Capítulo 08 🦋
Estávamos nessa mesma posição à quase um minuto até que eu sinto uma mão em meu pescoço me prendendo contra a parede, minhas costas estralam com o baque forte. Ergo os olhos encarando o moreno raivoso, sorri levemente e reviro os olhos ao ouvi-lo rosnar insatisfeito.
— Kol Mikaelson, o vampiro imaturo e sanguinário — reconheço e pego em seu pulso com força, rodeio minha mão sobre ele o quebrando, sinto o aperto em meu pescoço sumir e sorri deixando-o colocar o pulso no lugar. — Seja educado querido, eu sou visita.
Beijo seu maxilar de modo casto e ergo a mão para Klaus que devolve minha adaga. Logo ele junta as mãos causando um estalo e sorri para mim de modo estranhamente fofo.
— Vamos comer — ele diz e anda até a mesa se sentando, Rebekah e Elijah o seguiram enquanto eu somente observava as ações da família antiga.
Kol foi o último a se sentar à mesa, pois só foi após ganhar um rosnado do híbrido, sorri e pego a taça de vinho sentindo o cheiro levemente adocicado da bebida e balanço a taça lentamente logo levando-a aos lábios.
— Bom, o que querem saber de mim? — questiono já levemente irritada pelo silêncio forçado.
Elijah logo me olha com a taça em mãos e um pequeno sorrisinho de canto, Rebekah revira os olhos aborrecida e Kol apenas come de forma irritada.
— Como assim Luna? — Elijah questiona de certa forma, na defensiva.
— Ora Elijah sei que me trouxeram aqui para saber mais sobre mim, não sou idiota — digo educadamente levando a comida até minha boca, uau isso está delicioso. — Quem cozinhou?
Todos olham para Elijah, que sorri e abaixa para olhos meio envergonhado, sorri por tamanha fofura, nem parece que adora arrancar o coração dos inimigos.
— Isso está delicioso Elijah, sério — digo animadamente e ele agradece, deve ser novo para ele ouvir elogios.
— Você não para de me surpreender querida — ouço o sotaque britânico novamente e o olho, vendo-o me encarar.
Dou de ombros, não entendendo muito bem a sua frase e continuo a comer a essa comida deliciosa ele consegue cozinhar muito melhor que muitos cozinheiros dos restaurantes da Itália.
— Então por que querem saber tanto sobre mim? — questiono após terminar minha comida e deixo os talheres sobre o prato.
— Você sabe muito sobre nossa família, por isso acho injusto não sabermos nada sobre você — Elijah diz cruzando os dedos encima da mesa, me olhando com curiosidade.
Sorri com a resposta, realmente esse homem não perde tempo, gosto disso mas sei que isso pode se tornar em um possível problema para mim.
— Justo — digo e termino a taça de vinho, me levanto e ando até o saguão, sinto os olhares dos originais queimarem minhas costas e me sentei na poltrona que há em frente ao sofá.
Fecho os olhos e ouço passos vindo em minha direção, vários passos. Abro os olhos e vejo toda a família se sentando nos sofás, deve ser estranho para eles não comandar a conversa afinal não tenho medo deles.
— Então...o que querem saber? — questiono meio impaciente e confusa, por que iriam querer saber algo sobre mim?
— Por que não tem medo de nós? — Rebekah surpreendentemente fez está pergunta e eu sorri.
Cruzo minhas pernas não deixando de notar o olhar da loira e do ex-morto nelas. Quase mordo os lábios para conter o sorrisinho que queria pintar meus lábios.
— Eu já vi muitas coisas Rebekah e apesar dos anos de vida, vocês são apenas vampiros também, morrem como os outros, se machucam e querem viver — explico seriamente e ela me olha espantada, e não é a única. — São mais fortes e mais difíceis de matar, mas isso também pode ser ruim, porque ocasiona muitos inimigos.
Para isso Elijah fez um breve movimento de cabeça, que me fez soltar um riso, olho para Klaus e vejo que seus olhos estão opacos.
— Mas para pessoas que desejam o mundo é um fardo, porque apesar de não demonstrarem eles são os mais quebrados de todos — com isso seus olhos encaram os meus, sorri gentilmente para ele e olho para Kol que parece estranhamente admirado. — E eles sentem um terrível medo de serem abandonados, de ficarem sozinhos.
Eu vi os olhos de Klaus brilharem nesse momento por um breve segundo, até que sua máscara foi colocada novamente, mas eu consigo ver através dela.
— Como você conseguiu adormecer o Kol? — Klaus questiona e eu sorri me levantando.
— Eu sou uma humana mas sou forte Klaus, e sou habilidosa — digo e sorri piscando um olho em sua direção ele sorri e se levanta parando em minha frente. — Temo que tenho que ir agora, foi um prazer passar este jantar com vocês.
Sorri e pego minha bolsa, ligo para Enzo rapidamente mas me viro abraçando Klaus, o surpreendendo. Me viro para Elijah e beijo sua bochecha, aceno para Rebekah e Kol antes de sair da mansão.
— Puta que pariu, esse lugar é enorme — Enzo diz encostado na minha moto e eu acenti. — Como foi?
— Interessante, eles são mais divertidos do que parecem — digo com um sorrisinho e ele gargalha montando na moto, subi e abraço sua cintura.
Hi pessoinhas
Mais um hehe resolvi atualizar as histórias de vampiros hoje Kkkkk e vou tentar atualizar outra história também, espero que tenham gostado e sabe gente eu penso assim à respeito do Klaus mas não passo o pano para as coisas que ele fez, por exemplo ficar adormecendo os irmãos e controlando a vida deles.
Beijos, bye.
30/05/2021
921 palavras
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