Capítulo 14 - Beijos 

Enquanto Katy dirigia, Jungkook tinha as mãos gélidas e o estômago cheio de borboletas em sinal de uma típica ansiedade que gente apaixonada conhecia bem. 

— Por que está com essa carinha pensativa? 

— Porque… Eu… — gosto muito dele, completou sua consciência. — Estou meio nervoso, imaginando como vai ser, o que vamos fazer hoje… Essas coisas.

— Você está caidinho por ele, uhm?

— Só não sei se ele está por mim. — suspirou.

— Não saber te chateia? 

— Uhm… Acho que não... Geralmente, evito pensar nisso. Ele disse que ficaria comigo, que me daria experiências e é isso que estamos tendo. Eu estou tentando conquistá-lo também. Não sei se está funcionando mas não pretendo desistir.

— Ah, é muito melhor se entregar sem medo e neuras. Dá para curtir mais, não é?

— Sim. — a curiosidade lhe bateu, não conseguiu segurar. — Ei, você é amiga dele, consegue me dizer se Jimin sente alguma coisinha por mim?  

— Eu não posso te dizer com certeza o que Jimin está sentindo por você, mas para estar levando vocês tão longe, alguma coisa ele sente. Até porque aquele alfa nunca se entregou a nenhuma relação, só buscava por prazer momentâneo. Para ele tudo era diversão e os lupinos e lupinas eram meros brinquedinhos em suas mãos e vice versa. — agora o ômega conseguia entender melhor o porquê de Namjoon dizer que conhecia muito bem o melhor amigo e que ele não era para Jungkook. — Atualmente, desde que começou a andar com você, ele parece tranquilo. 

— Oh, isso é bom.

— Sim. É bom ver que vocês estão ajudando um ao outro a ser, nem que seja um pouquinho, melhor. Relacionamentos tão sinceros e recíprocos são difíceis de encontrar porque as pessoas insistem em complicar tudo. Vocês só estão vivendo e sendo lindos, é por isso que torço muito pra dar namoro. Tipo, logo! 

— Quem sabe. — sorriu, tendo uma leve esperança.

— Chegamos. — estacionou. — Vai lá dar uns beijos no seu boy. 

— Você não vai entrar? 

— Eu pensei melhor e ficar de vela para o casalzinho se pegar? Não, obrigada. Fala que eu mandei um abraço.

— Quem disse que vamos nos pegar? 

— Jura? Dois lupinos no auge da paixão, sozinhos em casa, você acha que vai acontecer o que? Que vão jogar lego? Porque está mais para jogar as roupas fora!

Ele gargalhou. 

— Depois te conto. — piscou, descendo do carro e acenando ao vê-la partir. 

Tocou a campainha e a porta não demorou a ser aberta por Seokjin.

— Jin hyung! 

— Kook! Entra. — ele o fez. — Tudo bem? 

— Tudo sim, e você?

— Igualmente. Veio ver o Jimin? — ele assentiu. — Namjoon também está aí, os dois estão jogando futebol de mesa. — foram até a sala. 

O mais novo se aproximou do irmão, dando um soquinho no braço, o causando um pequeno susto e um gol do adversário. 

— Jungkook! — exclamou, afinal, havia perdido. — Não valeu! 

— Claro que valeu. — afirmou o moreno de volta. — Bobeou, dançou. 

— Bem feito. Isso é por ter vindo e não me chamado. — ômega ergueu o nariz.

Namjoon pegou seu drink em cima da mesinha, deixando o namorado lhe substituir. 

— Você estava trabalhando. — argumentou.

— E depois do trabalho? 

— Considerando as horas, você saiu com alguém. 

Nesse momento os ouvidos de Jimin ficaram atentos até demais. Com quem será que o dongsaeng foi passear? Não que fosse da sua conta - era o que tentava acreditar -, mas ficou curioso. Talvez enciumado. Sabia que não tinham um compromisso sério, porém estão fixos. Estava começando a gostar dele e lobo estava se apegando. Então isso lhe deixou se sentindo ameaçado. Devia considerar uma proposta de namoro antes que o perdesse para alguém? Meu santo lobinho, pensou. Estava gostando de Jungkook tanto ao ponto de desejar namorá-lo? Isso não acontecia a anos!

— Sim. — falou o pink. 

— Primeira vez que vejo o Nam hyung não ditando os passos do Jungkook e nem sabendo com quem ele andou saindo. Melhor, durante a noite! — disse o ator, provocando, ainda que com uma plaquinha em alerta piscando na mente.

— Eu estou tentando ser mais liberal. Mas se estiverem achando ruim, eu volto a-

— Nãooo! — eles discordaram juntos.

— Mas só para você não ficar preocupado, eu estava com a Katy. — foi então que Jimin suspirou aliviado, voltando a focar no jogo. — Nós fomos tomar milk-shake e colocar os assuntos em dia já que tinha muito tempo que não nos falávamos.

— Muito tempo desde a última vez ela te deixou entrar no meu camarim e roubar meu roupão? — relembrou o moreno com um sorriso sapeca nos lábios. 

— Jungkook? — o alfa mais velho ficou boquiaberto e ele deu de ombros. 

— Já devolvi. 

— Nem vou perguntar porque você estava com isso. — disse.

— No fundo você sabe. — Jin piscou pra ele.

— Uhmm… Porque ele sabe? — questionou o ômega.

— Namjoon já me roubou uma c- — este tampou a boca dele. 

— Não foi nada. — sorriu falso. 
Seokjin se soltou, gritando: 

— Yes! Ganhei! — virou para o namorado. — Sua vez de perder pra mim e, se acontecer, eu conto a eles! 

— Mas se eu ganhar? 

— Eu faço algo vergonhoso. 

— Fechado. — selaram o acordo com um aperto de mãos. 

Jimin veio até o jovem que só então reparou nele e no quanto estava atraente vestindo um simples conjunto de academia ao qual consistia em um short e uma regata que mostrava seus músculos das coxas e dos braços. Considerava que ele era lindo de qualquer jeito. Principalmente pelado como via na tela do notebook em algumas noites.

— Olá, Jungkook-ah. — sorriu presunçoso, notando o olhar dele pelo seu corpo. Retribuiu o favor, secando o corpo atlético escondido sob o moletom do serviço.

— Me cumprimenta direito, hyung. — o puxou sendo abraçado de imediato, aproveitando para enterrar a cabeça no pescoço dele, aspirando o cheiro másculo e gostoso de patchouli, enquanto aproveitava do calor que emanava daquele belo corpo, no final, murmurando de olhos fechados: — Estava com saudades. 

— Hyung, né? — afastou, o encarando com a sobrancelha erguida, olhar intenso e uma sombra de um sorriso sacana. — Eu também estava. Quer subir? — moveu a cabeça em direção às escadas. 

— Claro. — sorriu contido, com o interior borbulhando em ansiedade. Pelo visto roupas poderiam mesmo ser jogadas fora. — Ei, Jimin-ssi vai me mostrar a casa, nos vemos depois! — anunciou aos demais, apressado, já saindo e puxando o moreno pela mão. 

— Fala sério! — Namjoon não aguentou em reclamar, rolando os olhos. Seu namorado riu.

— Continue calmo, Jeonie.

— Eu estou calmo! — bufou, jogando com força. 

— Sim, estou vendo. — sorriu sarcástico, movendo seus lados. — Você sabe, Jimin não é uma ameaça. É melhor que Jungkook aprenda as coisas com ele do que com um idiota qualquer, não, acha? 

— Sim, mas, ah, Jinnie... Eu não queria que ele crescesse tão rápido. — fez bico. 

— Para de ser bobo. Todo mundo cresce um dia. Não dá pra ser o Peter Pan. Aliás, até ele teve uma namoradinha. 

— Eu sei. Estou me acostumando com a ideia… Se Jungkook quer se pegar com o Jimin, me incomoda, só que é direito deles e eu vou ficar quieto. Pronto. — parou de falar quando viu ele rindo. — O que? 

— É que é bem irônico. Antes era o Jimin surtando de ciúmes e de ser deixado de lado por nós, agora é você por eles. Se parar para analisar, a situação é praticamente a mesma. O karma existe. 

O CEO negou, rindo fraco. 

— Eu só espero, do fundo do meu coração, que eles não se machuquem. 

— Mas se acontecer… — o incentivou a continuar.

— Eu vou estar aqui para dar meu ombro para os dois chorarem. E também para dar esporro em quem tiver errado!

— Isso é a sua cara e, como assim, você acaba de ganhar? Pensei que estivesse desconcentrado! 

— Eu sou demais. — sorriu convencido. — Já sei a coisa constrangedora para você mas, antes, vem cá me dar um beijinho. 

— Eu vou, até porque meu Jeonie anda se comportando muito bem. — aproximou, colando seus lábios e sentindo o mais velho sorrir, o fazendo sorrir junto.

Jungkook disse que estava com saudade mas ainda queria mostrar tal fato, portanto, assim que passaram pela porta do quarto que já conhecia, empurrou Jimin nela, atacando seus lábios com desejo. Ele ficou surpreso, porém, não demorou a enlaçar a cintura fina, o trazendo para colar em si enquanto movia a boca, o beijando com igual vontade. 

Como estava se segurando a muito tempo para as coisas acontecerem na calma, nessa noite decidiu se levar... Fora que seu lobo, antes enciumado, quer mostrar que pode ser melhor que qualquer outro para Jungkook.
Deu impulso, pegando o ômega no colo e invertendo as posições, o pressionando contra a porta. 

— Hyung! — arfou, surpreso com aquele ato. Mas o alfa apenas capturou seus lábios macios, o induzindo a um ósculo molhado, proveitoso, então tocando a língua, enroscando com a sua com sensualidade e fervor. 

As mãos de Jeon percorriam os ombros, às vezes apertando, ao que era apalpado pela lateral das coxas que estavam ao redor da cintura alheia, o mantendo suspenso. Soltava grunhidos baixos, manhosos, entre os selares e mordidas que recebia, pois estava sentindo prazer no beijo ardente. 

Aos poucos Jimin diminuiu a euforia, o beijando cada vez mais lento, até o colocar no chão e manter os lábios próximos, porém só se roçando. Também colou suas testas, fitando Jungkook com as orbes azuis, atentas e felinas. O dongsaeng suspirou, mordendo o próprio lábio, fazendo um carinho na nuca dele que acariciava sua cintura com os polegares. 

— Você é muito gostoso. — murmurou rouco, a voz soando sexy. 

Kook fechou os olhos, resfolegando, tinha a boca vermelhinha e o coração acelerado, além dos feromônios quererem ser libertos. 

Esse beijo foi intenso, ainda se encontrava um pouco desnorteado, no entanto, isso não lhe impediu de lembrar de algo. Um sorriso sapeca brotou nos seus lábios, abriu os olhos brilhantes com pupilas dilatadas, encarando o alfa que o observava atento. 

A mão que estava na nuca veio para o pescoço e desceu, passando pelo tronco até chegar no volume do short onde apertou. 

— Está assim por minha causa? 

— Ah, com certeza. E você deve fazer algo a respeito já que foi o causador disso. Não é, meu doce? — seus olhos intensos o miraram de perto, na boca estava um sorriso safado, e Jungkook se sentiu atiçado.

— Sim, até porque eu acho que estou te devendo uma coisa — sorriu ladino — Que tal me ensinar a te chupar gostoso? — pronunciou sedutor. 

Park passou a língua entre os lábios e os mordeu, soltando lentamente, provocando antes de dizer:

— Vou amar. 

Sorriu, colocando a mão no ombro dele e o fazendo abaixar até se encontrar ajoelhado no chão, olhando para cima.

O rosado sentia o coração bater forte, as mãos se encontravam gélidas de nervoso e a ideia de chupá-lo fazia sua virilha queimar em antecipação. 

Observou Jimin descer o short, o passando pelas coxas fartas e o chutando para o lado. No passo seguinte, lhe encarou e tirou o pênis da cueca. Kook sentiu a boca salivar pois estava com bastante vontade de realizar tal ato. 

— Você quer? — perguntou com a voz no tom provocante ao que estava se sentindo um tanto hipnotizado pelo alfa sedutor e dominante que ele é. — Quer que eu foda sua boquinha e te faça beber a minha porra? 

Certo, Jungkook já podia morrer de tesão. Bem assim, só com isso.

Como Park podia ser tão excitante? Como conseguia lhe arrepiar, fazer pulsar e molhar lá atrás com pouco? Era impressionante! De fato, iria morrer de tesão. Ou no mínimo enlouquecer.

— Eu quero. Hyung, me deixa chupar você? — pediu com manha, a voz melodiosa arrastada, os olhos escuros brilhando de desejo.

Jimin sorriu largo, amando o pedido daquela forma. 

— Pode pegar, ele é todo seu. — passou a glande nos lábios dele que entreabriu a boca, passando apenas a língua por ali para depois colocá-lo dentro da cavidade, o segurando com a mão para auxiliar, descendo cada vez mais e subindo, repetindo o mesmo ato até conseguir pegar o ritmo e o jeito certo, às vezes olhando para cima buscando a aprovação do mais velho que assentia pois ele estava conseguindo ir bem.

Jeon não era bobo, havia guardado na memória o que já viu nos filmes, leu em pesquisas curiosas durante a madrugada e sentiu o moreno fazer em si, então estava indo muito bem pela primeira vez. Ao menos era o que os arfares alheios estavam indicando. 

— Está gostoso? — rão resistiu perguntar. 

— Uma delícia, baby. Continue… Assim… Sua boca é tão gostosa. — o ômega sorriu ladino entre os suspiros dele, o olhando e vendo que ele tinha a boca entreaberta e os olhos cerrados. Park estava mesmo gostando. Mas ainda segurava os feromônios.

Acabou se empenhando mais, a mão livre apalpando uma das coxas enquanto movia a língua na glande e o punho pelo comprimento com agilidade, afim de obter mais lamúrias excitantes e sentir mais daquele odor mentolado e picante. E ganhou. Com bônus, o descontrole do hyung que não era muito paciente. Este segurou sua nuca, levando o quadril para frente e para trás, fodendo a boca dele que permitiu de bom grado.

— Isso, Kook-ah… — fechou os olhos por um instante, logo abrindo e o encarando enquanto afastava, acariciando a bochecha dele com o dedão. — Eu quero que você relaxe e quando sentir que estou vindo, prenda a respiração. Consegue? 

— Acho que sim.

— Então vamos tentar. — sorriu.

Estava muito empolgado e excitado, sem sequer notar que estava soltando cada vez mais feromônios por isso e o quanto afetaria o ômega com eles.

Foi lento, vindo e tocando a garganta do dongsaeng.

Não foi tão difícil como Jeon imaginou ser, sua ânsia demorava a vir então estava sendo proveitoso para os dois. Aliás, com as investidas intensificando e com o passar do tempo,  começou a sentir a boca doer, lágrimas caíam e o fôlego se atrapalhava, o fazendo engasgar, mas era engraçado porque não conseguia achar ruim. Não estando embriagado pelo cheiro alheio, enquanto liberava o seu sem ligar que o deixaria naquele quarto. Não vendo a expressão prazerosa no rosto de Jimin que tinha o cenho franzido e a boca em o soltando gemidos. Ah, o satisfazer infla seu ego. Tê-lo gemendo, praguejando por sua causa, o atiçava e fazia gemer junto.

— Esse seu jeitinho de me olhar… — tão submisso, com uma expressão sensual e satisfeita por estar o chupando, corado pelo calor que os feromônios estavam causando, era arrebatador. — Você está chorando? Caralho, meu doce! 

Nunca pensou que tal derramar lágrimas vinda pelo esforço pudesse lhe deixar com tanto tesão. Não deixava antes. Mas agora ia anotar mentalmente para fazer Jungkook chorar mais vezes. Principalmente de prazer quando o fodesse.

Kook afastou apenas para dizer rouco e arrastado: 

— Goza pra mim. — moveu o punho com agilidade pelo comprimento babado e de veias saltadas. — Me deixa provar de você, hyung. — pediu com uma falsa inocência encontrada nos olhos úmidos, contrastando com seu sorriso provocante.

— Puta que pariu. — grunhiu ao que ele levou a linguinha atrevida até glande, movendo ali e sugando, o causando uma contração no abdômen. — Gostoso do caralho. — puxou o cabelo dele, o fazendo pender a cabeça para trás, voltando a conectar seus olhos. — Você quer minha porra? — passou a próprio se tocar com rapidez.

— Sim, eu quero. 

— Então abre a boca e engole. — mandou, mordendo o lábio, sentindo os espasmos tomarem conta de seu corpo o obrigado estremecer, jorrando seu prazer. — Uhm… Kook-ah… Beba tudinho. 

Ele o fez, ainda levou os lábios a glande e chupou.

— Oh! — Jimin gemeu, sentindo a sensação de prazer prolongada e pulsando mais devido a sensibilidade.

O gosto era de menta, uma menta com fundo picante, como prometeu seu odor de patchouli.

— Bom garoto. — sorriu por ele ter sugado até a última gota, acariciando o cabelo dele e o vendo vermelhinho com os olhos lacrimejando, tanto pelas condições do boquete quanto por estar afetado pelos feromônios. — Levanta. — ele o fez. — Você merece uma recompensa, não acha? 

— Eu mereço, sim. — afinal, estava tão quente, tão excitado, tão a mercê dele...

Podia afirmar que Jimin ao vivo, tendo reações na sua frente e por si, era mil vezes melhor do que em filmes ou pedaços de vídeos. Ele conseguiu lhe deixar louco de tesão só de chupá-lo e por ter soltado seus feromônios. Não conseguia imaginar o que poderia fazer agora que seria o foco dele. Realmente ia morrer de tesão? 

— Eu só vou tomar um banho porque fui direto da cafeteria sair com a Katy e ela sugeriu pra vir e… É. — se embolou um pouco na fala, afinal, o cheiro forte de Jimin lhe deixava tonto, meio perdido. Também queria o tempo no banheiro pra buscar se recuperar disso.

— Eu não tenho nojo de suor, Jungkook-ah. 

— Mas eu me sentiria mais confortável.

— Eu espero. — garantiu, o dando um selar.

Após tomar um banhozinho rápido no banheiro da suíte do alfa, Jungkook estava corado ao se olhar no espelho. Se encontrava nu - somente com a coleira cobrindo o pescoço -, sabendo que ia se expor mais, porém dentro de si estava a típica ansiedade, curiosidade e excitação que o fazia querer continuar.

Retornou ao quarto. 

Jimin o mirou de cima a baixo e lambeu os lábios.

— Você tem um corpo maravilhoso, sabia? — ele assentiu, um tanto acanhado. — Vem cá. — o chamou com o dedo. 

Jungkook mordeu o inferior, estava ansioso com o que viria a seguir, mas se aproximou ganhando uma pegada de arfar. O alfa tocou sua boca com os lábios carnudos, lhe dando selares até decidir beijar lento, envolvente...

Partiu apenas para ir rumo a orelha dele com beijinhos que lhe fizeram suspirar. 

— Fica de quatro, baby. — murmurou, mordendo a cartilagem, ganhando um gemido manhoso. 

Mesmo envergonhado, Jungkook subiu na cama e o fez. Até porque o tesão e a curiosidade eram maiores que sua timidez.

Park o contemplou por um instante. Corpo alto, bem desenvolvido, de cintura fina, coxas grossas e bumbum redondo… Estando naquela posição era ainda mais atraente. 

Levou as mãos próximo as dobras dos joelhos, acariciando, vendo a pele arrepiar. Subiu com as pontas dos dedos, ouvindo o jovem ofegar. Ao chegar onde desejava, apertou ambas as carnes da bunda, recebendo um grunhido por isso. Kook não sabia que podia ser tão sensível por ali, mas a quantidade de slick vazando devido ao apertão denunciou. 

O moreno riu baixinho, o parceiro sentiu pois o hálito quente bateu em uma de suas coxas posteriores, que recebeu um selar molhado, logo outro, outro e outro, ao chegar na nádega, Jimin mordeu.

— Sshh... — puxou o ar, se remexendo pela sensação nova e diferente.

Ele repetiu o ato do outro lado e continuou lambendo, beijando, por todo bumbum. Em determinado momento, separando os lados, lambendo o períneo onde já estava molhado, com gosto forte de caramelo como aquele cheiro delicioso que vinha do corpo do ômega. Obteve um gemido. Circulou ao redor da entradinha que estava ansiosa e, notando isso, não demorou a esticar a língua e passar por ali para cima e para baixo.

— Jimin-ssi! — sua exclamação soou sofrida. Aquilo era excitante demais e gostoso na mesma proporção.

— Baixinho, meu doce. — o fez carinho na lateral do quadril. — Não queremos que o seu irmão escute e estrague nossa festinha, não é? 

Ele assentiu algumas vezes, pensando que devia se controlar. Mas era difícil ao ter o alfa movendo o músculo quente e molhado com afinco, iniciando um beijo grego que estava cada vez mais o embriagando de tesão. Assim como seu odor embriagava Jimin e vice versa. Porém, era bem mais prazeroso.

Quando Jimin forçou a passagem, Jungkook arregalou os olhos e, bem, assim que ele conseguiu, passando a fodê-lo com a língua, teve que morder o travesseiro para não soltar exclamações altas porque as sensações mesmo sendo estranhas pela novidade, eram incrivelmente deliciosas! 

— A-assim… Continua… Uhm… Me aperta… — tentava dizer baixinho, acabando por soar bem dengoso, quase chorando mas dessa vez de puro deleite. 

O alfa apalpou a bunda, de fato apertando os lados e movendo para cima e para baixo, enquanto a língua trabalhava no orifício que pulsava, lhe dando bastante néctar caramelizado, do mesmo modo que o pau já gotejante ao qual não ia encostar de propósito. Queria vê-lo gozar apenas com o beijo.

— Jungkook! — ouviram Namjoon chamar do andar de baixo. — Jimin! — o rosado tremeu, sentindo medo. Será que ele ia subir? A porta estava trancada? Pelo o que lembrava, não. — Venham jantar! 

— J-jimin-ssi… P-para... Awwn... — puxou o lençol, gemendo ainda mais, rebolando contra o rosto dele.

— Você não quer que eu pare. 

Realmente, não queria, aquela língua estava lhe dando um prazer do caralho, mas estava com medo. Se seu irmão os pegasse ali estariam ferrados, além da vergonha que seria.

— M-mas-

— Mas o que, Jungkook-ah? Não acha excitante correr perigo? 

— Garotos? Vocês me ouviram? — perguntou o hyung ainda no cômodo de baixo.

— Sinta a adrenalina, meu doce. Não é bom? — voltou a beijá-lo com empenho. 

— Oh, hyung! — rebolou, apertando os olhos e o pano do lençol entre os dedos, aproveitando o máximo das sensações prazerosas enquanto sentia aquela euforia vinda da adrenalina percorrendo suas veias e deixando seu tesão ainda mais aguçado.

— O que estão fazendo aí em cima? Que demora pra responder!

Ah, se Namjoon soubesse…

— Gosta como eu beijo seu cuzinho, baby? Quer que eu te faça gozar rápido para seu irmãozinho não ver o quão entregue você fica para mim? Quer? — ditou cheio de dengo ao mesmo tempo que sorria com malícia.

— Uhm… — choramingou. Já não estava totalmente lúcido e Park ainda ficava provocando, desse jeito era difícil. Mas tinha que admitir que era muito bom. — Sim, m-me faz gozar… Ah! Hyung! — ditou um tanto alto, surpreso, sentindo dois dedos entrarem em seu interior de uma vez. 

Foi fácil já que estava cheio de seu lubrificante natural, não doeu, mas foi um pouco incômodo até a sensação, aquela sensação tão gostosa e indescritível, lhe fazer sentir cada vez melhor.

— Vocês estão surdos? Eu chamei para vir jantar! 

— Pede. — o alfa ordenou, baixinho e sedutor.

Jungkook demorou a entender, pois seu cérebro tinha virado gelatina quando ele encontrou aquele pontinho em especial em seu interior, massageando e investindo veemente com seus dedos, lhe levando a pensar que não morreria só de tesão mas também de prazer.

— Jimin-ah… Ah… — resmungou, mordendo o lábio, estremecendo, puxando com força o tecido sobre a cama enquanto o ventre vibrava e as pernas formigavam querendo ceder. 

— Pede!

— P-por... Favor... Por favor, me faça gozar. Agora, hyung! — exclamou, talvez alto demais.

— Com prazer. — disse com um sorriso devasso nos lábios. 

Não demorou a acelerar os toques, movendo os dedos com fervor. 

— Vocês estão me fazendo de idiota? Vou ter que trazê-los pelas orelhas? 

Foda-se, foi a única coisa que Jungkook conseguiu pensar em meio a tanto deleite. 

— Awwn... Jiminnie... Gostoso... A-assim! — rebolava com afinco para sentir mais das sensações estonteantes que iam lhe deixando cada vez mais quente e choroso.

Diante do prazer que o hyung estava lhe proporcionando tão bem, acabou chegando no limite, mordendo o travesseiro fortemente para não gritar ao que sentia o abdômen contrair, como seu rabo, e o corpo todo vibrar, como seu pau, liberando jatos quentes de porra.

Nem se recuperou e teve que correr para se lavar, se vestir e estar no mínimo apresentável. 

Jimin ria do pequeno desespero dele ao fazer as mesmas coisas, porém, calmamente, dando tempo para seu corpo recuperar dos feromônios doces e da lembrança de Jungkook praticamente chorando, mesmo que pouquinho por conta da distração lá fora. Se não fosse por Namjoon... Ah, teria se deixado levar de vez já que se sentia seduzido e fodido o ômega deliciosamente até ele despejar todas as lágrimas de prazer que fossem possíveis. Mas hoje não seria possível, tinha que retomar o controle. E tinha que parar de pensar nisso se não seu pau continuaria duro e seu melhor amigo/cunhado/chefe lhe mataria.

O quarto estava repleto do cheiro deles que agora voltaram a segurar os feromônios, portanto, ao saírem, o alfa o trancou para evitar que entrassem, principalmente Namjoon, e deduzissem o que poderia ter rolado.

Ao virarem o corredor, deram de cara com ele que os encarou desconfiado. Jungkook mentiu que estavam terminando uma partida no vídeo game e por isso haviam demorado e talvez mais velho não tenha de fato acreditado, porém, Seokjin apareceu bem na hora os arrastando para a mesa de jantar. 

Aliás, ao verem o mesmo riram bastante porque ele estava vestindo uma roupa de oncinha de Chaeyeon, sua mãe, andando atrapalhado de salto. Tudo porque perdeu no futebol de mesa e, como mico, Namjoon o mandou passar o resto do dia assim para pagar a aposta.

— A mamãe infartaria se te visse quase estourando o conjunto favorito dela. — disse Jimin.

— Se rasgar, meu querido namorado — enfatizou — Vai ter que comprar um novo.

— Desculpe perguntar, mas onde está a mãe de vocês? — perguntou Jungkook enquanto se servia, já que das vezes que esteve ali não a viu. 

— Nossa avó está doente então ultimamente ela anda indo e voltando da ilha Jeju. — explicou o loirinho.

— Até antes de ontem ela estava aqui mas dona Nari passou mal e tivemos que ajustar tudo na pressa. Penso que agora a mamãe vai ficar lá por um tempo.

— Entendo. — se serviu, logo voltando a sentar e fazer a pergunta curiosa — O que Nari tem? 

— Está com problemas nos rins. 

— Espero que ela fique bem. 

— Obrigado. — o moreno sorriu de leve, segurando a mão dele por baixo da mesa. Gostava muito da sensação. Era quentinha e aconchegante. 

— Também esperamos. Enfim, o Jeonie disse que você estuda bastante, Kook. É focado em terminar o ano bem ou pensando em fazer algum curso?

Nunca tinha comentado sobre o que queria fazer. Encarou o irmão, inseguro. Ele lhe encarava de volta, curioso e atento. Jimin apertou seus dedos, passando confiança. 

— Eu pretendo me manter firme nos estudos da escola só nas épocas de provas e focar no vestibular… Uhm… Eu pensei em fazer artes visuais porque vou bem em produzir desenhos. — murmurou.

— Eu estou impressionado. — disse Namjoon. — Sabia que você tirava fotos de vez em quando, imaginei que quisesse algo relacionado a isso. Não pensei que fizesse coisas relacionadas à arte. Por que nunca me mostrou? 

— Eu fiquei receoso. Fora você não queria que eu saísse dos planos de sucesso que tinha para mim, sabe que tem gente que leva como algo superficial e é algo importante pra mim. Me apavora contar para quem eu gosto, tipo você, sendo o meu maior apoio, e você vir a me desencorajar. — suspirou. — Mas eu vou procurar me abrir mais. Se quero ser artista, tenho que aprender a lidar com críticas positivas e negativas também, independente de quem vem, então quando estivermos juntos de novo mostrarei meus desenhos. Pra todos, se vocês quiserem.

— Claro, eu vou amar ver. — seu hyung sorriu e o ômega acabou sorrindo junto. Estava aliviado por ele não ser contra sua vontade. 

— Eu também. — comentou Jin.

— Oh, sim! — lembrou de algo — Em breve tem um show de talentos em LJ e eu vou apresentar algo meu. Vou dar ingressos a vocês.

— Mal posso esperar! — falou Jimin, tendo a confirmação dos demais.

Eles conversaram bastante durante o jantar e se divertiram com jogos de vídeo game com sensor de movimentos. Na verdade, mais zoaram e riram do que de fato jogaram.

Foi uma noite extremamente satisfatória e Jungkook desejava que pudessem ter mais dias assim: com eles semelhantes a uma família.

🐺

Nos dias que se seguiram, Jeon e seus amigos ficaram ocupados ajudando os membros do grêmio estudantil a organizar a semana especial onde houve brincadeiras, palestras com dinâmicas divertidas promovendo a saúde física e mental, e lanches diferentes - incluindo pizza - aos quais o capitão do time de LJ pediu a diretora para trazer mais vezes. 

Foram dias bem proveitosos, com atividades gostosas de se fazer, as quais propagavam o bem, respeito, amor a si mesmo e ao próximo. Todos saíram com aprendizados, também com um pouco mais de discernimento e cuidado, além de pontos nas matérias. 

No sábado, Jungkook cancelou o treino pois todos tinham que ajudar a terminar de enfeitar a escola. E, à noite, lá estava ele com alguns alunos do ensino médio, principalmente do terceiro, que se encontravam empolgados e nervosos para mostrar os talentos diante da escola e de entes queridos que estavam na platéia.

As apresentações foram acontecendo, tiveram encenações teatrais; stand up; contorcionismos; mágicas; roupas estilizadas feitas a mão onde alguns alunos foram os modelos exibindo as peças; artesanatos; pinturas sendo feitas na hora ou já prontas; muita música sendo tocada com vários instrumentos, dependendo da pessoa. Aliás, Yoongi surpreendeu muito, incluindo os amigos, ao tocar piano. Foi lindo e emocionante. Taehyung também os deixou surpresos dançando hip-hop muito bem com alguns colegas. Houveram outros estilos de dança também. Até a diretora arrasou no sapateado que era o que estava preparando para esse dia. Alguns professores também se encaixaram nas habilidades citadas acima, só por diversão. 

Naquela noite, cada um exibiu, de sua própria maneira, o seu talento. Foi uma variedade de show!
E Jeon era o último. Mostraria seu quadro e deixaria o discurso final nas mãos da diretora. 

Estava tão aéreo, sorrindo bobo pelas apresentações dos demais, que sequer notou quando chegou sua vez. Quando percebeu já estava no palco, em frente ao microfone, perante familiares, conhecidos de quem mostrou alguma habilidade, ou gente que apenas estudava ali e veio acompanhar a atração.

Seu estômago gelou de nervoso, as mãos ficaram trêmulas, no entanto, acalmou um pouco ao ver os rostos conhecidos de seu irmão, cunhado e de Jimin, todos sorrindo para si. Acabou os retribuindo.

— Boa noite. Eu sou Jeon Jungkook e minha aptidão é o desenho. Eu passei horas produzindo esse que se tornou um quadro. De início pensei em fazer algo que simbolizasse a empatia e o amor que é muito bem pregado pela Lee Jun High School, mostrando nossas diferenças se completando, mas se tornou complicado mostrar todas as cenas que eu tinha em mente. Então pensei em algo simples que acabou tendo essa base porque veio de mim, e quem me conhece sabe que sou assim. Além de, claro, poder eternizar essa noite maravilhosa. — sorriu para seus amigos que vieram carregando o quadro, logo voltando para os lupinos atentos. — Eu ajudei nesse pequeno projeto, acompanhei todos que se apresentaram hoje, alunos, funcionários, professores e até nossa diretora, a srt. Lee. Tirei fotos, capturando os mais belos momentos em seus treinos. Desculpem ter mentido que era para um vídeo que passaria hoje, a verdade é que era uma surpresa: eu usei para desenhar. Fiz uma prévia de tudo o que vocês fizeram e do que nosso público viram hoje. Espero que gostem!

Quando puxou o pano que cobria, deixando claro o desenho colorido de cada uma das apresentações enquanto que no telão também passavam fotos do quadro para que os presentes pudesem ver maior e melhor, palmas e exclamações encheram o local. Jungkook havia caprichado e todos adoraram. 

Agradeceu, se curvando e deixando o palco junto de Taehyung e Yoongi que levaram o item para um local específico. 

— Terminamos com chave de ouro. — disse Lee Iseul, sorrindo. — Todas as obras apresentadas estarão no corredor lá fora para vocês apreciarem melhor. E, antes de fazer os anúncios, gostaria de chamar atenção dos alunos do terceiro ano. Eu tenho uma surpresa! — eles encararam a beta, curiosos. — Convoquei alguns conhecidos, focando nas áreas que vocês mostraram. Portanto, não se choquem se receberem propostas para continuarem expandindo esse lado de vocês. Quis proporcionar oportunidades para ajudá-los a terem certeza e a crescerem em tais objetivos, ainda mais estando próximos de se formarem. Aproveitem! — os jovens se olharam em um misto de choque, alegria e ansiedade, já o público vibrou. — O show acabou, mas não pensem que a noite também. Nossos alunos e professores, junto dos funcionários, organizaram comes e bebes. No telão estará o nome do aluno presente e um número que são as mesas onde vocês vão ficar, basta procurarem no pátio. Obrigada pela presença e vamos comemorar!

Em um dos corredores já se encontravam os amigos, caminhando para as mesas.

— Suga hyung! Não sabia que tocava. De coração, você manda muito bem! — elogiou o ômega.

— Igualmente. Não sabia que desenhava e você é bom nisso. Já você — abraçou Taehyung pela cintura — Nós dançamos sempre nas nossas noites de festinhas, mas não sabia que gostava de dançar fora delas. Também arrasa no que faz. 

— Concordo com o hyung!

— Obrigado, amores. Vocês também são incríveis! Eu gosto de dançar, para mim é fácil pegar os passos, só que não me vejo seguindo essa carreira. — deu de ombros.

— Sim. Bem… Eu quero seguir. Pretendo fazer artes visuais. — Kook finalmente contou. 

— Você vai ser um artista muito famoso. 

— Tae tem razão e, quando acontecer, quero obras destinadas a mim de graça. Vou enfeitar a casa inteira! 
O rosado riu, se sentindo bem porque seus amigos mostraram apoio. 

— E você, meu gatinho?

— Tocar é um passatempo antigo que eu acabei abandonando, era da época onde fazia de tudo para agradar. Resgatei recentemente por me trazer calma. Não sei se vou focar nisso profissionalmente. Penso que me trará mais estresse do que a paz que ando desejando. Vou encarar como hobby mesmo. 

— Boa noite, meninos. — eles pararam, analisando a fêmea que estava alta por usar um salto agulha, além de bem vestida e de passar uma vibe moderna. — Gostaria de trocar uma palavra com você, Jeon. 

— Ah, claro. — os outros dois disseram que iam para seus lugares e pediram licença. 

— Eu vou ser rápida pois tenho um compromisso daqui a pouco. Seu desenho me chamou atenção. Meu chefe abriu uma galeria a poucos meses e está precisando de funcionários, os horários são flexíveis de acordo com cada um o que facilita por conta dos seus estudos. Temos aprendizados a oferecer que podem ajudar no seu potencial. Creio que você irá sair beneficiando trabalhando conosco. Aqui está meu cartão. Me ligue caso tenha interesse em participar de uma entrevista. 

O ômega não estava esperando por isso, a lupina ainda falou de forma ligeira, então ficou um tanto paralisado, apenas tentando gravar o máximo de informações e no final agradecendo. 

Caminhou ainda pensativo até sua mesa, encontrando três curiosos. Explicou mais ou menos o que ela disse. Mais ou menos porque ainda se encontrava um tanto perdido.

— Isso é ótimo, Kook! — seu irmão levantou, o abraçando. — Eu sabia que você chamaria atenção de alguém, seu quadro ficou lindo. Desenha muito bem. Tem que continuar a expandir suas habilidades!

— Foi o que eu disse um dia desses. — gabou Jimin, sorrindo orgulhoso. 

— Eles têm razão. Espero que essa oportunidade não seja a única mas, enquanto estiver nela, seja inesquecível para você. — desejou Jin. 

— Muito obrigado. — seu sorriso ficou largo, mostrando os dentes salientes, marquinhas nas bochechas e leves ruguinhas nos olhos. — Ter o apoio e incentivo de vocês é importante pra mim. 

Até porque para seus pais pouco importava sua existência, quem dirá o que fazia ou deixava de fazer. Mas não ia focar nisso. Sempre evitava esse assunto para não se sentir magoado com quem não faz conta de si, nem de seu irmão.

A noite continuou animada. Eles conversaram sobre as outras aptidões que foram exibidas, comentando qual mais chamou a atenção, comeram, beberam drinks que eram de frutas sem álcool porque aquele ainda era um ambiente escolar e, mais tarde, Jungkook dançou com seus amigos e colegas na pista improvisada.

Recebeu elogios pelo quadro, dando alguns para outras apresentações e também foi agraciado com obrigados, afinal, foi através da execução de sua ideia que tiveram ensinamentos essenciais que ajudaram na percepção e no cuidado pessoal e agora tiveram chances de mostrar aos responsáveis o quão eram bons no que faziam, ainda ganhando propostas que vão auxiliar nas áreas escolhidas. 

— Não há de quê. Mas por terem recebido chamados de oportunidades vocês devem agradecer a srt. Iseul. Foi ela quem fez essa surpresa para nós. 

— Já fizemos isso. Porém, creio que todos concordam comigo quando eu digo que se não fosse primeiramente pelo seu incentivo, nada disso teria acontecido. — disse Ara.

— É verdade. A gente queria a muito tempo, mas a diretora só liberou depois da treta que aproximou vocês. — comentou Micha, uma das amigas dela. 

— Sim. Depois que fomos incluídos nessa e também ajudamos. — comentou um dos colegas do futebol.

— Você poderá negar o quanto for, mas mérito foi seu. Mal chegou e já está sendo o melhor capitão dos tempos! — disse Myung, também do time.

— Nisso eu tenho que concordar. — afirmou Taehyung.

— Nosso bebê cresceu e está demais! — Yoongi o abraçou, então veio o azulzinho, depois outro alguém, outro, e quando viu estava no meio de um abraço enorme, todo desajeitado, cheio de lupinos e lupinas animadas e risonhas.

Jungkook ficou feliz pois amava aquele carinho, junto da união, e, claro, ter seus esforços reconhecidos. Estes aos quais não eram mais só para o agrado de Namjoon.