• Capítulo 57 •
Preparem o lenço.
Jimin on.
— Desculpa, você deve ser Park Jimin, eu sou a irmã da Hyelim. — estendeu a mão. — Lee Baram.
Olhei a mão dela e depois o rosto, nem pensar.
Estralo os dedos, meus seguranças saíram do carro e vieram correndo, Na-yeon principalmente.
— Você de novo, já avisamos que está proibida de vir até aqui. — ela falou com a beta.
— Eu só queria encontrar ele, quero conversar com você. — falou me olhando.
Jesus, o que eu fiz de errado? Livrei-me de uma aparece outra.
— Não temos o que conversar. — falei. — E não quero te ver aqui de novo, respeita o meu filho já que a desgraçada da sua irmã não respeitou.
Isso é um gatilho e tanto, encontrar a irmã da praga no túmulo do meu bebê.
— Tirem ela daqui. — não tô querendo conversar com o demônio por enquanto.
Levaram ela, Na-yeon voltou ficando no carro para me dar privacidade.
Sentei de frente para o túmulo, passei a mão em cima do nome dele.
— Jeon Park Benjamin. — resmunguei. — Se você estivesse vivo agora, seria diferente...
As primeiras lágrimas surgiram, a frase que Jeon decidiu colocar.
— "Aqui descansa o anjo do papai". — meu coração doeu.
— Licença, vou chorar um pouquinho e já volto. — também vou lobo.
Eu quero meu filho de volta, porque justo eu? O que eu fiz para merecer isso?
Meu celular começou tocar atendi sem olhar o visor, não consigo enxergar com as lágrimas nos olhos.
— Príncipe. — chorei mais. — Porque você foi aí? Só vai quando está triste, o que aconteceu?
— Eu quero ele de volta, amor. — falei entre os soluços. — Eu quero meu filho de volta, por que tiraram meu bebê de mim?
— Calma príncipe. — lentamente ele foi me acalmando, meu coração está acelerado e minha cabeça dói por chorar de mais. — Já está mais calmo?
— Sim. — resmunguei.
— Agora me conta o que te levou aí. — comecei falar com ele. — É só ir para minha casa.
— Mas você não está lá amor. — não tem graça.
— Isso não importa, se vai ficar mal na sua casa é melhor estar na minha, deveria conversar com seus pais e com Tae se as atitudes deles são gatilhos para você. — aconselhou. — Não pode se privar de dizer o que sente por medo príncipe, você é o único que está se ferindo.
— E se eles pensarem errado de mim, você lembra muito bem quando te contei que Tae chegou pensar que eu estava triste com a gravidez dele e do meu irmão. — foi na época separado de Jeon, mas contei o que aconteceu quando voltamos. — Aí ele vai ter certeza.
— Não importa se ele vai ter certeza príncipe, você acabou de ter uma crise pelas coisas que eles andam falando, precisa impor o que sente. — não é ele que vai ficar sem casa se fizer isso.
— Tá! Obrigado por me acalmar, e ser o melhor namorado. — falei, quero chorar de novo droga!
— Você é o melhor príncipe, eu te amo ômega da minha vida. — não me faz chorar.
— Eu te amo e quero passar o resto da minha vida com você. — se eu vou chorar ele também vai. — Vai dormir, aí está de noite que eu sei.
— Você vai passar, vou ir dormir. — não me deixe. — Tchau!
— Tchau! E volta logo. — falei.
— Vou fazer o possível para ser mais rápido. — me despedi dele e desliguei.
Beijei a mão e coloquei em cima do nome.
— Papai vai voltar em breve.
Levantei, passei a mão na bunda tirando toda grama que tenha, caminhei de volta para o carro.
Fui até a confeitaria do Jin, vou comer aquela torta maravilhosa.
Estava no balcão pegando os dois pedaços que pedi, uma ômega sorridente acenando para mim em uma das mesas.
Firmei a visão, é a Sara com a Rachel.
— Obrigado. — agradeci a moça, fui até a mesa das duas.
— Senta mochi. — Sara falou sorridente batendo no lugar vago ao lado dela. — Sentimos sua falta.
Abraçou meu pescoço, me lembro na escola das tentativas de assassinato que eu sofria.
— Solta Sara, está matando ele. — Rachel falou.
— Chata. — me soltou.
— O que fazem aqui? E cadê a Hana? — perguntei, comecei comer a torta.
— Viemos tomar café aqui, e Hana está nos traindo. — Rachel falou.
— Mentira dela, Hana saiu em missão nos Estados Unidos com uma beta que Rachel odeia. — Sara falou.
— Exagerada como sempre. — falei.
— Andou chorando porque mochi? — a torta desceu rasgando. — Nem pense em negar, seus olhos estão vermelhos e inchados, seu nariz também está vermelho, quem fez meu mochi chorar?
— Não é nada de mais. — comi mais para não responder.
— Eu disse que ele não estava bem. — Sara falou com Rachel.
— Como descobriu? — perguntei.
— Na última vez que falamos pelo celular, sua voz estava igual quando nos conhecemos, e você não estava nada bem naquela época. — nem me lembre, eu estava péssimo.
Mas agora é bem pior.
— Conta o que aconteceu? Não me diga que a Hyelim ressuscitou? — doida.
— Ela está morta, mas é difícil explicar e talvez vocês não entendam meu lado. — falei, alguém me mata agora por gentileza?
— Sempre vamos ficar do seu lado Jimin, até se estiver errado vamos te defender e falar que caiu quando era criança por isso é burro. — Rachel falou me fazendo rir.
— É, sempre ficaremos do seu lado. — Sara concordou.
Contei-lhes o que anda acontecendo e o que me deixou triste, falarem de tantos gatilhos próximo de mim.
— Jeon tem razão. — Sara falou após eu contar o que meu namorado disse. — Precisa falar com eles, você está todo triste e ninguém percebeu mochi.
— Você percebeu. — falei.
— Mas eu sou foda, tem diferença. — doida. — Vai ficar assim até quando? Isso não vai acabar só com sua saúde mental, a física também, nosso corpo reage quando não estamos bem, espinhas começam aparecer, ou você engorda sem nem comer tanto, emagrece de mais por não conseguir comer, é o corpo avisando que sua saúde mental não está boa.
Ela está prestando atenção nas aulas, vai ser uma boa médica.
— Você já faz terapia para tratar traumas do passado, não precisa de novos Jimin, já deu de sair prejudicado na história. — Rachel falou.
Passamos um bom tempo conversando na confeitaria, elas me fizeram rir como faziam quando eu chegava triste na escola.
Bons tempos!
Eu fui embora primeiro, as duas iriam esperar Jin com Namjoon aparecer, antes de ir precisei colocar meu nome no gesso da Sara, ainda me fez desenhar uma flor.
Fui para a minha casa pedindo que Deus me levasse no meio do caminho, mas não levou.
Droga!
Estacionei o carro, desci dele e entrei em casa.
— Agora pode falar o lugar que foi Jimin? — minha mãe surgiu do além perguntando.
— Na confeitaria do Jin. — iria subir, mas ela me impediu. — Sim?
— Nada. — subi para o quarto, tirei o tênis, deitei na cama.
Odeio esse colchão!
Peguei o remédio forte, fui até o banheiro e tomei ele, voltei me deitando.
Não acordar de novo, esse é o meu pedido.
[...]
Acordei não fazendo a mínima ideia de horas, lugar, ou que planeta estava.
— Ainda na Terra, seu quarto, e já amanheceu. — como assim amanheceu? Eu dormi era dia ainda. — Sim, você apagou legal.
Abri os olhos encarando o teto, saí da cama e fui para o banheiro. Tomei banho para despertar, fiquei um bom embaixo da água quente.
Escovei o dente ali mesmo, saí me secando, limpei o piercing antes de voltar ao quarto. No closet coloquei cueca branca, me olhei no espelho.
— Meu Deus, eu engordei! — vamos analisar cada parte.
— Comeu muito na viagem. — eu sei ser por isso.
Mas eu não dormia e descontava na comida, triste é só comer, feliz comer para comemorar.
Sara tem razão, meu corpo já demonstrou que não estou bem.
Vesti calça jeans e blusa preta, calcei tênis branco, coloquei o sobretudo branco. Penteio meu cabelo na frente do espelho, em seguida passei o hidratante labial sabor morango.
Peguei meu celular, cartão e chave do carro. Não sei aonde vou, em casa não quero ficar.
Saí do quarto olhando o celular, são onze horas agora.
— Olha quem apareceu. — minha mãe falou quando desci a escada. — Como consegue dormir tanto?
Fechando os olhos e um bom remédio forte.
— Não sei. — falei.
— Aonde vai? — boa pergunta.
— Casa do Jungkook. — acabei falando sem pensar.
— Não vai. — quem disse? — Você vai levar seu irmão e Tae ao médico, eles têm consulta hoje.
— O que isso interfere na minha vida? — quem tem que levar é os maridos, não eu.
— Para de ser ruim, o que custa levar eles? — gasolina e a minha paciência.
Ruim? Eu sou ruim?
— Se não puder eu levo filho. — meu pai chegou falando.
— Não, o Jimin vai levar. — o que aconteceu com a minha mãe? Você não era assim.
— E cadê eles? — perguntei.
Não tenho paciência para isso, Jungkook me desculpa, mas não dá para falar o que sinto com ela.
— Jimy está dormindo, sabe como nessa parte da gravidez o sono né? — é, eu sei como é. — Tae está chegando.
Virei subindo a escada, entrei no quarto do Jimy.
— Hora de acordar. — balancei o corpo dele. — Anda Jimy, acorda.
— Me deixa dormir. — não, vai levantar sim.
— Anda Jimy, se quiser que eu o leve ao médico é bom levantar, eu tenho uma vida caso não tenham percebido. — falei sacudindo ele.
Droga de vida!
— Já acordei. — sentou na cama.
— Rápido, tenho mais coisa para fazer. — não tenho, mas minha mãe conseguiu me tirar do sério. — Se arrume e desça.
Saí do quarto e desci, passei pela sala saindo de casa. Entrei no carro e fiquei lá, conversei com Jeon.
Que esses dois meses passem logo, eu não tenho mais paciência e ele é o único que vai conseguir me acalmar.
Jimy entrou na frente e Tae atrás.
— Coloque o cinto Jimy e sem fazer pirraça. — falei colocando.
Quanto mais rápido eu for, mais rápido eu volto.
— Jimy, como vai decorar o quarto dos bebês? — Tae perguntou.
— Marrom clarinho e branco, aqui em casa, Pedro disse que vai fazer um lá para eles. — respondeu. — E você?
— Ainda estou pensando sobre isso, o berço a mãe deu. — era do Benjamim. — Estava pensando a mãe vai ajudar você quando nascer, e o Jimin vai me ajudar.
Brincadeira né?
— Você tem dois noivos não precisa de mim. — falei.
— Claro que preciso. — "amar o próximo, como a ti mesmo", coloquei para repetir na minha cabeça isso. — Quando for decorar o quarto precisa chamar alguém, nesses primeiros meses é muito fácil perder o bebê.
Por que está demorando tanto para chegar nessa droga de clínica?
— E tome cuidado com a escada, perigoso cair. — não, ele não falou isso.
— Essa doeu, ai meu coraçãozinho. — o meu também lobo.
Parei em frente a clínica, não consigo respirar, droga.
— Você não vem? — não queria nem estar aqui para início de conversa.
— Não. — respondi, respira é só respirar.
— Como vai saber o sexo para fazer o chá revelação? — Tae perguntou, só piora.
Saí do carro e encostei um pouco, não posso ter uma crise aqui, eu não posso.
Entrei com eles no hospital, fiquei na sala de espera enquanto eles tiravam sangue. Voltaram ainda falando muito sobre a gravidez, será que poderiam só um pouquinho não falar sobre isso perto de mim?
Mas quem liga se isso me machuca ou não, Jimin é forte, ele aguenta.
A doutora chamou eles, agora é a hora da tortura extrema.
Falou sobre tudo dos exames de sangue, e pediu para o Tae subir na maca.
Após alguns minutos ela começou passar o aparelho na barriga dele, ouvi o coração batendo forte.
Alguém por favor me tira daqui? Eu não consigo respirar.
— Não precisa falar o que é, só ele vai saber. — apontou para mim.
Saí de lá correndo, entrei no carro buscando o ar, só respira.
— Respira fundo. — comecei chorar, por quê?
— Se concentra em mim Jimin. — ouvi a voz da Na-yeon ao longe. — Continua respirando, ele está perdendo a consciência Haylie
— Não chama a minha mãe. — falei com dificuldade.
Autora on.
— Jimin teve uma parada respiratória, chama alguém do hospital. — Haylie falava com os soldados enquanto Na-yeon tentava fazer Jimin ter consciência de novo.
— Por favor Jimin, você precisa voltar. — Na-yeon tentava de todo jeito e ômega não parecia querer voltar.
Médicos tiraram ele do carro, colocando na maca levando correndo para o hospital.
Na-yeon e Haylie entraram correndo atrás, bem na hora que Tae e Jimy saíram da sala da doutora. Mas eles não observaram o Jimin inconsciente por não conseguir respirar, eles não viram ele lutando para respirar no consultório.
— Cadê o Jimin? — Tae perguntou parando as duas ômegas.
— Com... — Haylie iria contar.
— Não é do interesse de vocês, já tem um carro esperando para levar vocês. — Na-yeon a impediu de contar.
A ômega após ver Jimin chorar daquele jeito no túmulo e não ter ninguém ao lado dele, já notou o que estava acontecendo.
— Vamos Haylie. — correram para sala que estavam atendendo Jimin.
— Ele nos deixou aqui. — Tae concluiu sem saber de nada. — Belo amigo.
Já Jimy sentiu que algo estava errado, preferiu não falar nada.
— Vamos, vou contar para mãe que fomos abandonados aqui enquanto ele vai fazer algo melhor. — os dois saíram, e não perceberam o carro de Jimin ainda parado ali, entraram direto no carro dos seguranças.
— Certeza que vai contar para a mãe? Ela vai brigar com ele. — Jimy falou.
— Sim, inacreditável ele deixar nós dois para trás. — muito enganado, vocês estão deixando ele para trás.
No hospital Na-yeon ameaça os médicos, e Haylie tenta manter a outra a calma.
— Parada cardíaca, desfibrilador. — Na-yeon quase desmaiou ao ouvir isso.
— Liga para o Jin, Haylie, fale ser o caso mais urgente que já presenciamos. — falou com a outra ômega.
— Afastem. — Na-yeon estava para ter um ataque.
— Se ele morrer todos nesse hospital vão morrer. — falou ameaçando eles de novo.
— Voltou, está muito fraco ele pode ter outra parada. — o doutor responsável falava com os enfermeiros.
Jeon na China sentia uma forte dor no peito, não sabia o motivo até lembrar do incidente do dia anterior.
— Jimin. — pegou o celular ligando para Na-yeon.
Ela não atendia, a ômega estava tão concentrada em Jimin naquela maca lutando para viver que não ouvia o barulho do celular tocando no bolso da calça.
— Jin vai atender. — ligou para seu irmão e nada, o ômega falava com Haylie. — Algo aconteceu.
Saiu da cama, colocou tudo seu nas malas, só trocou de roupa e escovou o dente, colocou Petrus na gaiola de gato. Poderia entrar em guerra? Sim, mas seu ômega era mais importante.
Desesperado saiu do quarto, estava na casa do chefe da máfia, o alfa estava bem acordado na sala de jantar.
— Aonde vai Jeon? — perguntou.
— Meu ômega não está bem, pode começar uma guerra contra mim, mas eu preciso ver ele. — falou.
— Pode ir, não farei guerra contra você, vou para o Canadá e nós resolvemos o que resta do tratado. — Jeon tinha certeza que fizeram algo com esse homem.
— Obrigado, te vejo em breve. — saiu da casa. — Vamos! — falou com os soldados que estavam o acompanhando.
No Canadá três ômegas estão em surto no hospital, Jin já ameaçou meio mundo.
— Como ele está agora? — perguntou quando o doutor apareceu na sala de espera.
— Está estável, ele é muito forte aguentou uma parada respiratória e duas cardíacas. — Jin sabia que seu irmão logo iria aparecer.
— Ele aguentaria uma transferência de hospital? — perguntou.
— Com todo cuidado. — respondeu.
— Prepare a papelada, vamos transferir ele, e agora. — o médico já correu para preparar tudo.
Em trinta minutos Jimin estava sendo transferido para o hospital da família Jeon, Jin não queria deixar no hospital do Park, se o ômega não queria ver a mãe ele não iria ver.
— Rachel, apague qualquer rastro do Jimin no hospital da família Park, você e Sara vão ao hospital da família Jeon. — falou com a alfa.
— Por que preciso ir em um hospital? O que aconteceu com o Jimin? — perguntou preocupada.
— Só faz o que eu pedi, no hospital eu te explico melhor. — a alfa desligou indo fazer o que pediu. — Jeon está vindo, eu sinto.
— Ele vai matar alguém. — Na-yeon falou.
— Bom, ninguém de nós teve culpa. — Haylie falou.
— É, mas alguém causou isso, e eu não quero estar na pele dessa pessoa quando aquele alfa irado chegar. — Jin falou.
Chegaram no hospital, saíram do carro e os paramédicos tiraram Jimin da ambulância. Foram direto para o quarto VIP, lá o ômega ficou descansando com fios nos braços tão frágeis.
No quarto estava Na-yeon, Haylie, e Jin.
— Olha Rachel, de novo não. — Sara falou ao ver o amigo na cama de hospital. — Eu disse que iria acabar assim.
— O que aconteceu? — Rachel perguntou abraçando a ômega de lado.
— A mãe o obrigou levar o amigo e o irmão para a consulta. — como Na-yeon sabe disso? Jeon mandou monitorar as conversas da casa. — Jimin não queria, mas no final acabou aceitando.
— Como sempre, ele não consegue negar nada. — Sara falou.
— No carro começou falar sobre tomar cuidado para não perderem o bebê, e citou a escada. — as duas amigas do ômega ficaram bravas.
— Como ele cita isso após o que aconteceu? Tadinho do meu mochi. — se soltou da noiva e foi para perto do amigo fazendo carinho na mão dele, com a mão direita que não está no gesso,
— Ele já começou ter problemas para respirar, na consulta algo aconteceu e ele saiu correndo, ficamos desesperadas ao ouvir ele lutando para respirar. — Haylie contou. — Na-yeon entrou no carro tentando fazer ele se acalmar, não deu certo.
— Ele teve uma parada respiratória e duas cardíacas. — Na-yeon contou.
— Jeon já sabe? — negaram.
O celular de Jin tocou, ele olhou o visor.
— É ele. — saiu do quarto para atender.
— Vamos voltar para a Central, se ele acordar mandem mensagem. — Haylie falou.
As duas chefes da segurança saíram do quarto, Sara estava preocupada com Jimin desde que o viu na cafeteria, mesmo que ele tenha mostrado o sorriso que faz seus olhos sumirem.
Sua mente dizia "ele está mentindo", não estava errada.
— Jeon deve chegar em seis horas, está vindo de avião particular. — Jin falou. — Espero que Jimin já esteja acordado.
As horas foram passando e eles ali, parecia uma eternidade cada tic tac do relógio na parede, Jimin não dando sinais que acordaria.
A beta que atendia ele veio checar a cada uma hora, teve um momento que os batimentos caíram muito, Sara chorou pensando que o amigo teria outra parada cardíaca, mas normalizou.
Jin estava ficando muito preocupado com Park, sabia dos gatilhos que o faziam ficar mal, viu na última terapia como falarem sobre a gravidez o afetava, não imaginou que levaria ele ter uma parada respiratória e duas cardíacas.
Entendeu o que aconteceu para ele não notar, Jimin não contou tudo que estava em seu coração.
— Jeon. — falou ao ver o irmão no quarto, se levantou.
— O que aconteceu para meu ômega estar em uma cama de hospital? — perguntou, olhando Jimin recendo carinho no cabelo de Sara que cantava uma música baixinha.
— Vamos por parte. — Jin preferiu não contar por ligação, agora pessoalmente contou tudo, cada detalhe que desencadeou os acontecimentos.
Por isso ele pediu para morar comigo, pensou triste.
— Venha Sara, você está o dia inteiro sem comer. — Rachel falou com a mais baixa.
— Não estou com fome. — o rosto do Jimin estava sereno.
— Você está, e vai comer. — arrastou a noiva para fora da sala.
— Se precisar de algo, me chama. — Jin também saiu do quarto.
Jeon se aproximou da cama, era péssimo ver ele daquela forma, o ômega é a sua alegria, quem o faz ter vontade de viver, agora ele precisava ser o mesmo para o menor.
Ficou ali sentado olhando Jimin dormir, o sono profundo.
— Olha papai. — o pequeno Benjamin mostrava para Jimin seu desenho. — Eu, você e o papai Jun.
— Lindo filho, parabéns! — abraçou o pequeno.
— Obrigado, papai está na hora de voltar. — Jimin se negava voltar.
— Não, eu vou ficar com você. — falou.
— Papai Jun precisa de você, ele já me perdeu não pode ficar sem você. — o pequeno falou voltando desenhar. — Fica tranquilo, alguém me contou que vou te ver na próxima vida, isso demora muito papai?
— Sim, pequeno, vai demorar muito. — Park sentia seu corpo doer. — Qual vai ser o seu nome?
— Não lembro, mas tem Soo. — falou. — Adeus papai.
— Fica comigo. — Jimin pedia olhando tudo sumir.
— Fica comigo, não me deixa. — Jimin despertava desesperado na cama de hospital.
— Calma príncipe, já passou. — Jeon abraçou o ômega.
— Ele se foi de novo. — chorou nos braços do namorado.
Jeon sabia exatamente de quem Jimin estava falando, doía em seu peito ver ele daquela forma.
— Calma, estou com você. — lentamente ele parou de chorar, seus batimentos também não estavam mais acelerados.
— Quando chegou aqui? — perguntou baixinho para Jungkook.
— Faz duas horas. — respondeu, soltou o ômega.
— Você entrou em guerra amor? Desculpa te fazer sair de lá, eu juro que tentei ficar bem para não te atrapalhar... — começou falar sem parar.
— Príncipe, calma. — calou o ômega. — Você não precisa se desculpar por nada, você nunca vai me atrapalhar, não repita isso de novo. — falou.
— Tá! Não vou falar. — em voz alta pensou.
— Não entrei em guerra, o chefe da China vêm para o Canadá e terminaremos tudo aqui. — explicou.
— O que aconteceu comigo? Só lembro de não conseguir respirar. — perguntou.
— Você teve uma parada respiratória, isso desencadeou duas cardíacas. — contou. — Na-yeon e Haylie te ajudaram.
— É, só elas mesmo para notar que algo aconteceu. — resmungou baixo, apertou o botão cama fazendo ficar melhor para sua costa.
— Senhores Jeon. — a médica entrou na sala.
Eu sou um Park, o ômega pensou.
Passou para Jimin todos os cuidados que precisava tomar, subir escada nem pensar, se esforçar também não, nada que fizesse seu coração acelerar ou a respiração ficar pesada.
— Quando terei alta? — perguntou.
— Amanhã, quero continuar monitorando seus batimentos. — respondeu. — Licença.
— Precisa avisar meus pais. — Jimin falou. — Na verdade, esquece isso.
— Você vai ficar na minha casa, a sua casa não tem quarto embaixo, não pode subir escada. — Park negou. — Vai sim, eu mandarei Na-yeon na sua casa pegar roupas e dizer que vai ficar comigo.
— Não é para contar o que aconteceu. — estava com medo do que iriam dizer.
— Ela não vai falar nada, só irá contar que vai ficar comigo para eles não ficarem preocupados. — Jimin riu sem humor. — Por que está rindo?
— É engraçado você falar que vão ficar preocupados, quem importa é o Tae e o Jimy que estão grávidos, eu posso me virar sozinho. — falou triste.
— Mochi. — ele olhou para a porta, Sara correu até ele. — Pensei que não acordaria hoje, fico feliz de ter acordado.
— Também estou feliz de te ver aqui. — falou retribuindo o abraço de sua amiga, Rachel foi a próxima.
— Você me deu um susto, não tenho coração para isso. — falou.
Começaram conversar distraindo o Park, na casa dele, duas ômegas armadas batiam na porta.
Pensaram que não tinha ninguém, até cogitaram invadir.
— Jimin não está aqui. — Jimy falou olhando as duas após abrir a porta.
— Nós sabemos, queremos pegar roupas para ele. — ele deixou que entrassem.
— Quem era Jimy? — Iseul perguntou da sala de jantar para o filho.
— Pessoas que trabalham para o Jeon. — respondeu voltando. — Querem roupa do Jimin.
— Para quê? — as duas apareceram na sala, olharam a família toda sentada jantando.
— Ele vai passar um tempo com o senhor Jeon. — Na-yeon respondeu.
— Eu não deixei. — essa é a questão.
— Ele é maior de idade, não precisa da sua autorização. — falou. — Vamos Haylie.
As duas subiram, foram para o quarto do ômega, já sabiam onde ele dormia. Entraram no closet, Haylie pegou uma mala, começaram colocar roupas nela.
— Isso é suficiente? — perguntou para Na-yeon.
— É, vou pegar os produtos de higiene e os eletrônicos dele. — em dez minutos saíram do quarto com uma mala e uma bolsa.
Saíram da casa sem falar com ninguém.
— Não vamos contar para o Jimin sobre o jantar familiar, enquanto ele se recupera né? — Haylie perguntou.
— Jeon nos mata, vamos embora logo. — acelerou o carro.
No hospital as duas amigas já foram embora, apenas Jeon com o ômega.
E os olhos do Park começaram pesar, ele dormiu sem precisar de ajuda de remédio, Jungkook era seu melhor remédio para curar insônia.
— Dorme príncipe. — beijou a testa do mais novo, ele ficou na poltrona velando o sono do namorado.
A noite foi passando devagar a médica continuou checando os batimentos, tendo certeza que ele não teria outra parada.
Amanheceu, mas nenhuma luz entrou no quarto, Jeon fechou as cortinas. Demorou para o dorminhoco acordar, abriu os olhinhos já eram onze horas.
— Bom dia amor. — Jungkook ouviu a voz levemente rouca e baixa do ômega, olhou para ele.
— Bom dia príncipe, dormiu bem? — perguntou.
— Sim, não precisei de remédio nenhum. — falou.
— Isso é ótimo! Não faz bem tomar toda noite aquele remédio. — estava preocupado se Jimin continuasse tomando. — A médica já te deu alta.
— Sério? — estava feliz de deixar o hospital. — Esse não é o hospital dos meus pais, de quem é?
— Meu. — o menor não se surpreendeu. — Vou te ajudar tomar banho.
— Não precisa, eu consigo sozinho. — notou não ter mais nada em seu braço, saiu da cama. — Onde está minha roupa?
— No banheiro. — apontou a porta. — É melhor eu te ajudar príncipe.
— Fica aí, se eu precisar de ajuda te chamo. — foi andando de frente para Jeon. — Odeio essa camisola.
— Não sei porque se esconde, já vi tudo que está aí. — falou.
— Pervertido. — entrou no banheiro deixando a porta aberta, não gostava que dessem banho nele, queria se virar sozinho.
Tirou a camisola que só cobre a frente, ligou na água quente e entrou embaixo. Tomou um banho rápido, com a toalha se secou, vestiu a calça jeans e a blusa de lã vermelha.
Escovou o dente antes de sair com a escova, devolveu para mala que estava no quarto, pegou um coturno se sentou na cama para calçar, mas Jeon tomou a frente calçando os pés dele.
— Pronto, agora podemos ir neném. — conseguiu ficar vermelho por Jeon o chamar daquele jeito.
Saíram do quarto, Sara e Rachel esperavam ele no corredor, com ursos e balões.
— Para você mochi. — Sara deu os dois balões roxo e branco.
— Obrigado Sara. — agradeceu.
— Também são seus. — Rachel entregou os ursos, um branco e outro marrom.
— Obrigado. — saíram do hospital.
— Vamos visitar você em breve, se cuida e melhoras. — Sara falou após Jimin entrar no carro de Jeon.
— Tchau! — ele acenou para elas.
O caminho para casa de Jeon foi tranquilo, não estava preocupado com a limpeza, toda semana alguém veio limpar para manter a casa limpa.
O alfa ajudou o ômega sair do carro, com balões e ursos, sem dificuldade abriu a porta.
— Petrus. — o gato veio para seu dono. — Também senti sua falta bichinho, Jeon te deu comida? Não deu, que dó desse gatinho.
— Ele está mentindo, comeu muito esse morto de fome. — Jungkook discordou do gato.
— Gatos não mentem Jeon, não alimentou meu gatinho. — pegou o gato levando para o sofá, sentou e ficou fazendo carinho nele.
O alfa foi e pegou as coisas de Jimin no carro, voltou levando para o quarto no primeiro andar que eles iriam ficar durante a recuperação do menor.
— Não me arranha Petrus. — brigou com o gato, miou para o dono e desceu indo para outro lugar da casa. — Era tão amoroso, viver com Jeon te deixou mal.
— Eu não sou mal. — o acusado saiu do corredor falando.
— Claro que não. — Jeon o olhou bravo pelo deboche o mesmo nem ligou. — Tô com fome, o que vamos comer?
— Eu vou pedir algo. — se sentou ao lado do menor trazendo para perto, pegou o celular pedindo comida no restaurante de Sara.
— Amor. — chamou baixinho por estar muito confortável no peito do alfa. — Minha mãe perguntou se eu estava bem quando foram pegar minhas roupas?
Jungkook não sabia como responder, afinal a mulher não mostrou interesse em saber como ele estava.
— Não perguntou né? — Jeon confirmou. — Eu imaginei.
Abraçou Jeon com mais força, seu único refúgio.
Uma vez ela ajudou na cura, hoje ela está ferindo, Jimin não entendia o que mudou.
— Será que eu fiz algo errado? — perguntou baixinho.
— Não fez nada de errado príncipe, melhor não tirar conclusões precipitadas até conversar com ela. — falou.
— Tudo bem. — queria voltar como era antes com sua mãe, atualmente ele prefere manter distância.
Os dois comeram juntos, o ômega quieto em seu próprio mundo lembrando de quando viu Benjamin.
Como o menino estava bonito, cabelos tão loiros quanto do pai, os olhos grandes e pretos de Jeon, as bochechas rosadas lembrando como Jimin fica com vergonha, a boca desenhada os dentinhos de coelho.
Após comer, o menor foi para o quarto que eles vão dormir, pegou o iPad e sentou na cama para desenhar Benjamin.
Ficou um bom tempo ali juntando os rabiscos, fazendo eles criarem formas, quando estava terminando de pintar Jeon entrou no quarto.
— O que está fazendo príncipe? — perguntou se sentando ao lado do ômega.
— Desenhando o Benjamin. — respondeu não parando de pintar. — Terminei, quer ver?
— Sim, me mostre. — Jimin passou o aparelho para ele.
Jungkook olhou cada detalhe do desenho, a criança parecia real, o alfa ficou impressionado como o menino tinha tantas semelhanças com ele.
— Ele é lindo, príncipe. — falou. — Nosso bebê seria lindo.
— Sim. — o menor pegou o iPad novamente, colocou no móvel ao lado, pegou seu celular ligando ele. — Tem vinte chamadas perdidas do Tae, vou ligar para ele.
— Certeza? Não acha melhor se recuperar para depois conversar com todos? — segurou a mão do ômega impedindo que ele fizesse a ligação.
— Vou ligar agora. — Jeon o soltou ele, Jimin ligou duas vezes. — Tae?
— Olá Jimin. — ouviu a voz do Hoseok.
— Oi Hoseok, queria falar com o Tae. — pediu.
— Desculpa Jimin, o Tae não quer falar com você. — o alfa viu seu ômega ficando triste e cabisbaixo.
— Por quê? — perguntou sem entender.
— Espera, vou perguntar. — a ligação ficou muda por uns minutos. — Ele disse que você foi um péssimo amigo e irmão quando deixou ele com Jimy sozinho no consultório, também não levou eles embora. — Hoseok às vezes não entendia seu ômega.
— Mas os seguranças levaram eles. — falou.
— Me dá isso Hoseok. — Jimin ouviu a voz de Tae. — Resolveu aparecer agora, só porque o Jeon voltou, largou eu e Jimy no hospital, somos mais importantes que a transa de vocês.
— Tae, eu não estav... — tentou falar.
— Sério Jimin, trocou nós por sexo, vai chegar a vez que você vai precisar e ninguém vai te ajudar. — a respiração dele começou ficar pesada. — Não esperava que você fosse fazer isso após tudo que fiz por você, não me ligue...
Jeon tomou o celular da mão de Jimin.
— Ele não vai te ligar mais, fique despreocupado. — desligou na cara do outro. — Calma príncipe, respira fundo.
Pegou o respirador que colocaram no quarto, trouxe para perto do ômega colocou a máscara no menor, viu ele voltando respirar normalmente lentamente.
— Você tem razão, eu deveria ter esperado a recuperação. — falou com a máscara no rosto.
Jungkook estava triste de ver seu príncipe daquela forma, todo dependente, não conseguindo respirar, e as pessoas que poderiam estar do lado ajudando, foram quem causou.
— Continua respirando neném. — sentou na cama novamente, Jimin deitou a cabeça em seu colo sem tirar a máscara.
O celular do alfa tocou dessa vez, olhou o visor pensando ser seu irmão mandando notícias da missão que Hana foi.
— É seu irmão, príncipe. — falou. — Posso atender?
— Pode, acredito que ele vai perguntar sobre Hyun. — Jimin estava enganado.
— Jimy. — Jeon falou ao atender.
— Olá Jeon, eu queria falar com o Jimin, mas ele não atende o celular e nem responde às mensagens, como você está com ele e nunca desliga o celular devido ao trabalho liguei para você. — contou. — Posso falar com ele?
— Espera um minuto. — colocou no mudo. — Ele quer falar com você neném.
— Fala para ele ligar em dez minutos, preciso ficar mais um pouco no respirador. — falou.
— Liga em dez minutos, no momento ele não está podendo falar. — Jeon passou o recado.
— Tudo bem, em dez minutos eu ligo. — desligou.
Jeon continuou fazendo carinho no ômega até ele não precisar de ajuda para respirar, tirou a máscara do rosto, enquanto o alfa colocava o respirador no lugar o celular de Jimin tocou.
— Oi! — estava com medo do que Jimy iria falar.
— Olá Jimin. — falou.
— Jeon disse que você queria falar comigo, aconteceu algo? — perguntou.
— Nada, só queria perguntar se você está bem? Ontem no hospital os seguranças levaram eu e Tae embora, aconteceu algo com você? — Jimy perguntou preocupado.
— Onde você está agora? — perguntou.
— Naquela praça perto de casa, queria andar um pouco, por quê? — não entendeu.
— Jeon, pede para os seguranças trazerem ele. — falou com o namorado. — Os seguranças vão trazer você, eu te explico pessoalmente.
— Tudo bem, até mais. — desligou.
— Príncipe, se acalma. — Jimin ficou tão feliz que pelo menos uma pessoa da sua família quis saber como ele estava que esqueceu de respirar. — Quer voltar para o respirador?
— Sim. — e ele voltou ficar com a máscara.
Jeon ficou encostado no batente da porta olhando seu ômega desenhar enquanto respirava com a ajuda da máquina, não pensou que ele voltaria ficar frágil, estava enganado.
Jin disse que viria diariamente fazer seções de terapia com Jimin, ele iria precisar para voltar viver em sua casa, estar forte fisicamente e psicologicamente.
A campainha tocou, o alfa saiu para atender.
— Olá Jimy. — falou após abrir a porta.
— Oi Jeon. — falou sorrindo. — Onde está meu irmão?
— Entra, te levo até ele. — o menor entrou, Jeon fechou a porta. — Petrus desce da mesa, você não é enfeite.
O gato só miou virando de costa, fingindo não ouvir.
— É o gato de vocês? — perguntou curioso.
— É mais do Jimin, eu só dou um teto para ele. — entraram no corredor do quarto.
Jimy estava impressionado com o tamanho da casa, dá para se perder tranquilamente.
— Ele está aqui. — abriu a porta, Jimy ficou sem reação olhando o gêmeo com a máscara no rosto.
— O que aconteceu com você Jimin? — entrou devagar no quarto.
O loiro tirou a máscara, testou sua respiração, conseguiria conversar sem sentir falta de ar.
— Foi por isso que eu não levei você e Tae embora. — falou. — Senta.
Jimy se sentou, seu irmão tinha o olhar triste mesmo que esboçando um sorriso.
— Isso é o de menos, porque está respirando com ajuda de um aparelho? — perguntou, Jeon achou melhor deixar os dois a sós, ficaria na sala.
— Bom, lembra que eu corri do consultório? — confirmou. — Eu estava lutando para respirar, fui para o carro Na-yeon e Haylie entraram para me ajudar, mas eu tive uma parada respiratória perdendo a consciência.
— Por isso elas estavam correndo daquele jeito no hospital. — falou. — O que mais aconteceu?
— Tive duas paradas cardíacas, morri e voltei. — Jimin contou. — Após eles me deixaram estáveis fui transferido para o hospital do Jeon, passei o dia e a noite no hospital com muitos fios no tórax para checarem se meus batimentos não iriam cair de novo, hoje cedo eu recebi alta.
— Eu sabia ter algo de errado, sabia que a mãe e Tae estavam errados. — o outro ficou curioso. — Você está bem?
— Melhorando, ainda posso ter dificuldade para respirar por isso o respirador, mas em breve estarei bem de novo. — está colocando toda sua fé nisso. — O que eles falaram? Que eu abandonei vocês para transar?
— Como sabe? — Jimy não pretendia contar.
— Porque Tae falou tudo isso e mais um pouco quando liguei para ele querendo explicar o que aconteceu, mas pelo jeito ele não quer saber como estou. — contou triste. — Também disse para eu não ligar mais, mas eu não respondi já estava lutando para respirar de novo.
— Não acredito que ele te falou, eu tentei falar ontem no jantar que você poderia estar em situações complicadas, mas ninguém me ouviu. — falou. — A mãe está muito estranha.
— É, muito estranha. — concordou. — O que o pai disse?
— Para não tirarem conclusões precipitadas antes de falar com você, mas a mãe disse que ele só queria te defender. — mais um não atacou pedra sem saber a história. — Ontem pela primeira vez eu vi Yoongi levantar a voz.
— O que Tae fez? — Jimin conhecia o ômega, sabia conseguir fazer até Yoongi se estressar.
— A mãe e ele não paravam de falar sobre você após Na-yeon com a outra levarem sua roupa, ele levantou mandando Tae ficar quieto. — contou. — Disse que se você era um péssimo amigo ele era pior por falar de você pelas costas, depois eles foram embora.
— Nossa, não esperava que ele poderia fazer isso. — o ômega estava chocado.
— Ninguém esperava, ele é calmo e nunca fala. — os dois conversaram até a mãe ligar para Jimy falando para ele ir embora. — Tchau! Eu venho visitar você.
— Obrigado, lembra o que eu falei? — Jimin perguntou só para ter certeza.
— Não contar o que aconteceu com você, se fazer de sonso quando perguntarem. — repetiu. — Ah! Eu não quero mais o chá revelação, e acredito que você também não queria fazer.
— Não. — falou com vergonha.
— Eu imaginei, só aceitei porque Tae insistiu muito, vi que não estava bem com isso. — falou. — Até mais, eu mesmo farei o chá dessas princesas.
— São meninas? — confirmou. — Parabéns, vão nascer com muita saúde.
— Obrigado, fica bem criatura. — se despediu do irmão e saiu, encontrou Jeon na sala mexendo no celular. — Até Jeon!
— Até mais Jimy. — levantou levando o cunhado até a porta, os seguranças levaram ele de volta para casa.
Voltou para o quarto, Jimin estava dormindo chegou perto e checou se a respiração estava normal, ficou aliviado de estar.
— Você vai ficar bem príncipe. — beijou a testa do mais novo.
Se deitou ao lado do corpo pequeno, abraçou ele trazendo para perto.
Eles vão ficar bem............................
Peguei pesado no capítulo, sempre choro escrevendo sobre o Benjamin.
A paz vai chegar, não se preocupem.
Só não sei quando 😐
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!
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