• Capítulo 69 •

Eu não iria postar hoje, mas preciso ler os comentários para ficar feliz.

Ajudem a autora com a serotonina.

Jimin on.

— Sara Gomes da Silva. — começou a tocar a música do Yoongi, ela subiu para pegar o certificado.

Minha amiga está crescendo, finalmente formada e vai fazer o que ama.

Nós amigos e as noivas levantamos aplaudindo ela, as duas noivas gritando, trisal de doidas.

Sentamos após ela descer, continuou falando o nome dos alunos formandos, ficamos esperando até acabar tudo, após isso fomos até ela.

— Parabéns pinscher, melhor cirurgiã. — falei abraçando ela.

— Você que é pinscher. — o tempo passou muito rápido. — Eu te amo e obrigada!

— Eu também te amo, pelo quê? — soltei dela.

— Você sabe do que estou falando, sei o que fez por mim sobre a faculdade. — quem contou? — Sou muito grata a você e seu pai, espero que estejam orgulhosos de mim.

— Não foi nada, claro que estamos orgulhosos de você, é a melhor aluna da sala e já conseguiu um emprego. — falei.

— Eu também quero parabenizar ela Jimin, acelera. — Jimy falou.

— Chato. — beijei a testa da Sara. — Você é a melhor!

— Você é o melhor. — me afastei e juntando ao Jungkook, abracei a cintura dele que já passou o braço pelo meu ombro.

Ficamos assim até a hora de ir para a casa dos pais da Rachel, onde tem um jantar preparado em comemoração a formatura da Sara.

Após o jantar já estava uma bagunça na sala, Sara, Hana e Jimy no karaokê, meus ouvidos sangraram ouvindo eles cantando.

— Esse doido é pai dos meus filhos? — Pedro perguntou olhando Jimy cantando.

— Ele é, boa sorte para você. — minhas sobrinhas não vieram, ficaram com a avó no Brasil.

Jungkook está calado, até de mais, no jantar ele não falou muito, só respondia se perguntassem algo diretamente para ele, caso contrário em silêncio.

Estranho!

— Amor. — aproveitar que estão distraídos. — Vamos embora?

— Já quer ir neném? — comigo está normal, confirmei. — Por quê?

— Eu tô com dor de cabeça, uísque não me fez bem. — falei.

— Muito forte para um neném, vamos. — levantamos do sofá.

— Cantores. — olharam para nós. — Estamos indo, tchau! Boa noite! E boa ressaca para vocês, menos você Jimy.

— Eu sei, tchau! Se cuidem. — falou.

— Tchau mochi e Jungkook, obrigado por virem. — Sara falou, despedimos de todos antes de ir embora.

Eu basicamente cochilei no caminho para o hotel, não passou um tempo muito grande até Jungkook me acordar, ele me levaria no colo, mas achou melhor me acordar.

Subimos de elevador até o quarto, com o cartão nós entramos, eu preciso de um banho urgente, Jungkook olhou o banheiro e eu entrei.

Tomei um banho relaxante, saí de pijama já, de dente escovado e piercings limpos, aproveitei para passar creme nas tatuagens.

Jungkook em pé lá fora na sacada, não está calor e ele nesse frio.

Abri a porta da sacada, ele olhou para mim.

— Tem remédio na mesa de cabeceira príncipe, e água, toma para melhorar. — falou.

— Já vou tomar, você está bem? — perguntei me aproximando.

— Vamos entrar, você com dor de cabeça não pode ficar no frio. — me virou fazendo entrar, fechou a porta de vidro da sacada. — Eu estou bem, porque está perguntando?

— Você está muito quieto hoje, e distante nas conversas com nossos amigos, parecia que estava em outro lugar e bem longe. — sentei na cama. — Tentou disfarçar, mas também ficou longe de mim, é algo na máfia? Nós precisamos voltar mais cedo? Eu não ligo de perder o almoço amanhã com a Sara, podemos ir se for isso que te incomoda.

— Não tem nada neném, eu estou bem, e desculpa por ficar longe de você não foi minha intenção. — você já mentiu melhor.

Temos cinco anos que estamos juntos, e quatro anos de casados, fica difícil ele mentir e eu não perceber.

— Está bem mesmo? — confirmou, mentiroso, só não quer me deixar mais preocupado.

Fiquei um triste por ele não me contar o que está acontecendo, mas isso acontece em todo casamento né?

— Vocês vão ficar bem. —  eu estou bem. — Conta outra Jimin, você só esconde melhor que ele.

— Vou tomar o remédio. — fui engatinhando na cama até estar perto da mesa de cabeceira, tirei o comprimido da cartela, tomei com ajuda da água.

— Eu vou tomar banho e já venho deitar com você. — ele entrou no banheiro, deitei embaixo do edredom, peguei meu celular olhar o que anda acontecendo.

Tae postando fotos da família em um parque de diversões, Li-Yu está crescendo rápido de mais. Sara postou muitas fotos, várias está a minha cara, tem uma com o Jungkook ela obrigou ele sorrir.

Hana e Rachel postando foto da Sara, orgulho da noiva.

Fiquei passando o dedo na tela, como eu passei a seguir uma hashtag das músicas que participei, vi as fãs especulando quem seja a outra voz, do jeito que imaginei aconteceu ninguém ainda desconfiou de mim.

Isso é ótimo, não quero ser perseguido pelos fãs do Yoongi, são tudo doido!

Jungkook saiu de calça moletom preta, como sempre, deitou ao meu lado, desliguei o celular e coloquei na mesa de cabeceira ao lado do celular dele.

Abracei seu corpo, ele abraçou o meu de volta, beijou a minha testa.

— Eu te amo neném, mais que tudo nessa vida. — declaração do nada.

— Eu te amo, até depois da morte. — aconcheguei mais nele e dormi.

[...]

Jungkook olhava seu bem mais precioso dormindo, a expressão no rosto relaxada, a mãozinha apoiada em seu peito, às vezes mexia os dedos por costume.

Pensando como é sortudo de ter alguém como Jimin ao seu lado, coloca o bem dos outros na frente do seu, sem se preocupar como vai ser depois.

Mesmo Jimin perdoando totalmente Tae, Jungkook deixou o aviso "Se fizer Jimin chorar novamente, eu mato você", afinal ele nunca perdoa.

Doía em seu peito ver como o ômega queria filhos e não podia ter, às vezes pegava ele olhando páginas de bebês no Instagram, vídeos de crianças brincando com seus pais, aquilo estava o corroendo por dentro.

Sabia que filhos se tornou um grande sonho para o menor, e ele não podia dar isso a ele, se sentia um péssimo marido e alfa para Jimin por não conseguir fazer ele se sentir feliz em tudo.

Ultimamente ele só observava Jimin continuar vivendo, o que parecia ser uma luta.

Passou o domingo também olhando o ômega se distrair com os amigos, mas sabia que no momento que eles voltassem para o Canadá voltaria a ver Jimin olhando o celular e suspirando triste pelos cantos.

Seu marido estava na piscina com Sara, Jimy, Rachel, Pedro, e o tio da Rachel.

Bebia um drinks preparado pela mãe da Rachel, mulher sorridente, só observando Jimin de longe.

— Meu irmãozinho. — Hana parou ao seu lado com bebida na mão também. — Jimin parece feliz.

— É, ele está. — falou olhando o menor rindo de algo que Sara falou na piscina.

— Rachel me contou que ele anda curtindo e seguindo muitos perfis de bebês, o que está acontecendo? — perguntou com cautela.

— O óbvio, ele quer filhos, e não pode ter. — respondeu.

— Já pensou em adotar? — sugeriu.

— Ele pensou, mas eu não quis. — Hana pensou no motivo para não adotar. — Jimin provavelmente vai querer adotar um menino, estaríamos substituindo o Benjamin.

Sabia que seu ômega não iria ouvir, Jimin mesmo após quatro anos como lúpus ainda não sabe excluir outras vozes para se concentrar em uma só conversa.

— Faz sentido, já pensou em pedir para Deus dar um filho para vocês? — Jungkook olhou para ela. — Que foi?

— Eu sou ateu. — falou como se fosse óbvio.

— Se eu fosse você largaria sua falta de fé por uns minutos, Jimin já sofreu muito, ele tem crédito com Deus e você sabe que ele está adoecendo aos poucos, hora de deixar seu orgulho de lado. — deu sua opinião.

— Amorzinho. — Sara chamando a alfa. — Quero vinho.

— Já vai meu anjo. — falou mais alto para a ômega ouvir. — Pense no que falei.

Se afastou, um bolinho enrolado em uma toalha apareceu, tremendo de frio, já estava encostado em uma mesa de madeira, colocou o copo de lado abraçando seu neném para aquecer aquele corpinho.

— Com frio neném? — o menor confirmou. — Já vamos embora, se divertiu?

— Muito, desculpa estou molhando você. — tentou se afastar, Jungkook o abraçou mais forte.

— Não tem problema meu neném. — ficou ali abraçado com o corpo trêmulo do ômega, até ele parar de tremer.

— Oh! Meu deus! Ele dormiu. — a mãe de Rachel falou olhando Jimin mais perto. — Está cansado tadinho.

— Jimin dormiu em pé? — Jimy perguntou se aproximando, olhou o rosto do irmão. — Ele dormiu mesmo.

— Eu vou levar meu neném dorminhoco embora, bom fim de tarde para vocês. — pegou Jimin no colo, como noiva.

— Tchau! Cuida bem do mochi. — Sara falou ainda na piscina.

— É, cuida bem do meu irmão. — Jimy falou já preocupado, depois perguntaria ao Jimin o que estava acontecendo.

— Vou cuidar, tchau! — se despediu deles e saiu da casa, colocou Jimin no carro com cuidado, Rachel trouxe as coisas do ômega.

— Tchau! Amanhã não estarei na Central, só terça-feira. — avisou.

— Tudo bem, tchau! — entrou no carro, foi para o hotel.

Levou Jimin no colo para o quarto, não queria acordar o menor, deixou ele na cama sem roupa enquanto preparava a banheira, voltou ao quarto ainda dormindo tranquilo.

Pegou ele e levou para o banheiro, foi colocando devagar na água, passou uns minutos ele foi acordando devagar.

— Como cheguei aqui? — perguntou baixinho coçando os olhos, neném.

— Eu te trouxe neném, você dormiu abraçado comigo em pé. — falou. — Estava cansado?

— Sim, brinquei muito na piscina. — respondeu.

— Relaxe, vou te deixar tomar banho. — iria sair.

— Não, toma banho comigo. — impediu que o outro saísse. — Por favor.

— Tudo bem. — tirou a roupa e entrou com o menor, pegou a esponja, colocou sabonete líquido e começou a passar nas costas do pequeno.

Passou o tempo inteiro pensando nas palavras de Hana, qual a garantia que se ele pedisse Deus ouviria, apesar que Jimin pediu e foi do jeito que ele pediu Jungkook veio.

— Amor, você ouviu? — perguntou enquanto se secavam.

— Fala príncipe, não prestei atenção. — olhou o menor.

— Perguntei o que vamos jantar? Já estou com fome. — e quando não estava?

— Vamos ver o que eles tem no cardápio hoje. — respondeu, ele saiu do banheiro antes, Jimin tem mais coisa para fazer.

Os dois na cama decidiram o que iriam comer, enquanto não chegava Jimin foi colocando as coisas deles nas malas, após jantar iriam para o aeroporto.

Jantaram normalmente, Jimin foi escovar o dente primeiro já trazendo sua escova para a nécessaire, guardou na mala e fechou a sua.

Calçou o coturno preto, viu que estava chuviscando lá fora, colocou um sobretudo branco combinando com a roupa toda preta.

Saíram do quarto, desceram de elevador para o térreo, entregaram o cartão do quarto e saíram do hotel, Jungkook guardou as malas no porta-malas enquanto Jimin entrava.

Foram para o aeroporto, ele foi despachar as malas e Jungkook devolver o carro, se encontraram para fazer o check in juntos.

Só entraram no portão de embarque, no avião após decolar Jimin colocou fones de ouvido, foi o caminho inteiro dormindo diferente de Jungkook que foi lendo.

Acordou o menor quando aterrissaram em Ottawa, saíram do avião Jimin ainda em processo de acordar.

Foram para casa, assim que chegaram Jimin já foi pegar seu gato, Pétrus estava com saudade do seu dono que sempre dá petisco a ele.

— Você sentiu minha falta Pétrus? — Jimin perguntou entrando em casa com o gatinho. — Colocar petisco para você.

Colocou e o gato foi comer todo feliz.

— Amor. — chamou por Jungkook.

— No quarto. — subiu correndo, entrou e Jungkook já estava deitado pronto para dormir. — O que precisa neném?

— Nada, só queria saber onde estava. — entrou no closet, trocou de roupa e se juntou ao marido. — Sabe o que eu estava pensando?

— Não neném, você não deixou eu ouvir seus pensamentos. — ainda bem!

— Engraçadinho. — bateu no peito do outro. — Na máfia está tudo tranquilo né? — Jungkook confirmou. — Então, estava pensando em viajar nós dois para a ilha, distrair um pouco, já faz um tempo que não viajamos para lá e eu quero passar mais tempo grudado com você.

— Eu vou ver tudo, acredito que em uma semana e meia nós podemos ir. — falou.

— Posso esperar. — os dormiram em seguida, Jimin o dorminhoco nem viu Jungkook saindo para trabalhar de tanto que dormiu.

Acordou com a campainha gritando, foi se arrastando para fora do quarto, desceu as escada do mesmo jeito, abriu a porta.

— Encomenda para Jeon Jimin. — pegou a caixa. — Assine aqui. — assinou. — Tenha um bom dia!

— Você também. — fechou a porta, foi até a cozinha, pegou uma faca pequena para conseguir abrir a caixa, pediu tanta coisa que não sabia o que estava ali.

Tirou os papéis pequenos, viu a renda, as lingeries de renda que comprou pela internet, pegou o pirulito que mandaram de brinde.

Para de pensar isso safado! — o lobo falou após ver o que Jimin planejava.

Tomou café da manhã, subiu com a caixa em seguida entrou no banheiro, demorou no banho.

Entrou no closet, estava entre a vermelha e a branca, vermelho venceu.

Vestiu, colocou calça e um sobretudo fechado, os dois pretos. Após calçar o tênis saiu do closet, pegou o pirulito colocou no bolso.

Saiu do quarto e desceu para o primeiro andar, colocou ração e petisco para o gatinho faminto, saiu de casa.

Foi para a Central cantarolando músicas aleatórias, ao chegar reconheceram a placa do carro, abriram o portão, estacionou ao lado do carro do Jungkook.

Entrou olhando alguns soldados treinando e Na-yeon na frente mostrando como fazer, ao lado de seu namorado Lipe, ele não conseguiu levar ela para o Brasil, ela trouxe ele para o Canadá.

Seguiu seu caminho para o elevador, subiu até o último colocou o pirulito na boca, entrou e foi para a sala de seu marido, bateu na porta.

— Entra. — até pensou que ele não poderia estar por ser hora do almoço, mas ele está.

Entrou e viu Jungkook, Namjoon também.

— Oi neném. — Jungkook falou, feliz de ver seu príncipe ali.

— Oi amor, oi Namjoon. — cumprimentou o outro após tirar o pirulito de cereja da boca.

— Olá Jimin. — falou mostrando as covinhas.

— Está muito ocupado? — perguntou.

— Já terminamos, tchau Namjoon. — expulsou o cunhado da sala, pegou a papelada e saiu da sala. — O que faz aqui neném?

— Vim te mostrar o que chegou em casa hoje. — caminhou o companheiro.

— Cadê? — perguntou não vendo nada nas mãos do menor.

— Espera um segundo, segura isso. — entregou o pirulito, tirou tênis e as meias.

— Está no seu pé? — não estava entendendo.

Lerdo natural ou fez curso? — Cleberson falou.

— Não. — desfez o laço do sobretudo, abriu os botões, revelou a renda de cima, agora Jungkook entendeu.

Dobrou colocando na gaveta da mesa, assim como fez com a calça após tirar.

— O que achou? — perguntou.

— Dá uma volta. — virou. — Muito gostoso, veio só para me mostrar, ou algo mais?

— Algo a mais, meu pirulito. — pegou se sentando no colo do alfa, já colocou as mãos em sua bunda. — Faz tanto tempo que não sinto ele na minha boca.

— Você está muito safado príncipe. — falou apertando a bunda do menor. — Sabe que alguém pode entrar aqui né?

— Eu sei, excitante né?. — falou. — Vai me deixar te chupar? Me arrumei todinho só para você.

— É mesmo? — Jimin confirmou. — Vou poder te torturar depois? Do jeito que eu quiser? Se sim, ele é todo seu.

— Fechado amor. — chupou o pirulito uma última vez e se aproximou da boca de Jungkook o beijando, mas deixou seu alfa assumir o controle só ali mesmo.

Sua boca estava com gosto de cereja, Jungkook amou sentir isso ao beijar o ômega safado que fez tudo de caso pensado.

Jimin mordeu o lábio inferior do seu alfa, e se afastou, desceu do colo do Jungkook ajoelhando no chão, abriu as pernas do maior para ficar ali.

Abriu o cinto, o botão e desceu o zíper, passou a língua entre seus lábios olhando o membro marcado na cueca preta, beijou a glande por cima daquele tecido ouviu seu marido suspirar.

Levou sua mão até ali apertando devagar, começou uma masturbação lenta ainda com o tecido sendo usado como uma tortura pela forma áspera que Jimin estava fazendo.

Tirou apenas o membro para fora da cueca, olhou para Jungkook enquanto passava o dedo indicador na glande, brincando com o pré gozo, se divertia muito com a pressa do alfa em ter sua boca ali.

Não sendo um ômega mal levou sua boca até o pau necessitado de alívio, passou a língua na glande e desceu ele todo sem dificuldade alguma, ouvindo seu companheiro suspirar.

Se afastou colocando o pirulito na boca, voltou a masturbar apertando a glande ao subir e a base no descer, fazendo isso para estimular ao máximo Jungkook. Queria que ele gozasse em sua boca antes de ir para a tortura, relaxar os nervos do alfa para ele pegar leve quando chegar a sua vez.

Tirou o doce da boca, passou por toda cabecinha, sentindo os olhos atentos do alfa sobre si, observando cada atitude sua. Lambeu devagar, gostou de sentir o sabor do pirulito, levou na boca só para passar de novo e dessa vez em todo o membro.

Colocou na mesa, agora daria toda a sua atenção ao alfa, beijou, lambeu, enfim chupou e desceu. Jungkook encostou a cabeça no apoio da cadeira, sorrindo, ele treinou bem seu ômega.

Um pervertido nato, louco por sexo, assim como ele.

Jimin após muita conversa, perdeu sua vergonha, timidez, sobre sexo e tudo a ver com esse assunto, o ômega se libertou de tudo que o prendia.

Viver boa parte da sua vida na bolha que sua mãe criou o privou de muita coisa, se descobrir gay e entrar em um relacionamento com Jeon o fez sair da bolha para experimentar novas coisas.

Mesmo com uma certa liberdade dentro de casa, não ouvia seus pais falarem abertamente sobre sexo, então ouvir isso o deixava com vergonha.

Os dois ouviram quando bateram na porta, Jungkook endireitou sua postura.

— Entra. — Jimin continuou com lambidas estilo gatinho na glande, não pensava em largar seu brinquedo.

— Namjoon disse que Jimin estava aqui. — Jin falou.

— Ele saiu, foi falar com a Na-yeon. — mentiu e o ômega o puniu mordendo a cabecinha. — Merda. — sussurrou.

— Como? — seu irmão perguntou confuso.

— Nada, precisa de algo mais? — perguntou.

— Não, vou ver se acho ele. — saiu da sala.

— Isso vai ter volta neném. — falou com o seu ômega.

— Eu sei amor, fica bravo não. — deu um beijo molhado na glande. — Prometo que vou me comportar.

Cruzou os dedos disfarçadamente, ele não iria se comportar.

— Sei, volte ao que fazia, ou vou foder sua boca. — Jimin sorriu. — Bem que você queria né príncipe pervertido.

— Não sei do que está falando. — voltou ao trabalho, dar prazer ao marido.

O ômega já estava excitado, e seu erro foi deixar o mais velho ver isso, Jungkook levou seu pé até o pau do menor, gemeu contra o seu membro.

Jimin estava sendo pisado, e gostava disso, pervertido!

Os dois começaram a se provocar durante aquela pequena preliminar, o ômega passava as presas que Jungkook não gosta, e o alfa pisa no pau do mais novo como resposta.

— Vai gozar na minha boca? — perguntou ao se afastar.

— Não, dentro de você com você gritando meu nome para todos saberem como é bom estar casado comigo. — Jimin gostou da ideia. — Como é escandaloso, não terei problema com isso.

— Então não vai me torturar, senhor? — o pronome usado com uma pitada de deboche e sarcasmo excitou mais a quem ele foi direcionado.

— Com toda certeza, mas não preciso te bater para fazer isso neném. — o ômega se excitou com a ideia de apanhar. — Vem príncipe, quero que sente para mim.

Jimin levantou, passou as pernas uma de cada lado da cadeira, Jungkook afastou a calcinha que se encontrava molhada pela lubrificação natural do ômega, direcionou seu pau para entradinha, o menor não foi preparado sabia que iria doer, então vai tomar cuidado.

Essa é a sua intenção, Jimin assim que sentiu a glande, sentou fazendo tudo entrar se sentia cheio, gemeu pela dor e pitadas de prazer ainda surgiam.

— Porra, príncipe, vai se machucar desse jeito. — para ele foi apenas prazer, mas se preocupava com seu ômega.

— Só dói no início. — falou devagar se acostumando, sempre parecia com a primeira vez.

— Agora posso trancar a porta, não quero ninguém além de mim te vendo gostoso desse jeito. — pegou o celular, e por ele trancou a porta. — Só eu posso ver isso.

Selou os lábios com do mais novo, o beijou devagar sentindo ele começar a rebolar de forma gostosa para ambos, bateu na bunda ainda branquinha em seguida apertou, sabe que o ômega ama isso.

— Tão gostoso. — apertou com mais força. — Só meu?

— Só seu, apenas seu. — mal começaram e a sala já cheirava sexo.

Aproveitou que Jimin parecia bem feliz em apenas rebolar, desfez o laço da parte de cima, revelando os dois mamilos com piercing.

Muito sortudo em poder tocar, lamber, fazer o que quiser.

Sorriu antes de colocar na boca, o ômega despertou do transe do prazer que estava sentindo, gemendo um pouco mais alto, seus mamilos nunca estiveram tão sensíveis.

— Droga! Continua. — citou baixo, levou as mãos ao cabelo levemente longo do marido, descontaria o que sentia ali.

— Hora de sentar neném. — apertou entre os dedos os dois mamilos, fazendo Jimin perder a força por uns instantes. — Tão sensível, quer ajuda?

— Cala a boca, alfa idiota. — falou.

— Depois se ficar sem gozar não reclama. — o menor sorriu.

— Não manda em mim, vou gozar sim. — começou a cavalgar no colo do mais velho, gemendo quando acertava o ponto de tanto prazer, ele definitivamente ama fazer sexo.

Se exercitava o suficiente para aguentar  fazer aquilo por muito tempo, seu cabelo já estava grudando na testa por suar, arranhou a nuca do outro.

Seu corpo tremia toda vez que Jungkook estimulava seus mamilos, estava muito sensível, estava abrindo a boca apenas para gemer e às vezes xingar o responsável.

Sentia que iria gozar e se empenhou para isso acontecer logo, com mais força, mais rápido, estava uma bagunça e Jungkook só esperando a hora certa.

— Ah! Eu preciso. — sua deixa.

Fez o anel com o polegar e indicador, impediu que Jimin gozasse, seu corpo ficou trêmulo ao sentir o orgasmo sendo impedido.

— Ah! Merda, eu te odeio! — bateu no peito do alfa.

— Você me ama, e eu disse que não precisava te bater para te torturar. — falou sorrindo, e o ômega quis socar sua cara.

— Idiota. — Jungkook levantou com ele o segurando, mas Jimin se segurou nele, com uma mão tirou os papéis da mesa indo tudo para o chão.

Deitou o mais novo ali, começou a foder ele como gostava, fez um atrito entre a renda e o membro negligenciado do ômega, gemeu mais alto nem se importando se alguém iria ouvir.

— Está muito escandaloso. — o alfa falou. — Talvez devesse apanhar por isso.

— Pode bater. — incentivou. — Aqui. — apontou a bochecha.

— Muito safado. — deu o primeiro tapa, é a primeira vez que bate no rosto de Jimin.

— Mais forte, esse não doeu o suficiente. — mais um tapa. — Vou precisar te ensinar a bater?

Provocou a fera, sabia como Jungkook é temperamental, é fácil fazer ele explodir.

— Vais e arrepender. — não vai.

Bateu muito mais forte, isso fez Jimin gozar na hora em um gemido alto, o ômega ama apanhar por isso, sempre tem um orgasmo incrível ao sentir a dor em seguida a ardência de um tapa.

Mas ele gozar não fez Jungkook parar, continuou o fodendo com força, e viu lágrimas nos olhos do mais novo, muito sensível pela hiperestimulação isso sempre o fazia chorar, mas nunca pediu para parar.

Para completar o alfa voltou a acertar apenas a próstata enquanto apertava o mamilo do ômega, queria o fazer gritar de tanto prazer, e ele conseguiu, Jimin não percebe o tom de voz enquanto está assim, ele sai de si.

Fica em transe de tanto prazer que sente, contorcendo, abriu os olhos sentindo mais lágrimas saírem.

Jungkook jogou os fios para trás passando a mão, não esperava passar o horário do seu almoço assim, mas estava amando.

Logo o ômega já estava para gozar de novo e com mais força dessa vez, seu marido já esperava que seria como na Lua de mel, orgasmo anal.

Assim foi feito, molhando sua roupa e Jimin fazendo seu pedido, gritando seu nome.

Sendo expulso, ele se masturbou gozando no corpo pequeno, estava satisfeito como todas as vezes que transavam.

— Neném? — confirmar se não desmaiou.

— Hum. — resmungou.

— Está bem? — perguntou.

— Sim, só muito cansado. — falou baixo. — Eu não sei se consigo me limpar, e estou com sono.

— Vou cuidar de você neném. — nesse processo de limpar ele e vestir de novo, o pequeno dormiu sob os cuidados do alfa. — Pode dormir príncipe. — colocou ele no sofá dormindo, o cobriu com um cobertor que deixava na gaveta especialmente para seu neném dorminhoco.

Passou pomada no rosto vermelho, não quer que ele sinta dor ao acordar.

Trocou de roupa no banheiro, deixa roupa reserva sempre, caso isso aconteça, ou sujasse com sangue em alguma tortura.

Saiu e limpou sua mesa, jogou o que usou no lixo. Pegou tudo que estava no chão devolvendo para a mesa, documentos importantes que na hora ele nem ligou, mas estavam inteiros e limpos.

Terminou de analisar tudo, assinou eles, ligou para Namjoon vir buscar, destrancou a porta e não demorou para baterem.

— Entra. — olhou Jimin que dorme tranquilamente, cansado do exercício.

Namjoon entrou, ele tinha ouvido é lógico, na verdade, difícil quem não ouviu.

Logo Jin também entrou, com Rachel.

— Você não iria vir amanhã? — perguntou para a cunhada. — Seus papéis. — entregou a Namjoon, que já saiu para enviar a outros mafiosos.

— Sim, mas surgiu uma cirurgia para a Sara fazer hoje, então nós já voltamos. — olhou seu amigo dormindo. — Cansado né tadinho? Safado!

— Tem noção que todos ouviram né? — deu um peteleco no irmão.

— Qual o problema? Somos adultos. — falou passando a mão na testa.

— Quem disse que eu me importo com isso? Eu não quero é te ouvir transando seu pervertido, transe em casa, saber que meus irmãos fazem isso é traumatizante. — falou e Rachel riu baixinho.

— Eu não ligo, pode continuar. — Jin olhou bravo para ela. — Que foi? Ele não é meu irmão, posso ouvir, até ver. — já olhou para Jeon para ver se ele deixa.

— Veja com Jimin. — olhou seu computador.

— Droga, Jimin é puto para tudo, mas não é exibicionista, não me deixaria ver nem pagando. — Jungkook riu internamente, sabe que seu ômega é, e Sara já viu tem o vídeo guardado a sete chaves até hoje.

— É, vai nessa! — Jin falou.

— O que você sabe? — ela perguntou a ele.

— Nada que vá te interessar. — já foi psicólogo de Jimin, sabe que o ômega é exibicionista. — Vamos sair, ele precisava descansar após toda aquela gritaria.

Arrastou a alfa para fora da sala, Jungkook continuou trabalhando até dar hora de voltar para casa, iria mais cedo porque estava com fome e Jimin não estava dando sinais que acordaria.

Levou ele no colo para o carro, pediu para Na-yeon levar o carro do ômega, no caminho ele continuou dormindo.

Entrou em casa segurando o pequeno, levou para o quarto, o deixou na cama apagado. Tomou banho, saiu e Jimin ainda dormindo.

Desceu para o primeiro andar após se vestir, deu comida ao gato que estava miando muito alto.

— Shiu Pétrus, seu dono está dormindo. — brigou com o gato, que miou mais baixo. — Mais baixo. — abaixou. — Isso!

Foi para a cozinha, preparou o jantar deles e subiu para acordar Jimin, mas esse já estava acordado saindo do banheiro passando a toalha no cabelo.

— Neném? — olhou para si.

— Sim, fez o jantar? Está cheirando bom, já vou descer. — falou sorrindo, Jungkook respirou aliviado, ele está bem.

— Tudo bem, te espero na mesa. — desceu e preparou  mesa, abriu uma garrafa de vinho, seu ômega apareceu de shortinho e o cropped que Tae deu, o mesmo escrito "VAGABUNDA". — Esse cropped?

— Hoje faz sentido usar, não seria uma mentira. — sentou já esperando ser servido. — Eu não te atrapalhei hoje né?

— Não neném, você nunca me atrapalha. — falou, serviu o ômega como sempre faz. — Você dormiu muito.

— Eu sei, e olha que eu acordei já era meio dia, talvez uma, não lembro, mas mesmo assim senti muito sono. — começou a comer, seu marido colocou vinho para ele.

— Será que vai precisar ir ao hospital, muito sono para alguém desse tamanho? — recebeu um chute na canela.

— Quer morrer? — perguntou bravo.

— Come neném, pensa em me matar depois. — bebeu um pouco do vinho olhando seu companheiro com raiva.

Comeram em paz após isso, Jimin comeu três vezes e Jungkook querendo saber par aonde estava indo a comida, como alguém desse tamanho pode comer tanto?

Eu tenho a resposta, metabolismo rápido! — Cleberson falou.

Após estar cheio foi até a geladeira, pegou um dos seus chocolates suíços, ganhou do líder da máfia na última viagem que fez para suíça, lá o ômega lidera e seu namorado é apenas soldado.

Sentou no sofá comendo o chocolate, seu alfa sentou ao seu lado com uma taça de vinho, ele deitou a cabeça no ombro do outro e continuou comendo.

— Quer? — ofereceu.

— Não neném, todo seu. — falou, tomou mais um pouco do vinho, Pétrus apareceu miando pedindo colo.

[...] Dois dias depois.

Jimin tocava uma melodia calma no piano, às vezes fazia carinho no gato que dorme em seu colo, Jungkook estava no escritório resolvendo assuntos pendentes.

Já era tarde ele achou melhor ir dormir, subiu para o quarto com Pétrus no colo, deixou o gato na cama, escovou o dente antes de deitar.

Ficou um tempo só encarando o teto até dormir, isso que Jungkook viu ao entrar no quarto, seu ômega dormindo com um gatinho folgado.

Escovou o dente e voltou ao quarto, mas estava encostado em uma parede olhando o menor dormindo, tão tranquilo, parecia estar nas nuvens.

Lembrava do que Hana falou, Jimin tem crédito com Deus, ele espera realmente que sim.

Jungkook não sabe orar, ele não cresceu em um lar cristão, seus pais não tem religião assim como seus dois irmãos, mas não deixam de acreditar em Deus, agora ele é o ateu da família.

Iria fazer como já viu Jimin fazendo muitas vezes antes de dormir, o ômega mesmo afastado da igreja não abandonava certos ensinamentos.

Ele não aguentava mais ver seu neném sofrer por não terem filhos, se era isso que precisava ele iria fazer.

Dobrou os joelhos nos pés da cama, se sentia na obrigação de fazer isso pelo ômega.

— Deus, é a segunda vez que oro, e na primeira era algo idiota. — falou em uma altura baixa. — Então considero essa a primeira vez, eu não sei orar, e também não acredito na sua existência.

Estava se achando um idiota por fazer isso, mas seu lobo incentivou a continuar.

— Mas meu marido acredita e o senhor disse que daria um presente a ele, após ver como ele está sofrendo por não ter filhos, eu imploro que dê um filho ao meu ômega, ele te serviu a vida inteira de forma correta. — Jimin continuava dormindo sem saber o que seu alfa fazia. — Não sei se vai ouvir...

Parou um pouco, era estranho, mas de alguma forma ele estava se sentindo mais leve ao fazer isso.

— Ele já sofreu de mais, se entrega muito, mas não recebe nada em troca, nem gratidão, e isso iria fazer ele muito feliz. — Jungkook conseguiria viver sem filhos, mas seu ômega não. — Então eu peço por favor dê um filho a ele, amém.

Deitou ao lado do menor, se cobriu e abraçou ele, beijou seu pescoço.

— Eu faço de tudo para te ver feliz. — assim como Jimin pediu na sua oração quando tinha apenas quinze anos, Jungkook é, ele faz de tudo para ver o ômega feliz, até deixar sua falta de fé e orgulho de lado para pedir a uma divindade a qual ele não acredita.

E era isso que faltava.

[...] Jimin on.

Acordei sozinho na cama, primeiro tirei Pétrus de cima de mim, aí consegui levantar. Fui ao banheiro, Jungkook está tomando banho, escovei o dente.

— Quer companhia? — perguntei, abriu o box.

— Vem neném. — tirei a roupa e entrei com ele. — Bom dia!

— Bom dia! Amor. — me deu um selinho demorado.

— Está sentindo alguma dor? — perguntou se referindo ao que fizemos ontem.

— Não, eu pensei que minha bochecha estaria doendo, mas é só um desconforto, de resto estou bem. — o deixei tranquilo.

— Vou passar pomada de novo, não vai sentir mais nada. — sempre preocupado comigo.

Tomamos banho sem gracinhas...

— Mentira. — calado lobo. — Vocês transaram de novo, isso é uma gracinha enorme.

Detalhes lobo, meros detalhes.

Eu saí de roupão do banheiro, Pétrus ainda na cama desarrumada sentado lambendo a patinha.

Entrei no closet, olhei as roupas e tem duas malas ali de roupas que preciso lavar, mais as que estão no banheiro, dia difícil vai ser o meu.

Limpei os piercings e passei creme nas tatuagens, meus mamilos continuam sensíveis ao toque.

Coloquei calça moletom branca e camiseta preta, estava penteando meu cabelo quando Jungkook entrou, estou pensando em cortar um pouco.

Saí antes dele, calcei a pantufa e saí do quarto, Pétrus me seguiu até o primeiro andar, coloquei comida para ele com petisco miou baixinho agradecendo.

Esse gato está miando muito baixo, o que aconteceu?

Fui para a cozinha, tem louça da janta aqui, e muita, ontem Sara, Rachel, Hana, Tae, Hoseok, Yoongi e a pequena Li-Yu jantaram aqui.

Primeiro coloquei café para fazer na cafeteira, e água para o meu chá no fogo. Limpei a mesa, e fui preparar o restante do meu café.

Ovos mexidos para o Jungkook, torrada para mim, preguiça de fazer algo mais elaborado que isso.

Sentei no banquinho do balcão, com meu chá sem açúcar de camomila, preciso ficar calmo hoje o dia inteiro.

Jungkook chegou já arrumado, pegou o que fiz para ele e sentou ao meu lado.

— A vacina do Pétrus está marcada para hoje. — mais isso, quanta coisa para fazer.

— Que horas? — perguntei.

— Nove horas, leva a carteirinha dele, e na coleira com a guia. — Pétrus detesta a coleira com guia, só a coleira ele não liga. — Precisa estar vacinado para viajar.

— Eu sei. — isso me lembra que tem duas minhas atrasadas, mas eu detesto agulha, não quero tomar.

Para fazer tatuagem e piercing tranquilo, agora vacina é passar dos limites? — lógico Cleberson.

— As suas estão em dia né? — confirmei bebendo chá. — Me passa os seus documentos, passaporte e tudo, hoje eu termino de ver as coisas para a nossa viagem.

— Tudo bem. — são apenas duas vacinas, qual o problema?

Ele terminou de comer primeiro que eu, beijou minha testa antes de sair. Fui lavar a louça após terminar, nunca lavei tanta louça na minha vida, o próximo encontro vai demorar já que sairei do país por um tempo, ontem foi como uma despedida.

Olhei a hora, estou quase atrasado para levar o Pétrus para vacinar. Subi para o quarto, troquei de roupa e escovei o dente, calcei uma bota para sair.

Peguei a carteirinha de vacinação dele, tem a patinha dele e tudo, uma fofura. Coloquei em uma bolsinha transversal preta, com meu celular e cartão já que precisa pagar.

Desci para o primeiro andar, fui até a lavanderia para pegar a caixa para transporte, é preta e branca, voltei para dentro.

— Pétrus. — chamei ele, saiu de dentro do escritório, abri a porta da caixa e ele entrou, fechei. — Está pesado!

Saí de casa, abri o portão da garagem, na parede peguei uma das chaves e fui até o carro, coloquei ele no banco do passageiro. Voltei em casa, corri para o segundo andar, só para pegar a guia da coleira dele, desci correndo de novo.

Fui para o carro, entrei e coloquei o cinto.

O caminho até o veterinário foi tranquilo, saímos do carro ele já fora da caixa e com a guia na coleira, está reclamando como sempre, não posso fazer nada bichano.

Entrei no prédio, fui até a recepção falei o nome do Jungkook e do Pétrus, disse para sentar que logo iriam atender, sentei com ele no colo só olhando os outros bichos.

— Pétrus. — mais rápido que o esperado, levantei com ele e acompanhei a médica veterinária.

Entramos em sala, ela pegou ele e eu fiquei segurando a guia, meu gato é manso não vai te morder.

— Prometo que vai ser bem rápido Pétrus, nem vai sentir. — ele só olhando a agulha. — Pretendem viajar com ele?

— Sim, não queremos que ele fique doente então a vacina. — falei.

— Faz certo, onde você vai passear Pétrus. — ele não vai te responder, aplicou a vacina e ele miou na hora. — Prontinho, vamos ver se todas as vacinas estão em dia, para onde vão?

— Uma ilha particular do El Salvador. — respondi.

— América Central, se for assim ele precisa de mais uma vacina, está tento um surto de doenças em gatos e cachorro nessa região. — eu te amo gato, mas te quero vivo. — Disse particular?

— Sim, é do meu marido. — falei. — No caso minha também.

— Só mais uma Pétrus e você está liberado. — aplicou e ele miou, já está ficando estressado. — Que legal! Boa viagem para vocês, se divirta Pétrus!

— Obrigado. — agradeci e saí do consultório sem encostar onde ela aplicou. — Está doendo gatinho?

Miou, que dó!

Na volta ele foi dormindo no banco, sem caixa porque seria desconfortável pela vacina, quando chegamos ele subiu no sofá e por lá mesmo ficou, vai passar o dia amuado.

Eu passei o dia arrumando a casa, uma parte dela, é muito grande!

Fiquei muito casando, e sentia dor de cabeça, nas costas também. Fiz a janta porque estava com fome, comi e fui deitar, já tinha tomado banho para tentar aliviar a dor.

Estava deitado sem nenhum travesseiro, encarando o teto, tem remédio, mas eu não estou querendo descer para pegar.

— Neném? — Deus obrigado.

— Oi amor, pega remédio para dor muscular e dor de cabeça para mim, está no lavabo. — pedi.

— Se esforçou muito hoje? — confirmei. — Eu percebi, está tudo limpo, vou pegar para você.

Saiu do quarto, não demorou para voltar, sentei com cuidado. Peguei os dois comprimidos, tomei com água que ele trouxe, entreguei o copo.

— Obrigado amor, a janta está pronta e não faz tanto tempo que eu fiz, não precisa esquentar. — falei voltando me deitar.

— Vou comer após tomar banho neném, obrigado. — beijou a minha testa.

Fechei os olhos, logo apaguei.

— Papai ji, papai ji. — olhei para trás, finalmente vi as crianças, a menina se parece com Jungkook e o menino comigo. — Estamos chegando papai ji.

Dormi tranquilo o restante da noite, acordei tentando entender.

Como assim estão chegando? Será que Jungkook vai aceitar a adoção?

Não vou criar expectativa, às vezes só foi um sonho.

Fiquei os próximos dias tranquilo, parece que um peso saiu das minhas costas, talvez o peso da culpa, esse é o mais pesado.

Meu lobo está estranho, não falou nenhum desses dias, e já se passou oito dias, deve estar doente.

Doente seu rabinho, eu tô bem!

Sei, não parece!

Fiquei apenas desconfiado, lobo estranho!

Estou terminando a janta, provei a carne, delícia! Comecei a lavar a louça para ficar mais fácil depois, menos louças para lavar após o jantar.

Jungkook chegou, ouvi o carro estacionando na garagem, não demorou ouvi a porta e os passos dele se aproximando da cozinha.

— Príncipe. — desliguei a torneira, seco as mãos virando para ele, a cara não está boa.

O que eu fiz?

— Oi amor! — aproveitar para desligar o fogo, já está pronto.

— Oi amor nada sem vergonha. — sem agredir. — Você não está liberado para viajar, está com quatro vacinas atrasadas.

— Eu jurava que eram duas. — resmunguei pensativo.

— Precisa tomar as quatro vacinas além de passar por exames agora, porque querem ter certeza que você não tem nada. — fiz bico. — Porque não tomou as vacinas neném?

— Eu não gosto de agulhas, você sabe disso. — falei contrariado.

— Não gosta? — confirmei. — Tem duas tatuagens e três piercings, sem falar dos brincos.

— Vacina não me deixa gostoso, então não gosto, tem de gotinha? — revirou os olhos. — Revira de novo e leva um soco, atrevido!

— Será que tem contra raiva? — dei um passo na direção dele e já correu para o segundo andar.

— MEDROSO. — gritei.

— SOU MESMO. — ainda admite.

Fui colocar a comida na mesa, não esperei ele porque não está merecendo isso após dizer que eu preciso de vacina contra raiva.

Comecei a comer, poderia ser chefe de cozinha, minha comida é deliciosa!

Olhei o quadro na sala onde Benjamin está desenhado, sem cores, só preto e branco, eu que fiz tem dois anos. Meu bebê está descansando, para sempre vai descansar.

Voltei a olhar só a comida, estava terminando quando Jungkook apareceu, sentou para comer.

— Neném. — olhei para ele. — Está bem?

— Sim, por quê? — perguntei.

— Está pensativo e quieto, sempre um mau sinal vindo de você. — agora eu falo muito palhaço?

— Quer apanhar? Eu não falo muito sem vergonha. — ele riu.

— Está ótimo mesmo. — serviu comida para ele, fiquei na mesa até ele terminar de comer. — Eu lavo a louça, pode ir deitar, ou tocar.

— Vou ir tocar. — peguei um pirulito na minha caixa de doce, coloquei na boca e fui tocar.

Pétrus apareceu, subiu no banco ao meu lado, se deitou usando minha coxa como travesseiro, ele ama fazer isso.

Comecei a tocar uma música que não sai da minha cabeça ultimamente, direto resmungando ela por aí, ela tem uma letra bonita, só preciso lembrar para cantar.

Continuei tocando apenas a melodia para enfim lembrar a letra, mordi o pirulito e coloquei o palito no meu bolso, consegui cantar agora.

Sempre não vejo o tempo passando enquanto estou tocando e cantando, é terapêutico, mesmo tocando sempre músicas tristes e profunda, é assim que consigo ficar tranquilo.

— Já vou ir deitar, você vem? — ouvi Jungkook perguntando, neguei sem parar de cantar. — Tudo bem.

Troca a música, essa está triste! — essa é intenção lobo.

Passei mais um tempo ali, até meus dedos se casarem, coloquei comida para o Pétrus antes de subir já que está na hora da ceia.

Entrei e Jungkook ainda está acordado assistindo, olhei a tela, filme de terror.

Fui ao banheiro, escovei meu dente e passei creme para olheiras, voltei ao quarto a televisão já está desligada, sentei pegando meu celular na mesa de cabeceira.

Respondi às mensagens, e um certo alfa reclamando de sono.

— Amor, não estou com os seus olhos, fecha eles e dorme. — falei ainda mexendo no celular.

— Você está mais grosso que o normal. — olhei para ele.

— Agora também sou grosso, tem mais algum adjetivo para mim? Já basta ter falado que eu precisava de vacina contra raiva, você que está grosso, insuportável. — levantei pegando meu travesseiro.

— Aonde vai príncipe? — não sou príncipe.

— Dormir em outro quarto. — vamos Pétrus, o gato que entrou peguei ele também, está sem entender nada.

Saí do quarto, chato! Não estou groso.

— Volta neném, você não é grosso. — tarde de mais, feriu meu coração!

Fui para outro quarto, deitei na cama, Pétrus só se ajeitou e já deitou também, ajeitei meu travesseiro, vou dormir.

Eu fico tão feliz assistindo isso. — por quê? Briguento. — Por nada.

Passei a noite em um quarto diferente do Jungkook, não tive sonho, nem nada. Acordei e sabia que ele está em casa, ele não vai trabalhar porque estamos assim, conheço meu marido.

Fiquei na cama encarando as paredes, pretendia ficar ali e fazer greve de fome, mas estava com muita fome. Fui ao banheiro, usei antes de escovar o dente, lavei o rosto.

Saí do quarto e escutei meu celular tocando, fui ao meu quarto pegando ele, atendi após olhar quem era.

— O que precisa Jimy? — perguntei após cumprimentar ele.

— Nada, só saber como meu irmão favorito está? — Jungkook eu vou te bater.

— Ele te pediu ajuda né? Fala logo. — falei.

— Sim, disse que talvez você precisasse conversar com alguém, então irmãozinho, o que se passa com você? — sabia que ele iria falar com Jimy.

— Ele me chamou de grosso e que eu precisava de vacina contra raiva, quem precisa conversar com alguém é ele. — contei contrariado.

— É sério Jimin? Só por isso você abrigaram? O que você falou para ele? — perguntou.

— Não diminua minha dor, já brigou com Pedro por ele deixar uma almofada fora do lugar. — palhaço.

— O assunto é você, não eu. — falou.

— Eu não falei nada de mais, Jungkook se doeu a toa. — só minha opinião importa.

— Sei, você é um cavalinho, não duvido que tenha pregado ele na parede com uma patada. — ei, assim ofende. — O que falou?

— Ele reclamou de sono, eu disse que não estava com os olhos dele, para fechar e dormir, nada de mais. — Jungkook é muito cristal, pode falar nada que já sou grosso.

— Grosso. — teu rabo. — Pede desculpa e para de cu doce, já está com vinte e três anos, não é mais idade para brigar por essas coisas.

— Saiba que eu te odeio por ficar do lado dele. — palhaço.

— Odeia nada, tchau! Minhas bebês estão com fome. — despedi dele que desligou.

Não quero pedir desculpa, estaria admitindo que estou errado, e eu não estou!

Saí do quarto me arrastando, desci para o primeiro andar, Jungkook está mexendo na torradeira.

Mas tem um bowl branco no balcão, com granola, iogurte e mel, mais três tablete de chocolate amargo, é para mim.

— Bom dia neném! — despertei.

— Bom dia! — sentei para comer, e ele ao meu lado com torradas e manteiga, café puro como sempre.

Comecei a comer, não consigo ficar brigado com ele, e me odeio por isso, me falta ódio!

— Amor. — ele olhou para mim. — Desculpa por brigar com você e sair do quarto?

— Está desculpado, me desculpa por dizer que foi grosso e que precisava de vacina contra raiva, você não precisa é o ômega mais calmo e amoroso do mundo. — me abraçou de lado beijando a minha bochecha. — Eu te amo pequeno príncipe.

— Eu te amo, está desculpado. — falei, vou ser mimado o dia inteiro, quem amou? — Se me chamar de grosso eu mudo de país.

— Não faria isso. — testa para ver. — Não vou falar neném, e as suas vacinas são hoje.

— Eu não te amo mais. — afastei dele. — Você me odeia por acaso?

— É um mal necessário neném, para garantir a sua saúde. — tudo bem. — Eu vou com você.

— Não, é vergonhoso ir com o marido com a minha idade, vou sozinho. — falei.

— Só para te levar então? Vai tomar nos dois braços, você sempre fica manhoso e não consegue dirigir após tomar vacina. — me conhece tão bem.

— Tá! Que horas? — perguntei querendo morrer engasgado com a granola.

— Oito horas. — falta uma hora.

Deus, já faz um tempo né? Eu levanto os braços tu puxa.

— Alguém me mata. — resmunguei antes de comer mais.

— Só tentarem fazer isso eu mato. — tão protetor.

— Amor, não tem nenhuma tortura disponível, faz tempo que não faço. — falei.

— Não, a última foi ontem e o Jin fez. — droga.

Após comer eu subi para o segundo andar, arrumei as duas camas depois fui tomar banho, não enrolei porque quanto mais rápido eu for, mais rápido eu volto.

Saí enrolado na toalha, entrei no closet, limpei o piercing dos mamilos gemendo às vezes, muito sensível, da sobrancelha foi tranquilo.

Passei creme nas tatuagens, hidratadas, agora posso me vestir.

Coloquei calça jeans e camiseta branca, um sobretudo preto, calcei ALL star preto nos pés. Deixei meu cabelo bem alinhado, não durou muito, logo eu passei a mão jogando para trás.

Voltei ao banheiro, escovei o dente.

— Vamos neném? — saí do banheiro, peguei meus documentos, coloquei no bolso do sobretudo.

— Tô indo. — saí do quarto, desci pulando degraus. — Vamos!

Saímos de casa, Pétrus está dormindo na mesa.

No caminho estava muito ansioso, odeio agulha de hospital.

Paramos na clínica, ele saiu e abriu a porta para mim, me deu um chocolate para acalmar, coloquei na boca.

Pegou em minha mão, entrelaçou nossos dedos, entramos na clínica e eu até suando.

Olhei tudo, tem pessoas na sala de espera, não são muitas.

— Bom dia! O que deseja? — a recepcionista perguntou sorrindo.

— É, eu vim vacinar. — entreguei a carteirinha com a minha identidade.

— Ah! Só um minuto. — ela olhando meus documentos digitava, olhou na tela do computador. — Senhor Jeon, pode esperar ali que logo vai te chamar, aqui seus documentos.

— Obrigado. — devolvi ao bolso, fui para a sala de espera, sentamos e eu encostei a cabeça no ombro do Jungkook.

— Olha mamãe, eles são o quê? — olhei na direção da voz, um menino que parece ter dez anos eu acho, ou mais.

— Um casal filho, agora pare de apontar os outros. — falou com o menino.

— São namorados? — ela confirmou e eu prestando atenção na conversa. — Posso ter um quanto crescer?

— Namorado? — o menino confirmou. — Desde que se pareça com um deles, sim, pode ter um.

Sorri com aquilo, uma médica chamou e eles levantaram, tem dois meninos brincando próximo a mim, na mesa colorida com papéis e muitos papéis.

— Moço? — as crianças me amam. — Sabe desenhar?

— Eu sei, e você? — perguntei.

— Claro, olha o carro que eu fiz. — um carro vermelho, mas só de duas rodas. — Faz um desenho.

— Não sei se vai ficar tão bom quanto o seu. — soltei a mão do Jungkook, ele me deu uma folha, apoiei na mesa. — O que quer que eu faça?

— Um... — ficou pensativo.

— Lobo bem grande. — o que estava quietinho falou.

— Isso. — comecei a desenhar.

— Jeon Jimin. — sou eu.

— Quando eu voltar, terminarei o desenho. — levantei. — Você fica. — falei com Jungkook.

— Vai lá, se precisar de ajuda, grita. — sei me defender.

Fui atrás do médico, na sala que entramos tem uma enfermeira, cumprimentei os dois formalmente.

— Vamos primeiro fazer exames de sangue, porque uma das vacinas não pode tomar se você já tiver infectado. — eu não estou infectado com nada. — É padrão, então pode tirar o sobretudo e me passe sua carteirinha.

Passei para ele, tirei o sobretudo levantei a manga da camiseta, a enfermeira amarrou o elástico.

— Quatro vacinas atrasadas, porque deixou acumular? — não gosto de agulhas.

— Eu não gosto de agulhas. — respondi encarando a que a enfermeira vai enfiar no meu braço para drenar meu sangue.

— Você tem tatuagem. — apontou o "pequeno príncipe" no meu braço. — E piercing, então?

— Não de hospitais, e agulhas de hospitais, para tomar vacina preciso vir em um hospital duas coisas que eu detesto juntas. — expliquei.

— Aversão a hospital normalmente é trauma. — a enfermeira falou, virei o rosto quando enfiou a agulha, como isso dói!

— É trauma. — falei olhando meu sangue ir embora.

— Tem filhos? Sua carteirinha está mostrando uma vacina para gravidez. — longa história doutor, longa mesmo.

— Não, eu perdi meu bebê. _ disse simples, ainda olhando o sangue.

— Sinto muito. — a enfermeira falou. — Perdi a minha faz dois meses.

Nossa, muito recente, com dois meses estava acredito eu que tentando sair do mar da depressão.

— Sinto muito pela sua filha. — falei.

— Obrigada, ela está em lugar melhor. — com certeza.

— Sim. — eu preciso de sangue no meu corpo. — Vocês pretendem deixar algum sangue no meu corpo?

— Já está acabando senhor Jeon. — o médico falou. — Não gosta de hospital porque perdeu seu filho?

— Isso, e também duas paradas cardíacas, uma respiratória, prefiro ficar longe de hospitais. — só atrai coisa ruim.

— Prometo que será rápido e sem traumas dessa vez. — falou.

— Terminamos. — a enfermeira falou tirando essa agulha do meu braço, colocou o algodão em cima.

— Pode esperar na sala que estava antes, são exames simples não vai demorar. — bom mesmo.

— Obrigado. — fechei o braço para segurar o algodão, peguei meu sobretudo ao levantar, a carteirinha fica com ele.

Voltei para sala de espera, Jungkook olhando o celular, as crianças ainda aqui.

— Como foi neném? — perguntou quando sentei.

— Bem, mas tiraram todo o meu sangue. — reclamei.

— Você parece fraco, vou ir comprar algo para você comer. — concordo.

Eu sentei e ele levantou, coloquei o algodão no lixo na minha frente, vesti o sobretudo de novo por estar com frio.

— Vai terminar o desenho agora? — o mais falante perguntou, meu braço está doendo.

— Claro. — passaram a folha para mim, voltei a desenhar o lobo que eles pediram, apesar de ficar bonito não fiz muito elaborado por meu braço estar doendo e eu não quero forçar ele. — Aqui, o lobo grande para vocês.

— Uau, você desenha bem. — eu sei, mas pode falar mais.

— É, ficou lindo o lobo. — o outro confirmou.

— Obrigado, fica para vocês. — antes assinei meu nome.

— Olha mãe, ele que fez. — mostrou o desenho para a mulher sentada próxima a nós, tem outra ao lado.

— Lindo, agradeça filho. — falou com ele.

— Obrigado. — agradeceu.

Jungkook chegou com uma sacola, ótimo! Estou com fome!

— Sanduíche para você anjo. — me entregou, tirou mais dois da sacola. — E para vocês meninos.

— Obrigado! — os dois falaram, também duas garrafas de suco, me entregou a minha.

— De nada. — tirei o plástico filme, comecei a comer, Jungkook segurando a garrafa que tem canudo nela, basicamente dando o suco na minha boca.

— Eu já disse que não podem comer aqui, vocês não aprendem nunca. — uma funcionária do hospital tirou os lanches das mãos deles, tentou tirar o meu, mas Jungkook segurou a mão dela.

— Tenta fazer isso e eu arranco a sua mão. — isso amor, mordi meu sanduíche olhando a cena. — Devolve o lanche deles, agora.

Colocou na mesa, péssima escolha de dia para ser mal educada, se viesse falando de forma simpática eu não iria ligar, mas você foi muito rude.

— Chama o seu superior. — minha querida, você se ferrou bonito.

— Não precisa disso, eu já devolvi. — tarde de mais.

— Seu superior. — puxei o suco pelo canudo, se matem, mas não tirem a minha comida.

— Prioridades. — lógico lobo.

Ela saiu, os dois meninos estão comendo e também olhando o barraco como eu, as duas mães de boca aberta, muito normal para mim, não quer perder o emprego? Curso grátis comigo e agora.

Não me trate mal, não tente tirar a minha comida, não olhe torto para mim, não fique rindo de mim, e o principal fique longe de mim se for homofóbico.

Ela voltou com um homem, que já começou negar ao ver o Jungkook.

— O que aconteceu senhor Jeon? — perguntou.

— Sua funcionária está agindo com grosseria com os pacientes, tomou da mão dos meninos o lanche e iria fazer o mesmo com o meu marido. — isso amor, me defenda. — Ele está comendo porque tirou sangue e estava fraco.

— Você ficou doida? Agir assim com os pacientes? Podemos ser processados por má conduta sua, sem falar que ele é o principal sócio do hospital. — eu disse que ela se ferrou. — Isso não vai se repetir, me desculpem.

— Tudo bem. — falei, isso já significando que Jungkook pode parar de colocar lenha na fogueira.

Os dois saíram, voltei a comer, terminei meu sanduíche conversando com as mães dos meninos, elas contando que essa funcionária fez isso a semana inteira.

— Jeon Jimin. — terminei meu suco, limpei os cantos da boca.

— Já volto. — falei com Jungkook entregando a garrafa.

Fui para uma sala diferente agora, a enfermeira está ali, sentei já tirando o sobretudo pronto para receber a agulhada.

— Então senhor Jeon. — falou se sentando. — Conferir os exames e liberar você para as vacinas.

Abriu o envelope, tirou a pasta, começou a ler o que estava dentro.

— Antes, foi bom fazer esses exames porque uma das vacinas grávido não pode tomar. — parei de ouvir no grávido.

— Volta, o que disse com a letra G? — perguntei.

— Ah! Você está grávido..........................




















































































Quem chorou respira.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!

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