• Capítulo 63 •
Jimin on.
— Mochi mais lindo da minha vida, sua beleza me encanta, amei essa sua roupa. — Sara falou após entrar em casa.
Faltam seis dias para o meu casamento, chegou hoje de Nova York.
— O que você está querendo? — eu estou de shortinho preto e uma blusa branca grande do Jungkook, não tem motivo para elogiar minha roupa.
Sentamos no sofá, ela já começou fazer cara de cachorro abandonado para pedir.
— Deixa eu ser sua madrinha, nunca te pedi nada, vai por favor. — era isso.
— Mas não é só noivas que tem madrinha? — perguntei.
— Machista. — ganhei uma tapa. — Homens também pode, eu pesquisei.
— Não sou machista sua chata. — fiz massagem no lugar da tapa. — Vou pegar um negócio, fica aqui.
Fui até o escritório do Jungkook, peguei a caixa branca e voltei.
— Isso é para você. — ela pegou desconfiada.
— O que é? — perguntou antes de abrir.
Ela é toda branca, mas na tampa tem arabescos dourados, sem letra nenhuma, acho muito cafona essa junção de inicias no casamento.
— Abre. — falei me sentando.
Ela abriu, pegou a folha dourada, começou ler o que está escrito.
— Aceita ser nossa madrinha? — leu algo em voz alta. — É sério? Você já ia me convidar.
— Sim, você aceita? — perguntei.
— Claro que eu aceito, vamos ver o que você colocou de presente aqui. — são quatro bombons, para minha madrinha escolhi isso, Jeon na caixa que ele deu ao Namjoon tem uma garrafa de vinho.
— O primeiro bombom que você morder, a cor do recheio será do seu vestido. — falei.
— Preciso me concentrar. — cheirou todos os bombons, ficou analisando cada um. — Escolhi você. — mordeu. — Frutas vermelhas, Deus obrigado, se saísse outra cor teria que comprar outro vestido.
— Já comprou seu vestido? — confirmou ainda comendo o bombom.
— Mandei fazer, na verdade, Rachel buscou ele ontem, não vou te dar muitos detalhes. — falou. — Vamos ver quais eram as outras opções. — começou morder os outros bombons. — Bordô seria interessante, marsala também, mas o meu vermelho é perfeito.
— Sim, além de pedir para ser minha madrinha o que veio fazer em meu humilde lar? — perguntei.
— Ver tudo que escolheu para o casamento, e a chefe do restaurante pediu para eu te entregar isso. — abriu a bolsa e me deu o cardápio.
Eu e Jeon levamos duas horas para escolher a comida, será italiana especialidade do restaurante da Sara e muita carne.
— Perfeito, como imaginei. — falei olhando todas as opções.
Sim, as pessoas iram escolher o que comer, assim não vai falar "não gostei daquela opção de comida" você vai escolher, se não gostar a culpa é sua.
— Qual são as opções de doces? E o bolo é qual sabor? — perguntou.
— Doces são variados, mas todos tem chocolate. — eu amo chocolate. — O bolo é chocolate meio amargo na massa, mousse de chocolate branco no recheio, e coberta com chocolate ao leite.
— Minha boca encheu d'água, fiquei com fome. — falou.
— Vem, vou fazer o almoço. — levantei e ela veio atrás, guardei o cardápio para Jeon ver quando chegar da Central.
— A confeitaria do Jin que vai fazer né? — confirmei. — Já devem ter começado, porque Hana me contou que vai ser uma festa e tanto, você não disse querer algo simples para poucas pessoas.
— O meu pouco foi doze, o de Jeon é cinquenta, e não tinha planos de envolver os parentes, mas ele queria convidar os deles, aí eu convidei os meus. — virando esse monte de gente, e uma festa de arromba.
— Tô ansiosa, e nem sou eu que vou casar. — falou. — Onde vai ser a Lua de mel?
— Eu queria ir para a ilha que ele tem, mas ele quer um lugar diferente, vamos para as Maldivas. — preferia a ilha, é praia do mesmo jeito.
— Ricos, vai passar quanto tempo lá? — perguntou.
— Antes, o que você quer comer? — ela respondeu. — Tá, vamos passar duas semanas lá.
— Duas semanas nas Maldivas, qual hotel? — pensei na resposta.
— Soneva Jani. — falei. — Quatro mil, cento e vinte dois dólares americanos por noite.
— Gosto de converter em reais, para saber se conseguiria pagar. — pegou o celular e converteu. — Não mesmo, quase vinte e dois mil, não estou cagando dinheiro, é por noite?
— Sim, se fazer as contas. — comecei pensar. — Cinquenta e sete mil, setecentos e oito.
Quem deu a Lua de Mel foi meu pai, então ele que pagou tudo isso.
— Vou converter de novo, sendo em dólar eu já não gastaria isso. — pegou o celular para fazer conversão. — Meu coração até falhou agora.
— Quanto? — perguntei.
— Quase trezentos mil, mais dois mil e pouco arredondava. — falou. — Vocês pagaram tudo isso? Estão loucos? Porque não foram para ilha?
— Não fomos nós que pagamos, meu pai deu a Lua de Mel de presente. — contei. — Ele disse para escolher o lugar que ele faria o resto, já está tudo certo para a viagem.
— Ainda é loucura, muito dinheiro. — concordo.
Ela passou o resto do dia comigo, olhando tudo do casamento, Rachel a buscou já era noite, Jeon chegou uma hora depois.
Estava no quarto deitado, com dor de cabeça, ouvi ele falando com o Pétrus no primeiro andar.
Ouvi a bota batendo na escada por ele subir em passos rápidos, logo a porta encostada abriu.
— Neném? — olhei para ele. — Está bem?
— Não, estou com dor de cabeça e não achei remédio. — falei.
— Vou ir comprar, não saia da cama. — pisar no chão dói, ficarei aqui mesmo.
Fiquei deitado, só pensando na vida.
Demorou muito para ele voltar, foi buscar na cidade vizinha só pode.
— Voltei. — entrou no quarto, me entregou o copo de água e o comprimido.
— Obrigado, por que demorou? — perguntei me sentando, tomei o remédio com ajuda da água.
— Comprei lanche, você não iria querer fazer janta, e eu estou com preguiça. — quando não está? Alfa preguiçoso. — Vou tomar banho, não saia daí.
Mas eu quero o lanche, droga.
Deitei de novo esperando ele sair do banheiro, não demorou muito para sair, entrou no closet para se vestir.
— Vamos comer meu neném. — saiu só de calça moletom preta, ele não conhece blusa.
Pegou-me no colo saindo do quarto.
— Eu sei andar, amor, pode me colocar no chão. — falei.
— Não quero que se esforce, pode piorar a dor. — já tomei remédio e ele está fazendo efeito.
Colocou-me sentado na cadeira, tirou o lanche da sacola de papel, colocou na minha frente.
— Refrigerante ou suco? — perguntou olhando a geladeira.
— Suco. — peguei os molhos, apimentado, maionese, mostarda e Ketchup, Jeon passou a mostarda e maionese para mim, ele não come.
— Seu suco. — colocou o copo cheio e a garrafa caso eu queira mais, se sentou bebendo refrigerante. — Sara passou o dia aqui?
— Sim, chegou próximo do almoço, veio pedir para ser minha madrinha. — falei.
— Aí você deu a caixa a ela? — confirmei. — Jin e Hana não gostaram nada da minha escolha para padrinho, disseram que deveria ser um deles.
— Eu te avisei, falta de aviso não foi, eu falei "escolhe um dos seus irmãos", mas você disse que seria muito óbvio, agora aguenta eles reclamando. — ele revirou os olhos, quer apanhar sem vergonha?
— Logo eles esquecem, Rachel aceitou bem você escolher a Sara? — perguntou.
— Sim, ela disse que dá trabalho ser madrinha e só vai ao casamento pela comida. — ela me ama, mas a comida está em primeiro lugar. — Falando na comida, Sara trouxe o cardápio, está na primeira porta do armário.
Ele levantou e foi pegar, não achou é óbvio, difícil isso.
— Se demorar mais procurando, vou comer seu lanche. — rapidinho ele voltou com o cardápio, só faltava um incentivo.
— É, está do jeito que imaginamos. — deixou de lado voltando a atenção para o lanche.
Meu Deus! Eu vou casar com meu professor de Literatura.
[...] Cinco dias depois.
— Sim, eu já estou indo. — falei com a decoradora no celular.
— Onde você já vai? — Jeon perguntou ao meu lado no sofá. — Abaixou o volume do celular de novo para eu não ouvir suas ligações?
— Óbvio, quero privacidade xereta. — levantei. — Vou até à igreja.
— Agora? Já são dez horas da noite, não vai a lugar nenhum sozinho. — levantou também.
— Então você vai comigo, preciso saber o que deu de errado. — falei, só calcei o tênis e nós saímos, ele reclamando de sair uma hora dessa. — Você veio porque quis, eu poderia ir sozinho.
— Nem pensar que vai sair sozinho essa hora da noite. — não reclama então.
O caminho foi rápido até a igreja, as luzes todas acesas a decoradora e toda a equipe já deixando tudo pronto para amanhã, menos de vinte e quatro horas para casar.
— Tô ansioso! — eu também lobo.
Entramos na igreja a decoradora falando com um membro da equipe.
— Boa noite! O que aconteceu? — perguntei, Jeon na minha cola sem falar nada.
— Boa noite! Senhor Park, tem uma mulher nos fundos dizendo que não vai acontecer nenhum casamento gay aqui, ela estava fazendo um escândalo. — ótimo! Era só o que me faltava.
— Amor, sabe o que fazer. — falei com Jeon, saiu da igreja estralando os dedos. — Ela não vai te incomodar de novo, mais algum problema, já resolvemos agora.
— Sim, gostaria da sua opinião de como quer a posição das flores no vaso. — fui dando a minha opinião conforme ela pedia, até Jeon voltar. — Só isso, vejo os senhores amanhã, desculpa incomodar nesse horário.
— Sem problemas. — Jeon falou. — Vamos neném.
Passou braço no meu ombro e nós saímos da igreja.
— Matou ela? — perguntei após entrarmos no carro.
— Sim, era para fazer outra coisa? — neguei.
Deus, perdão por matar alguém perto da sua casa, mas ela que pediu.
— Alguém da Central veio buscar o corpo, era sua antiga vizinha homofóbica. — ah! Aquela praga.
Voltamos para nossa casa, subimos para o quarto, após escovar o dente deitamos.
— Boa noite! — senti um beijo na minha nuca. — Príncipe.
— Boa noite! — falei. — Amor.
Consegui dormir tranquilo, peguei um amor pela minha cama, amo dormir.
Acordamos já eram quase nove horas, mas não saímos da cama, estávamos apenas conversando abraçados.
— Tem alguém na casa. — falou do nada, saiu da cama pegando a arma mesa de cabeceira, eu fui atrás mesmo ele falando para ficar no quarto.
Descemos a escada.
— Vai atirar em quem? — Namjoon perguntou para Jeon.
— Em você por não apertar a campainha. — olhei para Sara. — O que fazem aqui?
— Você vem comigo. — Namjoon falou.
— E você comigo mochi. — não vou em lugar nenhum com essa doida. — Rápido, se vista que temos um longo dia.
— Vocês são doidos. — Jeon falou, subimos de novo.
Escovei o dente e fui me vestir, troquei o pijama por uma calça jeans, e uma blusa preta de gola alta, marca bem o piercing na frente.
— Tchau! — falei quando ele entrou no closet. — Te vejo só a noite conhecendo a Sara.
— Tchau! Vou sentir sua falta. — eu sei que vai.
— Também vou sentir a sua. — dei um selinho nele.
— Beijo de verdade neném. — exigente, muito exigente.
— Feliz agora? — confirmou. — Vou indo.
— E se nós fugirmos deles? — sugeriu sem me soltar.
— São apenas dez horas, vai passar rápido. — falei.
— Muita coisa. — me apertou mais a ele.
— ANDEM LOGO. — ouvimos Sara gritando.
— Tchau! Seu neném já vai. — beijei a bochecha dele antes de me soltar, saí do closet após pegar meu celular, desci para a sala.
— Vamos enrolado? — perguntou.
— Sim. — respondi.
— Não esquece do que eu falei. — ela falou com Namjoon. — Vamos mochi.
Saí de casa após me despedir do Pétrus, colocamos um pote de ração que ela vai descendo após comer, ele está de dieta de petisco.
Não que ele concorde, já fez greve de fome duas vezes essa semana, mas não aguenta muito tempo.
— Para quê lugar nós vamos? — perguntei colocando o cinto antes de ligar o carro.
— Surpresa. — lerda.
— Sara para de ser doida, eu vou dirigindo preciso do endereço. — é doida!
— É mesmo, cafeteria do Jin, vamos tomar café da manhã. — liguei o carro e dei partida. — Está ansioso?
— Ainda não, por enquanto me encontro tranquilo. — falei. — Mas quando faltar uma hora meu coração vai estar uma escola de samba.
— Já preparei tudo, serei a melhor madrinha que já existiu. — falou.
Não sei se confio, ou surto.
Ela foi de casa até a cafeteria contando tudo que iremos fazer, contei que iria pintar o cabelo e ela colocou isso para hoje.
Saímos do carro ao chegar, entramos no estabelecimento já tem algumas pessoas fazendo o mesmo que iremos fazer, sentei enquanto ela fazia o pedido.
— Você ainda tem aquela lingerie que o Tae te deu? — perguntou após se sentar.
— Fala mais baixo criatura. — ela achou engraçado meu desespero. — Sim, como sabe que ele me deu isso?
— Ele contou qual seria seu presente, e uma eu ajudei escolher. — vaca. — Estava pensando aqui, porque não usa ela na sua noite de núpcias?
— Melhor não, vou ficar muito ansioso para saber a reação do Jungkook, ele pode não gostar, achar ridículo, e vai acabar com todo o clima da viagem inteira. — falei.
— Além de doido é paranóico. — me deixa Cleberson.
— Você viajou legal, tenho certeza que ele iria gostar. — parou de falar quando a moça trouxe os pedidos, saiu.
— Eu pedi torta de chocolate. — falei.
— Tem açúcar e vai te deixar inchado o dia inteiro, eufórico também, nada de açúcar para você mocinho. — chata!
— Chata! — comi a torta salgada, é boa, mas prefiro a de chocolate.
— Qual cor vai pintar o cabelo? — perguntou quando saímos após ela pagar.
— Ainda não tenho certeza. — são tantas cores.
— Precisa decidir até o shopping, vamos para lá agora. — entramos no carro, vai ser um longo dia.
— Ainda bem que não sou você. — Shiu lobo.
— Você pensa que as coisas vão mudar quando voltarem para casa casados? — perguntou.
— Não, já vivemos como casados, vai ser do mesmo jeito. — falei.
— Às vezes pode mudar. — acho difícil. — Você acha bom continuar igual?
— Sim, está ótimo assim! — respondi.
Passamos duas horas no shopping, eu pintando e hidratando o cabelo, ela só fez hidratação.
Almoçamos em um restaurante do shopping, quando saímos fomos em uma casa de massagem, mas que faz massagem mesmo, não essas ilegais com prostituição.
Fomos para casa e ela com a certeza que Jeon não estaria, não vejo problemas em ver meu noivo.
— Aonde Namjoon levou o Jungkook? — perguntei abrindo a porta.
— Não faço a mínima ideia, estava envolvida nos meus próprios planos para você. — falou me seguindo para dentro.
— O que viemos fazer aqui? — perguntei.
— Agora vamos assistir. — olhou o celular. — Dois filmes sobre casamento, eu vou tomar sorvete e você vai comer uma deliciosa salada de fruta.
— Por que não posso tomar sorvete? — perguntei sentando no sofá.
— Tem açúcar e é feito de gordura, seu rosto vai brilhar mais que o Sol se tomar, temos que cuidar dessa pele. — falou.
— Porque você pode brilhar? — perguntei.
— Minha pele é seca, não vai fazer diferença. — respondeu. — Posso abrir a geladeira?
— Fique a vontade. — queria sorvete, como assim ele tem gordura? Droga.
Voltou e me entregou o potinho com salada de fruta, pelo menos colocou mel, ela com sorvete na mão.
— Vamos começar com "Vestida para Casar", amo esse filme. — pegou o controle colocando o filme.
— Salada idiota. — falei mexendo com as frutas usando a colher.
Assistimos ao filme, no avião para as Maldivas vou tomar sorvete, fiquei com vontade olhando a Sara tomar.
Ao terminar ela já colocou outro, sobre madrinha de casamento, nem me surpreende.
Olhei meu celular, meus parentes estão postando foto andando pela cidade, todos vieram para ver eu me casando, guardei de novo o celular.
Após terminar ela disse para eu tomar banho, subi para meu quarto, tomei um longo banho na banheira com taça de vinho.
— Ainda está na banheira? — com batidas na porta, confirmei. — Estou entrando.
Toda espuma cobre meu corpo.
— Use esse roupão. — colocou o roupão preto em cima da pia. — Vai cozinhar se continuar aí.
Saiu do banheiro, saí da banheira e vesti o roupão, tem "noivo" em letras douradas atrás. Escovei o dente, duas vezes para garantir que irá ficar limpo até a hora de entrar na igreja.
— Finalmente. — falou quando saí, tem uma beta no quarto.
— Quem é? — perguntei.
— Sua maquiadora, senta a bunda na cadeira. — sentei, a moça se apresentou. — Vou tomar banho, já venho.
A moça começou passar muita coisa na minha face, fiquei olhando o celular enquanto isso, Sara voltou um tempo depois.
— Gostou do meu vestido? — deu uma volta mostrando tudo.
— Sim, está linda. — falei. — Mas vai com essa pantufa?
— Engraçadinho, só vou colocar a sandália na hora de sair. — falou. — Seu terno chegou, e Jeon te trouxe isso.
— Ele estava aqui? — confirmou entregando o cartão branco, abri para ler.
"Príncipe, espero que não esteja pensando em fugir, como ameaçou no início da semana após eu te provocar."
Vontade não faltou, sem vergonha.
"Eu te amo e estarei te esperando no altar"
Continuou do outro lado.
"Hoje ele poderia estar conosco, mas ele não está, essa flor vai entrar com você mostrando que ele nunca nos deixou."
Sara entregou o crisântemo branco, não posso chorar.
— Lenço. — a maquiadora me deu, seco o canto dos olhos.
— Obrigado. — agradeci.
— Eu vou colocar a flor na água para não murchar enquanto ela termina. — entreguei para Sara que saiu do quarto.
— Terminei. — a beta falou. — Aqui o espelho, sua amiga escolheu tudo.
— Misericórdia. — peguei o espelho para olhar, meu coração estava até acelerado. — Ficou lindo, obrigado.
Se Sara tivesse me deixado com cara de palhaço eu iria agredir ela.
— Quanto é? — perguntei.
— Já está pago senhor Park. — quem pagou? — Eu vou indo, se chorar use esses lenços, eles não vão agredir a maquiagem.
Passou um pacote pequeno de lenços, perfeito!
— Se quiser retocar a boca, use isso. — agora um pequeno vidro com batom a cor é um tom a mais que minha boca, não fez muita diferença, eu não iria aparecer com a boca vermelha para casar.
— Obrigado de novo, ainda tem mais clientes agora? — Sara entrou e pegou o que estava na minha mão.
— Só mais dois, uma noiva para oito e meia, e um que eu prefiro não saber o porquê dele querer estar maquiado duas horas da manhã. — agora eu quero saber, passa o número dele? Sou muito curioso misericórdia. — Se precisarem de uma maquiadora que não faz perguntas de onde vem o dinheiro, é só falar comigo.
É, não é bom perguntar mesmo, se for do Jungkook não pergunte nem sob ameaça de morte.
Ela saiu após despedir, não quis comer nada, Sara ofereceu de tudo, só aceitou água antes de sair, eu na casa de estranho sou assim.
— Vou trazer sua roupa mochi, já estamos mais que atrasados. — olhei a hora, meia hora de atraso.
Nunca fui pontual, Jeon sabe disso, se quer sair comigo às oito, precisa começar me apressar para se arrumar meio-dia.
Ela voltou com a caixa preta que está meu terno, ficou no quarto esperando eu vestir a calça e a camisa, pretas.
— Pronto? — confirmei e ela entrou. — Nem acredito que vai casar, o pequeno mochi cresceu.
— Você é a menor do trio, pinscher. — chutou minha canela, nem no dia do meu casamento.
— Calado, você não tem altura suficiente para julgar a minha. — eu tenho sim. — Há quase cinco anos era apenas um ômega reprimido que evitava ao máximo contato visual e ficava vermelho por tudo, como o tempo passou.
— Se me fazer chorar vou te bater. — ela riu, me ajudou colocar o terno.
— Eu estava lá quando se conheceram, ajudei causar o primeiro beijo de vocês. — falou.
Se ela não tivesse brigado com a alfa oferecida, Rachel batido na outra até quase a morte, eu não sairia tarde da escola, não pegaria carona com Jeon pela chuva, e não beijaria ele.
— No momento mais triste da sua vida, vi superar tudo, sério mochi, você passou por coisas que nenhum menino de dezoito anos deveria passar, eu não aguentaria ser você, por isso admiro sua força. — obrigado, agora estou chorando. — Desculpa ser tão escandalosa quando conheceu Jeon, mas ele precisava te notar, seja pelas amigas doidas, ou o ômega fofinho.
— Obrigado Sara, eu te amo coisa pequena. — falei.
— Um raro "eu te amo" de Park Jimin, ganhei o ano, eu também te amo alpinista de calçada. — pegou pesado.
— Ei, é dia do meu casamento, sem ofender o noivo por gentileza. — secou meus olhos rindo. — Viu meu gato?
— Estava dormindo na sala, agora eu não sei. — falou.
Sentei no puff e calcei o sapato preto verniz, eu preferi sem gravata, a camisa social é gola alta com um pequeno babado.
Levantei olhando no espelho, é, eu também casaria comigo.
— Lindo, perfeito. — Sara bateu palmas. — Mas precisamos sair agora.
Saímos do quarto e ela lendo uma lista para ver se pegou tudo, descemos a escada, ela pegou a jarra que está a flor e podemos sair de casa.
Fechei a porta, o carro dos meus seguranças esperando e uma limousine preta de luxo.
— Vamos, nunca andei em uma dessa. — entramos após o motorista abrir a porta.
Ela colocou a jarra entre dois bancos para não cair, e sua bolsa também no banco, tirou a sandália e começou calçar.
— Hana me mandou mensagem, disse que uma prima chata dela tentou discutir sobre a bíblia com um primo seu, ele literalmente deu com a bíblia na cabeça dela, está reclamando até agora de dor. — e ninguém gravou isso? Que triste! — Como será apanhar de bíblia? Não quero experimentar.
— Nem eu, alguém deveria gravar essa cena. — ela concordou.
— Toma isso.
Deu-me duas balas de hortelã, coloquei as duas na boca, ela estava tentando me distrair para a ansiedade não atacar.
Do nada o carro parou e ouvimos a Na-yeon gritando com alguém, saímos do carro.
— Sai agora filho da puta. — meus seguranças apontam as armas para o motorista, e o carro deles, atravessado na frente da limousine.
— O que aconteceu? — perguntei.
— Ele tentou te sequestrar, se não sair em dois segundos eu vou explodir sua cabeça. — ela vai fazer isso de qualquer jeito.
Ele saiu, nunca vi antes esse doido.
— Agora podemos ir, esse noivo precisa casar hoje. — Sara falou. — Entra mochi, esse vento vai bagunçar seu cabelo.
Eu entrei, logo quem assumiu a direção foi Na-yeon, os seguranças levaram o motorista para a Central, se for Na-yeon para o torturar ele tem sorte, se for o Jin, ele está ferrado.
Jeon vai estar viajando comigo, não vai torturar ninguém.
Estava quietinho só pensando.
— Queria que ele estivesse aqui né? — Sara perguntou.
— Quem? — perguntei sem entender.
— O Tae. — faz tempo que não falo sobre ele ou ouço esse nome. — Não tente negar, vocês eram melhores amigos, o único defeito dele foi ser egoísta e não ver que o que fazia estava te machucando.
— É, o único defeito. — eu sinto falta dele, mas não sei se conseguiria falar com ele.
— Um dia pensa em falar com ele? — perguntou. — Ou ter uma amizade com ele, com uma linha de segurança para se proteger é lógico.
— Sim, mas ainda não é o momento certo. — falei.
— Compreendo sua visão, não vou dizer que entendo porque nunca passei por isso. — e não te desejo isso, dói muito. — Estamos chegando. — falou olhando pela fresta da janela.
— Por que falou isso? Agora meu coração ficou acelerado. — minhas mãos começaram suar.
— Come esse chocolate. — me passou uma bolinha de chocolate, abri e coloquei na boca. — Só estou te dando isso, porque agora não tem problema inchaço, só vai aparecer em algumas horas.
O carro parou, ela saiu e eu em seguida, ver a igreja toda iluminada faz o ar faltar em meus pulmões.
O mesmo cerimonialista do meu aniversário, está ajudando no casamento.
— Vamos Jimin, seu noivo parece que vai infartar a qualquer momento, já estava cogitando que você fugiu. — ri com aquilo. — Você ri e eu quase apanhei por "perder você de vista" quem fez isso foi sua madrinha.
— Ei, eu ainda estou aqui tá? — Sara falou ofendida.
Fomos para porta da igreja, a principal, meu pai está ali.
— Você está lindo filho. — falou. — Tenho muito orgulho de você, e sempre vou te amar, se Jeon quebrar seu coração o batalhão está pronto para o caçar e matar.
— Menos pai, ele não vai quebrar meu coração. — eu o mato se fizer isso. — Obrigado, eu também te amo.
— Sua flor Jimin. — o cerimonialista me passou o crisântemo. — Fiquem aqui do lado, Sara sua música tocou você entra.
Como é? Ela não tem música nenhuma, Sara o que você fez criatura?
— Tchauzinho! — mandou beijinho para mim antes de entrar segurando também uma única flor branca.
— Agora eu entendi porque você separou sua família da família do noivo. — pois é menino, tudo doido.
Passou um tempo eu ali na frente com meu pai, minha água do corpo se preparando para sair em forma de lágrima.
— Se posicionem. — falou, ficamos de frente para a porta, meu pai ao meu lado direito. — Três, dois, um. — deu dois toques na porta que abriu.
A música que escolhi já tocando, nenhuma secular estava me agradando, tentei todas aquelas clichês que todos já esperam.
No final eu lembrei da música que cantei na igreja após conhecer Jeon, "Oceans", nada mais justo que ser ela.
Precisou de mais um violinista, são dois no violino e uma moça no violoncelo.
Consegui notar Jeon respirar aliviado ao me ver, não fugi dessa vez, me provoque para ver o que acontece.
Não consigo parar de sorrir, tem fotógrafos e uma equipe de filmagem, Jeon queria tudo para deixar registrado eu falando "sim".
Paramos no meio para fotos e continuamos.
Olhei o terno dele, lindo, porque tem botão aberto? Esqueceu de como abotoar? Assim que chegar na festa eu vou abotoar.
— Ciumento. — sou mesmo lobo.
Meu pai beijou minha testa ao chegar na frente, entregou minha mão na mão de Jeon.
— Não tem devolução. — ei, eu tenho sentimentos viu? Cada coisa.
Jeon sorriu e meu pai foi sentar, nem pense em cair agora Jimin.
Mais dois passos e eu estava ao lado dele, não consigo parar de mostrar meus dentes, misericórdia.
— Você está lindo. — eu sei, mas pode falar mais.
— Obrigado. — viramos para o pastor que tem o microfone auricular e a bíblia aberta, é o mesmo que disse sobre a minha felicidade, não poderia ser outro.
A música diminuiu ficando apenas o violoncelo, bem calmo.
— Serei breve, e objetivo. — falou após cumprimentar todos. — Vou ler em João 4:7, "Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."
Ele pregou sobre o amor, foi lindo!
— Jungkook, seus votos. — entregou o microfone normal para ele.
Sara pegou minha flor e viramos de frente para o outro.
Não me faça chorar eu imploro.
— Príncipe, eu queria dizer tudo que sinto por você, mas não teria tempo suficiente para isso. — começou falar. — Vou expressar um porcento dos meus sentimentos, você é luz da minha vida, todo meu mundo gira em torno de você, quando está feliz contagia todos ao seu redor, se tornou impossível não te amar mais a cada dia, cada vez que acordo e você ainda está dormindo fico pensando como sou sortudo por ser quem você escolheu, você é o ser mais lindo que existe e seu corpo...
— Ei, nada disso, pula essa parte. — meu pai ciumento falou, riam mesmo, a vergonha não é de vocês.
— Pai, para de graça. — falei. — Continue amor.
— E toda vez que me chama "amor" meu coração fica alegre em saber que sou o único que ouve isso. — ciumento. — Eu te amo, e nada vai mudar isso, para sempre juntos Park Jimin.
"Meu melhor aluno de literatura" sussurrou a última parte.
— Lenços. — Sara me deu um, seco meus olhos passando para ela.
— Seus votos, Jimin. — microfone na mão.
— Difícil superar seus votos, nem vou tentar. — falei, ele sempre sabe o que falar, nunca sei o que falar. — Sabe que não sou o melhor em expressar meus sentimentos.
Ele concordou, quem disse que era para concordar?
— Na minha adolescência eu tinha certeza que ninguém iria me amar, sempre pensei que ficaria para titio. — faz parte. — Mas certo dia após vir morar em Quebec, na minha cama eu fiz uma oração falando querer namorar, que essa pessoa me amasse como sou, que fizesse de tudo para me ver feliz, a última parte da oração eu disse que não ligaria como pessoa é e o que fazia, apenas me amasse.
O pequeno Jimin de quinze anos sofreu muito, misericórdia.
— Se eu tivesse especificado mais você não seria tão teimoso e provocador, mas já foi. — riam, mas quem aguenta ele dia e noite sou eu. — Após três anos da oração você apareceu, virando meu mundinho perfeito de cabeça para baixo, eu nunca entendi tudo que fazia para me ver sorrindo, até lembrar da oração.
Ele não acredita, mas eu não ligo.
— Você é mais do que eu pedi, você completa a minha vida, meu repouso quando estou cansado, ombro amigo quando quero chorar, eu sou muito feliz e grato por ter você ao meu lado. — não vou chorar, não vou chorar. — Eu sei que posso ser chato, exigente, perfeccionista, às vezes, mas não desista de mim por isso.
Eu tenho noção da personalidade que tenho, e não quero que ele desista por isso.
— Lembre que eu te amo, e espero conseguir demonstrar isso todos os dias da minha vida. — não chorei, só escorreu uma lágrima.
— As alianças? — coloquei o microfone no lugar dele.
Jeon virou para Namjoon pedindo as alianças, o alfa disse que não estava com ele.
Jin e Hana tinham razão.
A porta da igreja abriu, e Pétrus entrou, com as alianças em uma coleira, desde quando ele usa isso? Ele detesta.
Caminhou até uma parte, depois correu até nós, abaixamos enquanto Jeon tirava a coleira eu distraio o bichano para não morder meu futuro marido.
Hana veio pegar ele após Jeon tirar a coleira, tirou as alianças da coleira.
— Jeon Jungkook, você promete amar, respeitar, confiar, e compreender seu companheiro por todos os dias da sua vida? — o pastor perguntou.
— Sim. — colocou a aliança no meu dedo, beijou minha mão.
Peguei a outra aliança.
— Park Jimin, você promete amar, respeitar, confiar, e compreender seu companheiro por todos os dias da sua vida? — perguntou.
— Sim. — coloquei a aliança no dedo de Jeon.
— Assinem aqui e aqui. — com as canetas em mãos assinamos os papéis. — Pelos poderes a mim concedidos, eu vos declaro casados, pode beijar o noivo.
Segurou em minha cintura trazendo para perto, passei os braços por seu pescoço, me beijou calmamente.
Sentia uma euforia em mim, eu casei!
Eu casei com meu primeiro e único amor.
[...]
— Você não é mais meu loirinho, voltou ficar moreno. — falou quando estávamos no carro, indo para a festa.
— É por pouco tempo, só queria deixar ele como você me conheceu. — falei.
— Por que viemos com eles? — Rachel perguntou para a Sara, as três estão na limousine.
— Gostei de andar em limousine. — Sara falou.
— Eu te comprava uma, agora vamos ficar de velas, posso até ter diabetes. — Hana reclamou.
— Exagerada. — falei.
— O que está fazendo neném? — perguntou quando comecei abotoar os dois botões abertos.
— Isso aqui da margem de abertura para imaginação das suas primas sem vergonha na cara, errado se amostrar por aí. — terminei. — Bem melhor!
— Eu gostava aberto. — quer que eu abra a minha.
— Só desabotoar. — disse simples. — Mas farei o mesmo com a minha.
— Amei isso, continuem. — Rachel falou.
— Fechado é melhor mesmo. — meu alfa falou.
Logo chegamos no salão, aplaudidos por todos, quem casou com o Jungkook primas invejosas? Eu mesmo, podem espumar a vontade.
O ômega que ele ama, sou eu!
Antes de sentar tiramos fotos, eu não quis fotos com os convidados, o que importa é quem está casando.
Com Sara ela me obrigou tirar, está passando muito tempo com as mafiosas.
— Finalmente. — sentei, olhei o salão inteiro. — Amor, me diz que aquela não é a Yu-mi.
— Aonde? — perguntei, apontei de forma disfarçada. — É ela, mas eu não convidei.
— Então como ela chegou aqui, é bom ela sumir, ou eu faço o maior barraco que você já viu. — só pode ser palhaçada com minha linda cara.
A pessoa fala de mim, não gosta de mim, quer meu marido, e veio no casamento, quer morrer Jezabel?
— Eu vou matar essa mocreia. — ia levantar, mas Jeon me fez voltar.
— Calma, eu vou resolver. — cinco minutos ou ela morre.
Está acabando seu tempo amor, vou matar sua ex se ela não desaparecer.
Ela está me encarando, não me desafia que eu arranco sua cabeça na frente de todos, a veia da testa está saltando.
Uma mesa com a maioria dos primos do Jeon, um monte de cobras juntas.
— Acabou seu tempo. — levantei e ele nem veio atrás, é bom não me segurar mesmo.
— Onde está indo? — Sara passou me acompanhar.
— Matar uma cobra. — falei.
— Ótimo! Barraco no casamento. — falou.
Parei ao lado dela, abaixei fazendo meu rosto ficar na altura do ouvido dela.
— O que você que está fazendo aqui? Perdeu o amor a vida? Você foi avisada, não existe segunda chance, ou você sai, ou vou acabar com sua vida na frente de todos. — sussurrei para ela. — Não testa o que eu não tenho.
Paciência, com o tempo ela acabou.
— Essa é sua última chance. — mentira.
Quando eu voltar das Maldivas vou atrás dela, cansei já.
— Levanta e some. — dei dois passos para trás, ela levantou e saiu.
— Porra, fiquei até arrepiada. — Sara falou, voltamos para minha mesa. — Alguns convidados durante o jantar vêm cumprimentar vocês.
— Tudo bem. — Jungkook falou, sentei ao lado dele de novo.
O jantar estava ocorrendo bem, as músicas tranquilas tocando, todos comendo o que pediram.
Eu comi massa, fettuccine com molho branco, não quis comer o prato de entrada, Jeon só comeu carne, carnívoro.
Duas pessoas desconhecidas por mim se aproximaram da mesa, Jeon levantou cumprimentando o alfa, falou em chinês.
A garfada que eu levava na boca parou, é o líder da máfia chinesa.
Limpei minha boca com guardanapo, levantei também.
— Este é Lay, príncipe. — apresentou, cumprimentei formalmente. — E seu namorado, Akin.
Porque estou tão nervoso?
— Foi lindo o casamento, parabéns, pela união. — o beta falou. — Espero ver vocês no nosso casamento.
— Obrigado, nós estaremos lá. — até parece que iria negar o convite.
Após uns minutos eles já saíram, voltei sentar e comer.
Terminei de comer, não vejo a hora de comer bolo e todos os doces.
— Jimin. — Jimy. — Felicidades ao casal.
— Obrigado Jimy. — agradeci. — Cadê o Pedro?
— Ainda comendo, draga. — olha quem fala. — Preciso falar com você.
— Claro. — levantei. — Já volto amor.
— Volte rápido, seus parentes vão começar vir aqui. — eles vão mesmo, boa sorte.
Saímos por uma das portas laterais de vidro, tem um jardim coberto grande ao lado do salão.
— O que precisa? — perguntei.
— A mãe quer falar com você. — como?
— O que disse? — perguntei me recuperando do susto.
— A mãe quer falar com você, está no telefone agora. — mostrou o celular. — Está no mudo não se preocupe, vai falar com ela?
— Por que ela te ligou e não para mim? — perguntei desconfiado.
— Sabia que você não iria atender. — está certa.
— Tá! Dá-me o celular. — ele tirou do mudo, e falou com ela, me passou. — Oi!
— Olá filho, só queria te parabenizar pelo casamento, te desejo toda felicidade do mundo ao lado do Jungkook. — falou, pela voz consigo perceber que ela estava chorando. — Que nunca falte amor no casamento de vocês, parabéns.
— Obrigado. — não saiu o "mãe".
— Já pode devolver ao seu irmão, tchau! — me despedi e entreguei para ele, ele fez o mesmo e desligou.
— Eu sabia que seria estranho, mas não tanto. — falou. — Parece dois desconhecidos conversando.
— Pois é, como as coisas mudam. — falei.
— Vamos voltar. — voltamos para o salão, ele foi para a mesa dele, e eu para a minha.
— O que era? — Jungkook perguntou.
— Minha mãe. — respondi. — Parabenizou pelo casamento, só isso.
— Você está bem? — confirmei. — Certeza neném?
— Certeza amor, estou bem. — falei. — Meus parentes já vieram falar com você?
— Apenas duas tias sua. — meus três tios se aproximaram.
— Jimin. — levantei e os três me abraçaram. — A última vez que te vimos, estava com catorze anos, agora está casado.
— O tempo passou rápido tio. — falei. — Amor, esses são meus tios por parte de pai.
Apresentei eles, esses são os três pastores.
— Prazer conhecer os senhores. — Jeon falou. — Realmente não ligam do Jimin ser gay?
Eu não conheço ele, casei por engano.
— Porque isso importaria? — boa pergunta tio.
— Ele está pensando que por nós sermos cristãos, somo preconceituosos. — eu não conheço ele mesmo, deveria manter a boca fechada Jungkook.
— Não somos Jungkook, não temos nenhum problema com Jimin ser gay. — viu Jeon? — Temos problema com a fome no mundo, a desigualdade social, o racismo, mas com quem o Jimin se relaciona isso não temos problema.
Vai, para largar de ser besta.
Vi Sara me chamando.
— Boa sorte aí. — deixei ele com meus tios e fui ver o que ela queria. — Que foi?
— Que horas vai cortar o bolo? — só pensa em comer.
— Deveria perguntar isso ao cerimonialista. — falei.
— Ele disse para perguntar para você. — ótimo!
— Só mais dez minutos. — olhei minha mesa, ainda estão conversando.
Fiquei ali com Sara até eles se afastarem, voltei para a minha mesa.
— Então? O que achou deles? — perguntei-lhe.
— São legais. — mais que seus parentes.
— Porque perguntou aquilo? Ficou doido? — bati no braço dele.
— Só queria ter certeza. — é doido! — Eles sabem o que eu faço.
— Meu pai deve ter contado. — falei. — Vamos cortar o bolo.
Mais fotos cortando o bolo, eu e ele sentamos na nossa mesa com nossos pedaços, ele comeu metade do pedaço e passou a outra metade para mim.
— Aonde colocaram o Pétrus? — Jeon me perguntou.
— Sara falou que após comer, ele foi dormir na limousine. — respondi, comi mais docinhos. — Quando vamos para o aeroporto?
— Em uma hora. — falou após olhar o relógio.
Todos os meus parentes vieram até nossa mesa para cumprimentar e parabenizar, Jungkook não esperava que fosse gostar de todos, pagou com a língua.
Comi muitos docinhos, e bolo, Jeon não aprovou eu comer muitos doces, só não falei nada por ser nosso casamento, fiquei em silêncio, só meu rosto já mostrou o que eu sentia.
— Cuida bem do meu gato. — falei com Jin.
— Ele vai ser bem cuidado, hoje minha família vai embora, amanhã terá festa de comemoração. — falou empolgado. — Se comporte Jungkook.
— Eu sempre me comporto. — a tá!
Está com Pétrus no colo, beijei a cabeça dele que miou reclamando, esse gato é terrível.
— Chatinho, se comporte e não fique miando pela casa. — agora ele faz isso, sai miando como se não fosse incomodar ninguém. — Até mais Jin.
— Tchau! — Jungkook também se despediu, saímos do salão, Sara perto da limousine.
— Suas malas já estão aqui, boa viagem! — ela fez Jeon entrar primeiro, mostrou a palma da mão para mim.
"Usa a lingerie"
— Não, isso não vai dar certo. — ela sussurrou que iria sim. — Tchau!
— Tchau! Teimoso. — que nada.
Entrei no carro, a divisória do carro entre nós e a Na-yeon está fechada, ela não nos vê.
— O que não vai dar certo? — perguntou, encostei a cabeça em seu ombro.
— Não é nada, apenas uma ideia louca da Sara. — falei.
— Você não percebeu isso, mas não é mais um Park. — é mesmo.
— É, agora sou Jeon Jimin.........................
Roupa do Jimin.
Tentação Jungkook.
Gostaram? Lua de mel no próximo capítulo 🔞
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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