• Capítulo 59 •


Parabéns GreicianemoreiraSimi, como pediu aqui está anjinho.

Jimin on.

— Então bebida alcoólica deixa meu príncipe excitado? — perguntou.

— Não estou excitado, tira a mão daí. — tentei tirar a mão dele.

— Nem pensar, deixa eu resolver isso? — não mesmo.

— Obrigado pela oferta, mas não. — falei. — Eu te conheço, vai me torturar e me punir por desobedecer.

Ele pensa que eu sou besta, mas eu não sou.

Perigoso me amarrar e me bater, hoje não estou na vibe para apanhar.

— Não vou fazer isso. — mentiroso.

Beijou meu pescoço, fica me atiçando só para eu aceitar a tortura.

— Vai transar comigo? — perguntei.

— Não, apenas te fazer gozar. — então não quero.

— Obrigado, não quero. — chato! — É a segunda vez que está me negando seu pau.

Jimin, você era tão santo, o que aconteceu meu filho? — conheci o Jungkook lobo.

— Eu não neguei nada, só não te mandei nudes. — grande diferença.

— Mesma coisa, e quando eu falei de te mandar você também não quis. — ninguém mandou me contar, agora uso contra ele. — Não gosta mais do meu corpo né? Não rela em mim.

Sou dramático? Muito.

— Eu amo seu corpo príncipe, eu só não aceitei porque precisava jantar, de pau duro não teria como. — não ligo, era só se masturbar e pronto.

— Então vai transar comigo? — me virei para ele, negou. — Por que não? Faz dois meses que não acontece nada Jungkook.

— Porque um orgasmo muito intenso vai te deixar com a respiração pesada e o coração acelerado, é cedo para fazer isso. — nossa, que ódio. — Eu quero fazer muitas coisas com você, mas quando eu não precisar me preocupar com sua saúde.

— Droga. — resmunguei irritado. — Vou dormir, boa noite!

— Não quer mesmo que eu cuide de você? — neguei ficando de costa para ele.

Eu quero transar!

Tudo bem ele não me dar sexo.

Bem, nada, está de bico com os olhos cheios de lágrimas. — fofoqueiro.

— Está chorando? — confirmei. — Por quê?

— Porque eu quero transar e você não quer. — respondi, passei a costa da mão nos olhos secando as lágrimas.

— Boa noite! Neném dramático. — chato!

[...] Autora on.

Jeon acordou já eram nove horas da manhã, passou a mão do lado que o choroso dormiu, mas está vazio.

Sentou na cama abrindo os olhos, nem sinal do Jimin, e a casa toda silenciosa. Quando o ômega está na casa ela não é silenciosa, ele sempre está cantando ou falando com o gato.

Pegou o celular e ligou para o mesmo saindo do quarto, mas ouviu a música irritante que o Park tinha na casa, ele deixou o celular.

— Onde você se meteu sozinho príncipe? — olhou o celular, ligou para Na-yeon.

— Senhor? — ouviu a voz da ômega.

— Está com Jimin? — perguntou.

— Não, a última vez que o vi ele foi ontem quando o levei para sua casa. — respondeu. — Ele está bem?

— Até demais, era só isso. — desligou.

Jungkook conhecia o ômega, quando ele não tinha o que queria fazia essas coisas, sumia o deixando de cabelo em pé, o preço de namorar alguém mais novo.

Pensou na hipótese dele ir buscar suas casas na casa dos pais, mas estava muito cedo para a mãe dele sair, então não era isso.

Ligou para Jimy, e o gêmeo também não sabia onde o irmão estava, para Sara a ômega também não imaginava onde seu amigo estava.

Subiu para o quarto, após escovar o dente e trocar de roupa vai procurar o namorado.

Estava preocupado por estar passando mal em algum lugar, sem ninguém para ajudar, desceu a escada com Petrus andando ao seu lado.

O gato miou para o alfa e olhou para seu pote de ração.

Colocou mais ração para o gato, Petrus cheirou e se sentou olhando para a cara dele esperando outra coisa.

— O petisco. — após colocar o petisco o gato começou a comer. — Mimado.

Olhou seu celular olhando a hora, nove e meia.

Quando iria sair, a porta abriu, Jimin entrou bebendo água da garrafinha, todo suado com o cabelo grudado na testa, roupa de academia.

— Onde você estava? — perguntou.

— Bom dia para você também. — falou e foi para a cozinha, lavar a garrafinha.

— Bom dia! Agora onde estava? Fiquei preocupado com você, liguei para seu irmão, Sara, e Na-yeon, ninguém sabia onde você estava. — mostrou sua preocupação.

— Estava correndo na montanha. — respondeu simples, encheu a garrafa e colocou na geladeira.

— Por quê? — perguntou.

— Porque sim, e saberia onde estava se prestasse mais atenção, olha aqui. — apontou o bilhete na geladeira. — "Saí para correr na montanha, irei voltar antes das dez, não precisa se preocupar amor!" Viu? Eu avisei o lugar que estava e que horas chegaria.

Saiu da cozinha, começou subir a escada e Jeon o alcançou.

— Não acha perigoso correr na montanha? Ainda está se recuperando. — falou.

— É exatamente por isso que estou correndo, para você ver que estou perfeitamente bem. — ele gostava que Jeon se preocupasse com ele, mas o tratar como um bebê indefeso não.

Entraram no quarto, o ômega tirou o relógio que estava monitorando seus batimentos cardíacos, viu que correu três quilômetros.

— Está fazendo isso para eu transar com você? — perguntou desconfiado.

— É Jungkook, vou acordar cedo e subir uma montanha correndo porque quero muito transar com você. — falou com sarcasmo, tirou o tênis.

— Vai saber, ontem pensei que iria me bater por te falar não. — o menor olhou bravo para o alfa.

— Já entendi que se preocupa com a minha saúde, não vou te obrigar a transar comigo. — entrou no banheiro. — Posso fazer sozinho.

Fechou a porta, trancando.

— Ele está muito bravo comigo. — Jeon resmungou saindo do quarto.

Jimin raramente fica bravo para valer com ele, normalmente é coisa momentânea e logo passa. Jungkook sabe perfeitamente não ser apenas por negar sexo a ele, tem mais coisa.

Mas agora precisa esperar ele se acalmar para perguntar o que fez para Jimin ficar bravo, se perguntar agora ele vai responder "nada".

Quando deu dez horas, o ômega desceu, o cabelo úmido porque foi lavado, calça moletom branca e camiseta cinza. Foi para a cozinha, fez salada de fruta com mel e granola para comer.

Ficou mexendo no celular enquanto comia, estava pensando se deixava ou não de seguir Taehyung, sabia que se parasse a mídia iria cair em cima do outro para saber o que aconteceu.

Afinal ele não queria ver mais as publicações do outro, nem fazia sentido ver. Só silenciou as publicações, para evitar problemas.

— O que está fazendo príncipe? — Jeon perguntou, chegando calmamente.

— Olhando o Instagram. — respondeu.

— Por que está comendo salada de frutas? E você nem gosta de granola. — o olhar que recebeu do outro poderia matar. — Passou gostar né príncipe, estou indo para o escritório.

Saiu rapidinho da cozinha, maior mafioso.

Enquanto Jeon estava praticamente escondido no escritório, Jimin arrumou a sala e a cozinha, mudando móveis de lugar.

Colocou a televisão na parede das janelas grandes, assim durante o dia a luz não iria atrapalhar assistir.

Também comprou um piano, e o alfa medroso chegou bem na hora que ele estava colocando no lugar que escolheu da sala.

— O que é isso? — perguntou.

— Na minha visão é um piano, você está vendo algo diferente? — falou sem notar a pitada de ironia e deboche.

— Eu sei ser piano. — falou.

— Então porque perguntou? — Jimin não entendeu o raciocínio do outro. — O que realmente quer perguntar, é porque está aqui?

— Isso, porque tem um piano aqui? E você mudou os móveis? — olhou ao redor.

— Mudei, tem um piano aqui porque irei voltar a tocar. — respondeu.

— Não sabia que já tocou um dia. — ainda dava para descobrir coisas sobre o menor.

— Já, quando estava com cinco ou seis anos, meu pai me arranjou um professor para eu ter algo para fazer. — explicou. — Mas de repente as aulas pararam, nunca entendi.

— E a explicação dos móveis? — perguntou.

— Nada de mais, só não estava bom antes, mas se quiser voltar no lugar fique a vontade. — pelo olhar ele sabia que se tentasse voltar no lugar, Jimin iria pegar um dos sofás atacar na cabeça dele.

— Não, ficou ótimo assim. — engoliu seco.

— Quem é o gatinho mais lindo? — falou com Petrus, se esfregou nas pernas do dono. — Bonitinho.

O gato passou perto de Jeon, o olhou de cima para baixo, virou o rosto subindo a escada.

— Não me olha assim, gato afrontoso. — e se Jimin ficasse bravo com Jeon, o gato fazia o mesmo.

O alfa subiu para pegar um documento em seu quarto, enquanto procurava no closet a pasta, ouviu as primeiras notas ecoando pela casa.

Jimin estava apenas vendo se lembrava de como tocar, ele lembrava. Pegou o iPad no sofá e colocou no apoio do piano para folhas, colocou as notas da música com a letra para seguir.

Petrus miou para Jeon, sabia o que significava, fechar ele no quarto por conta do barulho.

O alfa pegou a pasta e saiu do quarto, deixando o gato fechado para ele ter sossego e não sair miando pela casa como se sofresse muito.

Na escada ouviu o piano de novo, dessa vez com voz calma do ômega, começou cantar enquanto tocava. Pegou o celular e desceu começando gravar o outro, Jimin estava de costas para ele.

O menor se via em muitas partes daquela música, por isso ele cantou sentindo o peso de cada palavra, deu sua alma cantando.

Demi Lovato - Anyone.

Jeon ficava impressionado com a força do namorado, ele mesmo não aguentaria uma decepção com um de seus irmãos e ou seus pais, mas o ômega estava forte ali.

— Nobody 's listening. (Ninguém está ouvindo.) — cantou a última parte sentindo um aperto no coração, tocou as últimas notas encerrando a música.

Jimin respirou fundo, estava cansado, mas não o físico sua mente estava cansada.

Levantou do banquinho branco combinando com o piano, se surpreendeu ao ver Jeon ali em pé o olhando.

— Está bem príncipe? — perguntou.

— Para ser sincero, não. — respondeu com sinceridade, foi até o alfa abraçando ele.

Jeon preferia o menor braço consigo que triste, agora ele esqueceu que estava bravo, mas está triste se lembrando das coisas.

Sofrer uma decepção com seu melhor amigo não é para qualquer um, a dor na alma que isso causa demora muito tempo para curar totalmente.

Com quem você contava para tudo e de repente as coisas mudam, você nem percebeu como aconteceu, ou o que aconteceu para mudar, simplesmente muda e você nunca está preparado para a primeira pancada da mudança.

Mas ali abraçado com Jeon, Jimin percebeu que ele foi avisado que isso aconteceria, alguém que nunca o viu na vida falou.

Bem recente da morte do pequeno Benjamin, Jimin foi na igreja dos pais quando o africano estaria pregando, o mesmo que falou da exaltação de Taehyung.

Ele não falou apenas que Jeon seria curado, falou que Jimin sofreria duas decepções enormes e seria de quem ele menos esperava, mas isso seria a porta para a felicidade, ali acabaria a tristeza na vida dele.

Como passou muito tempo ele acabou esquecendo disso, mas agora ele se lembrou de cada palavra.

— Preciso falar com meu pai. — se soltou de Jeon e subiu a escada correndo.

— Não corre, Jimin. — falou.

Pegou a pasta e foi para o escritório, pensou que o ômega queria buscar suas coisas.

— Pai. — Jimin falou.

— Tudo bem filho? — o homem perguntou para o mais novo.

— Estou bem e o senhor? — perguntou se sentando na cama.

— Estou bem, quer saber se sua mãe está fora de casa? — isso também. — Ela saiu faz meia hora foi na cidade vizinha visitar uma pessoa só vai voltar a noite, pode vir pegar suas coisas.

— Vou ir, mas eu quero saber se o senhor tem o número daquele pastor africano que foi na igreja. — precisava de algumas respostas.

— Tenho, quer que eu te passe? — confirmou. — Vou desligar e te mandar.

— Obrigado pai. — desligou.

Recebeu a mensagem com o número, salvou e primeiro mandou mensagem falando quem era, perguntando se poderia ligar.

Após dez minutos que ele passou fazendo carinho no gato dorminhoco, seu celular começou tocar ele olhou e era o pastor, atendeu até nervoso pensando que o homem não lembrava dele.

— Olá, o senhor se lembra de mim? — perguntou após o homem o cumprimentar.

— Claro, de você e toda família. — Ficou um pouco menos nervoso.

E Jeon tentando saber quem era esse pastor que Jimin estava conversando, curioso.

— Lembra também o que me disse no final do culto? — isso Jimin têm certeza que o pastor não lembra.

— Lembro sobre seu companheiro e as decepções. — falou.

— Sobre mim? — Jeon se perguntou no primeiro andar, a porta do quarto estava aberta e ele conseguia ouvir tudo.

— Já sabia de onde viria, né? — Park se fez essa pergunta.

— Sim, sua mãe e o rapaz que seu pai apresentou como seu irmão, mas ele não tem ligação sanguínea com você. — o mais novo não se surpreendeu dele saber. — Quer saber porque não falei de quem viria, por isso ligou, você já imagina que eu sabia.

— Sim. — respondeu.

Jeon ainda se perguntando o que o homem falou de si para Jimin, ele nunca o viu para falar algo, ingênuo.

O ômega levantou e fechou a porta, abafando todo o som no quarto, Jungkook nem percebeu por pensar em outras coisas.

— Porque você já estava muito machucado, dava para ver como seu coração estava quebrado, como se alguém tivesse sido arrancado de você. — uma única lágrima escorreu, a última. — Você não iria aguentar descobrir quem iria te decepcionar, tudo tem a hora certa.

O Park sabia que o homem estava certo, ele não iria aguentar descobrir naquele momento.

— Com certeza já leu na bíblia "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." — citou um versículo da bíblia. — "Tempo de chorar, e tempo de rir." — citou outro. — Hora de rir, acabou o de chorar.

Jimin sorriu, finalmente acabou o tempo de chorar........................
























































Eu disse que a paz iria chegar.

Jimin não está grávido, eu não colocaria ele para beber tanto estando grávido.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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