• Capítulo 31 •
Jimin on
— Eu sonhei que você me dava dois netinhos - falou toda alegre.
— Vai quebrando senhor toda maldição, não escuta ela Deus - realmente endoidou de vez.
— Eu falei para você correr - meu pai resmungou.
— Faz os testes Jimin, esperamos você aqui fora - me empurrou e fechou a porta.
Peguei meu celular e liguei para Jeon.
— Príncipe? - a mania dele de andar com o vidro aberto do carro, consigo escutar o vento, ele não chegou em casa.
— Minha mãe ficou louca - falei baixo.
— O que aconteceu dessa vez? - perguntou.
— Eu mal cheguei e ela quer que eu faça testes de gravidez, falou que sonhou que eu dava dois netinhos para ela - ele riu, não é para rir - Você usou camisinha?
— Usei, fique tranquilo, vai dar negativo e ela vai te deixar em paz - falou, respirei aliviado.
— Tchau! - me despedi e desliguei.
Fiz apenas seis dos testes, esperei os minutos e começou aparecer o resultado.
— Mãe, terminei - ela abriu a porta com tudo.
— Deixa eu ver - estavam os que eu fiz em cima da pia - Temos um pequeno problema.
— Deu negativo né? - fala que sim, fala que sim.
— Não e sim, deu positivo e negativo - que bela merda em.
— Brincadeira né? - meu pai perguntou - Vou ter uma conversa séria com Jeon, além de tirar sua pureza te engravida.
Eu esqueci completamente da parte dos meus pais estarem bem cientes da minha vida sexual, mas eles agiram com tanta normalidade.
Estranho.
— Tem dois testes que deram negativo, e quatro positivos - minha pressão baixou, sentei no vaso - Busca água para ele amor.
Meu pai saiu para buscar minha água.
— Não acredito que realmente fez sexo sem camisinha, pequeno - minha mãe falou.
— Não foi sem mãe, acabei de ligar para o Jeon e ele disse que usou - eu lembro muito bem dele ter usado.
— Na primeira vez, e nas outras? - o lobo me lembrou.
Deus? Sou de novo, eu preciso que o senhor me leve agora, eu levanto os braços e tu puxa.
— Sua água, está com açúcar - como amo doces foi fácil beber.
Aqui em casa estávamos sem camisinha, que merda, ele realmente não usou aqui!
Estou ferrado, muito ferrado.
— Vamos te levar no médico, vem - minha mãe me deu a mão me ajudando levantar - Chame Jeon, é no médico da família que iremos.
— Tudo bem - peguei o celular novamente enquanto saíamos de casa.
Entrei no carro, coloquei o cinto, agora vou ligar para ele.
— Príncipe? É negativo? - me perguntou.
— Não amor, deu positivo e negativo, meus pais estão me levando no médico - falei tentando não chorar - Minha mãe quer que você vá junto.
— Me mande o endereço por mensagem - ele falou, parecia calmo - Vai ficar tudo bem príncipe.
Desliguei para mandar a mensagem, enviei o endereço do nosso médico.
— Se você estiver realmente esperando uma criança Jeon vai assumir - meu pai se pudesse, mataria Jeon - Se ele for embora mando um batalhão atrás dele.
— Ele não é assim pai - encostei a cabeça na janela.
— Vamos cuidar de você pequeno, você não está sozinho - minha mãe me tranquilizou.
O caminho até o médico parecia uma eternidade.
Eu tenho dezoito anos, não planejava filho agora, eu só queria curtir meu namorado, não estou acreditando nisso!
— Chegamos Jimin - me pai falou estacionando o carro.
Descemos e entramos no prédio, eram seis andares.
Meu pai foi até a recepção e falou que queria um exame de sangue, por ser sócio do hospital é lógico que atenderiam ser ter hora marcada, e praticamente de madrugada.
Agora são quase uma hora da manhã.
— Vamos Park - uma enfermeira me chamou.
Acompanhei ela até umas das salinhas, me sentei, tirei o moletom ficando só com a camiseta branca, virei o rosto para não ver a agulha entrando.
— Você tem quantos anos? - respondi - Minha filha foi mãe com sua idade, mas ela era porque acreditava que a fé era suficiente para prevenir, você não parece ser assim, foi só um descuido?
Não me julgou, obrigado senhor!
— Sim, espero que dê negativo - falei.
— Esperamos, quer curtir mais um pouco né? Eu não consegui curtir por estar estudando, mas fiz muitas loucuras na faculdade - quem será que a filha puxou?
— Imagino - falei sorrindo.
— Prontinho - mostrou os tubinhos com o meu sangue.
A sala foi invadia por um alfa preocupado.
— Esse é o possível pai? - me perguntou, confirmei - Pode ficar com ele - falou para Jeon.
Ele veio até mim, parou em minha frente, agachou para ficar na visão dos meus olhos.
— Está bem príncipe? - perguntou pegando na minha mão, que está suada e gelada.
— Estou, só um pouco assustado - falei tentando parecer bem - Meu pai não tentou de agredir né?
Quando se trata de mim, ele esquece do amor ao próximo e desce a mão.
— Não, ele só me ameaçou novamente - ainda bem - Falou que se eu fugir manda um batalhão atrás de mim, não duvido.
— Não duvide mesmo, nós não usamos camisinha na minha casa - o lembrei.
— Eu lembrei após você desligar da primeira vez - ele se sente culpado.
A culpa é de nós dois, não só dele, eu poderia ter falado não, e ele pararia.
— Senta aqui - bati no lugar vazio ao meu lado.
Ele sentou, encostei minha cabeça no ombro dele.
Ficamos ali cada um em seu mundinho, criando suas próprias paranóias.
Passamos uma hora ali esperando o resultado.
A enfermeira voltou com um envelope azul, grande, levantamos na mesma hora
— Posso abrir ou vocês querem abrir? - permitimos que ela abrisse - Vamos ver - virou a folha - Park e?
— Jeon - respondi por ele, ele me abraçava de lado.
— Park e Jeon, vocês serão papais - falou sorrindo.
Eu não estou acreditando nisso! Por que eu? Tem tantos que querem, eu não queria.
— Aqui - entregou o envelope para Jeon - Parabéns!
Saiu da sala, deixando dois futuros pais em surto.
Vesti novamente meu moletom.
— Eu quero ir embora - falei para Jeon.
Saímos da sala, meus pais ficaram na sala de espera.
Quando entramos, eles levantaram.
— Deu positivo - falei.
Minha mãe pulou de alegria, meu pai sentou, e estava pálido.
— Vai ficar tudo bem meu filho - minha mãe me abraçou.
— Eu só tenho quarenta e um anos - meu pai reclamou - Vou ser vô tão cedo - resmungou.
— Vou para casa do Jeon - me despedi da minha mãe que festejava, e meu pai que reclama de ser vô tão cedo.
No carro eu fiquei quieto, pensando em uma forma de Deus me levar sem muito sofrimento.
Queda de avião teria sido perfeita, mas se avião caísse com Jeon dentro, ele matava o piloto por colocar minha vida em risco.
Passamos em alguma loja, Jeon entrou sem mim, loja vinte quatro horas é o que não falta aqui, o povo gosta de trabalhar.
Como eu vou cuidar dessa criança, tudo bem que meus pais e Jeon são ricos, mas eu não tenho psicológico para isso.
Jeon colocou as sacolas no banco traseiro, e fomos direto para casa dele.
Entrei enquanto ele guardava o carro, fiquei andando de um lado para o outro tentando não comer minhas unhas, acredito que não faz bem para o bebê.
Ele ainda não está formado, é um pequeno grão.
— É filho do Jeon, a formação é mais rápida por ele ser um Black - meu lobo deu uma informação útil.
Isso explica o porquê conseguiu aparecer em um exame que estou grávido, se fosse uma gestação normal demoraria para aparecer no exame.
Ele entrou com as sacolas, colocou tudo na mesa da sala de estar.
— Precisamos conversar - falei quando ele voltou.
— Eu sei, por onde quer começar? - parou em minha frente.
— Você vai assumir né? - só para ter certeza.
— Lógico, nunca te abandonaria por isso - tamo junto Deus! - Você vai continuar com seus pais?
— Sim, você tem seus afazeres com a máfia, minha mãe é médica vai saber o que fazer - é cirurgiã plástica, mas ela teve que estudar de tudo antes de escolher qual área seguiria.
— O que a máfia tem a ver? - perguntou confuso.
— Não quero que nem eu, nem o bebê seja motivo para você largar as coisas da máfia para cuidar de nós - respondi.
— Você sabe que eu não ligaria de fazer isso - por isso vou continuar com meus pais.
— Eu sei, mas até o bebê nascer vou continuar lá, após ele nascer vemos o que faremos - falei.
— Tudo bem - concordou - Você sabe o tempo de gestação é menor né?
— Meu lobo falou, quero dormir - chorar também, mas eu deixo para depois.
— Precisa tomar algo antes - me levou para cozinha - Segundo o exame seu corpo precisa dessas vitaminas.
Pegou um copo de água e me deus três comprimidos diferentes, tomei tudo de uma vez.
— Agora vamos dormir - fomos para o quarto.
Ele abraçou meu corpo após deitar.
Não aguentei mais, chorei no peito dele até dormir, ele sussurrando que iria ficar tudo bem.
[...]
— Puta que pariu em Jimin - Rachel falou - Vou ser titia!
— Quem vai ser tia? - Sara apareceu na câmera, estava falando com Rachel por vídeo chamada.
— Eu, Jimin está buchudo - Rachel falou feliz.
Alguém tem que estar feliz.
Apesar que Jeon parece muito feliz por ser pai.
Só eu que estou nessa tristeza profunda.
— Você ficou grávido e eu ainda não conheci a porra do seu namorado, Jimin acelere a apresentação logo - falou brava - Até Rachel sabe, eu fiz de tudo para ela me contar, e ela continua muda.
— Sou uma alfa de palavra, falei que não contaria e não vou contar - Rachel falou decidida.
— Eu vou falar com ele, se ele estiver livre por agora eu chamo vocês para um jantar - falei a elas.
Estou na sala de Jeon, irei embora após o almoço.
Desliguei após Sara falar que iria à escola ver documentos dela.
Jeon entrou tentando passar despercebido, mas eu ouvi barulho de sacola.
Virei pegando ele no pulo.
— O que tem nas sacolas? - perguntei.
— Nada príncipe - levantei, quanto mais eu me aproximava mais ele se afastava.
— Pare aí - ele parou - O você comprou?
— Roupas - colocou as sacolas atrás do corpo.
— Por que está escondendo roupas? - parei na frente dele.
— São de bebê - coçou a nuca - Como você ainda não aceitou muito bem a gravidez não queria que visse.
— Eu não estava esperando, e estou assustado, mas não vou surtar - eu acho - Me deixa ver as roupas.
— Toma - entregou as sacolas.
Fui para o sofá, abri a primeira sacola me assustei com quantidade de roupa.
— Você sabe que é só um né? - não vejo necessidade desse tanto de roupa.
— Sei - falou simples.
Olhei cada roupinha, a maioria branca ou amarelo bem claro, e algumas pretas, não me surpreende o pai é Jeon Jungkook.
— Jaqueta de couro amor? - eu nem sabia ter para bebê.
— Eu achei tão fofinha - ele realmente amou a ideia de ser pai.
[...]
— Finalmente lembrou que tem casa - minha mãe falou quando entrei - Vem ver o que eu comprei.
— Você também? - o que custa esperar ter pelo menos um mês para comprar as coisas.
— Como assim eu também? - perguntou confusa - Jungkook também comprou roupas para o neném?
— Sim, umas seis sacolas cheias de roupas - falei.
— Foi pouco perto do que sua mãe comprou - meu pai falou passando com o café indo para sala.
— Mãe - essa mulher precisa de controle.
— É que eram tão fofinhas - me puxou para um dos quartos de hóspede.
Na hora que eu entrei quase morri, o quarto está praticamente pronto para receber a criança, tem até a merda de um berço.
— O que eu faço com a senhora? - observei aquele tanto de sacola na cama.
— Me dê muito amor e carinho que eu mereço - falou.
— Vou te vender isso sim - me deu um peteleco na nuca - Bater em gestante é crime!
— Se ninguém saber não é - deu de ombros - Olha essa aqui.
Pegou a que estava em cima da cômoda branca.
Mostrou a roupinha branca escrito "sou xodó da vovó".
— Uma graça né? Tem mais dez dessa - meu Deus - Seu pai comprou a versão do vovô.
Pais normais é tudo que eu pedi, só isso, nem era tão difícil.
— Vocês precisam ir ao psiquiatra - ela nem ligou e pegou uma sacola grande.
— Olha o que achei numa loja - abriu a sacola mostrando a caixa enorme - São produtos para bebê.
O quarto ficou empregado com cheiro de bebê, eu preciso respirar!
— Maravilhoso mãe, vou ir dormir - saí do quarto respirando aliviado.
Fui para o meu e me afundei na cama.
[...] Duas semanas depois.
Tae amou a ideia de ser tio, comprou mais roupas e sapatos, tudo da Gucci.
Chorei três noites seguidas antes de dormir, na última liguei para Jeon e ele veio para me acalmar duas horas da manhã.
Passei aceitar melhor quando conversei com a barriga, estou assistindo vídeos de ômegas que não aceitavam a gravidez no início, e gravidez na adolescência.
Já aprendi muito, estou anotando tudo em uma agenda, meu pai e minha mãe sentou comigo e me aconselhou.
Foi bom, eles falaram que também ficaram um pouco assustados quando descobriram minha chegada, minha mãe é mais emocionada e chorou contando.
Minha mãe já terminou a decoração do quarto inteiro, a cama de casal não está mais lá, está uma gracinha.
(Quarto)
Minha mãe já está dando ideia de nomes, e Jeon apoiando.
Meu pai não demostra, mas está ansioso com a chegada do neném.
Rachel falou que vai me visitar com Sara, a ômega está louca para me ver e passar a mão na minha barriga.
Ainda não apresenta que tem outra vida dentro de mim.
Amanhã irei fazer a primeira consulta, Jeon que marcou com a minha mãe, os dois que estão mais empolgados estão resolvendo as coisas.
Eu estou apenas mantendo o neném saudável, minha mãe cortou 90% dos doces, só consigo comer se falo que é desejo.
Falo que o neném não pode nascer com cara de Nutella.
Hoje eu vim passar o dia com Jeon, estou mais carente que o normal, deve ser a gravidez.
Tudo eu falo que é gravidez, tudo mesmo.
— Faz massagem no meu pé? - perguntei ao alfa.
— Faço - coloquei meus pés no colo dele, e começou fazer massagem, eu desenhando no meu iPad.
Ela já fazia todos os meus gostos antes, agora eu estou nas nuvens.
Autora on
— Para onde você está me levando Sara? - Rachel perguntou já cansada de andar, a alfa era sedentária, vivia no quarto invadindo computadores dos vizinhos, por isso seu pai a colocou de castigo.
Ela só queria saber qual pornografia os vizinhos andavam vendo, se assustou com um dos vizinhos, tarado!
— Você vai ver quando chegarmos lá - Sara estava empolgada com a descoberta que fez, um tesouro escondido no celular da própria alfa.
Sara gostava dessas aventuras, Rachel detestava tudo que envolvesse sair da cama, só fazia os gostos da ômega porquê era ameaçada com greve de sexo.
E isso ela não ficava sem, então se esforçava para ir atrás da ômega aventureira.
— Chegamos - Sara falou contente, elas atravessaram metade da floresta que estava ao redor da grande casa misteriosa.
— De quem é essa casa? - perguntou olhando a casa, não parecia ter alguém ali, as cortinas nas grandes janelas impediam que visse o que estava dentro.
— Você vai ver - apertou a campainha sorrindo.
Rachel ouviu passos vindo até a porta, quando a porta abriu que não acreditou quem estava ali.
— Professor Jeon?..................
Não é plot de gravidez, o plot da história não é esse.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!
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