21. Ao infinito e além
➼ Aviso para quem se incomoda com isso, depois dos símbolos *** tem cena de sexo a 3, Jk assitindo o Jimin fodendo alguém como foi nos vídeos mas ao vivo, amarrado em uma cadeira hehe
➼ Boa leitura!
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Capítulo 21 - Ao infinito e além
Dali a alguns dias, junto do fim de ano, veio a formatura e Jungkook estava ansioso desde que acordou. Quando deu a hora certa começou a se arrumar e depois se olhou no espelho, se sentindo satisfeito por ter sido considerado o melhor aluno até o final, além de ter sido um ótimo e memorável capitão para LJ ainda que tivesse o título apenas por três meses.
— Que lindo do meu filhote. — disse Namjoon, aparecendo ali na porta, todo arrumado em roupas sociais.
— Obrigado. Mas não vejo diferença, visto esse terninho amarelo em todos os anos. Aliás, você também está muito bonito. Gostei da nova cor de cabelo. — sorriu, recebendo um sorriso de volta. Ele estava com os fios acinzentados.
— Obrigado. Está nervoso?
— Ahn? Que isso? — fingiu de sonso. — Não estou não. — o alfa riu, se aproximando mais.
— Ah, então acha legal vestir a camisa ao contrário? — passou a mão pela gola.
— Droga! — tirou tudo com cuidado para não amassar e vestiu novamente, logo colocando a gargantilha.
— Agora relaxa.
— É que... Fico nervoso de estar terminando essa etapa da minha vida e o futuro… Por mais que tenha uma ideia dele, é apavorante. Mesmo que eu planeje, pode ser totalmente incerto. É bobo que esteja com medo do que virá?
— Não, Kook. Mas você vai ver, tudo há de se encaixar e dar certo. E mesmo se não der, você tem a gente, não precisa se preocupar, sempre tem outra opção para qualquer coisa.
— Eu sei... — suspirou, tratando de pôr em mente que sempre teria com quem contar. Não só Namjoon mas todos ao seu redor lhe apoiavam. Lembrar disso em um momento de tensão é reconfortante. — Tentarei relaxar mais. — o abraçou. — Obrigado. Por tudo. Se não fosse por você nunca poderia ter chegado aqui. Eu te amo, pai.
As palavras saíram naturalmente pela sua boca e no mesmo instante lágrimas surgiram nos olhos alheios. Namjoon lhe abraçou bem forte, sorrindo feliz.
— Estou realmente emocionado por ter me chamado assim. Eu te amo, meu filho. — o ômega sorriu, segurando para não chorar também. — Engraçado como uma palavrinha pode trazer tantos sentimentos.
— Trate de se acostumar porque agora será assim, pai.
— Atrapalho?
— Jin hyung! — o rosado correu até ele, o abraçando brevemente. — Você está lindo! — ele tinha o cabelo loiro jogado de lado e trajava uma roupa bastante estilosa.
— Obrigado. Você também.
— Você viu como ele me chamou, príncipe? Diz de novo, Jungkook! — exclamou como uma criança animada, o apertando as bochechas.
— Pai! — resmungou, o repreendendo por ter doido.
— Você ouviu, Jinnie?
— Sim, amor. Muito emocionante. Mas agora precisamos ir. — disse risonho, fazendo o CEO resmungar por ter cortado sua animação e Jungkook sorrir.
Ao entrar no banco de trás do carro, encontrou um certo alguém com uma enorme caixa de bombons no rosto.
— Hyung! Poxa, pensei que não ia comigo pra cerimônia, te mandei um monte de mensagens e você nem responde, seu desnaturado. Deixando o bebê para baixo!
— Eu sempre desapareço e apareço de novo com sua surpresa, sabia?
— Ah, é? Tem surpresa mesmo? Se tiver, posso pensar em te perdoar. — fechou a porta, colocando o cinto de segurança e sentindo seu pai dar partida no carro. — Por que ainda está com essa caixa na frente do rosto?
— Isso é óbvio. É porque você não pegou. — assim que o dongsaeng o fez, teve uma grande surpresa.
— Uau! — seu namorado estava ruivo. Porra, ruivo alaranjado. Simplesmente um tesão de alfa. — Você está... Nossa! Completamente uau!
Ele sorriu largo, dizendo: — Obrigado, Nam hyung. Funcionou mesmo.
— Eu te disse que ele ia ficar sem palavras. Nós fomos no salão juntos, Kook.
— Eu amei! Estou muito surpreso por você ter conseguido ficar ainda mais gostoso. E sexy. E perfeito. Jimin-ssi, que deuso grego! — ouviu a gargalhada dele que considerava prazerosa de ouvir, acabando por rir junto.
— Obrigado. Agora vou ficar só com essa cor para continuar lindo aos seus olhos.
— Você é lindo de qualquer jeito, querido. Mas ficou atraente pra caralho com esse cabelo novo.
— É? — sorriu, malicioso. — Parece que eu realmente te agradei ficando ruivo. — murmurou no ouvido dele, apertando a semi-ereção no meio de suas pernas.
— Hyung, n-não. — falou baixinho, olhou pra ver se o casal estava prestando atenção e sorte que estavam falando entre si de cabelos. — Se comporte. — o ex-ator rolou os olhos.
— Posso comportar agora, mas depois não irei me segurar.
— Fica combinado então. — abriu a caixa de bombons, comendo alguns, e Jimin sorriu ao vê-lo se deliciando com eles.
— Antes de te dar daquela primeira caixa, pensei que fosse daqueles namorados que guardava para sempre, até vencer, sem deixar ninguém tocar.
— Errou feio. Eu sempre vou devorar tudo!
— Estou vendo. — riu, limpando o canto da boca dele. — Me dá um?
— O presente é meu mas você quer? — brincou, soando indignado, como se fosse um absurdo. Ele fez um bico chateado. Kook sorriu pela fofura, logo o selando e colocando um dos doces na boca dele.
— Obrigado! — o selou de volta.
— Isso é bombom? — questionou Jin, se virando para trás. — Pode ir passando pra cá que eu também quero.
Jungkook deu a ele e a Namjoon e durante o trajeto devorou os outros, vez ou outra dando alguns na boca do namorado.
Ao chegarem, o rosado foi logo se sentando no devido lugar e tudo ocorreu como o planejado. A srt. Iseul, a beta diretora, demorou muito no discurso mas não foi entediante, ela falou bem. Em seguida tiveram as entregas dos diplomas e Jungkook admite que ficou um tanto nervoso ao receber o seu, notando que de fato encerrou uma etapa de sua vida, mas ficou satisfeito também. Orgulhoso de si.
Depois disso puderam ouvir a voz do orador da turma e, não, não era Jungkook. Ainda que Ara tenha insistido, passou a vez para seu amigo Taehyung pois acreditava que ele mandaria melhor naquilo, afinal, estava menos tímido, mas falar na frente do triplo de gente que havia no festival, sendo um dia cheio de nervosismo, seria demais para si.
— Estivemos esperando por esse momento a muito tempo. Talvez algumas pessoas do seu convívio não tenham acreditado que isso aconteceria, pra eles só tenho algo a dizer: vejam nós aqui, seus putos! — os jovens riram. — Não só eu mas creio que todos vocês aprenderam muito nesses anos, evoluíram como lupinos, bem, nem todos. — olhou debochado para alguns colegas. — Conhecemos professores incríveis... — essa indireta veio com um grande sorriso em seus lábios para Hoseok que estava junto de seus familiares e Yoongi. — Grandes profissionais, colegas excelentes e amigos sensacionais. Talvez a maioria deles siga caminhos diferentes, é inevitável, mas não importa, sempre iremos achar um jeito de nos reencontrar independe de qualquer coisa. Como diz uma passagem de O Pequeno Príncipe, "se você cativa e se deixa cativar", vocês ficarão na memória e nunca serão esquecidos.
Suas palavras estavam inflando o coração de Jeon. Havia feito bem pedir para trocar. Na verdade, alguns duvidaram da capacidade do seu amigo quando foi elegê-lo como orador, pensando que ele só faria piadas, então só quis provar o potencial dele. Agora, de fato, quem duvidou estava muito surpreso e emocionado com Kim, ao qual continuou:
— Desde crianças perguntam o que queremos ser na vida, nessa época éramos sonhadores, eu disse que queria ser um bruxo. Pois é. Podem rir. — disse diante das gargalhadas, rindo também. — Mas à medida que crescemos e os gostos vão mudando, ansiamos coisas novas. Ao longo dos anos escolhemos mil e uma profissões, mas nunca parece ser o certo, concordam? Pois bem. Agora que nos tornamos adultos farão a mesma pergunta. Para você que tem planos perfeitos em mente e uma grande certeza, parabéns. Saiba que tem grande chance de dar certo mas também pode dar errado. Todavia, não se preocupe. E você que está confuso ou não sabe o que fazer também fique tranquilo. Afinal, estamos em uma nova fase, onde teremos grandes descobertas e onde é permitido arriscar, cair, levantar e tentar novamente até se encontrar. A vida é feita de erros e aprendizados. Claro que também haverão os acertos, os momentos super gratificantes, porém na maior parte do tempo estaremos errando porque é natural. Tudo se torna aprendizado. Então, nessa nova etapa, quero que errem o quanto for necessário. Se permitam aprender ao máximo cada pedacinho do que a vida tem a ensinar. Se caírem, levantem e sigam em frente buscando o melhor, buscando ser melhor. E, por favor, se apaixonem, muito, porque isso é maravilhoso. — sorriu olhando seus parceiros e piscando para seu amigo que concordava com esse detalhe.
Continuou:
— Apenas não se preocupem tanto, vivam da melhor forma possível e busquem sempre ser feliz. Saibam que tudo virá na hora certa. Com o tempo tudo se encaixa. Parem de ser apressados e deem tempo ao tempo! Então, depois de vivermos intensamente, da próxima vez que alguém perguntar, estaremos prontos. Ou se ainda não estivermos certos do que queremos, simplesmente podemos responder: e quem diabos se importa? Faça o favor de cuidar da sua própria vida!
Gritos e palmas encheram o local. O sorriso de Jungkook quase rasgava o rosto. Os lupinos ali presentes, principalmente os avós, junto de Hoseok e Yoongi e Jungkook, aplaudiram de pé, gritando bastante.
Taehyung mandou extremamente bem. Dar tempo ao tempo e buscar sempre ser feliz pareceram ótimos na concepção do rosado. Este o abraçou depois dele ter descido do palco.
— Você arrasou!
— Obrigado, bebê. — ambos sorriram.
Depois das infinitas fotos com os colegas mais chegados, professores, melhores amigos e família, Jungkook foi para casa com Jimin para se arrumarem e seguirem para a festa de formatura.
— Vou trocar essa camisa, ela está me incomodando. — disse o ruivinho, já tirando a peça do corpo. Jeon o secou de cima a baixo, não se aguentando e indo até ele, o agarrando por trás.
— Esquece essa festa, eu quero transar.
— Assim tão de repente? — riu, se virando, tocando a nuca dele, massageando com os dedos pequenos e firmes e "sem querer" desabotoando a gargantilha.
— Não é de repente. Você acendeu meu fogo desde que eu te vi tão atraente. Fiquei todo cheio de tesão, como no primeiro dia que te vi pelado, na tela do meu notebook, fodendo algum macho. Sabia que eu desejei que fosse eu?
— Ah, meu doce. Eu vou cumprir o que te disse no carro, não irei me segurar. — levou a boca carnuda até a dele, iniciando um beijo quente e molhado.
Uma das mãos que estavam na cintura do ômega desceram, apertando o volume na calça amarela. Jimin riu provocativo.
— Já está tão louco por mim assim?
— Jimin-ssi... — fechou os olhos, sorrindo, sentindo o namorado começar a passear com os lábios pelo seu pescoço. Gemeu, sensível, principalmente quando ele chupou em cima da glândula de cheiro. — E-eu sempre estive. Principalmente agora. — puxou os fios alaranjados, pendendo a cabeça dele para trás, o obrigando a lhe encarar. — Tão sexy... Ah, hyung — gemeu nos lábios dele. — Me come?
— Você que eu te foda, é?
— Muito.
— Tudo bem. — levou a boca rente ao ouvido dele, dizendo em seu tom sedutor — Mas só se você continuar sem gargantilha.
Isso o fez apalpar o pescoço, notando que ela não estava ali.
— Hyung. — disse sério, o repreendendo.
— Eu tenho autocontrole. Me deixa chupar todo seu pescocinho, vai. Não vou morder com meus caninos e te marcar.
— Promete? — afinal, por mais que gostasse tanto dele, achava que era cedo para essa união eterna. Fora que queria que isso fosse devidamente planejado pelos dois.
— Prometo.
Jeon praguejou por estar cedendo e o tomou em um beijo intenso, caminhando com ele até a cama enquanto se despiam.
— Vamos tentar um meia nove? — sugeriu o alfa.
— Vamos!
Se ajeitaram na cama para começarem.
O rosado ficou por cima, segurou a ereção do outro, lambendo toda extensão, descendo até as bolas onde chupou só para provocá-lo. Recebeu um belo tapa na bunda, então a língua ágil tocou seu anel, circulando com calma para depois deslizar para dentro do interior tão molhado de slick, movimentando a vontade.
Para descontar o prazer, Jungkook o apertou entre os dedos, chupando a glande sensível ao que gemia com os movimentos ágeis dele em si, tentando se controlar para não parar e sim continuar com precisão também.
Em certo instante o ruivo passou a mover o quadril mas era de forma lenta do jeito que Kook conseguisse acompanhar. Já este rebolava sem pudor em sua cara.
Ambos resmungavam prazerosos e liberavam cada vez mais os feromônios.
O dongsaeng relaxou e prendeu a respiração, o permitindo passar pela garganta e Jimin resmungou, a língua adentrando, girando, maltratando as preguinhas de Jungkook, o fazendo pulsar e grunhir em prazer.
Aquilo estava, sem dúvidas, sendo muito excitante e satisfatório para eles.
— Seu pau é gostoso demais. — resmungou o ômega, o punhetando. — Ah! Você me beija tão bem!
— Caralho, Jungkook-ah... Você me quebra falando assim.
— Aprendi com você… Ah! — sentiu seu pau pulsar ao que ele sugou lá atrás. — A-acho que não vou conseguir mais... Eu quero muito você. Me come gostoso, hyung? — pediu manhoso, da forma que ele nunca ia conseguir dizer não.
— Me quer agora? — adentrou dois dedos de uma vez no interior dele, movendo com precisão.
— Sim! E-eu... Uhm... Seu lobinho está derretendo de tesão!
— Está, é? — se afastou, virando para ficar do mesmo lado que o ômega, logo sendo puxado pelas pernas dele e rindo. — Você está tão necessitado... — acariciou o pau rijo e melado então fitando o rostinho corado de cenho franzido e boca entreaberta. — Porra, que lindo. Vai ficar ainda mais chorando pra mim.
Pegou a camisinha na fronha dele, a colocando, esfregando a cabecinha… Franziu o cenho ao adentrar. A sensação das preguinhas quentes e macias lhe esmagando eram gostosas. Achava incrível como ele estava sempre tão apertadinho e molhadinho para si.
— Que delícia, meu ômega. — murmurou, lambendo a lateral do pescoço dele, passando por cima da glândula de cheiro, o obrigando a estremecer e gemer, apertando as coxas ao redor dele.
— Tão… Ah… Jimin-ssi… — rangeu os dentes, sentindo o típico prazer embriagante dominar seu corpo, o abraçando, o sentindo entrar e sair com tanto empenho. Mas queria algo diferente. — M-me deixe sentar em você.
— Porra, é claro que eu deixo.
Park o ajudou a colocar seu pau dentro, então Jeon pegou suas mãos, colocando sobre as coxas as quais gostaria que fossem apertadas, passando a se mover para cima e para baixo, às vezes parava para rebolar ou ir para frente e para trás...
Fazeno os movimentos e o observando, ficou encantado com a expressão de prazer do alfa com direito a boca aberta. Queria ver mais, ganhar gemidos altos. Será que ele sentia da mesma maneira quando estava o assistindo de cima?
— Ah... Jungkook-ah... — apertou suas coxas e mordeu o lábio ao que o ômega aumentou o ritmo da cavalgada.
Era incrível tê-lo se movendo em cima de si, sorrindo prepotente por lhe causar tanto deleite. A sensação dele subindo e descendo em seu pau, era deliciosa pra caralho e quando ele ia até o fim e rebolava... Uh, que tesão.
Não ia aguentar muito mais se ele mantesse quicando e rebolando daquela maneira. Então o agarrou a cintura, virando na cama, o colocando de quatro e estocando selvagem em seu interior com as coxas se chocando na bunda gostosa a qual fez questão de apertar e dar uns tapas.
— Ah! Meu santo lobinho! — rolou os olhos, sentindo o alfa diminuir o ritmo, porém vindo com força acertando seu ponto.
— Pode gritar por ele a vontade mas ele não irá te ouvir nesse momento, baby. — o puxou pelo cabelo, fazendo com que ficasse ajoelhado, levando a boca ao pescoço, mordendo - sem os caninos de alfa -, também lambendo a vontade, murmurando rouco e sexy próximo a seu ouvido — Agora me responda. Me diz, o quão bom é me ter te fodendo?
— Merda! — apertou a mão que estava no pé de sua barriga, lhe segurando ao sentir mais investidas semelhantes aquela, lenta mas certeira. — É muito... Bom! Oh! — exclamou ao ser solto, desabando no colchão, o tendo indo e voltando intenso como antes, com o acréscimo do ruivo estar tocando seu pau. — Isso! Você é o melhor! Me fode tão… Bem… Ah! Jimin-ah!
Estremeceu todo, rolando os olhos lacrimejantes ao ter um orgasmo delicioso, gemendo mudo perante as sensações intensas e deleitosas. Park veio em seguida, as contrações das preguinhas em seu pau o fez chegar fácil ao limite, grunhindo ao sentir tanto prazer, não conseguindo controlar o nó pois estava fazendo o esforço de não marcar o ômega como seu. Jeon resmungou pela dor que isso lhe causava, ainda mais não estando no cio. Mas ao ficarem quietinhos, sem mexer, deu uma diminuída.
Ao se recuperarem, sorriram um para o outro.
Logo foram se banhar, maquiar, e se vestir para curtir a festa junto das últimas energias que lhes sobraram.
Lá, dançaram muito juntos, separados e com os amigos. No fim, já alto pela bebida, Jimin agarrou o namorado.
— Eu tinha uma surpresa, mas eu estou bêbado. — sorriu lerdo. — Ela vem amanhã, não esqueci. Só vou capotar primeiro e quando acordar te mostro que cumpri nosso combinado.
— Tá bom, meu querido embriagado. — riu do bico dele, o abraçando ao que uma música lenta começou a soar.
— Sabe o infinito? — perguntou o ruivo, de repente.
— Sim.
— Pois eu amarei você além dele. — o ômega sorriu bobo.
— Também te amarei, ao infinito e além. — o hyung sorriu com a citação. Toy Story era o único filme de animação que ele gostava. Ou melhor, amava.
— Como descobriu?
— Eu encontrei os dvds no seu quarto o dia que fui conhecer sua mãe e dormi lá. Fora a cuequinha de estampas.
— Estava mexendo nas minhas coisas?
— Como um dia um sábio Park me disse, você quem deixou jogado pelo cômodo.
— Não importa. Nós. Ao infinito e além. — repetiu, tendo certeza disto, sorrindo apaixonado e sendo retribuído.
🐺
No outro dia Jimin acordou de ressaca, rindo ao lembrar de uma declaração torta que fez a Jungkook. Este que dormia ao seu lado, todo encolhidinho. Precisava acordá-lo para se apressarem.
— Ei, minha pessoa perfeita de carinha amassada, acorda, eu tenho surpresa.
— Uhm... — resmungou, se mexendo preguiçoso, aos poucos se endireitando e abrindo os olhinhos.
— Boa tarde. — o selou a testa.
— Boa tarde. — sorriu. — E então?
— Então que eu fui incompetente e me empolguei com a bebida.
— Nem tão incompetente, você foi ótimo em se declarar Sr. Ao infinito e além.
— Não debocha, vá escovar os dentinhos e fazer as malas porque finalmente vamos viajar! — exclamou, animadíssimo.
— O que? Hoje?
— Sim. Ainda hoje. Foi o que combinamos. Lembra de dizer para depois da formatura te puxar e irmos viajar? E a surpresa maior é que vamos escolher o destino no caminho!
— Hyung... — ficou boquiaberto por um instante — Você é surreal, sabia?
— Eu sou demais!
— Espera! E o meu trabalho?
— Você já aboliu todas as horas que faltavam pagar e foi bem na primeira exposição. Aliás, mamãe agradece até hoje, ela está ficando famosa pela cidade. Como o emprego é flexível e seu chefe legal, consegui uns dias de férias para você. — deu de ombros.
— Eu te amo!
— Eu sei, meu doce. Eu também te amo! Agora vá se ajeitar logo pois dormimos demais, não temos muito tempo.
De malas feitas, despediram dos familiares e amigos, afirmando que voltavam antes dos resultados dos vestibulares, então indo para o aeroporto. Para mais uma surpresa, Park levou Jeon para um jato particular.
— Porra! Onde conseguiu isso? — perguntou, a feição espantada.
— Um amigo do meu pai me emprestou. É só até pousarmos no nosso primeiro lugar de desejo, depois são passagens comuns. Então aproveite. — piscou.
— Ah, pode deixar que eu vou!
Assim que entraram no jatinho Jungkook ficou boquiaberto pois mesmo ele sendo pequeno e de decoração simples era muito luxuoso.
— Aquilo é uma TV? — exclamou, indignado, ao entrar em uma parte onde haviam quatro poltronas, duas de frente para duas, um pequeno sofá do lado direito e uma enorme televisão na frente deste.
— Sim. Tem outra na cabine onde está a cama. Os fones ficam perto delas. — explicou Jimin.
— Eu já viajei com Nam de um jeito bem chique, mas isso aqui... Uau!
— Meu pai era piloto. O sonho dele era ter um jatinho desses e nós levar para conhecer o mundo. — sorriu, nostálgico. — Ele era apaixonado por isso, mas você deve imaginar o quão caro é.
— Sim, realmente. — sentou ao lado dele na poltrona. — Vocês fizeram muitas viagens em família?
— Algumas. Nunca tão longe porque minha mãe, diferente dele, detesta aviões. Agora ainda mais.
— É por causa do seu pai? — perguntou hesitante.
— Sim. — suspirou. — Ele morreu em um dos vôos.
— Sinto muito... — fez um biquinho, o ruivo segurou seu queixo, o selando e em seguida acariciando seu rosto.
— Está tudo bem. Mas e aí? Aceita champanhe? — apontou para frente onde havia um comissário de bordo.
— Não, obrigado. Prefiro petiscos. — ele assentiu, pedindo. — Não estou acreditando no que estamos fazendo.
— O que?
— Simplesmente saindo da cidade sem destino, isso é uma loucura!
— Insanidades de vez em quando faz bem, assim como se arriscar. — mordeu o lábio, o puxando pela nuca enquanto Jeon continuava sorrindo.
— Arriscar? De que você está falando?
— Nós dois. Devo admitir que nunca estive aqui antes, com alguém especial, com quem eu amo.
— No jato?
— Não. Estou falando do meu sentimento. Eu sou experiente mas, em um relacionamento, eu nunca cheguei nessa parte. Teve uma vez que foi quase, só que rolou traição então eu saí muito magoado.
— Oh... — exclamou surpreso ao entender — Sinto muito. Traição é uma das piores coisas que existem. Eu nunca teria coragem... É muita sacanagem.
— Sim, nem eu. Só quem passou sabe o quanto dói. Fico feliz que fiz certo em escolher me entregar a você.
— Eu sou privilegiado. — sorriu. — Gosto disso.
— Gosta, é? — sorriu junto do dongsaeng que assentiu. — Eu também. E gosto de amar você, meu doce. — roçou seus narizes em um beijinho de esquimó.
Jungkook não conseguiu evitar o sorrisão que surgiu em seus lábios e cortou o pequeno espaço que havia entre eles, beijando Jimin com uma paixão que nunca acreditou ser possível sentir. O bom, o ótimo, o melhor, é que tudo é recíproco.
🐺
Eles escolheram ir para os Estados Unidos já que era o local que mais havia pontos turísticos que gostariam de visitar.
Ao chegarem ligaram para Namjoon que, como de costume, estava com Seokjin, e eles ficaram horas conversando.
Depois, Jungkook passou a tarde dormindo com Jimin já que estavam exaustos da viagem.
Quando acordou, se assustou, imediatamente ficando preocupado pois o ruivo não estava em lugar algum. Onde ele havia se metido? Por que diabos ele saiu sem falar nada e lhe deixou só no hotel? Será que aconteceu alguma coisa?
Seu mini desespero foi sanado quando o viu passar pela porta.
— Onde raios você estava?! — gritou preocupado.
— Respira fundo. — pediu, segurando as mãos dele, recebendo tapas. — Ei, ei! Calma! — riu.
— Você é ridículo! Ridículo! Eu acordei sozinho, em uma cidade que não conheço, em outro país, e você não deixou nem um bilhetinho, eu fiquei preocupado. — fez bico e seus olhos encheram d'água.
Jimin então parou de rir, o abraçando, e lhe beijando a testa. Nem Jungkook sabia dizer o porquê de estar tão emotivo de repente.
— Desculpa, mas não havia outro jeito. Não sabia para onde iríamos então não pude organizar nada antes. Eu quero te fazer surpresas durante nossa viagem. Aqui. Trouxe um presente. — entregou uma caixinha.
O jovem sorriu, se sentindo mais calmo. Ao abrir deparou com duas pulseiras prateadas, iguais, não demorou a notar que eram de casais e simplesmente lindas.
— Uau. Eu amei. — disse, sorrindo largo. — Não precisava, Jimin-ssi.
— Claro que precisava. — sorriu adorável. — Essa é a sua. Deixa eu pôr em você. — informou, pegando uma delas e colocando no pulso dele.
— Ficou perfeito! Obrigado, hyung! — o selou.
— Não imagina o quão longe tive que ir para achá-las. Estou perdoado?
— Ainda não. — mentiu.
— Mais tarde estarei. — sorriu confiante.
E mais tarde o alfa pediu para que o namorado se arrumasse. Em seguida eles foram para uma praia ali, na Califórnia, a vista era sensacional, principalmente por ser noite.
— Jantar a luz de velas na beira do mar? Que clichê, Jiminnie. — debochou assim que avistou a mesa, eram uma sequência delas, provavelmente de algum restaurante. E podia estar debochando mas seu coração estava quase saindo do peito naquele instante.
— Acho que qualquer um gostaria. Devo trocar de namorado? — riu ao ver uma carranca tomar conta dele ao provocar. — Estou brincando. Eu me esforcei tanto para organizar tudo de última hora. Sério que não gostou? — fez um biquinho, chateado.
— Eu também estava brincando. É de deixar sem palavras. Olha essa vista. Tudo isso... É perfeito. — sorriu bobo recebendo um grande sorriso como resposta.
— Mais uma surpresa uau?
— Sim. Muito uau!
O jantar não poderia ter sido mais incrível, comeram, riram bastante e ainda dividiram a sobremesa, levando na boquinha um do outro.
Jungkook estava com o coração inflado de amor. Sem dúvidas, Jimin lhe fazia sentir o lupino mais especial e sortudo do mundo.
E abraçados enquanto caminhavam descalços na beira da água, sendo iluminados pela luz da lua e as estrelas, os dois se sentiam imensamente gratos e felizes por terem um ao outro.
— Vem me pegar. — disse, empurrando Jimin e saindo correndo, rindo da cara indignada dele.
— Quando eu te pegar, você vai se ver comigo!
— Veremos! — riu.
Park tentava alcançá-lo mas toda vez que estava perto o garoto apertava o passado, até que o perdeu de vista. Cansado, parou.
— Eu me rendo! Jungkook? — exclamou, ofegante, caminhando devagar, olhando para os lados tentando encontrá-lo. Respirou fundo, buscando recuperar o fôlego, murmurando — Eu ando sedentário, acho que preciso voltar à academia.
Jeon pulou em suas costas, o assustando e rindo disso.
— Você está é velho.
— Me chamou de velho? Eu vou acabar com você!
Correu com ele em suas costas, o jogando na água. Kook emergiu com a boca aberta por estar gelada e pela audácia dele. Agora foi a vez de Jimin gargalhar mas não durou muito visto que o rosado lhe puxou, fazendo cair na água também e eles ficaram brincando até os dedos ficarem enrugados.
***
O ruivo investia no corpo de uma ômega de corpo bronzeado, uma surfista que eles conheceram em um luau, a escolhida para participar daquela festinha a qual Park havia prometido ao namorado a um tempo. A surpresa da vez era o threesome. Ao qual sabiam que não mudaria nada nos sentimentos um pelo outro, era apenas uma concordância mútua de se divertirem com outro alguém mas juntos. Sempre juntos.
Eles trocaram alguns beijos quentes quando chegaram na casa da fêmea, mas Jungkook não se sentia confortável em participar da pegação, preferiu sentar e observar, acabando por ser amarrado por seu alfa que amava o provocar e deixar doidinho.
Era fato que se excitava bastante ao ver o hyung fodendo outras pessoas. Não sabia o porquê exatamente mas podia afirmar ser um fetiche em tanto, talvez muito alimentado pelos filmes e vídeos do notebook de seu irmão que até hoje mantinha consigo.
Agora ômega se encontrava ajoelhada, curvada, segurando na cabeceira da cama como podia, sentindo as sensações deliciosas do sexo dançarem pelo seu corpo.
Jungkook estava sentado de forma que os assistia de lado, podia ver todos os detalhes dos corpos deles, ouvia todos os sons eróticos e sentia o odor de patchouli misturado com o de sândalo, um cheiro afrodisíaco que poucos ômegas possuíam, atrativo para qualquer classe por ser quente e sensual que estava ainda mais com o de fundo picante de seu namorado.
Estava morrendo de tesão por seu hyung ter aumentado o teor de sua experiência o amarrado na cadeira. Seu corpo estava fervendo, liberando feromônios fortes, as bochechas coradas, também sentia arrepios de pura excitação, seu pênis pulsava, todo melado de pré porra e entradinha expelia slick sem parar, ambos os locais necessitavam de carícias. Porém, não tinha como próprio se tocar. Ainda que inconscientemente tentasse, não era capaz de se soltar, apenas gemer pela situação e pela cena que assistia.
O alfa puxou cabelo alheio com agressividade, sem parar seus movimentos, sua boca estava próxima ao ouvido dela e dizia coisas ofensivas que pareciam ser o máximo para a ômega que tinha fetiche em ser maltratada. Sim, eles conversaram sobre isso antes de fazer. Aliás, ela era uma fã que amava o trabalho de Jimin, principalmente o selvagem.
— Você gosta de como te fodo? Gosta, sua vadia gostosa? — questionou com um sorriso lascivo nos lábios. Ela gemeu, apertando ainda mais a parte de cima da cama. Jimin puxou o cabelo dela com mais força e deferiu um tapa forte em uma das nádegas enquanto saía e voltava para dentro, rápido, forte, fazendo o corpo pular e a dona dele gritar de prazer. — Eu te fiz uma pergunta. Me responde, desgraçada! — outro tapa.
Jungkook não curtia tanta agressividade, não consigo, porém, se pondo no lugar da fêmea que gostava, se sentiu excitado por isso também.
— S-sim... Ahh! Eu q-quero…!
Ele riu safado.
— Eu sei bem o que você quer mas não irei deixar.
Jeon observava tudo sentindo seu corpo queimar, o pau vibrar e a entradinha estremecer, mordia os lábios com força evitando gemer mais, até se sentia tonto com o próprio cheiro doce. Estava excitado demais. E não conseguia desviar os olhos na cena, estava preso naquele momento.
— Sabe por que vamos parar?
— N-não.
— Porque temos que cuidar daquele baby ali. — olhou para Jungkook que sentiu o sangue gelar em ansiedade. — Vem.
Eles foram até o rosado. A ômega sentou no colo dele, em cima da ereção, recebendo um gemido.
— Está todo sensível, uhm? Gostou do que viu? — perguntou Jimin, massageando seus ombros.
— S-sim.
— Pois agora eu vou fazer com você. Vou te foder muito bem, meu doce. — murmurou no ouvido dele, lhe causando mais um gemido.
Park ergueu seu rosto, tomando seus lábios, enquanto acariciava o peitoral, descendo as mãos e logo subindo para os mamilos, os massageando. A surfista aproveitava para lamber a clavícula do jovem, rebolando em seu colo, estimulado de uma forma que o ômega nunca provou antes.
— Eu vou te soltar agora, tudo bem? — falou Jimin.
— Sim, por favor.
— Por você ter sido bonzinho e não ter gozado como eu pedi, vou te deixar fodê-la. — apontou para ômega que sorriu, levantando do colo dele.
— Eu posso fazer isso enquanto você me fode?
— O que você quiser, meu doce. — piscou para ele.
Assim foi feito. Jungkook sentiu sensações inexplicáveis por ter seu hyung o fodendo tão bem e pelas sensações de estar dentro de uma ômega pela primeira vez. Era tão quente, molhado e apertado... Muito molhado. Embriagado de prazer, gozou não só uma vez, ficando completamente satisfeito com toda noite insana.
Foi uma experiência ótima, intensa, porque compartilharam um com o outro. Mas duvidavam que voltaria a acontecer tão cedo. Mesmo sendo divertido, preferiam continuar sendo monogâmicos de relacionamento fechado pois se amavam, tinham um ciuminho um pelo outro. Então, é, o sexo a três só aconteceria novamente se sentissem atração pelo mesmo alguém e quisessem colocar mais fogo na relação. Coisa que raramente iam necessitar já que o tesão um no outro fala alto demais e o sexo que faziam já os deixam satisfeitos por demais.
***
O casal foi a vários parques em diferentes cidades, sejam naturais, ou com brinquedos. Estavam aproveitando bastante. Nesse dia, foram a um aquático. Passearam, tomaram sorvete e agora Jimin estava parecendo uma criança.
— Temos que ir naquele tobogã, olha o tamanho daquilo!
— Sem chances. É muito alto. Pode ir você. Ficarei aqui embaixo para te ver.
— Vamos juntos, por favor! — eles tinham combinado no início de que todo brinquedo ou lugar que um quisesse, o outro iria e vice versa. Só que a ideia de agora não era algo que agradava o ômega, ele tinha medo.
— N-não, tudo bem você ir sozinho.
— Não tem graça ir sozinho. Eu gosto de companhia. Vamos, por favor. Não tem graça ir a inúmeros parques de diversão e aquáticos e não nos arriscar nas coisas radicais. Você não queria ir na montanha russa gigante, só que acabou se divertindo, apesar de ter vomitado quase suas tripinhas. — fez careta. — Fomos a vários brinquedos loucos. Qual o problema desse?
— Esse vai me fazer descer como uma bala, passando por partes escuras e no fim me jogando na água. E se eu parar no meio do caminho em uma dessas partes que não dão para me ver? E se eu descer com tanta rapidez que paro no fundo daquela piscina enorme e me afogo?
— Acho impossível você parar no caminho, se acontecer vem outra pessoa logo em seguida então ela tromba em você e vocês terminam o percurso. E você sabe nadar, Jungkook-ah. Fora que o corpo boia então será fácil de você emergir. Para de pensar negativo e vamos. Por favor. — fez biquinho além de uma expressão pidona, fofa, que não era de aparecer muito.
— Tudo bem, mas só se você for na frente e me segurar lá embaixo.
— Eba! — comemorou, lhe dando vários beijinhos no rosto, o causando risadinhas.
Jimin ficou todo ansioso na fila, desceu pelo tubo completamente empolgado, erguendo os braços e gritando animado, rindo sozinho.
Jungkook veio em seguida. Surpreendentemente, sentiu menos medo do que esperava. Gostou da adrenalina que sentiu. Sequer viu o namorado quando caiu na água pois fechou os olhos, prendendo a respiração, caindo como uma bomba, então nadando até a superfície e abrindo. O alfa estava pertinho de si mas não tentou segurá-lo pois se não ia ser jogado para o fundo junto.
— O que achou? — perguntou animado.
Jeon abriu um largo sorriso.
— Foi demais!
Risonhos, eles se abraçaram, trocando um beijinho e em seguida nadando para um lado menos movimentado para ficarem um pouco de dengo.
Foram embora de sungas, camisas abertas e mochilas nas costas, o que era comum por ali visto que a maioria dos lupinos, não só turistas, andavam assim pelas ruas.
Passaram em um fast food próximo do parque aquático e pegaram enormes hambúrgueres, batatas fritas, anéis de cebolas e milk-shakes. Caminharam até um parque natural, usando toalhas para forrar a grama, montando um piquenique.
Em meio a degustação, Jeon pegou a câmera fotográfica.
— Hyung? — assim que ele olhou foi surpreendido com mais uma das infinitas fotos que o garoto estava tirando em momentos aleatórios da viagem.
— Seu danadinho. — o abraçou, fazendo cócegas, só parou para que ele não deixasse a câmera cair.
Ficou um pouco confuso ao vê-lo levantar.
— São os melhores dias da minha vida! — gritou, abrindo os braços e rodopiando. Jimin riu, se pondo de pé, lhe tomando nos braços.
— Eu te amo, amor. — disse, realmente feliz.
— Como é? Eu não acredito que me chamou de amor! Eu também amo você, amor. — falou, enfatizando a última palavra e sorrindo largo, com os olhos apertados, brilhando como o mais lindo céu estrelado na opinião de Park que o beijou, apaixonado. Até ele lhe empurrar, saindo correndo até uma lixeira próxima a calçada - sorte que não muito longe - vomitando dentro dela.
— Credo, meu beijo foi tão ruim assim? — brincou, indo até ele e o afagando as costas.
— Idiota. — riu, tirando a camisa de seu corpo e limpando a boca. — Eu acho que foi o milk-shake.
— Mas você sempre toma ele com hambúrguer.
— Ah, mesmo que o estômago esteja acostumado, às vezes pode acontecer. — deu de ombros, ouvindo o barulho de um clique. — Hyung! Não me fotografe depois de eu ter gorfado!
— Precisamos guardar o máximo de memórias. — riu.
🐺
Eles acabaram passando na China no caminho para casa, ficaram apenas dois dias lá, fizeram mais compras e visitaram alguns lugares. Também poderiam afirmar com todas as letras que fizeram história em uma das maiores rodas gigantes do mundo. Apenas uma volta durava meia hora e, bem, aqueles dois aproveitaram de um jeito peculiar depois de discutirem por ciúmes.
Eles estavam na fila da Star of Nachang, a maior roda gigante existente até o momento. Ambos estavam bastante animados em dar uma volta nela. E por estarem fora do hotel a muito tempo, a fome bateu, logo Jeon continuou na fila e o namorado foi comprar algumas coisas para comerem. Foi só ele se afastar para um beta moreno, de aparência fofa, que estava em uma roda de amigos sentado ali perto, aproximar.
— Oi! — exclamou, sorrindo tímido.
— Eu não falo sua língua. — buscou expressar de um jeito que o outro entenderia.
— Oh, você é coreano. — disse com um sotaque carregado. — Eu... Bem... Eu te achei bonito e se não viesse falar com você é certo que meus amigos pagariam um mico na gente.
— Obrigado pelo elogio e por nos salvar, eu acho. — riu, fazendo com que ele lhe acompanhasse ainda tímido. — Como se chama?
— Mingyu! — uma fêmea gritou o nome dele, aproximando com pressa. — Não vem ao mercado com a mamãe? — ele corou no mesmo instante.
— Vou ficar na praça com os meninos, já, já, eu vou para te ajudar com as sacolas, sim?
— Sim. — o rosado não entendeu muito bem o que eles diziam então ficou quieto. — Eu conheço você!
— Desculpe?
— Eu conheço você! — ela repetiu, agora em coreano. — Nos encontramos no metrô a um tempo atrás, você me aconselhou a emancipar meu filho!
— Oh, então esse é o famoso Mingyu?
— Sim! Nós decidimos voltar juntos para cá. Ele vai decidir o que quer quando completar a maioridade, está perto dela!
— Eu só quero te ver bem, também passar mais tempo com você, mãe.
— Então vamos logo ao mercado.
— Ah, não. Fazer compras é chato e você demora muito. Vou no final mesmo.
— Certo, certo. Aproveite a companhia. Até mais!
— Até mais! — disse o rosado, dando um tchauzinho.
— Qual o seu nome?
— Eu sou Jeon Jungkook.
— Prazer em te conhecer. — fez reverência. — O que faz por aqui? Vai se mudar para cá? — perguntou curioso.
— Eu estou visitando. Nunca deixaria a minha cidade, eu amo aquele lugar.
— Entendo. Você já deve saber. Meu pai recebeu uma proposta de emprego, nos mudamos, ele morreu, mamãe não estava gostando de lá... Eu gostava muito. Mas sei que ela estava sofrendo então decidi vir por ela. Por favor, não conte, se não ela vai brigar comigo. Mamãe é do tipo que se sacrifica mas não deixa a gente fazer... D-desculpa. Não devia estar falando isso para você, mal nos conhecemos e assim eu acabo com as chances, não é?
— Que chances? — não conseguiu evitar perguntar, fazendo o outro sentir ainda mais envergonhado.
— Ah, Deus. Eu sou péssimo. Não sei nem flertar com um macho bonito. — passou as mãos pelo rosto que estava rubro, Jungkook percebeu que ele de certa forma parecia consigo a um tempo atrás. Timidez era mesmo um saco.
— Fica calmo, sim? — tocou o ombro dele. — Sou apenas alguém bonito aos seus olhos, não precisa ficar nervoso. Sei como é essas coisas, mas se você se esforçar conseguirá lidar com isso e ficar de boa, ok?
— Ok, obrigado. — suspirou, limpando a garganta para continuar o papo, mas Jungkook se sentiu tonto, seu rosto mostrava que estava pálido. — Hey, você está bem? — ele negou, apoiando no ombro dele. O garoto o segurou pela cintura, soprando seu rosto até ele demonstrar uma melhora.
— Foi uma tontura passageira. Eu acho que é fome. — riu.
— T-tudo bem. Você me assustou. — afastou porque eles estavam muito próximos. No entanto, não o soltou. — Esqueci de perguntar, veio de férias ou trabalho?
— Acho que podemos chamar de pequenas férias. Já passei pela Califórnia, Orlando e decidi passar rapidamente por aqui. Foi um presente de formatura.
— Whoa! E quem te deu uma coisa maravilhosa dessas?
— O namorado dele. No caso, eu. — ambos os jovens se viraram para Jimin que estava sorrindo cínico, os observando.
Jungkook percebeu que Mingyu ainda estava com as mãos em seu corpo, logo pigarreou, afastando.
— Está quase na hora de subirmos. Foi bom conversar com você, Mingyu, mas agora eu vou ver se consigo aproveitar essa comidinha antes de entrar ali, sim?
— S-sim, me... Me desculpe qualquer coisa. — o rosado assentiu, sorrindo gentil, permitindo que ele voltasse aos amigos que riram da cara dele. — Oh, batatas fritas! — roubou um dos potinhos da sacola, comendo, fingindo que não fez nada demais já que o ruivo não estava com uma expressão nada boa.
E agora? Se esclarecer soaria como desculpas esfarrapadas? Fingir que nada aconteceu era como assumir a culpa? Devia admitir que vacilou em ficar próximo demais de um desconhecido? Mas no momento não tinha visto maldade porque pela mãe do garoto ter conversado tanto consigo da outra vez, já o via como um conhecido. Só que Jimin, estando do lado de fora, sem saber de nada, certamente não entendeu isso e ficou incomodado. Dava para ver que ele estava e Jungkook sentiu muito ao se pôr no lugar dele. Poxa, o menino até ficou a centímetros do seu rosto, ainda que para lhe soprar para passar a vertigem.
Foi como um balde de água fria entrar na cabine da roda gigante a qual estavam tão animados para ir e estarem em um silêncio tenso. Nem sentiu medo da altura por estar com essa preocupação. Havia ferrado com o passeio deles?
— Por que estava sendo tão simpático com um desconhecido? — Jimin não se aguentou.
— Eu só estava conversando. Não foi nada demais. Se ele tentasse algo eu iria cortar.
— Não foi o que pareceu. Pelo o que vi vocês estavam quase se beijando antes de eu chegar. — disse mal humorado.
— D-desculpe. Hyung, eu não vi maldade. Eu só estava sendo gentil, como sou com qualquer outra pessoa, e eu passei mal, me senti tonto de fome, por isso me segurei nele e não notei que pareceu sugestivo. Ele só assoprou meu rosto, confie em mim! O garoto é todo atrapalhado, tímido e gente boa, ele não ia fazer nada demais também.
— Você é muito ingênuo. — disse, negando.
— Eu fui ingênuo no momento, sim.
— Eu confio em você, ok? Também não me incomodo de te ver interagindo, conhecendo pessoas e fazendo amizades, sendo íntimo com seus amigos, mas a situação foi chata. Mexeu comigo.
— Também ficaria mexido se fosse o contrário. Bastou pensar um pouco e vi que não foi legal, hyung. Mas não foi de propósito ou na intenção de corresponder a nenhum flerte. Você me desculpa? — perguntou manhoso.
Ele suspirou.
— Sim, Jungkookie. Mas, por favor, não me provoque assim. Eu me sinto mal e fico pior ainda ao ver o quão posso ser ciumento.
— Eu vou abrir meus olhos, não serei ingênuo de novo nesse ponto. Você está melhor? — o tocou o peitoral, acarinhando.
— Sim. E você? A tontura passou?
— Passou.
— Come mais. — foi pegar a sacola esquecida em cima de um banco ali no canto da cabine mas ele não deixou.
— Depois. Agora eu quero seu abraço. — se aconchegou nos braços dele. — Hyung?
— Uhm?
— Não se preocupe, não. — afastou um pouco para poder olhá-lo. — Você é o único que eu quero que me foda. — o ruivo sorriu sacana. — E você?
— O único lupino que quero e amo foder é o meu namoradinho. — sorriu, o envolvendo a cintura fina e sensível firmemente, colando seus corpos ainda mais.
— Fizemos muitas loucuras nessa viagem, todas por sua conta. Agora quero a minha. — soou sensual, selando por todo maxilar do hyung e, por fim, mordendo.
— É? E o que você deseja, amor? — puxou seus fios, obrigando ele pender a cabeça para trás, o fazendo lhe encarar.
— Eu quero foder com você aqui.
O Park passou a língua entre os lábios eroticamente, para depois sorrir largo, lascivo.
— Será um grande prazer realizar seu desejo.
🐺
Já haviam chegado há dois dias. Descansaram e mataram a saudade de Namjoon e Seokjin. Combinaram uma festinha no fim de semana na chacará dos Jeon para matar a saudade, contarem dos resultados dos vestibulares, além do casal entregar os presentinhos que compraram.
Agora Jungkook estava no quarto com Taehyung e Yoongi contando tudo sobre a viagem, incluindo a cena de ciúmes e o sexo no topo da Star of Nachang.
— Puta que pariu! — exclamou o azulzinho, incrédulo, assim como o ômega. — Vocês transaram na roda gigante? Mesmo? Mesmo? Mesmo?
— Sim, Tae hyung. — riu.
— Vocês não cansam de fazer sexo em lugares estranhos? — questionou o platinado.
— Somos um casal que gosta de inovar. — empinou o nariz.
— São um casal sem vergonha, isso sim! — alfinetou de volta.
— Falou o que pratica threesome de várias formas, né?
— Você está incapacitado de querer me provocar com isso desde que fez um.
— Ah! — exclamou de súbito, lembrando de algo que não havia contado. — Sabia que estava faltando algo. O Namjoon é meu pai!
— O que? — seus amigos exclamaram em conjunto.
— Descobri uns dias antes da viagem.
— Porra! — exclamou Min. — E como você está se sentindo com essa notícia?
— Vamos combinar que nem dá para ficar tão surpreso. Ele parece mesmo um pai desde sempre. — disse o beta.
— É algo novo mas eu gosto, justo por sempre considerar ele. — deu de ombros. — Como foi na minha ausência?
— Nada demais. Continuamos os mesmos. — falou o platinado.
— De novidade, adotamos um cachorrinho. Ele é fofo e se chama Joaninha.
— Joaninha?
— Não julgue o nome do nosso bebê!
— Não estou julgando. Só achei diferente.
— É que ele não larga uma pelúcia de joaninha então demos esse nome. Eu diminuí as sessões de terapia esses dias, estou bem melhor.
— Oh, isso é ótimo, Suga! — o abraçou.
— Será que eles já chegaram? — perguntou Tae.
— Vamos lá ver. — falou o parceiro, pulando da cama e sendo acompanhado pelos outros dois.
Seokjin estava lá, sentado no sofá junto de Namjoon, Jimin estava em pé tomando refrigerante junto de Hoseok. Os meninos desceram, indo ficar coladinho com seus respectivos amores.
— Hey, pessoas. Quem vai dar a grande notícia? — perguntou Yoongi, curioso.
— Eu estou com os resultados. — informou Namjoon, pegando os papéis em cima da mesinha de centro e se levantando. — Querem saber agora?
— Por favor. — disse Seokjin, ansioso.
— Eu já andei bisbilhotando quando vocês me entregaram. Não irei fazer suspense. Preparados?
— Fala logo. — pediu Hoseok.
— Vocês foram aprovados, infelizmente menos o Jimin.
O ruivo suspirou.
— Tudo bem. Tinha anos que eu não fazia uma prova. Eu queria tentar algo novo, mas se não deu por agora, não vou desanimar, quem sabe ano que vem. Jin tentou mais de uma vez até conseguir passar em arquitetura. Ou, sei lá, vai que o destino está me preparando outra coisa. De todo modo, fico feliz por vocês. Podem surtar a vontade. — sorriu.
Sua fala bastou para eles gritarem.
— Nós conseguimos! — Jungkook pulou em Hoseok que estava muito sorridente e em Seokjin.
— Ah, que alívio. — suspirou o alfa loiro que havia se dedicando por demais, finalmente conseguindo o queria depois de tanto tentar.
Os demais deram parabéns a eles, igualmente felizes pela conquista.
— Sei que o Hoseok-ssi ia tentar psicologia focada em terapia ocupacional. Mas, e você? — perguntou o ômega ao namorado.
— Então... Eu achei interessante tentar psicologia também, mas focado em sexualidade, sexologia, essas coisas. Tem muita gente precisando de conselhos para melhorar a vida sexual e tê-la saudável. Mas não foi dessa vez.
— Não esperava, mas foi uma bela tentativa, hyung. Quem sabe mais na frente você consiga?
— Eu sei. E mesmo se não for para ser isso, uma hora encontro algo satisfatório de novo. — empinou o nariz, confiante.
— É isso aí. — disse Taehyung. — Eu nem sei o que eu quero mas por agora estou de boa na cafeteria.
— Eu também. — concordou Yoongi.
— Ao menos temos emprego. E, olha que maravilha, meu chefe além de melhor amigo, é sogro. Não passarei aperto. — gabou Jimin, abraçando o alfa acinzentado pelo ombro.
— Não vai passar aperto é porque tem rios de dinheiro guardado. Administre ele bem porque não vou te bancar, nem tenta ser espertinho.
Eles riram.
— Eu gostaria de dizer algumas coisas. — pronunciou o mais novo ao qual estava esperando para fazer o discurso que já tinha planejado, tendo atenção deles. — A um tempo atrás eu era apenas um adolescente bobo que se magoava com tudo porque não sabia como o mundo e os lupinos funcionam. E devo dizer que com cada um de vocês passei por coisas, sinto que evoluímos juntos, que estamos encontrando quem realmente somos por conta do nosso companheirismo, apoio, carinho, e pelo amor que sempre esteve presente conosco. Posso estar sendo sentimental, posso não, com certeza estou. — disse, rindo, tentando controlar as lágrimas.
Seus hormônios andam eufóricos mas sabia bem o porque desde a consulta do dia anterior a qual viu o motivo das tonturas estarem frequentes desde o dia da roda gigante.
— Mas o que quero é expressar isso mesmo, minha sensibilidade, mostrar o quanto vocês são especiais, o quanto fazem diferença em minha vida e o quanto eu os amo. Também quero desejar que nessa nova etapa continuemos assim: compartilhando momentos, sejam como for, evoluindo juntos e também ficando juntos para o que der e vier. Sendo os idiotas de sempre, os melhores amigos e... Uma grande família.
— Oh, bebê, que gracinha. — disse Taehyung, indo o apertar.
— Espera! Eu não acabei. Tenho uma surpresa para todos vocês, principalmente para o Jimin. Eu vou arrumar lá no meu quarto, quero que vão lá daqui cinco minutos! — informou, correndo até lá para organizar o que pretendia.
— O que ele está aprontando? — perguntou o ruivo.
— Não faço ideia. — respondeu Namjoon, recebendo uma chuva de concordâncias.
Jungkook arrumou um coração de tamanho médio em cima da cama com um papel no meio e sentou sobre os joelhos em frente a ele, rumo para a porta e aguardou mordendo o dedo, bastante ansioso.
Jimin quem abriu a porta, caminhando hesitante até ele com os outros a sua cola. Ao pegar a o item e ler o nome do conteúdo, paralisou.
— Isso é o que eu estou pensando que é?
— Sim. — mordeu o lábio, esperando por outra reação do namorado já não fosse aquela boca aberta e olhos arregalados.
Ele olhou para o papel novamente e riu, por um momento incrédulo, logo erguendo o olhar e encontrando os olhos brilhantes do rapaz.
— Jungkookie... — soou emocionado, indo até ele e o abraçando forte — Eu estou muito feliz. Muito, meu amor. — murmurou, o beijando por todo o rosto, sorrindo bastante e sendo retribuído.
— Lindo mas eu não entendi. — disse Hoseok que estava escorado próximo a porta.
— Nós vamos ter um bebê! — exclamou o alfa, empolgado, vendo eles expressarem surpresa, logo sorrisos e muitos abraços eufóricos.
— Como você soube? — perguntou Namjoon, chocado.
— Eu passei mal na viagem, pensei ser coisa normal tipo vomitar por andar em algum brinquedo, por comer hambúrguer com milk-shake e não fazer bem, e tonturas por ficar um tempo sem comer ou estar em outro país. Mas continuei me sentindo zonzo e estranho na parte da manhã, então fui no hospital tirar a limpo. Com as perguntas do médico eu juntei os pontos e já soube antes do exame. Foi quando fizemos sem camisinha. — disse a Jimin que arregalou os olhos.
— Naquele dia?
— Naquele dia. — depois teria que ver como ia contar ao filho quando ele estivesse grande que ele foi concebido debaixo de uma arquibancada.
— Mas você não tomou a pílula?
— Você sabe mais de sexo do que todo mundo nesse quarto. Pílulas do dia seguinte tem 2℅ a 3℅ de risco de falha. — disse Jin.
— Pois é, né. E quando se esquece de tomar? — perguntou o ômega, sorrindo amarelo.
— Você é trouxa. — Yoongi gargalhou.
— É por isso que vem um neném por aí e eu vou ser o padrinho. — disse Taehyung.
— Sem chances, o padrinho sou eu! — disse Jin.
— Ah, mas eu quero ser.
— Saí, você já vai ser avô. — disse Hoseok. — Eu sou ótimo nos conselhos, padrinho melhor não há.
— Há sim, sou eu. — afirmou Yoongi.
Enquanto eles brigavam sobre, Jungkook focou no namorado.
— Você gostou da notícia? Mesmo que eu tenha vacilado?
— Claro que eu gostei. Não se preocupe, acontece. Já tínhamos conversado e falando que gostaríamos de ter um filho, só veio antes que o planejado, mas eu amei mesmo assim.
Jungkook sorriu, satisfeito.
— Vai ser interessante.
— Sim. E sabe o que o que já é interessante? — perguntou, dando beijinhos do ombro dele até o maxilar onde afastou para mirar seus olhos brilhantes e tão lindos.
— Uhm?
— O fato de que eu te amo ao infinito e além, meu doce.
— Pois eu te amo igualmente, meu querido Jimin.
Eles se beijaram, reforçando suas palavras e dando início a uma etapa em suas vidas que seria tanto ou mais maravilhosa que esta que acabava de se findar.
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