• Capítulo 30 •
Jimin on
— A Rachel foi presa Jimin - Sara falou, jurei que fosse brincadeira.
— É brincadeira né? - tem que ser.
— Eu queria que fosse, mas ela foi, você precisa ajudar ela - falou alarmada.
— Como? Eu estou em Nova York - falei.
— Eu sei, por isso estou te ligando - como ela sabe? Deve ter visto a foto que o Josh postou.
— Conta a história do início, não estou entendendo - como raio as duas veio parar aqui?
Jeon saiu bem na hora, o chamei para ele ouvir também, coloquei no viva voz.
— Ela me trouxe para conhecer a faculdade e assistir ao show do Yoongi - meu pai conseguiu fazer ela entrar - Passamos a terça-feira na faculdade e a noite fomos ao show, eu voltei na quarta-feira para arrumar uma papelada na escola, Rachel ficou para ver umas coisas na empresa dos pais dela, aí hoje ela me liga dizendo que foi presa, faz meia hora.
— Ela disse o motivo da prisão? - perguntei.
Sara sempre conta com detalhes a história, e não pode interromper para ela não pensar que você perdeu o interesse em saber.
— Não, só falou para eu ligar para você, eu até estou com um cartão para conseguir pagar a fiança pela internet, mas eu esqueci a merda da senha - ela já está chorando - Jimin você precisa ajudar ela.
— Fica calma, me fale qual delegacia ela está - ela me passou o endereço.
Consegui deixar ela mais calma antes de desligar.
— Coloque roupa, preciso tirar minha amiga da prisão - falei para Jeon.
Calcei apenas um tênis, calça jeans e moletom preto é perfeito para ir à delegacia.
[...]
Entramos de mãos dadas na delegacia, fomos até a "recepção" um policial bigodudo com o olho roxo estava lá.
Jeon está de máscara preta e óculos escuro, nada chamativo.
— Vim pagar a fiança de Rachel Foster Albuquerque - falei batendo fraco no balcão para chamar a atenção dele - Onde ela está?
— Karl - chamou outro policial - Leve o omegasinho até a louca do cabelo pixaim.
— Escuta aqui seu - quando ia falar Jeon me parou.
— Eu resolvo príncipe, vai ver sua amiga - falou no meu ouvido.
— Se ferrou - falei antes de seguir o policial.
Fui assediado de todas as formas possíveis, passei por cinco celas com vários alfas sedentos.
— Coloca ele aqui Karl - um gritou.
Credo.
Na última cela era apenas alfas fêmeas, Rachel estava sentada com os pés no banco de cimento e as costas na parede de olhos fechados.
— Pixaim - vou falar com Jeon sobre isso.
— Pixaim é o cabelo do teu cu arrombado - falou ainda de olhos fechados.
Estou começando imaginar o motivo da prisão.
— Rachel - chamei ela.
— Finalmente Jimin, mais um minuto aqui e eu mataria esse arrombado - veio até mim.
— Ameaçar policial é crime - alertei ela que deu de ombros - Vim pagar sua fiança.
O rádio do policial Karl apitou, era o bigodudo mandando soltar Rachel.
— Se está aqui comigo quem estava pagando? - perguntou desconfiada.
Eu não queria que ela conhecesse Jeon assim, dentro de uma delegacia, mas ela teve que se meter em encrenca.
O corredor estava barulhento pelos alfas gritarem o quanto me querem, até irem se calando aos poucos.
— O que aconteceu? - Rachel estava de costas para o corredor.
Olhei para trás dela, ela olhou vendo meu alfa se aproximando com o andar de que manda em tudo.
Ele está vestindo quase igual a mim, calça jeans e moletom preto, mas ele usa um sobretudo também preto, eu estou sem o capuz e ele com.
— Quem é ele? - Rachel cochichou para mim.
— Já te apresento - respondi.
Jeon disse que não poderia tirar os acessórios ali, vai que fico sem namorado por ele ser preso.
Jungkook passou por nós, foi até o Karl falou algo em voz baixa para ele, o policial arregalou os olhos e começou pedir desculpas para Rachel.
— Não sei quem é você, mas já te amo - Rachel falou para Jeon.
Saímos da delegacia e a alfa não ficava quieta, me enchendo de perguntas sobre encapuzado misterioso.
Em frente tinha uma cafeteria que ainda estava aberta, fomos até lá e ela ainda perguntando.
— Jimin o que esse encapuzado é seu? - perguntou após nos sentarmos.
— Pode tirar - falei para Jeon.
Ele puxou o capuz revelando o cabelo levemente bagunçado, Rachel foi abrindo a boca conforme ele tirava as coisas.
— Puta que pariu - e eu pensando que ela não iria ficar surpresa - Puta que pariu mesmo.
— Sério que está surpresa? - perguntei achando graça.
— Você me traz Jeon Jungkook para pagar minha fiança e quer que eu fique de boa? - questionou - Vocês são bem amigos mesmo, ele até paga a fiança de alguém que ele não tem intimidade porque é seu amigo.
— Amigos? - questionei.
— É, você falou que o existia entre vocês era apenas amizade, e vocês dois estão namorando, ele usa aliança e tu esse colar - Meu Deus ela é mais lerda que eu.
— Rachel, Jungkook é meu namorado - mostrei nossa mão entrelaçada.
— PORRA - todos olharam para nós - Desculpa.
— Você e Sara viviam falando estarmos namorando, agora que eu confirmo você demora para raciocinar - ela continua apontado para o ar como se escrevesse em uma lousa invisível.
— Só falávamos para te irritar, e fazer tu passar vergonha - deu certo - Agora faz sentido aquelas saídas combinadas em horário de prova, não acredito que estava transando na escola Jimin.
— Cala a boca Rachel - chutei a canela dela debaixo da mesa.
— Minha canela filho de uma mãe perfeita - ela não consegue xingar minha mãe.
— Nem doeu - a minha não.
— É um prazer finalmente "conhecer" você Jeon - falou fazendo aspas - Posso chamar de "você" ou prefere "senhor"?
— Pode chamar de você - respondeu - Também é um prazer finalmente "conhecer" você Rachel.
— Como é namorar Jimin? Ele é meio doidinho, mas é um amor - Rachel falou, mais um para me queimar para meu namorado.
— Cada dia uma surpresa diferente - Jeon respondeu.
— É maravilhoso que esteja namorando o Jimin, agora posso te xingar - falou alegre - O dia que o Jimin faltou, e você passou lição que se faz em um mês só não te xinguei de santo.
— Culpa do Jimin - Jeon falou, passou o braço no meu ombro.
— Eu sei, esse sem vergonha falta e eu que pago o pato - ela falou - Sara vai pirar quando saber.
— Não conte para ela, quero que ela o conheça de uma forma mais comum - qualquer lugar menos na delegacia.
— Tudo bem, só não demore, não consigo guardar segredo por muito tempo.
— Eu sei, agora me fala o que te fez ser presa? - perguntei.
— Estava tranquila na calçada caminhando, quando aquele bigodudo sem vergonha assobiou para mim me chamando de gostosa - contou - Eu com toda minha paciência mostrei o dedo para ele mandando ele tomar no meio do cu.
— Esse é o motivo? - Jeon questionou.
— Não, ele não gostou e me chamou de neguinha do cabelo ruim, não aguentei e dei o soco nele - falou como se não fosse nada - Vou processar aquele velho arrombado por racismo.
— Vai contar para os seus pais? - perguntei.
— Sim, eles que vão pagar o advogado, minha mãe vai querer matar aquele idiota - respondeu.
— Sua família vai querer matar ele - falei.
— Vocês vão pedir quando? - uma beta perguntou na nossa mesa.
Jeon tirou um maço de dinheiro do bolso e entregou para ela que saiu sorrindo.
— Jimin sabe o que está em alta? - neguei - Relacionamento a três, nós juntos seria lindo.
— Interesseira, Jungkook é só meu - defendi o que me pertence.
— Vou contar para sua mãe que você não está dividindo o pão de cada dia, pecado em - desde quando Jeon é comestível?
— Depende do ponto de visto, muitos gostam do Jeon sendo a comida.
— Vamos embora Jungkook, essa alfa interesseira é muito sem vergonha - levantei e puxei Jeon.
— Nunca trocaria Sara por outro alfa, primeiro que ela me mata, segunda eu a amo demais para fazer isso - se levantou também.
Que fofa!
Nós despedimos, ela falou que não precisava de carona o hotel que ela estava ficando era a um quarteirão.
Entramos no carro para voltar para o hotel.
— Os Foster vão caçar esse policial - comentei colocando o cinto.
— Não vão achar nada - Jeon falou.
— Por que não achariam? - perguntei.
— Ele é um homem morto - falou tranquilo dirigindo.
— Você matou ele? - ainda não estou acostumado com isso de namorado mafioso.
— Ainda não, mas irei - eu realmente não estou acostumado.
— Por quê? - perguntei.
— Chamar meu ômega de "omegasinho" seria motivo suficiente, não se fala assim com o companheiro do líder de uma máfia - um assunto bem família e afins - Para completar o que fez com Rachel não é visto com bons olhos na máfia.
— Mas ele não é da máfia - ou é?
— Quem disse? A maioria dos policiais são de alguma máfia - não sei se comemoro ou choro - Eu dei as opções para ele, ele pode vir até mim por vontade própria ou eu vou soltar os cães atrás dele.
— Cães? - cachorro mesmo?
— São betas farejadores, eles matam da pior forma possível - agora fez sentido o nome "cães" - Tem uns que eles deixam vivos, quase vivos.
— O que ele escolheu? - perguntei.
— No primeiro vôo para Quebec ele estará nele, no máximo dois dias ele não estará mais vivo - onde raios eu fui me meter?
— Vai devagar com esses assuntos que eu não estou acostumado - o lembrei desse fato importante.
[...] Dia seguinte.
Estou em uma lanchonete tranquila esperando Tae, hoje a noite eu volto para Quebec com Jungkook, vou resolver isso antes de voltar.
Enquanto espero tomo um refrigerante, e como algumas batatinhas.
Jeon queria vir, mas eu consegui convencer ele ficar no hotel.
— Após uma transa daquela até eu iria ser coagido a ficar - lobo boca aberta.
O lobo está exagerando, foi tranquilo.
— Não foi nada, nem sei como está andando.
Realmente queria saber também.
O sininho me acordou, Tae entrou, sentou em minha frente e ficou quieto.
— Vai falar nada? - perguntei, ele só olhava para fora da lanchonete - Por que eu tenho que fugir de adolescentes querendo tirar fotos comigo?
— Postei um vídeo seu cantando, viralisou - respondeu.
— Me gravou cantando na igreja? - confirmou - Logo esquecem.
— Vai nessa! - resmungou.
— O que está acontecendo com você? - perguntei - Você não é assim Tae, o que aconteceu?
— Hoseok terminou o noivado - uma lágrima escorreu, ele limpou rápido.
— Quando?
— Logo após eu acordar quando fui para o seu quarto, ele disse que não aguentava mais e terminou - mais lágrimas.
— O que você falou para ele? - perguntei.
— Nada, se ele quer seguir a vida dele não irei impedir, não posso fazer ele se prender a mim, sendo que ele não quer - falou limpando as lágrimas insistentes.
— E o Yoongi? Ele não falou nada? - estou começando imaginar o que aconteceu.
— Não, ficou quieto como sempre - respondeu.
— Eu não sou propício para te aconselhar, eu namoro a pouco tempo, e você têm anos de noivado - comecei falar - Mas eu já tive a primeira briga com Jeon, e ele agiu da mesma forma que você, me ignorou totalmente, no final ele pediu desculpas e ficou tudo bem, me ignorar não resolveu a situação - relacionamentos são complicados - O que você fez com Hoseok não resolveu, só piorou, vocês são adultos deveriam agir como tal, sentar e conversar, quais atitudes do outro te incomoda? Como mudar? Por que incomoda? Viver na base de brigar e voltar como se nada tivesse acontecido piora depois, aí vem uma briga mais feia vai ser um atacando as feridas abertas do outro, vocês precisam conversar.
— Você tem razão - eu sei - Mas ele não quer falar comigo.
— Ele ainda está no hotel? - confirmou - Pode deixar que eu resolvo - levantei - Levanta essa bunda magra daí e vamos salvar seu noivado.
— Minha bunda não é magra, você que tem demais - se defendeu levantando.
— Lógico - concordei, paguei o que consumi antes de sair.
No hotel entramos pelo estacionamento mesmo estando sem carro, ainda tem adolescentes na porta principal.
Fomos até o andar dele, agora eu entendi o porquê dele ter mudado de hotel, Hoseok não queria falar com ele.
— Oi Jimin - Yoongi que abriu a porta, viu o Tae atrás de mim.
— O Hoseok está aí? - perguntei.
— Não por muito tempo, em uma hora ele vai para Coréia - nos informou.
— Podemos entrar? - ele deu passagem para nós entrarmos.
Hoseok estava calçando o tênis, deve ter sentido o cheiro do Tae, levantou a cabeça na mesma hora.
— Yoongi eu falei que não vou falar com ele - cadê Jeon nessas horas para me ajudar?
— Ele não vai falar por enquanto, sou eu que vim conversar com você - ele pareceu mais calmo.
— Pode falar - cruzou os braços esperando eu começar.
— Vocês precisam conversar, até você Yoongi - olhei para o branquelo quieto.
— Eu nada, eles que vivem brigando que se resolvam - um cara da paz eu diria.
Foi difícil, mas consegui convencer os três conversarem, o povo para brigar, brigaram até por pedaço de pizza.
— Tem mais alguma mágoa que incomoda vocês? - negaram - Agora peçam desculpas.
Nunca pensei que seria pai aos 18 anos.
Pediram desculpas, e começaram um beijo triplo.
— Essa é minha deixa, estou vazando - saí e fechei a porta.
Posso dar palestras para casais, profissional do amor.
Eu só sei de tudo isso por ter pais pastores, quantas vezes vi eles ajudando casais que estavam quase se separando por falta de conversar.
Minha mãe dá palestras incríveis para ômegas, e meu pai para alfas, tem outro casal de betas para aconselhar outros betas na igreja.
Fui para o meu quarto, já está anoitecendo.
Bati à porta, Jeon abriu.
— Resolveu os problemas do seu amigo? - perguntou após eu entrar.
— Sim, Hoseok terminou com o noivado - contei, Jeon já arrumou nossas malas.
— Isso você chama de resolver? - ele não me deixa terminar.
— Mas eles voltaram, graças a minha sabedoria - falei convencido.
— O que falou para o Tae? - contei como tudo aconteceu - Você me colocou como o errado na história príncipe, esqueceu de contar dos xingamentos maravilhosos que usou contra mim.
— Não iria soar muito bem meu discurso se eu contasse essa parte, foi para o bem da relação deles, amor - falei e ele ficou me encarando - O que foi?
— O que você disse? - ficou surdo enquanto eu estava fora?
— Que foi para o bem da relação deles - respondi.
— Após isso - agora eu entendi.
— Amor?! - ele sorriu - Eu já te chamei assim.
— Mas depois você voltou usar meu nome, continue me chamando assim - abraçou minha cintura, me deu um selinho.
— Eu gosto do seu nome - por que eu fui inventar de chamar ele assim? O nome dele é perfeito.
— Ou me chama assim, ou eu usarei Jimin - é até estranho ouvir meu nome saindo boca dele.
— Tudo bem, mas às vezes vai sair seu nome sem eu ver, estou acostumado a falar ele - falei.
— Com o tempo você se acostuma - me beijou.
— Quero só ver como vai explicar para senhora Park o motivo de estar mancando.
[...]
Dessa vez Jeon não dormiu ao vôo, ele falou "para evitar dor de cabeça", traduzindo para não matar ninguém dentro de um avião.
Fomos apenas nós dois na primeira classe, mas acabou que uma moça que estava com uma criança na econômica passou mal.
A aeromoça pediu se ela poderia vir com o filho para cá, Jeon permitiu.
Eu estava assistindo quando ela chegou, ela trocou umas palavras com Jeon e se sentou, uma aeromoça deu água com remédio para o estômago, o cheiro de um dos passageiros fez ela passar mal.
Jeon lia algo no celular, devia estar muito interessante para ele se desligar do mundo, ele foi na janela e eu no corredor.
Senti meu braço ser cutucado, olhei e era o menino.
Ele deve ter no máximo três anos ou menos, o cabelo todo enrolado, que lindeza meu Deus.
Tirei o fone para ouvir o que ele queria falar.
— Ele é seu namorado? - me surpreendo por ele falar tudo perfeitamente bem, apontou para o Jeon.
O vôo estava calmo, por isso ele está em pé ao lado do meu acento.
— Sim, por quê? - perguntei.
— Ele parece bravo, foi você que deixou eu e minha mãe sentar aqui? - perguntou.
— Não, foi meu namorado que deixou, mas eu também deixaria - falei.
Vontade de mergulhar ele no café, muito fofo!
— Posso passar a mão no seu cabelo? Eu nunca vi ninguém com o cabelo roxo - ele pediu.
— Posso pegar ele? - pedi para mãe.
— Pode claro - ela permitiu sorrindo.
Peguei ele no colo para ficar mais fácil ele mexer no meu cabelo.
— Pode mexer - ele estava sentado de lado, foi com as duas mãozinhas, passou bem devagar.
Jeon observava em silêncio.
— É lisinho, eu queria que o meu fosse assim - continuou passando bem devagar.
— O seu é lindo, eu tenho uma amiga com o cabelo parecido com o seu - falei para ele.
— É mesmo? - confirmei - Será que seu namorado deixa eu passar a mão no cabelo dele - cochichou no meu ouvido, Jeon ouviu tudo logicamente.
Olhei para ele, ele balançou a cabeça concordando.
— Ele deixa - o menininho se esticou e passou a mão, no de Jeon ele passou só duas vezes.
Ter a cara de mal dá nisso.
— Qual o seu nome? - perguntei.
— Ryan, e o seu? - respondeu.
— O meu é Jimin, quantos anos você tem? - se ele tiver menos de três eu pinto meu cabelo de rosa.
— Assim - mostrou dois dedinhos - Mas minha mãe disse que falta dois meses para ser assim - mostrou três dedinhos.
— Ele realmente tem dois anos e dez meses? - confirmei com a mãe.
— Todos ficam surpresos, mas ele tem só isso mesmo - vou ter que pintar o cabelo de rosa, merda!
— Como ele fala tudo tão bem? - perguntei.
— Não sei, com um ano e pouco ele já falava e andava - me respondeu.
Continuei conversando com o Ryan o resto da viagem.
— Tchau Jimin! - acenou sorrindo para mim.
— Tchau Ryan! - fiz o mesmo.
E ele se foi com a mãe.
— Eu quero um filhote amor - Jeon engasgou com o café que bebia.
— Você ainda vai me matar - batia no peito.
— Vou nada, vamos quero ver minha mãe - ele puxava as duas malas, e eu com nada em mãos.
Saímos, e fomos para o estacionamento, como o carro dele veio parar aqui?
— Quem trouxe? - apontei para o carro, ele abaixou e pegou a chave escondida no pneu.
— Um dos que trabalham para mim - respondeu.
Abriu o porta-malas e guardou nossas malas, abriu a porta para mim e eu entrei, coloquei o cinto enquanto ele entrava.
— Sério que quer um filhote? - perguntou.
— Não, estava brincando - não penso em ser pai por agora.
— Quando quiser me fale, estou pronto para ter uns cinco - engasguei com a saliva.
— Vai sonhando, está pensando que eu sou uma fábrica? - questionei e ele rindo.
— Podemos adotar - sugeriu.
— Ainda é não, não vamos ter cinco filhos - ele não gostou, misericórdia cinco crianças chorando, gritando "papai" o dia inteiro.
— O outro Jimin era guerreiro - ele teve cinco? - Sim, e três veio de uma vez.
— Está repreendido, não quero isso para minha vida.
Saímos juntos do carro quando ele parou na minha casa, tirou minha mala do carro.
— Tchau príncipe - beijou minha testa e depois a boca.
— Tchau amor - me despedi e ele se foi, queria ficar mais tempo com ele.
Entrei em casa, tirei o sapato no hall calcei as pantufas.
— Jimin corre - meu pai me abraçou cochichando isso.
— Por quê?
— Sua mãe enlouqueceu - agora que ele notou?
— JIMIN VENHA AQUI - gritou do banheiro do lavabo. (Banheiro para visita)
— Depois não fala que eu não avisei - deixei minha mala perto da parede e fui até ela, e meu pai me seguindo.
— Olá mãe - bati à porta, ela abriu sorrindo.
— Faz esses testes - apontou para os vários testes de gravidez em cima da pia, deveria ter uns vinte.
— Por que eu faria? - perguntei entrando em desespero.
— Eu sonhei que você me dava dois netinhos.....................
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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