ꔛCapítulo_02ꔛ
Olá queridos, chegando com mais um capítulo dessa obra maravilhosa, vamos curtam e comentem bastante, isso deixa meu coração quentinho, e vou saber que estão gostando de minha nova adaptação!!!
Amo vocês e até a próxima!!!
Boa leitura!!!
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— A literatura canadense foi criada nas variedades canadenses do inglês, do francês e do gaélico; e, mais recentemente, por indígenas e imigrantes de outras origens ancestrais. As influências nos escritores canadenses são amplas, tanto geográfica quanto historicamente, representando a diversidade do Canadá na cultura e na região - o professor deu início a sua aula, eu já sabia daquilo.
Então eu abaixei minha cabeça sobre a mesa e fiquei só ouvindo, essa era a real intenção, mas eu dormi.
— Wooyoung, Wooy - alguém me sacudia - WOOYOUNG!
— Que foi? - levantei a cabeça.
— A aula acabou - Sara falou, a sala estava vazia, exceto por ela e Rachel - O professor passou um trabalho em dupla, você dormiu então ficou sozinho.
— Nada de novo, sobre o que é? - perguntei me levantando e pegando minhas coisas.
— Um artigo de opinião sobre um livro de literatura - Rachel respondeu, já estávamos no corredor, alunos para todos os lados, guardei o livro e peguei minha mochila, e guardei meu caderno de desenho nela - Vão querer carona?
— Eu sim - Sara respondeu.
— Não, obrigado - respondi lembrando que iria passar num lugar, me despedi das duas, Sara puxou Rachel para a biblioteca.
Saí pelo estacionamento por ser menos movimentado, me distraí olhando as horas no celular e dei de cara com alguém, que estava de costa pra mim, caí de bunda.
— Ai - me lamentei, olhei pra ver se meu celular estava bem, e sim.
Uma mão grande se estendeu na minha frente, olhei pra ver de quem era, nada menos que professor Choi.
— Quer ajuda? - ele perguntou, aceitei pegando em sua mão e ficando de pé, senti um choque quando a soltei.
— Obrigado - agradeci passando a mão pela minha bunda pra limpar.
— De nada - ele disse simples.
— Pode ser qualquer livro? - aproveitei pra perguntei, ele olhou confuso - O trabalho que o senhor passou.
— Sim, qualquer livro - ele respondeu - Minha aula estava muito entediante?
— Não entendi.
— Você dormiu a aula inteira - ele explicou, cadê o buraco para me enfiar?
— Você explica bem, porém eu já sabia aquele assunto - e também não dormi direito a noite, mas essa parte ele não precisa saber.
— Na próxima aula vou trazer algo que não saiba, quem sabe assim você não dorme - ele falou e se afastou, que vergonha!
Segui meu caminho pra fora da escola, coloquei os fones de ouvido e dei play em uma playlist qualquer.
Minha mãe fez uma encomenda numa doceria nova, ela queria experimentar o bolo de lá. E quem buscaria seria eu, em passos lentos cheguei na doceria. Era tons claros de rosa com branco, bem aconchegante.
Adentrei e o sino anunciou, fui até o balcão e dei o nome da minha mãe, a moça procurou o nome, e foi pra cozinha, voltou com um cara alto, coreano de cabelos rosas que tinha cheiro de morango.
— Olá, eu sou o dono Jeong Yunho - ele me cumprimentou sorrindo, sorri pra ele - Sua encomenda teve um pequeno imprevisto, pode esperar quinze minutos?
— Claro - respondi, dei meu nome pra quando estivesse pronto pode me chamar, ele agradeceu e voltou pra cozinha, aproveitei que estava ali pedi um pedaço de torta, de chocolate com hortelã, tudo que tem hortelã ou menta eu amo.
Sentei-me em uma das mesinhas e comecei a saborear a torta, realmente magnífica. Minha mesa era ao lado da janela, estava observando os carros passar até o sino tocar, olhei só por reflexo, era o professor Choi de novo, ele tá me seguindo?
Abaixei a cabeça pra ele não me ver, continuei comendo, ouvi risos, era ele e Yunho pareciam próximos.
— Jung Wooyoung - A atendente chamou.
Peguei meu restinho de torta e fui comendo até o balcão, o bolo estava em uma caixa, preferi não olhar pro lado, apenas fingir que não o vi.
— Olá de novo, Jung - ele falou, droga ele me viu, coloquei o último pedaço de torta na boca, e apenas sorri e acenei com a mão.
Joguei a embalagem da torta fora, peguei a carteira na bolsa e paguei o bolo e a torta.
— Se conhecem? - Yunho perguntou.
— Ele é meu aluno - Choi respondeu.
— Oh que coincidência - ele pareceu feliz, e eu querendo ir embora, a moça me deu meu troco, guardei de novo na bolsa peguei o bolo com as duas mãos.
— Tchau professor Choi, Yunho - me curvei e vazei.
Chega de trombar nele por hoje.
[...]
Assim que entrei em casa tirei meus tênis, coloquei o bolo sobre a mesa.
— Por que demorou tanto? - minha mãe surgiu do além me perguntando.
— Tiveram um imprevisto - respondi após me acalmar do susto.
— Vem, vamos almoçar - nem deu tempo de eu negar, ela já me puxou, estávamos comendo em silêncio até - Domingo prepara uma música bem bonita pra cantar com o grupo.
Não sei se comentei, mas meus pais são pastores da maior igreja dessa região, e pra ela falar isso é porque sou o líder do coral de jovens.
— Todas as músicas são bonitas mãe - respondi a ela - E por que está pedindo isso?
— Seu pai disse que terá visitas importantes no domingo - ela falou.
— Quem? - perguntei curioso.
— Eu acho que é os mais novos sócios do seu pai, na verdade é só um - ela respondeu e levantou indo lavar o prato dela - Por que também não canta sozinho? Seria lindo.
— Obrigado mãe, eu passo - falei.
— Você deveria voltar a cantar filho, sua voz é tão linda - ela falou ainda de costas pra mim - Me dê seu prato, e tire a mesa antes de subir.
— Eu tô cantando mãe - respondi, entreguei meu prato e comecei tirar as coisas da mesa.
— Sua voz nem aparece, você só está conduzindo o coral - ela insiste, coloco o bolo na geladeira desistindo daquele assunto.
— Eu estou bem assim - falei e saí da cozinha, peguei meu tênis e minha mochila e subi.
Após tomar um banho relaxante, fui fazer minhas atividades.
[...]
Encerrei as atividades já era quase noite, meu pai já chegou, ouvi sua voz no andar de baixo.
Levantei da cadeira e fui na prateleira de livros decidir qual livro irei usar para o trabalho.
Escolho "O Sensualista", já tinha lido uma vez, só teria que repassar algumas partes e escrever meu artigo, voltei pra cadeira e comecei fazer anotações no tablet sobre o livro.
— Entra - liberei a entrada depois de baterem na porta.
— Oi filho - meu pai falou e beijou minha testa.
— Oi pai - falei parando o que estava fazendo.
— Sua mãe disse pra você descer para o jantar - ele falou e saiu, fechei o livro e desliguei o tablet, calço meus chinelos e desço para comer.
A mesa já estava posta, me servi e sentei, meus pais conversavam sobre alguma coisa da igreja ou do serviço.
Meus pais estão juntos há vinte e cinco anos, minha mãe tinha quinze e meu pai dezesseis quando começaram namorar. Os dois são muito unidos, e muito carinhosos um com o outro, meu pai leva minha mãe pra jantar pelo menos duas vezes no mês e sempre compra flores.
E são ótimos pais, tudo que eu penso em fazer eles me apoiam, são muito amorosos comigo, e tentam respeitar meu espaço.
— Wooyoung, você ouviu? - minha mãe me despertou.
— Diga - falei voltando a comer.
— Perguntei quando você vai nos apresentar uma alfa? - meu pai perguntou, engasguei.
— Não penso em namorar - respondi bebendo meu suco.
— A filha da vizinha está interessada em você - minha mãe falou.
— Que vizinha? - perguntei.
— A que vai com a gente para a igreja - ela falou.
— Nem pensar, a filha dela é insuportável e fofoqueira - falei cortando de vez aquele assunto.
— Você está em uma idade boa pra namorar filho, tem que aproveitar - meu pai falou.
— Não tô a fim de namorar, mas agradeço a preocupação - peguei meu prato, levei até a pia, lavei e voltei pro quarto.
Depois de escovar os dentes, fiz mais algumas anotações sobre o livro, dormi abraçado com o livro.
Naquela noite sonhei com o professor Choi.
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