Sinto o olhar de todos sobre mim, mas o único que está tão surpreso quanto atordoado é o híbrido à minha frente. Acho que assim como Enzo, ninguém nunca lhe disse essas palavras, todos só o temem por ser uma ameaça e nada mais.

— Ah e sobre a adaga, eu roubei de uma bruxa — digo retirando minha mão do rosto de Niklaus e soltando a que segurava anteriormente. — Antes que me pergunte Elijah, não sei quem ela era.

Olho para o vampiro de terno que ía se aproximar e ele sorri meio surpreso.

— Como..? — questiona meio atordoado e eu sorri para ele, cruzando os dedos atrás das minhas costas.

— Se ele é o híbrido Niklaus Mikaelson — aponto para Klaus que já tinha um copo em mãos, ele me encara atentamente, meu rosto esquenta pela atenção repentina de todos e me viro novamente para Elijah. — É fácil identificar os outros, você Elijah o vampiro de terno que sempre se preocupa com a família.

O mesmo pega uma cadeira e se senta me olhando, cruzo os braços e vou até Enzo que me abraça pelos ombros, mesmo estando ao lado de Bonnie.

— A loira com cara emburrada é Rebekah, a que procura um namorado que não seja assassinado e que a ame apesar dos seus irmãos — digo começando a bocejar e Enzo acaricia meu cabelo, encosto minha cabeça no seu ombro e continuo. — O que eu adormeci é Kol, o vampiro sanguinário e sem limites e tem o filhinho da mamãe, que é o Finn.

Explico e penso se não esqueci mais um dos filhos de Mikael, sorri e Elijah se levanta no em amo momento.

— Exatamente — ele começa a falar, mas eu ergo a mão, para silencia-lo.

— Esqueci de uma — murmuro e todos me olham confusos, eles não sabem? Isso ficará divertido. — A irmã mais velha, Freya Mikaelson.

Todos me olham chocados principalmente os irmãos Mikaelson, Klaus se levanta e vem em minha direção rapidamente, Enzo me coloca atrás dele e rosna para Klaus.

— Enzo — chamo e ele se vira minimamente, acaricio suas costas para acalmá-lo. — Está tudo bem, eu resolvo.

Ele suspira e beija minha testa, ficando ao meu lado, para qualquer coisa. Olho para Klaus que tem uma cara séria e assustadora.

— O que quer dizer com isso?! Não minta! — ele diz entre rosnados e seu coloco minha mão em seu ombro.

— Klaus, eu não sou uma bruxa mas tenho isso — digo pegando minha pulseira do bolso e erguendo — Vai lhe mostrar a memória que quer ver, procure o nome Freya em minha mente através dessa pulseira e vai ver a verdade.

Ele me olha desconfiado e eu passo segurança pelos meus olhos, os outros dois originais parecem inquietos.

— Vocês três podem ver juntos, só toquem a pulseira ao mesmo tempo — murmuro e em velocidade sobrenatural eles aparecem ao meu lado. — Eu preciso estar junto, se não a magia da pulseira tratará vocês como intrusos.

Seguro a pulseira delicadamente e os outros três também o fazem, volto para a minha memória de oito meses atrás.

Flashback on

Acordo sentindo um cheiro estranho invadir minhas narinas e vejo uma mulher e uma garota na sala, a garota é loira e tem cabelos curtos, já a mulher tem cabelos longos e escuros.

— Quem são vocês? — questiono atordoada e elas me olham, a garota parece minimamente preocupada, já a mulher tem um sorriso estranho.

— Olá criança, eu me chamo Dahlia e essa é Freya Mikaelson — apresenta e eu ergo as sobrancelhas ao reconhecer o nome Mikaelson.

Pego as duas correntes que me prendem e puxo com uma força extremamente exagerada e já que estavam enferrujadas consegui quebrar, deve ter pegado a pior corrente porque sou humana.

— E o que querem comigo? — questiono e a mulher me olha chocada, Freya me olha surpresa mas de certa forma parece feliz.

— Quero que espione a família Mikaelson, sabe a mãe deles não podia ter filhos e precisou da minha magia — explica e eu reviro os olhos pela história que sei que irá começar. — Em troca eu pedi que em cada geração um primogênito tem que ser entregue à mim, Freya foi a primeira e se um dos outros originais tiverem filhos, um deles me pertence.

Minha irritação aumentou, mas sei que não iria conseguir vencer à bruxa, olho para Freya e ela parece ler minha mente, ela acente e eu me aproximei de Dahlia que não recuava, aparentemente não me vê como ameaça.

— Eu aceitarei com uma condição — digo e pra ficando frente à frente com ela.

A bruxa me olhou com um pequeno sorriso e ergue as mãos, como um pedido para que eu continue.

— Me diga como matar Esther, ela me fez algo no passado e não consigo perdoá-lo — digo seriamente e a mulher sorri grandemente.

— Ora claro, essa mulher tem fugido de mim por séculos, será bom me livrar dela — ela diz tranquilamente e eu sorri cruzando os braços. — É muito simples, afinal ela não é vampira assim com eu, então morre de forma normal como estrangulamento, estava no coração também vai, tiros.

Agradeço a informação e me aproximo mais dela pegando em seus ombros, dando um sorriso leve, Freya se aproxima lentamente por trás e eu aperto o pescoço de Dahlia a pegando de surpresa, Freya coloca o pano com ervas venenosas em seu nariz e boca a impedindo que respirar.

Depois de desmaiada pego uma das correntes que me prendiam e envolvi em seu pescoço, aperto e puxo, fazendo sua cabeça rolar pela sala, pego um isqueiro em meu bolso e coloco fogo em sua cabeça e corpo.

— Então, o que fará agora com liberdade? — questionei à Freya que parecia em transe.

— Eu não sei, nunca imaginei que poderia sair daqui, mas vou dar um jeito na minha vida e depois ir atrás dos meus irmãos — sorri para ela e abracei sei corpo rapidamente, ela me olha surpresa.

— Então, até algum dia loira. — me despeço e saio do local, já que Dahlia está morta, o feitiço que me impedia de sair, também foi desfeito.

Flashback off

Abro os olhos assim que a lembrança chegou ao fim, e vejo os três se afastarem da pulseira, coloco ela no bolso novamente e eles me olham.

— Obrigado, pelo menos isso vai me impedir de tentar matar ela quando conhecê-la — Klaus diz e eu pisco os olhos surpresa.

— Espera, o quê? — questiono atordoada e olho para Enzo. — Lorenzo me belisca que eu só posso estar sonhando, Niklaus Mikaelson disse "OBRIGADO".

Enzo ao invés de me beliscar morde bem no meu osso, me causando dor e uma pequena agonia.

— Ai demônio! — digo e ele ri, me dando um pouco do seu sangue, a dor parou quase de imediato.

— Sim eu disse e eu ainda quero aquele jantar — diz risonho e eu sorri batendo levemente em seu ombro. — Se seu namorado não se importar, claro.

O olho confusa e logo olho pra Enzo que também me olha, começamos a rir como duas hienas, minha barriga já começava à doer de tanto rir.

— Ah céus — digo recuperando o fôlego e limpando as pequenas lágrimas que caíram dos meus olhos, me apoiava na mesa para me manter de pé. — Eu e esse cafajeste? Nunca vai rolar, ainda prefiro namorar o Damon, e olha que ele também é insuportável.

Olho para ele que ergue o olhar quando seu nome foi mencionado, mando uma piscadela para ele que sorri de lado voltando a atenção à sua bebida.

— Eu sou tipo o irmão dela, ou seja, não namoraria o Damon porra nenhuma Evans, tem que namorar aqueles ricos para que eu seja convidado para aquelas festas chiques — ele diz todo convencido e eu meto o tapa na nuca dele, mesmo que eu queira rir.

— Viu o que eu tenho que suportar Klaus? — questiono e ele acente.

— Irei te salvar senhorita, que tal amanhã à noite — questiona e eu sorri, acentindo.

Olho para Elijah e ergo a mão para ele que se aproxima com um sorriso e a aperta, vou até Rebekah que ainda parece atordoada e a abraço. O grupo da Elena parece chocado demais para qualquer coisa, menos Stefan que parece ter prestado atenção em tudo.

— Acho melhor irmos, mas antes eu tenho que falar com você — digo pegando o braço de Stefan e o puxo para a saída do Grill, Elena parece ter acordado para a vida e me olhou confusa.

Hi pessoinhas

Mais um capítulo e esse foi o maior que já escrevi dessa história kkkk  mais de 1500 palavras, tô chocada viu nunca escrevi tanto hehehe aproveitaram? Espero que sim e espero que tenham gostado.

Beijos, Bye.

08/05/2021
1546 palavras