➼ Eu não ia fazer mas me pediram momento quente entre Taeyoonseok, foi o primeiro threesome que escrevi na vida, sabiam? E quem não se sentir confortável pode descer até esses asteriscos: *** pois teremos mais coisas além disso, ok?

➼ Atenção: O desenho que vai aparecer no decorrer do capítulo não é meu, no entanto, também não sei de quem é pois não está assinado. Eu encontrei no pinterest e achei interessante por aqui, todos os créditos são de quem fez!

➼ Tiveram alguns leitores questionando “ah, mas como assim é domingo de novo?”, não sei se repararam mas quando tem o emoji de lobinho (🐺) no meio é uma quebra de tempo, ou seja algumas horas, dias, ou semanas se passaram, isso é dito em alguma frase geralmente no parágrafo logo depois do lobinho então fica claro que o tempo está passando. Geralmente muita coisa acontece mais no fim de semana;

➼ Boa leitura ^^

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Capítulo 12 - Momentos para apreciar

Sentimentos são complicados, ainda mais estando em um triângulo amoroso. Portanto, Yoongi os tracou para fora de seu quarto, afim de esquecê-los por essa noite e apenas desfrutar do desejo e do prazer. Até porque atração não necessita de nenhuma emoção. É só algo físico. É ela que ia permitir dominar, a ela que anseia se entregar e foi através dela que convenceu Taehyung e Hoseok a fazerem o mesmo. 

Nem que seja só por hoje, concordaram em mandar as confusões de quem gosta de quem ir se foder. Os problemas serão adiados, nada mais importa. Nesta madrugada eles serão só três lupinos entregues às tentações, buscando aliviar o desejo através de uma boa transa. 

Faminto, Min beijo seu amigo, ambos permitindo que toda a ansiedade se fundissem a um ósculo apressado e repleto de mordidas. O platinado podia sentir a presença do outro ali perto, portanto, separou sua boca de Kim e o puxou pela nuca. Era o segundo beijo deles, foi diferente do primeiro ao qual Yoongi controlou afoito e também diferente do que acabou de trocar com o amigo, afinal, cada um funcionava de uma maneira. Calmo e envolvente, era assim que Jung, aparentemente, apreciava. 

Ao que trocavam esse beijo, o ômega sentia selares, vindo da boca macia do azulzinho, sendo distribuídos por seu pescoço, no entanto, ansiava por outra coisa, então trouxe o rosto dele para perto. Aqueles dois não eram bobos, entenderam o que ele queria, sendo assim, iniciaram um beijo triplo. 

Já havia provado disso antes, com e sem Taehyung no meio, podia dizer que era sempre uma bagunça de línguas e salivas, só que dessa vez pareceu ainda mais instigante. Talvez por ter esperado o dia todo pelo tal.

Em algum momento ao qual ninguém soube dizer, as mãos começaram a agir, explorando, apalpando, deixando a loucura de amassos a três de fato se iniciar assim como o cheiro doce de mel do ômega, grama suave do beta mais novo e o capim-limão, cítrico e calmante do outro beta.

As roupas foram retiradas e jogadas pelos cantos, até porque estavam atrapalhando o contato físico que o trio desejava. 

O platinado viu seu amigo selar o maxilar do outro, descendo beijinhos até a clavícula. Se aproximou, ele notou e o mirou, seus olhares conversaram em silêncio e concordaram com o próximo ato. Lentamente Taehyung foi rumo a baixo com selares de um lado do tronco bronzeado enquanto que o ômega descia deslizando as mãos até apalpar e segurar com firmeza o falo duro na palma, o masturbando.

— Oh. — o ruivo soltou ao que Yoongi resolveu lamber desde os testículos até o topo, contraindo o abdômen mas não só por isso. O beta estava o mordendo pelo torso em meio à beijinhos. Este logo se pôs ao lado do ômega, o encarando sem vergonha enquanto passava a língua por uma veia saltada.

— Uhm! — lamuriou.

— Gosta, ne, safado. — murmurou Min, em seguida sorrindo devasso, olhando para cima e encontrando Hoseok com os lábios mordidos com força. — Quero ver você aguentar. 

O azulzinho deu uma risadinha sacana ao ver o mais velho engolir em seco, logo acompanhando o parceiro ao lado, mantendo o olhar no beta e lambendo o pênis dele junto de Yoongi que também o mirava. 

Eles sabiam como provocar.

— Caralho! — exclamou, firmando as mãos no tampo da mesinha de canto, absorto nas sensações das línguas ágeis e todo instigado com aqueles olhares recheados de malícia.

Os rapazes riram baixinho, continuando o afazer. 

Ficaram por pouco tempo nessa de explorar o comprimento, o lambendo como um picolé. Logo Yoongi estava brincando com a língua nos testículos e o outro chupando a glande inchadinha. Ambos lugares sensíveis, o que fazia Hoseok lamuriar bastante. 

— É gostoso, não é? — perguntou Kim, o vendo assentir afobado. 

— Você também é, devo dizer que uma delícia, hyung. — sorriu o platinado.

— Porra, vocês dois… — não pôde continuar pois sugaram com mais precisão. — Isso!

Min sorriu malicioso pelas reações que estavam tirando dele. No mesmo instante sentiu um beijo babado na bochecha.

— Troca. — pediu Tae. 

Assim o fizeram e poucos segundos após, o beta de odor capim-limão gemeu intenso, jogando o quadril para frente e se despejando na boquinha do ômega, a qual Kim tomou para si. Podia parecer nojento um beijo contendo porra no meio mas na prática era excitante pra caralho. Tanto para eles quanto para Jung que grunhiu ao ver esse feito, os ajudando a ficar de pé para participar novamente de uma confusão excitante de línguas.

No passo seguinte Min o levou para a cama, os dois ficaram de joelhos sobre ela, trocando mais um ósculo gostoso, com o dongsaeng atrás de si, mordiscando sua nuca e acariciando seus mamilos, lhe obrigando a gemer e contorcer de leve.

— Eu quero te foder, Yoongi-ssi. — murmurou ao pé do ouvido dele que puxou o ar entredentes, empurrando o ruivo a sua frente pelo peitoral. Quando ele deitou, se pôs em cima dele, o beijando sensual, empinando em direção ao amigo que colocou os dedos dentro, um por um, notando o quanto o ômega estava molhado de slick.

— Uhm... — gemeu contra os lábios do mais velho ao ter a próstata massageada. — T-Tae…

Curioso, Jung abriu os olhos e tombou a cabeça para o lado, podendo ver o que acontecia. Sorriu safado. Antes que o platinado pudesse perguntar algo, sentiu a mão dele apertar sua bunda, afastando uma das partes e com a outra, levou um de seus dedos para fazer companhia aos de Taehyung. 

— Ah. — soltou o ar, rebolando contra os dígitos que se mexiam em ritmos distintos. — Continuem… Uhm… Assim mesmo, honeys.

— Honeys? —  riu o beta mais novo. — Você que cheira e tem gosto de mel aqui.

— A-ah, cala a boca.

Se remexia, gostando da sensação diferente e prazerosa. Todavia, não durou muito.

— Ei, Seok, pare. — Kim piscou para ele que assentiu.

— O que? — questionou o que estava no meio, se sentindo vazio.

— Está ótimo, mas você merece mais, não acha? — questionou Hoseok.

— Sim. De preferência o seu pau. — então olhou por cima do ombro — Ou o seu. — sorriu perverso. — Quem sabe os dois.

— Nesse momento, vai ter que se contentar só comigo. — informou Taehyung, punhetando o pênis já coberto pela camisinha.

— Se você me foder tão bem quanto das outras vezes, por agora irá servir. — o azulzinho deixou o sorriso prepotente tomar conta se seus lábios e adentrou totalmente, lhe causando um gemido mudo, ainda que estivesse acostumado com essa mania dele.

— Enquanto isso vamos brincar. — murmurou Jung, sorrindo travesso.

Min arqueou as costas ao que ele, além de envolver seus paus, os fazendo se estimularem, capturou um de meus mamilos na boca, rodeando com a língua, chupando e mordendo. 

Puxava o cabelo dele, apertando os lábios na intenção de descontar o prazer que vinha disso e de Taehyung investindo no seu interior, mas era difícil suportar, tinha que gemer. Sabendo disso, passou a fazer, não se importando com o tom.

Hoseok estava completamente duro por tocar Yoongi e ainda vê-lo sendo fodido. E o terceiro sorria observando ele dar ainda mais prazer ao seu amigo, pois era bem excitante e satisfatório para si.

Pouco a pouco o platinado ia se derretendo de deleite, chegando ao ponto de deitar sobre o corpo do mais velho que foi obrigado a sossegar, mantendo apenas um beijo desastrado pois Suga estava sendo fodido com intensidade. 

Kim estava delirando através daquela bundinha e se esforçando para dar as mesmas sensações deliciosas ao ômega que liberava feromônios fortes de mel que os embriagavam. Cuidava bem dele. Fazia de tudo para deixá-lo feliz. Por isso Min queria constantemente agradá-lo, talvez como uma forma de retribuir... Neste instante pensava no que fazer para deixá-lo igualmente derretendo de tesão e prazer, então teve uma bela ideia. 

Seu amigo precisava de algo que vinha sonhando, especialmente de Jung Hoseok. Então, como hoje era o dia de abandonar qualquer sentimento, incluindo os negativos - incluímos aqui ciúmes - mordeu a orelha do beta abaixo, murmurando:

— Fode ele.

— É isso que você quer? — quis confirmar. 

Porra, ele também era tão cuidadoso comigo. Assentiu, sorrindo. Hoseok retribuiu, deixou um selar no pescoço dele. 

— TaeTae, espera um pouco. 

— Fiz algo de errado, Suga hyung? — franziu o cenho. 

— Eu quero te olhar. 

Se deitou de costas no colchão, enlaçando as pernas ao redor da cintura do rapaz e sorrindo danado. Ele sorriu de volta, retomando a penetração e se surpreendendo ao ter as costas abaixadas de repente, tendo o peito colado ao do ômega.

— Hoseok-ssi! — exclamou em um misto de surpresa e apreciação ao que o citado espalmou as mãos nas partes de sua bunda e apertou sem dó.

— Eu sei que você me quer, Taehyung. — o selou as costas.

— Fica quietinho, honey. Ele vai cuidar bem de você. — murmurou, descendo uma trilha pelo seu pescoço, brincando ali enquanto o ouvia gemer e o sentia estremecer algumas vezes. Jung estava o preparando com destreza. — Você gosta de como ele faz?

— S-Sim. — rebolou, então movendo em círculos dentro do menor. Ambos gemeram.

Certo momento, Yoongi viu o ruivo se inclinar, alcançando o ouvido alheio e perguntando no tom sereno e intenso que lhe arrepiou, imagina ao beta:

— Está bom pra você? — ele assentiu. — Então eu vou te comer gostoso. 

— Porra… Oh! — gemeu em meio a uma careta de tesão e incômodo ao ser invadido.

— Não fique parado. — pediu o que estava embaixo, movendo os quadris afim de distraí-lo. Funcionou. Kim respirou fundo, se pondo a meter e não conseguindo segurar os grunhidos visto que estava sentindo inúmeras sensações de uma só vez.
Ele escondeu o rosto no vão do pescoço de Yoongi, gemendo grave, o arrepiando completamente. E para este, ser fodido e tê-lo quase desabando de prazer assim era covardia. A covardia mais excitante de todas. 

Logo os corpos antes quentes passaram a ferver, a suar, a se chocar cada vez mais, ao passo que gemiam alto e a cama rangia com risco de desabar.

Como era de se esperar, Tae não aguentou por penetrar e estar sendo fodido ao mesmo tempo, chegou rapidamente ao ápice, gozando, estremecendo entre os dois, gemendo alto e grave. Após espasmos, saiu do meio para não atrapalhar.

O desejo de continuar foi mútuo, notaram tal fato com apenas um olhar, então Jung trocou a camisinha, indo até o platinado, adentrando de uma forma lenta a qual o obrigou a gemer arrastado. 

Com isso e pelo o que pôde desfrutar ao decorrer da transa, Yoongi viu como os dois faziam diferente. Não sabia explicar exatamente como por estar imerso no mundo do prazer, mas, ah, também não importava pois era igualmente gostoso e lhe estremecia de deleite da mesma forma. 

No entanto, uma coisa não deixou de perceber, Hoseok estava mais para beijar do que falar durante o ato. Portanto, trocaram salivas diversas vezes, de olhos fechados, sentindo toda a atmosfera deliciosa do sexo.
 
Da última vez, ao findar o ósculo lento e sensual, Min virou o rosto, puxando o azulzinho que até então só observava com pupilas dilatadas em desejo. Tomou sua boca, o beijando com a língua, agora usando uma maior velocidade já que os dois eram um tanto impacientes.

Hoseok também tinha as pupilas dilatadas apreciando a forma gostosa que os amigos se beijavam e se tocavam ao mesmo tempo que se perdia mais e mais no interior atrativo. 

Já Yoongi nem se fala. Foder tanto com Taehyung como com Hoseok era bom, delicioso, satisfatório. Mas queria mais. Necessitava provar da fantasia que não saía de sua mente nos últimos dias.

— E-eu quero fazer a dp. — dupla penetração era uma das coisas peculiares que queria experimentar e aquele parecia o momento perfeito, até porque estava com as dois lupinos que mais lhe tratavam bem.

Jung foi parando os movimentos do quadril, o encarando com uma expressão surpresa e peito ofegante. Depois olhou para Kim que deu de ombros. Ele já conhecia as vontades do amigo de buscar por coisas novas e não tomava susto com nada que o mesmo sugeria ou implorava. 

— Suga hyung sempre quis testar penetração dupla. Só que se fizermos temos que ter o dobro de cuidado, não é?

— Sim. E você tem certeza que aguenta, Yoonie? — perguntou, incerto. 

O ômega o empurrou, sentando na cama da forma que podia mirar ambos.

— Eu aguento. Não deve ser difícil e muito menos ruim. Vocês não precisam se preocupar. 

Os dois se entreolharam, ainda receosos. 

Tudo na vida tem riscos, o platinado sabia que podia ocorrer de se machucar ou detestar, porém, não dá para saber se não tentar. Ele estava disposto a se arriscar e fazer essa porra ser uma delícia.

— Vamos, por favor. Eu preciso de vocês dois. — ditou manhoso com olhinhos pidões. — Eu estou quente, muito excitado e sou todinho de vocês, honeys. Cuidem de mim~.— implorou com a voz rouca e arrastada.

Os dois tinham o mesmo dilema: fazer tudo o que Yoongi quisesse e fosse se sentir bem. Assim como a coragem de dizer não a ele era quase nula. Para completar, a forma com que ele pediu por isso foi impossível de resistir.
Então lá estava ele, deitado em cima de Taehyung, com a bunda empinada tendo ele dentro e sentindo Hoseok entrando depois de muita paciência e lubrificante.

Yoongi admite que as primeiras tentativas foram ridículas e até discutiram - ele e Tae eram impacientes, afinal -. Também foi terrível ter o mais velho forçando a passagem, ardeu e foi estranho sentir dois pênis preenchendo seu orifício, mas tinha fé que ia melhorar.

Eles riram do jeito falho dos primeiros movimentos que tentaram, nada fazia sentido, porém, pouco a pouco pegaram o segredo da coisa e tudo foi ficando cada vez mais gostoso.

A medida que eles aprendiam a se mexer, conseguindo equilibrar as investidas, o incômodo que Min sentia ia embora. Não foi totalmente mas diminuiu bastante já agora era agraciado com as sensações que lhe embriagavam, faziam gemer e estremecer de puro deleite. 

Os outros dois não estavam tão diferentes, soltavam lamúrias e grunhidos quase fora de si por sentirem muito prazer com todo aquele esfrega-esfrega dentro do interior macio, quente e apertado. Mas não mais que o menor que estava cheio, sendo estimulado lá, além de ter a ereção pressionada entre o seu corpo e o de Tae.

— Porra… Que tesão. — ditou o dongsaeng, unhando a nuca do hyung já que ele mantinha o rosto enterrado no seu peito, chupando os mamilos como podia por conta dos movimentos.

— Cacete, isso é bom demais. — resmungou Hoseok, apertando a cintura pequena, metendo com mais afinco.

— Ahn… Porra… Vocês dois… Deus, eu vou morrer! — choramingou, apertando os lençóis ao redor.

As sensações estavam surreais. O prazer mesclado a excitação estava os enlouquecendo, principalmente ao do meio que já não conseguia se controlar, estava alucinado, gemendo e às vezes mordendo o rapaz abaixo para descontar tamanho prazer, ocasionando marcas em seu belo corpo. 

A essa altura Hoseok já xingava, deixando claro seu descontrole pelo o que sentia em seu corpo e pelo o que assistia. Assim como Taehyung que apertava fortemente o pequeno contra si. 

No meio de tanta intensidade, Yoongi foi o primeiro a rolar os olhos, praticamente gritando de prazer. Explodiu em um dos orgasmos mais fortes que já teve. Primeiro veio os espasmos, em seguida as ondas no seu cérebro se entregando ao ápice, e, no fim, após alongadas sensações adoráveis e simplesmente deliciosas, veio o gozo, com jatos espessos vale ressaltar.

Se arrastou até a cabeceira onde escorou o corpo mega sensível. Os demais ainda estavam duros demais, tinham que se aliviarem logo, então decidiram - depois do pedido de Suga - posicionar na frente um do outro, próximo ao rosto dele e sem preservativos.

Aquela "briga de espadas" estava sendo maravilhosa de se ver, o ômega agradeceu por pedir por isso. Os comprimentos excitados se sentindo, as glandes sensíveis, inchadas e meladas se esbarrando de vez em quando, o beijo lascivo que trocavam… Se não tivesse acabado de gozar, teria acontecido só o observar eles se roçando de maneira tão envolvente e sensual. 

Aproveitou que estava sentado, levando a boca até lá e usando a língua, alternando entre ambos e ajudando a chegarem no limite que não demorou nada. 

Taehyung puxou os fios claros do amigo, grunhindo ao ter suas sensações agradáveis e por gozar na cara dele. Já Hoseok apertou a cabeceira, jogando a cabeça para o lado, o fitando com olhos cerrados, expressando prazer e por fim também se derramando em Yoongi.

Ainda que este tivesse terminado a madrugada com dores no corpo, além de todo sujo e quase afogado de porra, o ômega dormiu extremamente satisfeito e completamente relaxado como a dias não acontecia, agradecendo aos céus por ter conseguido a noite que tanto almejou e por ela ter sido sensacional. 

Risonhos por também terem gostado daquele sexo, Hoseok e Taehyung trocaram selinhos entre si e com Yoongi ao qual levaram sonolento para o banheiro para se lavarem antes de trocarem a roupa de cama e deitar para se entregarem ao sono.

E ao acordar, lembrando o que aconteceu, automaticamente Min sentiu o peito estremecer e o estômago revirar. As emoções que tanto evitou o atingiram com força. Ver aqueles dois juntos na cozinha terminando o almoço, interagindo, consideravelmente mais próximos e todos risonhos acabou consigo.

Não podia sentir indícios de paixão. Não podia ter gostado tanto da noite anterior. Não podia! Porque para si era difícil estar apaixonado por um lupino, imagina por dois?

Foi aí que se arrependeu de tê-los convencido a passarem a noite consigo. Afinal, se antes se mantinha um pouco confuso sobre o que sentir exatamente por cada um, agora estava uma bagunça.

***

Na casa do Jeon, o ator despertava, tendo dificuldade para espreguiçar pois o garoto estava com a cabeça deitada em cima de seu braço - bastante dormente - e as pernas emboladas nas suas. Apesar de dormir juntinho ser agradável, não dava para mentir que se tornava desconfortável visto que as pessoas tendem a se mexer durante a noite e a parar em posições bem diferentes das iniciais, ocasionando em amassarem umas às outras.

Jimin tentou sair daquela bagunça, conseguiu recolher o braço que estava formigando, mas Jungkook se mexeu, agarrando seu torso como se fosse uma pelúcia. 

— Fofo. — disse com a voz falha pela falta de uso. — Mas eu preciso mijar. — o balançou, soando em bom tom: — Ei, Jungkook-ah, me solta, eu preciso levantar. 

Ele obedeceu, porém, não despertou completamente, virando para o outro lado ainda sonolento e preguiçoso.

Sendo assim, ao retornar após fazer o que queria e também escovar os dentes com uma escova fechada que encontrou dando sopa por ali, o alfa o encontrou do mesmo jeito na cama. Riu, se aproximando e deixando beijos atrás da orelha dele que resmungou, se encolhendo.

— Hora de levantar, baby. 

— Uhm… Não. — resmungou manhoso. — Eu não quero levantar agora.

— Já são onze horas. Vamos lá ver o que a Sun preparou pra gente comer. 

— Me convenceu pela comida. Mas… — espreguiçou, se virando e olhando para o moreno que estava muito fofo com aqueles olhos puxadinhos, sorrindo em sua direção. Retribuiu, lhe fazendo um carinho no cabelo macio e cheiroso, logo parando e dando os braços. — Me levanta. 

— Vai querer que eu escove seus dentes também? — mesmo que tenha resmungando, o puxou, auxiliando o corpo mole a ficar de pé. 

— Quero. Você me chamou de baby, então cuide do seu bebê, Jiminnie. — brincou, fazendo aegyo. 

— Que cara de pau. — riu, o arrastando até o banheiro e pondo sentado na tampa do vaso. — Só vou fazer isso porque você é muito fofo. Ainda mais fazendo aegyo com essa carinha inchada e amassada. — falava pegando a escova e pondo a pasta de dente. — Abre a boca. — ele o fez. Jimin a limpou como fazia quando Jin era novinho.

No fim o ômega enxaguou, no passo seguinte fechando os olhos porque o hyung passava as mãos molhadas em seu rosto, lavando os resquícios do sono.

— Prontinho. — deu um selar na ponta do nariz dele que sorriu adorável. 

— Agora saí. — pediu, o enxotando.

— Por que? — franziu o cenho.
— Eu quero fazer xixi. 

— Se você é meu baby, tenho que ajudar em tudo, não é? — sorriu ladino. 

— O que? Não. Jimin-ssi! O que está fazendo? — questionou ao tê-lo colado em suas costas, abaixando suas peças. Cobriu o rosto com as mãos. — Não acredito que está tocando meu pau para eu mijar!

— E daí? Eu já vi pelado e já toquei ele em outras circunstâncias. 

A fala rente ao seu ouvido enquanto tinha aquele peitoral nas suas costas e era segurado firme com uma das mãos em sua cintura e a outra em seu pênis, o fez enrubescer. 

— Assim eu não consigo. — ralhou, frustrado. 

— Nós somos íntimos, não somos? — ele assentiu. — Então não precisa se constranger. Faça o que tenha que fazer. 

E ele acabou fazendo.

Depois de lavarem as mãos, saíram juntos do banheiro, ainda com Jimin arrastando Jungkook, abraçado nele por trás ao que davam passos desengonçados e engraçados até a cozinha. 

— Senta aqui. 

— Eu não vou sentar no seu colo. — o rosado riu sem graça, afinal, Sun estava no cômodo. 

— Vem logo. Eu conheço a Sunny a muito tempo, ela não vai brigar. 

— Não vou mesmo. Só brigo se fizerem bagunça. — ela piscou. 
Jungkook cedeu. 

A beta trouxe o almoço, eles elogiaram o cheiro e logo o sabor, a fazendo sorrir. 

— Abre a boquinha. — pediu Park, com os hashis em mãos, pronto para dar um pedaço do salmão grelhado a Jeon.

— Sério isso? — segurou o sorriso, sem acreditar em tudo o que ele estava fazendo. O ator assentiu. — Tá bom, só uma vez. 

Mas ele não o alimentou apenas uma vez. Foi até o final da refeição. E seria mentira se o dongsaeng dissesse que não havia gostado de ser mimado.

— Eu realmente espero que você não precise ir embora agora. — disse, descendo do colo dele e ficando entre suas pernas. 

— Não, hoje eu estou todinho seu. — piscou. — O que quer fazer? 

— Primeiro eu pensei em te mostrar alguns desenhos… — falou, brincando com a gola da camisa dele. — Sabe… Meus desenhos. 

— Oh, sério? — Jeon viu um brilho empolgado no olhar dele.

— Sim, mas desde que você queira muito. 

— Mas é claro que eu quero! Tipo, muitoooo! 

O rosado sorriu, dando a mão. 

— Nesse caso, vamos lá. Não vale expressar nada de negativo, tá bom? — decidiu ressaltar ao que voltavam a seu quarto. — Não chateie seu doce, seu babyzinho, se os desenhos não atenderem suas expectativas. 

— Eu não farei isso. E aposto que vão ser ainda melhores. 

— Veremos. — pegou sua mochila, abrindo e tirando de lá um caderno típico para desenhos, entregando ao moreno que não hesitou em abrir. E a cada passada de folha que dava, era um choque maior pelo talento e uma pontada de ansiedade no que estava aguardando pelas críticas.

— Isso… Nossa… Eu estou sem palavras!

— Uau? — perguntou, incerto.

— Uau! 

Eles riram bobos. Pelo visto isso havia se tornado uma piada interna.

— É impressionante. Você tem mesmo que entrar na faculdade de artes e expandir suas habilidades.

— Acha mesmo? — perguntou ainda acanhado, pois receber elogios logo de cara, da primeira pessoa que permitiu ver seus preciosos rabiscos que praticava a anos - como gostava de chamar -, parecia surreal. — Ou está só me bajulado por sermos amigos?

— Você sabe que eu sou sincero. Acredite em mim, você tem um grande potencial e pode crescer com isso se assim desejar. 

— Obrigado. — seus olhos expressavam toda sua felicidade, assim como o amplo sorriso. E o coração, ah, esse batia forte. — Veja a última folha. 

Curioso, Jimin o fez, se surpreendendo ao ver algo diferente dos animais, flores, personagens de filmes e animes e cenários bonitos pelos quais passou.

— Sou eu! Quando você fez? 

— Quando você estava na Itália. Eu… Eu meio que não esqueci dos seus detalhes e decidi passar para o papel. — falou tímido, mordendo o lábio.

— Ficou incrível! De verdade! — sorriu, orgulhoso dele.

— Ah, não é nenhum super desenho sensacional e realista, mas acho que ficou bonito. O modelo ajudou bastante. 

— Então eu sou bonito? — ergueu a sobrancelha, passando a língua entre os lábios enquanto o encarava atento. Sabia que era mas queria ouvir dele.

— Não é só bonito. — tirou a pasta de suas mãos, colocando em cima da mesinha de centro, ficando entre as pernas dele, com seus dedos passeando pelos fios negros. — É "uau".

— Gosto disso. — sorriu ladino, puxando o rosto dele para si e lhe beijando.

Dessa vez mantinham a calma. As línguas se tocavam gentilmente ao que seus corpos, inconscientemente, buscavam se encostar.

Park desceu a mão pela lombar, logo apalpando a bunda de Jeon que pendeu o tronco para frente e eles caíram sobre o colchão, ainda com toques sutis e apreciativos, pela primeira vez usando um carinho que antes não notaram ter um pelo outro.
No entanto, Jungkook se lembrou de algo.

— Ei! — sentou na cama, sendo acompanhado.

— O que? 

— Você está me devendo uma partida de vídeo game!

— Oh, é verdade. Se quiser podemos jogar agora.

— Eba~! 

— Qual será? — perguntou o vendo conectar o aparelho e escolhendo um dos inúmeros jogos da enorme prateleira em seu quarto que continha eles, vários animes, mangás e alguns itens de coleção aos quais não entendia muito bem só imaginava serem paixões do nerd Jungkook.

— Gears 5. Não seja tão ruim como da primeira vez. — brincou.

— Pode deixar, não vou facilitar. — garantiu.

— Acho bom porque vamos ser parceiros. 

— Foi esse que jogou com a Katy?

— Sim, e a coitada ficou gritando, enlouquecida, no fim desistiu. Ela conseguiu ser pior que você. — gargalhou, o entregando um console e ficando com o outro. 

— Mas eu vou ser ótimo agora, pode anotar aí que vamos arrasar! 
Eles jogaram por algumas horas, até que o hyung estava conseguindo cooperar bem, não era o melhor jogador, porém, ajudava com algumas coisas e não morria o que era lucro. 
Passaram quase todo o domingo concentrados, se divertindo com o xbox.

— Cansei. — o moreno largou o controle.— Preciso de uma pausa e também de comida. 

— Eu vi a Sun sair, talvez foi para casa. Vamos lá ver se ela deixou algo pronto. — desceram, indo para a cozinha e mexendo nos armários e na geladeira. — Temos mini sanduíches para fazer um lanchinho! Podemos ver algo enquanto comemos?

— Pode ser. 

— Mas eu quero doces também e hoje ela não fez. — apareceu biquinho em seu lábio.

— Sem problemas, nós fazemos. O que quer?

— Uhm… Que tal churros? 

— É gostoso. Vou procurar a receita na internet.

"Em uma panela, adicione o leite, a água, a manteiga e o sal. Quando o leite ferver, adicione a farinha de trigo e mexa rápido até a massa soltar do fundo da panela. Coloque a massa em um saco de confeiteiro com o bico pitanga, depois faça tirinhas com a massa e frite. Misture a canela e o açúcar, depois passe nos churros fritos."

— Parece fácil. — falou o ômega, olhando por cima do ombro alheio. 

— Vamos lá tirar a prova? 

— Sim! — respondeu animado, pois tudo que ia fazer ao lado de Jimin parecia empolgante.

Alguns minutos depois, deixaram o leite ao qual fervia, derramar e sujar todo o fogão, os fazendo correr desesperados para salvar e o que conseguiram impedir de molhar o móvel adicionaram farinha e passaram a mexer. Ainda sim, se distraíram com um vídeo idiota no celular e deixaram queimar.

O processo iniciou novamente. Dessa vez a complicação foi fazer tiras na massa, eles erraram o bico do saco de confeiteiro, este para completar estava furado e espirrou massa neles que se assustaram, olharam um para o outro e caíram na risada.

Após trocarem os itens, deu tudo certo. Mas fritar aquilo foi um trabalho… Eles não tinham jeito e faziam espirrar para todo lado. Até Jeon ter a ideia de colocar óculos, máscaras e luvas neles, além de pegar duas tampas grandes a qual cada um colocou na frente como se fossem escudos. 

Foi aí que a governanta, a qual havia saído para fazer algumas comprinhas necessárias, se deparou com os dois sujando toda sua cozinha, usando coisas esquisitas e ficando indignada pela baderna.

— Mais para o lado. Assim não, Jungkook, desse jeito a massa abre! 

— Até porque as suas estão perfeitas, né? — debochou risonho, pois os formatos dos churros do hyung estavam ficando estranhos.

— Bonito, hein? — a beta os assustou falando alto após colocar as sacolas na parte limpa do balcão. 

— Opss… — ditou o mais novo por terem sido pegos.

— Meu Deus, quando foi que essa farinha começou a descer assim? — Jimin foi até lá, segurando o pacote e fechando direito, apesar do chão já estar branco.

— Meninos, não acredito que inventaram de fazer o que é que isso seja logo depois de eu limpar a casa. — pôs a mão na cintura.

— Bem que você disse que brigaria se fizéssemos bagunça. — Jungkook coçou a nuca.

— Nunca duvide da palavra de uma fêmea.

— Desculpe de verdade, Sunny. Jungkook queria churros então fomos tentar fazer, mas até agora não está dando certo.

— Claro que não está. Deixa que eu faço isso. Os dois, para fora agora! E aproveitem para trocar essas roupas sujas! 

— Tá bom, Sun. Desculpa! Nós voltaremos para arrumar tudo, sim?
 
— Acho bom. 

Jungkook emprestou uma roupa a Jimin, eles desceram, organizaram e limparam a cozinha de acordo com as dicas da especialista, agradeceram pelos churros que ela fez com perfeição e seguiram para o quarto com as comidas onde tiveram que jogar jokempô para escolherem entre maratonar anime ou uma sequência de filmes. O moreno ganhou então passaram o restante do dia vendo Batmans.

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Já parou para pensar que a popularidade é como uma ditadura? 
Temos um líder, que está ali no centro das atenções, sendo e fazendo o que quer, sempre se engrandecendo e oprimindo os outros. Temos o gado que segue fielmente os ideais que o ditador prega, seja na inocência - falta de informação, se preferir - ou simplesmente porque pensam igual e consequentemente o apoiam cegamente. 

Do lado oposto a esse estão os alvos, aos quais recebem ofensas verbais ou físicas, são diminuídos, rejeitados, humilhados. Mas há também quem prefere não se meter, não entrar em nenhuma dessas classificações, apenas ficar quieto na sua, sem arrumar problemas, evitando a todos e seguindo com sua vida.

Por muitos anos Jungkook se enquadrou neste último. 

Ele era inteligente em quase todas as matérias, esforçado do tipo que ia atrás do que queria por mais discreto que fosse e chamava atenção por ser bom em inúmeras coisas, incluindo jogar futebol muitíssimo bem. Era bem falado entre os mais velhos daquela escola, os professores e a diretora o adoravam, alguns alunos o admiravam, outros sentiam aquela pontinha de inveja, coisas que se juntasse dava um belo sr. Popular. No entanto, Jungkook não queria isso. Ele era tímido, não curtia ser o centro das atenções, apenas ansiava continuar sendo bom nas coisas que fazia e terminar o ensino médio sem maiores estresses.

No entanto, a pouco tempo, acabou provando do seu lado charmoso e extrovertido. Isso atraiu olhares, trouxe a si colegas e desconhecidos de outros anos que estavam curiosos sobre o ômega prodígio ao qual mudou tão de repente, ficando ainda mais belo, mais aberto e amigável. Isso aumentou consideravelmente o número de seus admiradores, de pretendentes, e, obviamente, de invejosos.

O ponto é que seu jeito falante, divertido, inteligente e simpático conquistou quase todos, o que o fez sair do buraco que se escondia e chegar ao topo da hierarquia entre alunos. Tanto que venceu a posição mais desejada que era a de capitão do time de futebol. Coisa que ele um dia desejou quando pré adolescente mas tirou da cabeça por ter que estar ali, sendo bem o centro da atenção, tendo que lidar com a popularidade a qual na época parecia um monstro aterrorizante. 

Porém ele mudou, fazendo com que todos pelos corredores da Lee Jun conhecessem de fato Jeon Jungkook, conversassem com ele como nunca antes e no fim se encantando pelo lupino que ele era, passando então a falar ainda mais dele. Mais precisamente do quão ele era mesmo inteligente, gatíssimo e um doce, uma pessoa bem gostosa, não só fisicamente falando, mas gostosa de se conversar e apreciar. Além de, depois de assumir a vaga, descobrirem que ele era um ótimo líder no futebol.

Tais fatos fizeram com que An Hyuk fosse deixado de lado, ficando inconformado por preferirem ao ômega de cabelo rosa.

Mas, fala sério, quem gosta de um valentão maldoso?

A maioria nunca o suportou, apenas eram obrigados a lidar com ele. Quem ficava ao seu lado era por serem igualmente baixos ou o faziam por medo, para não serem alvos. O restante, ainda que buscasse ficar invisível aos olhos dele e de seu grupinho, eram mirados, alguns mais que outros tendo que constantemente ficar fugindo de suas palavras ou atos hostis. Então foi fácil demais o trocarem por Jungkook. 

O mais novo vinha gostando da atenção que passou a ter, afinal, era diferente, positiva. Ter o apoio de tantos jovens, ser um exemplo de gentileza e motivação, o fazia se sentir adorável. Porém, ter mudando a popularidade absolutista de Hyuk, fez este ficar irritado demais e, bem, Jungkook teria que lidar com as perturbações as quais sempre buscou evitar.

Todavia, estava feliz. Seus colegas estavam felizes. E junto de seus amigos, mesmo faltando apenas três meses para a formatura, se empenharia para fazer história. Ia mudar aquele colégio, propagar o bem e a gentileza como deveriam estar fazendo a tempos, deixando um bom exemplo para quem fosse o próximo líder e não o clichê do capitão malvado que abusa do poder, domina a escola e faz chacota dos outros. Pela primeira vez estava saindo das sombras, ia bater de frente com Hyuk ou qualquer um idiota que fosse, tudo para acabar com as injustiças do ômega ao qual tinha um passado ruim com ele e de seu grupinho, sendo menos medroso e mais como seus amigos eram: porta vozes dos alunos, os caras do bem que cobram direitos e protegem os injustiçados.

Inclusive, já tinha começado um projeto interessante junto da presidente do grêmio estudantil. Iam programar uma semana movimentada e voltada a saúde e o bem estar dos alunos, fora o show de talentos que sua turma em especial estava pedindo a meses.

Naquela segunda chegou no colégio já procurando os amigos que não deram notícias durante o domingo. Avistou Yoongi do lado oposto do corredor que estava, o chamou, acenando para que ele viesse até si, estranhando quando o platinado puxou o capuz e continuou a caminhar. 

— Bom dia, Kook-ah. — Taehyung cumprimentou, o abraçando pelo ombro. — Como está?

— Bom dia. Bem, eu estou bem, e você? 

— Maravilhoso. — respondeu sorridente.

— O Yoongi hyung parece não estar. 

— Você o viu? 

— Sim, o chamei, mas ele passou reto.

— Estranho. Será que aconteceu alguma coisa? 

— Você quem passou o dia com ele, deveria saber! — o beta coçou a nuca.

— Então… Não passei. 

— Não dormiu na casa dele? — franziu o cenho, lembrava deles terem combinado isso.

— Sim, dormi. Nossa, que noite, foi surreal! Aliás, Hoseok me surpreendeu muito e não só no sexo. Conversamos bastante ontem, ele é maravilhoso, em todos os sentidos! — suspirou apaixonado.

— Foco!

— Ah, o Yoongi mandou mensagem dizendo que não ia almoçar com a gente porque ia visitar a mãe. Depois não nos falamos. Eu pensei que estava tudo bem...

— Acha que ver vocês próximos o afetou?

— Vai saber, o Suga é… Complicado. Mas se está afim de ignorar, pode ter certeza que vai ser Hoseok e eu. Então, vá atrás, converse com ele, descubra o que há de errado com meu gato de botas, por favor.  

— Gato de botas? — segurou o sorriso.

— Sim! Fala com ele?

— Tá bom, eu- — perdeu a fala ao entrar na classe escura e ouvir a porta ser fechada.

— Finalmente a atração principal deu o ar da graça! — a luz de um slide brilhou na lousa e Hyuk se pôs de pé. 

— O que ele pensa que está fazendo? — questionou Kim.

— Eu não sei… — mas pressentia que coisa boa não era.