Capítulo 16 🦋
Suspiro olhando em volta, a atmosfera dessa cidade é reconfortante mas perigosa, como se avisasse que há chances de você morrer quando entrar nela.
Pego meu celular e olho as mensagens vendo o endereço, já está de noite e espero que Klaus não esteja sendo um escroto com a lobisomem. Elijah me avisou esta tarde que Rebekah está na cidade, então espero que não esteja tudo um caos. Observo a mansão branca e sofisticada com uma careta, exagero de casa.
Abro a porta e no mesmo momento vejo Klaus e uma morena na parede, a mão dele em seu pescoço. Reviro os olhos e pego a adaga em minha cintura, arremessando em sua direção e antes que atingisse seu rosto ele a pegou.
— Isso não são modos de se tratar uma grávida — repreendo chutando que ela é a gestante, as mãos dele soltam o pescoço dela lentamente e seus olhos se voltam para mim.
— Mesmo que ela tenha tentado matar o meu filho? — ele questiona cinicamente e eu rapidamente olho para a morena que acaricia o próprio pescoço.
— Você disse tentado, se você fizer isso realmente vai matá-lo — murmuro tentando conter minha vontade de estapear a cara da morena irresponsável.
Vou até ele que parece estar instável, abraço seu corpo e sinto sua respiração em meu pescoço juntamente de seu aperto exageradamente apertado.
— Você está bem? — questiono tocando seu cabelo e ele acente lentamente, é estranho para quem vê, o híbrido tão quieto e carinhoso.
Isso é porque ninguém nunca parou para dar pelo menos um terço do carinho que ele precisa. Sorri e me afastei comprimentando Rebekah que estava quieta até agora, me viro para a morena e estendi minha mão.
— Olá, sou Luna muito prazer — digo gentilmente e ela me analisa, como por ver se sou confiável.
— Hayley — ela diz e eu quase caí com essa informação, isso é sério?
Forço um sorriso e me aproximei ameaçando tocar sua barriga, sua permissão foi concedida e eu acariciei seu ventre, sentindo um calor maior ali. Por ser um híbrido ele seria mais quente que o normal, e a temperatura de lobos já é mais elevada.
— Parabéns pela gravidez, sinto que será uma boa mãe — sorri e ela retribui abaixando o olhar para sua barriga, afasto minha mão e vou para o lado de Klaus abraçando sua cintura, senti falta dele.
— O que faz aqui? — ele questiona olhando para Hayley seriamente e eu belisco sua costela.
— Vim garantir que você não seja escroto em relação ao seu filho e não fazer loucuras — digo sinceramente e ele me olha indignado, ouço a risada das meninas e ignoro. — Ah e eu quero conhecer o tal Marcel que ouvi falar.
Seu corpo tenciona no mesmo momento, olho em volta e me concentro em meus instintos.
— Cadê o Elijah? — questiono e observo as reações de Klaus, fico séria no mesmo segundo, me afasto e fico em sua frente. — Cadê o Elijah, Niklaus Mikaelson?!
Seu silêncio quase me explica tudo, mas preciso de algo mais formado. Olho para Rebekah procurando explicações.
— Ele entregou o Elijah para Marcel, como para ganhar a confiança dele — ela explica e eu respiro fundo, me posiciono e acerto em soco no rosto do loiro que cambaleia surpreso.
— Aonde esse cara mora? Eu vou atrás do Elijah — questiono coçando minhas têmporas e antes que alguém abra a boca. — Não adianta me impedir, eu sei bem o que estou fazendo.
Pego minha bolsa e saio da casa rapidamente, se não tenho informações de onde ele está, eu vou arrumar. Solto um suspiro e sinto a sensação de estar sendo observada, ignoro mas me mantenho atenta. Até sentir alguém atrás de mim, pego o aparelho de choque e me viro pressionando na barriga da pessoa.
Vejo ele se contorcer e solto o botão pegando uma adaga e apertando contra seu coração, o olhar amedrontado foi o suficiente para me satisfazer.
— Você pode ser útil — sussurro e o levanto ainda com a adaga perfurando lentamente o mesmo lugar. — Onde está Marcel?
Seus olhos se arregalaram e um brilho estranho em seu olhar me deixou desconfiada, segui ele até uma casa/mansão maior do que a que Klaus estava. Olho em volta e vejo o brasão Mikaelson nas paredes, ladrão de casas hein?
— ¹Richard?!— vejo um cara negro perguntar e sorri de modo sádico pressionando ainda mais a adaga, o fazendo gritar.
Ouço uma movimentação e ergo a sobrancelha, um ninho de vampiros? Isso será interessante.
— Acho melhor mandá-los se afastar e me ouvir antes que seu amiguinho conheça a morte pela segunda vez — murmuro olhando em seus olhos, meu sorriso não vacilou uma vez. — E dessa vez ele não volta.
Seu olhar incerto me faz ficar em alerta, se ele não se importar eu terei que ficar pronta para me defender e atacar um monte de vampiros, de novo.
1- Eu não sei se ele existe na série, eu peguei um nome aleatório.
Hi pessoinhas.
Hehe mais um para vocês kkkk espero que tenham gostado, eu escrevi hoje e estou sem internet kkkkk logo posto viu.
Beijos, bye.
25/06/2021
851 palavras
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