

S/n:O que você quer de mim?! - perguntei baixo, vendo a ir até a porta novamente - .

Catherine:Eu quero ver você sofrer. Chorar, implorar, pedir por misericórdia. Você irá se arrepender de cada palavrinha que direcionou a mim e por principalmente ter quebrado meu nariz. - a morena estapeou meu rosto com força, o que me deixou um pouco tonta e com minha bochecha ardendo - . Não pense que eu sou uma pessoa ruim, por querer ver seu sangue entre meus dedos. Apenas pense nisso como uma punição. - sorriu - . Bom, para começarmos seu ritual de purificação, precisamos nos livrar de seus amiguinhos. Taeyang!

Gritou o nome do moreno, este que não demorou muito para adentrar a pequena sala. Sua feição estava seria, e o homem segurava um revólver entre suas mãos, juntamente a meu celular. Catherine apanhou meu aparelho telefônico e o desbloqueou digitando algo sobre o mesmo.

Catherine:Primeiro, Vamos avisar a pessoa mais próxima de Jeon Jungkook... Uhm que tal este Jimin? - sorriu sinica, discando o número do homem - . Quando ele atender, quero que seja uma boa menina, e que diga que estará muito ocupada e que fará uma viajem para bem longe. Ande!

A morena pôs a chamada em viva voz. E eu logo pode ouvir a voz de Jimin. Eu choraminguei baixo e até pensei em gritar ou pedir por ajuda mas taeyang olhou me firme enquanto destrava sua arma. Ele colocou seu dedo em sua boca em sinal de silêncio. O que me fez engolir a seco.

Jimin:Yá! S/n, o que houve? - perguntou do outro lado da linha, parecia preocupado - .

S/n:Eu... - ditei com dificuldade e mirei meu olhar para Catherine e taeyang estes que olhavam me fixamente - . Eu... irei viajar... por alguns dias. Eu só liguei para avisar, que eu ficarei fora.

Jimin:Ah tudo bem. Vai viajar por quantos dias?

S/n:Talvez por alguns dias... - suspirei - . Não se preocupe comigo ficarei bem.

Jimin:Uhm... está bem mesmo? Sua voz está trêmula. S/n, se estiver acontecendo algo, pode me dizer. Seja o que for.

S/n:Não está acontecendo nada... Apenas presciso me distrair com algo. Por isso a viajem... - ditei baixo, com medo de que ele desconfiasse - .

Jimin:Tudo bem. Então, faça uma boa viajem. Não se esqueça de se alimentar bem.

S/n:Tudo bem... - Catherine encerrou a ligação com um sorrisinho satisfeito em sua boca - . Está feliz agora? - perguntei irritada, vendo a assentir - . Você e mais inacreditável, do que eu imaginava.

Catherine:Espero que isso seja algum tipo de elogio. Caso contrário, eu arrancarei sua língua fora.

S/n:Acredito que seu cérebro consegue muito bem, distinguir um elogio de uma ofensa. Ou você e tão burra assim que não sabe a diferença?!

Catherine:Escuta aqui. - a morena ditou agarrando meu rosto com força. Engoli a seco, e mantive me firme. Apesar de que essa poderia se uma péssima decisão para quem está sendo ameaçada de morte - . Quem você pensa que é, para falar deste modo comigo? Você perdeu o medo foi?! Acha que isto tudo e uma brincadeira?! Que daqui algumas horas, irá aparecer um apresentador dizendo que você ganhou milhares de dólares por ter suportado até o final?! - questionou diversas vesez, enquanto gritava em meu rosto - . S/n Kim, isso não e um sonho ruim no qual você acordara e ver que seu policialzinho está do seu lado. Então... tome muito cuidado com o que você vai dizer sobre mim daqui para frente. Sua vida está sob meu controle agora.

S/n:Sabe de algo que eu ainda não consigo entender? - a perguntei vendo a olhar me curiosa - . O que você irá ganhar com isso tudo? Tudo bem, pode me torturar, me prender, até me matar. Mas no final o que você vai ter ganho?! Nada!

Catherine:Meu maior prêmio, vai ver você sofrer e eu poder assistir de camarote. - a mulher sorriu de canto e soltou meu rosto - . Aproveite sua estadia.

Ela ditou e se retirou juntou a taeyang. Suspirei fundo e olhei em volta procurando por algo que me pudesse me ajudar a sair. Mas foi em vão, aquela maldita corda, prendia me com tanta força que eu mal sentia meus dedos. Céus...

S/n:Espero que isso não dure por tanto tempo... Eu acho.

[ ... ]

Todo meu corpo doía como nunca sentirá antes, e meus olhos ardiam. Olhei em volta, confusa e ainda encontrava me no quarto aonde Catherine me perdeu. Suspirei baixo e movi minhas mãos com grande dificuldade afim de livras las um pouco. Mas aquele maldito nó estava tão apertado, que podia sentir a ponta de meus dedos inchadas. Choraminguei baixo, e sem que eu percebe-se meus olhos começaram a lacrimejar intensamente. Mordi meus lábios evitando o choro constante mas foi tão em vão.

S/n:Socorro! - gritei o mais alto que eu conseguirá, me debatendo sobre a cadeira afim de me soltar - . Alguém?! - chamei novamente, não ouvindo resposta alguma - . Socorro!

Minha voz saiu esganiçada e sôfrega, eu chamava por algo ou alguém mas parecia que eu me encontrava sozinha. Céus aonde eu estava?! Porque ninguém consegue me ouvir?! Pensei comigo ainda me debatendo sobre aquela maldita cadeira, até o momento que meu corpo colidiu com o chão pedregoso com violência. Meu rosto doía muito, e eu o senti molhado, aquele líquido
desceu de encontro a minha boca, permitindo me sentir seu gosto. Era metálico, merda... e sangue! Fechei meus olhos tentando encontrar alguma forma de me acalmar, já que meu pulso estava tão agitado que deixava me tonta.

Tentei por me dê pé, o que não estava funcionando. Suspirei baixo já cansada e senti algo passar por meus dedos. Juntei minhas sombrancelhas confusa e com dificuldade juntei minhas mãos sobre o objeto, sentindo o até mesmo cortar um pouco de minha pele. O que era isso? Parecia um tipo de vidro. Minha mente se iluminou e um pequeno sorriso se formou em meus lábios. Está pode ser minha chance de sair. Forcei o caco de vidro sobre as cordas e iniciei movimentos sutis de corte, já que metade de minha coordenação motora estava comprometida.

S/n:Merda! Vai merda! - resmunguei e respirei fundo, já conseguindo sentir a corda se afrouxar em meus pulsos. Com um pouco mais de força minhas mãos finalmente foram libertadas daquela maldita corda - . Isso! - sorri, e antes que eu pudesse libertar me do restante das cordas, eu ouvi passos se aproximando. Com pressa, levantei me e ajeitei meu corpo sobre a cadeira. A porta fora aberta, revelando taeyang - . O que você quer?

Taeyang:Vim lhe dar um pouco de água. Diferente de cat, eu sou bonzinho. - sorriu vindo até mim com um copo em mãos - . Você não pode morrer ainda, gatinha. Por isso, eu cuidarei de você. - ele levou sua destra até meu rosto aonde acaricou com calma - . Você e linda.

S/n:Vá para o inferno! - cuspi em seu rosto, vendo o sorrir de canto - .

Taeyang:Como a gatinha e afrontosa. - O moreno jogou o copo na parede próxima a mim, fazendo o quebrar em milhares de pedaço. E tornou a agarrar meu rosto desta vez com força - . Escuta aqui! Eu estou tentando ser bonzinho com você, então se não me obedecer...

S/n:Vai me matar também? - perguntei, o ouvindo rir - .

Taeyang:Não... isso eu deixarei para cat. Mas eu lhe farei arrepender de ter nascido.- sussurrou em meu ouvido a última frase, fazendo que diversos arrepios passassem por todo meu corpo - . Entendeu Gatinha? - o encarei com medo e o sentir pressionar ainda mais meu rosto entre seus dedos - . Entendeu porra!

S/n:Entendi...

Taeyang:Boa garota. Eu volto mais tarde para lhe dar algo para comer. Tem alguma preferência? - neguei, vendo o sorrir - . Aprende rápido, gosto de garotas obedientes.

O moreno soltou me e rumou até a porta logo se retirando. Respirei fundo aliviada e olhei em volta, presciso fugir deste maldito lugar antes que tudo isso piore. Antes que eu morra... antes que... eu nunca mais possa ver Jungkook de novo. Mas como?

[ ... ]

Não sei ao certo, quantas horas ou dias se passaram. Eu não conseguia dormir e nem muito menos formular um plano, a todo momento taeyang adentrava o cômodo. Seja para me ameaçar ou fazer piadinhas sobre minha atual situação. Catherine vinha pouco mas sempre quando aparecia a morena fazia questão de me lembrar o real motivo de eu estar naquele inferno. Eu não suportava mais aquilo, desejava sair, correr e gritar por ajuda o mais alto que eu conseguirá até que algum ser vivo viesse me ajudar, ou que acabasse logo com todo esse sofrimento. Eu não aguento mais, por isso tomarei logo uma decisão arriscada. Mas farei algo.

Respirei profundamente afim de acalmar me ao ver taeyang sair do cômodo. Normalmente, o moreno demoraria um pouco mais para voltar desta vez. Sorri de canto e desmanchei o nó que eu mesma montei em minhas mãos e com o caco de vidro eu cortei a corda que estava pressa em meus pés, finalmente estando livre para por me dê pé. Apoiei meu corpo sobre a parede, sentindo um alívio imenso dominar todo meu corpo.

S/n:Céus... - ditei sem fôlego. Olhei em volta e rumei com dificuldade até a porta, encontrando a trancada. Não conseguirei sair por este modo. Mirei meu olhar para a janela e mordi meus lábios, está e minha única chance - . Certo.

Caminhei até a janela e toquei as madeiras que estavam a impossibilitando de abri las. Pareciam um pouco podres. Apoiei meu pé sobre a parede e forcei uma das tábuas conseguindo a retirar do local. Sorri largo e mantive me em silêncio por alguns segundos afim de ouvir se o moreno voltaria.

S/n:Ele não ouviu... - sussurrei, tornando a forçar mais uma tábua a arrancando com certa violência. Continuei deste modo até tirar a última. Toquei a janela afim de abri lá mas algo estava a impedindo - . Inferno!

Gritei, e olhei em volta, encontrando uma pedra no chão. A peguei e respirei fundo, concentrando me no que farei. Está será minha única chance de sair, se eu não o fazer o agora. Não sei se terei a mesma sorte.

Forcei a fechadura daquela maldita janela diversas vesez, com toda força que ainda restava em meu corpo e consegui abri lá, mesmo que minimamente. não sei se passarei por isso, pensei comigo e ouvi a porta ser aberta de forma brusca. Mirei meu olhar as pressas para quem entrará e avistei taeyang, este que olhava me com raiva. Engoli a seco e com cautela apanhei o caco de vidro.

Taeyang:Que garota má! Conseguiu escapar. E mais inteligente e forte do que parece. - sorriu de lado vindo até mim com pressa. Antes que o moreno pudesse me apanhar, eu o acertei em cheio em sua barriga, vendo o cair de joelhos em minha frente - . Sua... vadiazinha... - gritou juntando suas mãos em seu abdômen, este que sangrava com força - .

Catherine:Taeyang!

A morena gritou de longe, e eu conseguir ouvir seus passos se aproximarem. Terei que sair agora! Pensei enquanto ia até a janela, forcei a mesma até que eu consegui uma boa abertura para passar. E foi o que eu fiz. Já do lado de fora, daquela pequena casa, eu corri. Corri o mais rápido que eu conseguirá, mais rápido que minhas pernas me permitissem. Sentia o vento frio bater em meu rosto juntamente a alguns galhos de árvore. Mas nada disso importava, apenas quero estar o mais longe que eu conseguirá daqui.

Mesmo sendo uma decisão burra, olhei para trás. Já não encontrando a casa ou alguém que poderia estar me perseguindo. Eu estou livre...? Pensei, apoiando meu corpo em uma árvore que estava próxima a mim. Minha respiração estava acelerada, meu coração batia tão forte que eu estava com medo de morrer ali mesmo, sozinha nesta floresta desconhecida. Sabe se lá quando iram achar meu corpo. Fechei meus olhos por longos segundos e ouvi um estralo próximo a mim. Mirei meu olhar para o chão, vendo um tipo de serpente aproximar se mim.

O animal olhava me tão fixamente, o que fez todo meu corpo tremer. Desde quando tenho medo de uma simples cobra como essa?!
Apertei o tronco da árvore sobre meus dedos com medo do animal, vendo o ainda encarar me. Céus... esse animal não está agindo de modo normal!

S/n:s-sa-saia. - ditei com dificuldade, vendo a se enrolar, parecia pronta para me atacar - . Sa-sa-saia.

- : Está com medo, S/n?

Olhei para o lado, reconhecendo a voz que chamará me e avistei Catherine. A mulher sorria de lado enquanto carregava uma arma em sua mão. Ela apontou o objeto em minha direção e riu baixinho.

Catherine:Responda! - gritou - .

S/n:Me deixe ir embora. - retruquei com raiva - .

Catherine:Eu até poderia... Mas sua amiguinha faria todo meu trabalho. Qual graça teria? - disse apontando para a serpente a minha frente - .

S/n:Catherine, me deixe ir! Ou você irá pagar muito caro por tudo o que você está fazendo! Jungkook irá me encontrar e vai acabar com você! - sibilei com raiva a vendo gargalhar alto - . Do que está rindo?

Catherine:Continuei agindo assim próxima a está cobra que logo você partirá dessa para melhor. Sabe que a cobra-real, ou ainda cobra-rei, também conhecida como hamadríade, é uma espécie de serpente peçonhenta da família dos Elapídeos, endêmica da Ásia meridional e do sudeste asiático. Está ameaçada pela destruição do seu habitat e está listada como vulnerável na Lista Vermelha da IUCN desde dois mil e dez. É a maior cobra peçonhenta conhecida. - sorriu de um jeito maligno - . Eu não acho que você não irá querer irrita lá.

S/n:Uau. Você usou seu cérebro pela primeira vez. Uwa' isso e impressionante. - a morena revirou seus olhos vindo até mim com cautela - .

Catherine:Vou lhe dar duas opções, S/n. Ou você volta comigo, ou lhe deixo para morrer agonizada graças ao veneno desta serpente! E então?

S/n:Eu prefiro ficar do que voltar a aquele lugar com você! - ditei baixo, vendo a assentir - .

Catherine:Infelizmente, você não tem livre arbítrio para escolher o que quer ou não.

A morena apanhou um grande pedaço de madeira do chão, o que fez a serpente se afastar com medo. A olhei assustada e a vi direciona lo até mim, batendo com força sobre minha cabeça. O que me deixou tonta, sem forças eu senti meu corpo se chocar com o chão duro do local.

[ ... ]

Jungkook P.O.V

Andei de um lado ao outro impaciente, enquanto retornava a ligação para s/n pela vigésima vez somente naquele dia. Fazia três dias que a mulher não entrará em contato comigo. Seja por mensagem ou retornando minhas chamadas. Encontro me tão nervoso, tão ancioso que não consegui completar mais da metade de meus treinos. Mcgregor até mesmo deu me alguns dias de folga.

Mas do que adianta, eu ficar em casa sem sinal algum da mulher que eu amo?! Sinto como se fosse morrer. E como se isso não fosse ruim o suficiente, a última pessoa no qual ela falará foi com Jimin. Este que conta que s/n viajou. Ela não disse quanto tempo ficará fora ou ao menos para onde iria, deixando me ainda mais nervoso. Eu não devia ter vindo, não devia ter saído de seoul e muito menos ter aceito essa maldita proposta de que nada foi me útil. Até hoje apenas passei por mais e mais treinamentos enquanto suporto Taylor gritar em meu ouvido diariamente. Sinto me tão cansado, que meu único desejo e retornar para casa.

Jungkook:Cacete! - reclamei jogando meu aparelho celular sobre minha cama - . Aonde você está, s/n?! - exclamei passando minhas mãos sobre meus cabelos, toda essa situação estava deixando me tão tenso, que eu mal consegui comer - . Merda!

Tornei a pegar o aparelho e disquei o número de s/n, e mais uma vez a ligação fora encerrada. Respirei fundo e notei que Jimin ligara me. Com pressa atendi sua chamada.

Jimin:Ya! Jungkookie, como você está? - perguntou animado, o que me fez suspirar - .

Jungkook:Do mesmo jeito! Jimin tem notícias dela?! - perguntei afoito - .

Jimin:Não... somente o que eu lhe disse. - suspirou - . Jungkook, Acha que S/n pode ter ido embora? Ou voltado para a casa dos pais?

Jungkook:Não! Porque ela faria isso?! Qual motivo, Jimin!? S/n nunca faria isso, não ao menos sem me dizer. Eu não sei, Park. Está tudo muito estranho, ela nunca sumiu assim.

Jimin:Talvez ela tenha se cansado de você... não sei. Pode ser uma boa explicação.

Jungkook:Não... Ela... não... - sussurrei para mim mesmo, pensando na possibilidade. Será? - . Não! Não! Ela nunca faria isso. Jimin iremos nos casar quando eu voltar para Seoul. S/n também sempre foi muito direta se ela não quisesse nada comigo, ela diria.

Jimin:Acho que sim. Sabe que... no dia que ela me ligou, eu estranhei seu tom de voz. Ela parecia cansada e a chamada estava no viva voz. Não sei bem, mas parecia que mais alguém estava com ela.

Jungkook:Ela disse algo a mais? Um mínimo detalhe que seja?!

Jimin:Não... apenas isso.

Jungkook:Jimin, eu cansei de esperar para ter respostas de s/n. Vá até a casa dela e a procure, faça o rápido! - ditei firme - .

Jimin:Tudo bem. Também estou preocupado com ela. Sinto que algo está errado.

Jungkook:Vá logo! - ditei afoito e e encerrei a ligação. Sentei me sobre minha cama macia e pousei meu rosto entre minhas mãos - . Merda... o que está acontecendo?!

Coloquei me dê pé e mirei meu olhar para a grande vista de Los Angeles. Tudo e tão bonito, tão grande. Mas minha mente não consegue focar em uma cidade bonita ou todos os benefícios que eu terei estando aqui. A única pessoa no qual minha mente deseja estar agora, e com minha mulher.

Suspirei fundo e ouvi meu celular vibrar. Peguei o aparelho e como se algo tivesse despertado em meu interior, meu coração se acelerou ao ler o nome de minha gatinha na tela. Sem demora atendi a chamada, afoito para saber como a mulher se encontra.

Jungkook:S/n?! S/n, onde você estava? Porque não retorna minhas ligações ou responde minhas mensagens! O que aconteceu? - perguntei desesperado, sentindo minhas mãos suadas, minha respiração desregulada e uma imensa vontande de chorar aliviado - .

S/n:Jungkook... - dissera fraco, deixando me confuso - . Por favor... me deixe em paz.

Jungkook:O que?

S/n:Eu... eu não quero, nunca mais saber de você. - desta vez sua voz saiu mais firme. O que me fez ficar ainda mais confuso - . Eu vi você com a taylor. Eu não confio em você mais, por isso eu não quero saber de você nunca mais!

Jungkook:Hey! Hey! Como assim?! Taylor e apenas minha supervisora! S/n, precisamos conversar melhor! Jagiya, eu nunca trairia você. Eu nem ao menos penso em outra mulher que não seja você! Eu te amo. - disse frustrado, e por longos segundos, um silêncio ensurdecedor tomou a ligação - . S/n... você sumiu por dias e quando me liga, me diz coisas assim? Sabe que eu nunca faria algo do tipo com você. Eu te amo.

S/n:Eu... - ditou baixo e com certa dificuldade, a mulher até mesmo gemia um pouco. Deixando tudo ainda mais estranho - . Eu não quero nunca mais saber de você! Não me procure nunca mais! Esqueça que eu já existi em sua vida. Me deixa em paz.

Jungkook:Não! Não irei! Enquanto não me disser o que está acontecendo!

S/n:O que está acontecendo e que eu me cansei de você e dessa relação. Toda essa distância está me fazendo mal... e eu não quero mais sofrer por causa disso. Por isso, está tudo terminado entre nós. Por favor, se um dia voltar a seoul não me procure ou se me ver em algum lugar, não venha ao meu encontro. Eu... eu... eu não te amo.

A mulher dissera, finalizando a ligação em seguida. Deixando me em choque. Sentia me estranho. Tudo está confuso em minha cabeça, está que girava e recaptulava o que estava acontecendo. S/n some por dias, e quando me liga termina comigo assim. Mas porque?...

...

Meu Deus, que capítulo longo... sofri fazendo viu. Nossa, mas está aí. Eu espero de coração que vocês gostem, eu não tenho costume de escrever ação, então não sei se ficou bom :/

Peço até desculpas também caso alguém tenha sentido algum tipo de gatilho ou ficado sensível pós o capítulo. Acho que eu me empolguei escrevendo.

Bom e isso, bebam água e aguardem o próximo.💜