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— Então mochi, já contou para o Hyunjin? — shuhua me perguntou.

— Sobre o quê? — estou fazendo desenhos e ela sentada na poltrona mexendo no notebook.

— A viagem que vai fazer com minho e jeonghan — olhei para ela — Pelo jeito não, e vai contar quando?

— Ainda não falei com ele desde que voltei para casa, chan falou que ele está com alguns problemas para resolver — falei — Vou contar quando ele me ligar.

— Ele vai ter um ataque ao saber que vai passar um mês fora do país, e soojin comentou ser bem nesse mês que ele iria ficar sem ir à Central — para, posso chorar — Acredito que ele pretendia passar esse tempo com você, mas não vai.

— Está me deixando triste Yeh Shuhua— falei, meu celular vibrou, peguei e era mensagem do Hyunjin — É ele.

— O que diz? — correu até minha cama.

— Ele quer ouvir minha voz — falei.

— Safados! — nem ligo mais para os comentários dela, é doida!

— Fica quieta que eu vou ligar para ele — ela fez zíper na boca.

Liguei não chegou chamar nem duas vezes e ele já atendeu.

— Olá príncipe — um mês longe, eu vou chorar.

— Olá Hyunjin — falei — Está na Central?

— Sim, mas é minha pausa — está perto da hora do almoço, deve ser por isso — Queria falar uma coisa para você.

— Deixa eu falar primeiro — ele permitiu — O Minho sugeriu que fizéssemos uma viagem após eu voltar, vamos passar um mês viajando pela Europa.

Ouvi ele suspirando, estraguei os planos dele.

— Tenho uma má notícia para você agora — shuhua está fuçando meu iPad enquanto converso com ele — Quando voltar da Europa já terei embarcado para a China, ficarei dois meses lá.

— Brincadeira né? — já sinto meu corpo desfalecendo — Por que a China? Posso ir com você?

— Tenho negócios para resolver com a máfia de lá, e você não pode ir infelizmente — três meses, já estou para desistir dessa viagem — Uma das máfias mais perigosas é a da China, e o líder costuma disputar para tomar o companheiro de outros líderes, melhor ficar por aqui mesmo.

— Droga — vontade de chorar — Mas esse mês você vai me ver né?

— Se o Seungmin não surtar por me ver saindo, sim, irei te ver — quero meu alfa!

— Tudo bem, pode ficar resolvendo as coisas aí — não posso fazer ele deixar essas coisas importantes de lado só para vir me dar atenção, mesmo que eu queira muito.

Ouvi alguém o chamando.

— Vou desligar, eu te amo príncipe — falou.

— Eu também te amo — ele desligou.

— Parece que o Minho vai ficar sem um dos viajantes — Shuhua cantarolou.

— Quem dera deixar de ir com eles e ficar com Hyunjin, mas já dei minha palavra que iria — os dois estão extremamente ansiosos.

Diferente de mim, que se cair um raio na festa e acabar com tudo, não ficaria triste.

— Já estão prontos? — Minho perguntou entrando no quarto — Por que ele está com essa cara?

— hyunjin planejou ficar um mês sem ir à Central para grudar no Felix, mas vocês vão viajar — Shuhua contou — E para piorar a vida desse ômega, quando vocês voltarem Hyunjin já vai estar em um avião para a China, irá passar dois meses lá.

— Triste por você — está nada.

— E se vocês marcassem a viagem para o mês que o hyunjin vai viajar, assim felix pode ficar com o alfa — shuhua sugeriu, surgiu uma luz no fim do túnel.

— Não dá, as passagens já foram compradas, hotéis estão pagos, e lugares que iremos — era um trem que passou por cima de mim.

— Eu tentei — shuhua falou — Vamos, felix precisa de uma roupa para o aniversário.

— Já tenho roupas — resmunguei saindo da cama, calcei o tênis e segui eles para fora.

A decoração já foi escolhida, bolo e doces, comida também, só faltam nossas roupas e a playlist.

Faltam quinze dias para a festa.

— Vamos crianças — minha mãe falou — jeonghan vai escolher o modelo da roupa, felix vai sair com a roupa em mãos.

Os dois grávidos tem uma leve barriga, não consigo passar a mão como minha mãe que conversa e tudo, só observo de longe.

Passei o caminho olhando a janela, é mais interessante. Na loja eu sinceramente não sei o que escolher, vou pegar qualquer um.

— A animação do felix para essa festa, está me contagiando —  Cleberson falou.

Não tenho culpa, disse desde o único que não queria festa, se insistem em fazer aguentem minha cara de bunda.

— Já escolhi — falei, minha mãe me olhou estranhando.

— Estamos aqui a cinco minutos, e você já escolheu? — perguntou.

— Sim, sou prático — falei, mostrei a roupa e ela aprovou — Vou sentar.

Sentei no sofá que as pessoas ficam esperando, peguei meu celular e fiquei olhando as horas passando. Passei três horas na loja, shuhua comprou o vestido dela e minha mãe também, a roupa do minho veio da Itália não precisou escolher nada.

— Já tem ideia para nomes? — shuhua perguntou para o Minho, já estamos no carro.

— Não, vou pensar sobre isso só após saber o sexo — respondeu.

— E você Jeonghan? — perguntou para o ômega que está digitando no celular, Seungcheol voltou para Coréia, deve estar falando com ele.

— Pensei em quatro nomes, mas é segredo — shuhua quase infartou, dramática.

— Eu sei — minha mãe falou.

— Como? — Jeonghan perguntou, ela olhou para ele.

— Deus contou — Minho e Shuhua falaram juntos.

Nem me surpreendo mais, estou acostumado com essa amizade íntima deles.

Ao chegar em casa eu subi direto para o meu quarto com shuhua, hoje ela veio ficar comigo já que soojin está ocupada com algo que Hyunjin passou para ela.

— Hannah mandou mensagem — falou se jogando na minha cama.

— O que ela diz? — tirei o tênis e entrei no closet para guardar.

— Ela quer sair comigo e com a soojin — respondeu, voltei para o quarto — Uma vez ela saiu apenas comigo, e outra apenas com a soojin.

— Não entendo de relacionamento a três, mas se está dando certo assim, sejam felizes — nem pretendo entender, não sou capaz de dividir hyunjin e ele também não iria querer isso para mim, ciumento.

— Está, quem deu a ideia foi a soojin — isso me deixou chocado, deitei na cama olhando o teto.

— felix? — permiti que entrasse — Os convites acabaram de chegar, vai querer quantos? — minha mãe perguntou, está com uma caixa média na mão — Tirando o do hyunjin que é especial.

— Treze — falei após contar quantas pessoas eu quero convidar.

— Aqui — me entregou — Bonito né?

— Sim, seu gosto é excelente — falei com sarcasmo e levei um peteleco por isso.

— Dê uma olhada na lista que mandei para seu e-mail, são pessoas da igreja e da empresa do seu pai que você conhece, veja quem vai querer que receba um convite e mande de volta para mim — falou — Ainda hoje.

— Tudo bem — ela saiu do quarto — O seu, shuhua.

— Obrigada, mesmo sem convite eu iria — eu sei, abriu o envelope vermelho — Sua mãe e o minho mandaram bem.

Nem eu, nem Jeonghan decidimos nada sobre os convites, apenas a cor.

O envelope é vermelho bem escuro, e dentro tem o convite de vidro. As letras são douradas, e arabescos da mesma cor.

— Para quem tanto vai ser esses convites? — perguntou sobre os outros que eu peguei.

— Só amigos — respondi.

Coloquei na gaveta da escrivaninha, peguei meu notebook para olhar os e-mails. Aproveitei e olhei quanto do meu dinheiro subiu, atualmente estou com dez milhões.

Movi algumas ações, e subiu alguns mil.

Entrei na caixa de e-mails, abri o da minha mãe estava a lista separada entre pessoas da igreja e da empresa.

— shuhua, anota no meu iPad quem eu quero na festa — isso eu irei decidir, jeonghan não conhece as pessoas da empresa, e ele só foi duas vezes na igreja não deu tempo para conhecer alguém, mas ele fez amizade com a Madelyn.

— Pode falar — falou com ele na mão.

— Todos dos jovens pode convidar — ela anotou, fui falando quem queria e pessoas que jeito nenhum era para convidar — Coloca em vermelho essa última, velha fofoqueira e homofóbica.

— Credo, pronto — me mostrou.

— Vou mandar para minha mãe — peguei o iPad transformei em arquivo e enviei para o e-mail da minha mãe — Vamos comigo, entregar esses convites?

— Vamos, na volta me deixa no restaurante — empresária ela.

Tive que colocar o tênis de novo, pequei meu celular, chave do carro e os convites antes de sair do quarto.

— Não vão comer? — jeonghan perguntou colocando panelas na mesa.

— Eu não, preciso resolver algo no restaurante — shuhua falou

— Na volta eu como — falei — Tchauzinho para vocês!

Saímos de casa, entrei no carro e comecei mandar mensagem para algumas pessoas.

— O que está fazendo? — shuhua perguntou colocando o cinto.

— Só quero saber se o Chan está na clínica ou na Central — respondi.

— Entendo — falou.

— Podemos ir — falei, shuhua foi contando do problema que deu no restaurante, algo com cardápios.

Primeira parada é na casa da soojin, ela contou que a família inteira está aqui para passar as férias, desde que eu cheguei no Canadá meus pais fizeram amizades com eles, óbvio que eu vou querer eles na festa.

Saímos do carro ao chegar, peguei a quantidade necessária de convites.

Shuhua foi saltando até a campainha, doida? Só um pouco.

Ouvimos a mãe da Soojin falando para o pai dela atender a porta, não demorou para o alfa de quase dois metros de altura aparecer.

O que seria da minha altura Deus passou para ele, nunca vi ninguém tão grande.

O Hyunjin tem 1,80, ele tem 1,98, e faz muita academia, um peteleco na minha nuca seria suficiente para eu parar em outro país.

— Exagerado — shiu lobo.

— Entrem crianças — o poste falou, não sou criança.

— Felix, finalmente apareceu — Daniela falou sorrindo, mesmo Soojin sendo adotada, ela tem uma semelhança incrível com a mãe — Pensei que tivesse esquecido de nós.

— Mas eu vim semana passada aqui — falei.

— Muito tempo — outra exagerada como minha mãe — Estão todos na sala de jantar, venham.

Fomos para lá, estavam rindo e comendo, família sorridente.

Eu e shuhua cumprimentamos todos, shuhua já foi roubar comida do prato do sogro, corajosa.

— Esse prato é meu — falou para ela — Faça um prato para você, folgada.

— O do seu está mais gostoso — falou, vergonha na cara nunca existiu.

— O que te traz ao meu humilde lar, Felix? — Daniela perguntou.

As pessoas da casa são humildes, a casa não é, mansão.

— Vim trazer os convites da minha festa com meu irmão — falei — O seu e do San.

— Obrigada, nós com certeza iremos — ela já confirmou presença após pegar o convite.

— Dylan e Jayden — tios da soojin, são um casal de alfas.

— Nós iremos — Dylan falou sorrindo.

— Mas a data é no dia que iríamos na minha mãe — Jayden falou.

— Temos o resto do ano para ir lá, e ela quer ver você não eu — essa é uma treta antiga, a mãe do Jayden é racista, e o Dylan é negro.

Já ouvi Daniela xingando a velha pelo telefone, e ela é tão calma desde que não mexa com a família.

— Eu vou Felix, Jayden vai ver a mãe maravilhosa dele — Dylan falou, certeza que o Jayden vai dormir no sofá.

— O seu — entreguei para o avô da Soojin — E o de vocês — outros tios da Soojin.

Tirando Jayden e o esposo do irmão da Daniela, a família inteira é negra.

O cunhado da Daniela é asiático como eu, e Jayden é estadunidense.

— Dylan amando comida de graça será o primeiro a chegar — Daniela falou.

— O primeiro não, mas o segundo talvez — ele falou — Comida de festa é maravilhosa.

— Todo tipo de comida para você é maravilhoso, você come muito — San falou, antes eu pensava que os dois eram irmãos, mas apenas cresceram juntos.

— Pode ser que ele esteja grávido — o tímido Syaoran falou.

— Ficou doido? Não tenho psicológico para isso, só de pensar meu coração acelerou — família de doidos.

— san você bobeou, shuhua acabou com sua comida — Daniela falou.

Todos concentrados em falar da fome exagerada do Dylan e não prestaram atenção na ômega esfomeada que ficou quieta.

— Deu liberdade para ela acontece isso — falei.

— Delícia — ela falou — Eu volto para a sobremesa.

— Sem vergonha — o sogro falou.

Nós despedimos de todos e saímos da casa, fomos até o aeroporto tem um lugar próprio para enviar coisas para fora do país, dois convites é para pessoas de fora.

— Aonde vamos agora? — perguntou após entrarmos no carro.

— Central — falei, ela comemorou.

O caminho do aeroporto para lá é mais longo, vinte e cinco minutos de carro, e mais dez na estrada gigante da floresta.

— Acorda, Shuhua — sacudi ela após estacionar o carro ao lado do Hyunjin, sim, ela dormiu nesses trinta e cinco minutos.

— Já acordei — despertou rápido — Tem bala? Não posso ir ver Soojin com bafo.

— Porta-luvas — ela abriu e pegou três, colocou tudo de uma vez na boca, peguei apenas uma de hortelã.

Relembrar dos velhos tempos, Hyunjin vai gostar.

Peguei os convites e meu celular que foi para o bolso da calça, saímos do carro hoje a ômega não se assustou com o povo armado.

Entreguei um dos convites para Na-yeon, outro para alfa que não era apaixonada por mim, agora preciso subir para o andar da Soojin.

— Por que está comendo suas unhas? — perguntei para Shuhua no elevador.

— Estou ansiosa — nem falo nada.

Na sala da soojin ela não estava sozinha, estava Hannah e o Chan.

— Hyun não falou nada sobre que você viria — chan falou.

— Não contei para ele — falei — Vim entregar os convites, o seu e do seungmin.

— Obrigado, nós iremos — falou após pegar o convite.

— soojin — entreguei — E Hannah.

— Iria sem convite mesmo — soojin falou, por isso deu certo com shuhua.

— Obrigado Felix, se eu não tiver voltado para Harvard irei com certeza — Hannah falou.

— Como assim? — shuhua perguntou.

— seungmin está me chamando — chan falou.

— Preciso ir — falei, saí com Chan deixando elas sozinhas.

— Ainda bem que não sou eu — chan falou — soojin achou namoradas excelentes, as duas estudam fora do país.

— Ela gosta do difícil — falei — Você vai ver seus pais por agora?

— Eles ainda estão na cidade — respondeu.

— Pode entregar para eles? — ele pegou o convite — Obrigado, hyunjin está na sala dele?

— Espera um segundo — falou algo no rádio que estava preso em sua cintura — Está, só para confirmar, mais cedo ele estava treinando com alguns subordinados.

— Entendo — mentira, maioria das coisas não entendo.

Subi pelo elevador, quase me perdi para achar a sala dele, faz um certo tempo que não venho aqui. Agora eu entendo a ansiedade da shuhua, bati á porta.

— Entra — ouvi sua voz, quase um ano namorando e ainda me sinto assim, tô bem não.

Entrei e fechei a porta, ele está vidrado no computador.

— Olá amor — ganhei sua atenção — Está muito ocupado?

— Príncipe, por que não me falou que viria aqui? — perguntou afastando a cadeira da mesa, fui até ele — Não estou muito ocupado.

— Eu não sabia que viria, mas os convites chegaram a casa, vim entregar — falei me sentando no seu colo — O seu.

— Acredito que o meu é o único com nome no convite? — confirmei — Me ama muito mesmo.

— Sim, muito mesmo — falei, ele colocou na mesa e me abraçou — Por que precisa ficar dois meses na China? Uma semana seria suficiente.

— São muitos problemas príncipe, não queria passar todo esse tempo longe de você — beijou meu pescoço — Nesses momentos é ótimo você não ter marca, seu lobo ficaria doente em ficar sem o companheiro.

— Tem um lado bom eu ainda estar inseguro com ela — ele continuou beijando meu pescoço — Três meses longe, não sei se irei sobreviver.

— Dramático, podemos conversar por ligação, vídeo chamada e mensagem — falou.

— Isso funciona na teoria, na prática, é diferente — falei — O fuso-horário é diferente, quando eu vou estar dormindo você vai estar acordado, e como eu te conheço sei que deixaria de dormir para conversar e me dar atenção.

— Sim, eu faria isso — eu sei — Mas vai aguentar ficar sem falar comigo?

— Não — enfiei a cabeça na curva de seu pescoço — Estou quase cancelando a minha viagem, assim vai ser apenas dois meses.

— minho e seu irmão te matam se fizer isso — é uma droga.

— Sim. — tô chorando não, meus olhos estão suando.

— Está chorando? — confirmei — Não chora, vai passar rapidinho.

— Não vai — estou praticamente namorando a distância, alguém deveria ter me avisado desse detalhe sobre não aguentar ficar longe da pessoa que ama — Quando completar um ano de namoro vamos estar longe.

— Quando eu te ver vou te encher de presentes e chocolates — falou.

— Só quero você — falei.

— Nem os chocolates? — perguntou.

— Você e os chocolates — ele riu bati em seu peito.

— Estava comendo bala de hortelã? — perguntou.

— Sim, peguei uma, no carro — respondi, levantei a cabeça secando meu rosto com a manga do moletom, dei um selinho nele — Sei que você gosta.

— Gosto, sua boca sempre está com gosto de algum doce — que nada — Mas o meu preferido é bala de hortelã.

— Por quê? — perguntei.

— Seu cheiro tem hortelã, e lembra nosso primeiro beijo — me deu mais um selinho — Me deixou viciado.

— Para — voltei ficar com a cabeça em seu ombro — Sou tímido — ele riu, cadê o respeito?

— Você era vergonhoso, qualquer coisa que eu te falasse ficava vermelho — bons tempos — Mas já perdeu 95% da vergonha, o resto que ficou te deixa fofo.

— É porquê você vivia me elogiando e tinha prazer em me ver escondendo a bochecha vermelha — falei.

— Continuo te elogiando, mas você já se acostumou — concordo.

— Felix, desgruda do Hyunjin que você é minha carona — com batidas na porta, a porta abriu — Seu safado, oi Hyunjin!

— Olá Shuhua — falou com ela.

— Cinco minutos para se despedir do professor gostosão — saiu da sala.

— Qual o problema dessa menina? — me perguntei, só amigo doido mano — Preciso ir.

— Vou te levar até lá embaixo — levantei e ele também, pegou em minha mão para sair.

Shuhua estava me esperando na frente do elevador, entramos e ela começou conversar com Hyunjin sobre querer entrar para máfia, pirou de vez!

— Coisa com sangue? — Hwang confirmou — Obrigada, eu amo Deus para entregar minha alma de bandeja para máfia.

Por isso eu não entro, esse negócio com sangue não me atraí muito, Rachel é doida de fazer algo assim.

— Não quero sua alma, isso é apenas um juramento — Hyunjin falou achando graça da reação dela, grande diferença.

— E precisa ser com sangue, pode ser sangue falso? — negou, saímos do elevador— Droga, eu seria uma mafiosa excelente.

— Por que quer entrar na máfia sua doida? — perguntei.

— Eu li uma fanfic disso, "Filhos da Máfia" — onde ela arruma essas coisas? — Vou te mandar o link, quer também Hyunjin?

— Sim, só para ver como interpretam errado a máfia — tadinho, vai virar fanfiqueiro.

Esse é um mundo que você entra por uma porta e ela desaparece, não tem como sair.

— Eu achei demais, mas o negócio com sangue me pegou — abri o carro — Tchau! Provavelmente te vejo em breve.

— Tchau! — a doida entrou no carro nos deixando sozinhos — O caminho que meus alunos antigos seguiram está me assustando, já é o terceiro que pensa em entrar para máfia.

— Terceiro? — perguntei.

— Não dava aula apenas para sua sala, haviam outras — respondeu — E outro aluno apareceu aqui, Soojin conseguiu entrar por ser uma criadora de programas excelente, Sara também conseguiria cirurgiã mafiosa? Era o que precisávamos, mas ela não quer fazer juramento com sangue.

— Por que será né? — ele revirou os olhos — Já vou indo, não sei se vou conseguir te ver antes da festa.

— Acredito que não, você vai estar ocupado e eu também — abraçou minha cintura — Mereço um beijo de despedida?

— Merece — falei, ele me beijou devagar, com direito de morder meu lábio inferior, isso na frente desse povo armado — Tchauzinho amor!

— Tchau príncipe — falou — Cuidado viu seu doido.

— Não sou doido, dirijo como ninguém — entrei no carro e abaixei o vidro — shuhua está de prova.

— Você é doido sim, nem sei como ainda está vivo — para quê inimigo.

— Shiu shuhua — ela riu — Te vejo na festa!

[...] Duas semanas depois.

Eu odeio festa!

— Ninguém percebeu — senti sarcasmo viu lobo.

Estou na festa? Não, é amanhã.

No momento estou decidindo as músicas com meu irmão, o problema em questão são nossos gostos completamente diferentes.

Apesar de ouvir de tudo um pouco, não é TUDO que me agrada, e as músicas dele fariam meu ouvido sangrar.

— Quatro horas e até agora só cinco músicas vocês entraram em acordo — Minho falou com tédio.

— Coloca para repetir essas cinco, me recuso ouvir as músicas dele, na festa — falei.

— As suas também não são boas — ele falou.

— Só não grudo no seu pescoço pelos meus sobrinhos, respeita minhas músicas sem vergonha — meus pais acham graça.

— E se eu decidir? — shuhua se ofereceu, até parece que ela não estaria aqui nessa escolha.

— Não — eu e Jeonghan falamos juntos.

— Chatos — falou fazendo bico.

— Seria funk, sertanejo, funk de novo, e músicas do Jisung — falei — Funk e as músicas do Jisung até vai, mas sertanejo nem pensar.

— O que é sertanejo? — Jeonghan perguntou, te falta uma amiga brasileira.

— Música para corno — shuhua respondeu.

— Voltando ao assunto principal, as músicas gente — Minho falou.

— Ele não quer ouvir as minhas que são maravilhosas, com letras lindas, e profundas — Jeonghan falou.

— Vai fazer os convidados chorarem, é só música triste — contestei — Iria ser lindo os convidados chorando em uma festa de aniversário.

— Conceito — ele falou.

— Os dois me enviem as playlist de vocês, vou escolher as menos tristes do Jeonghan e a maioria do Felix é música feliz — tenho bom gosto — Vamos criaturas, as playlists.

Pegamos o celular, fiz minha mãe mandou nas playlists para saber qual enviar, enviei as que eu mais gosto e escuto sempre.

— Pronto — falei.

— Espera, estou decidindo — olhei o celular dele, são quatro playlists — Pronto.

— Agora podemos ir para a SPA? — shuhua perguntou.

— Sim, vamos — falei — Tchauzinho — acenei para meus pais que não vão.

— Pena que a soojin não vai conseguir ir — Minho falou.

— É, ela marcou de acompanhar a mãe em um evento antes — shuhua falou.

Entramos no meu carro, minho por estar grávido se recusa dirigir, preguiçoso!

Coloquei o endereço no GPS, é quinze minutos da minha casa, coloquei o cinto antes de sair, mas ele começou falar que alguém estava sem o cinto.

— Já conversamos sobre isso, coloca o cinto Yoon Jeonghan — falei o olhando pelo retrovisor.

— Mas pinica — quis contestar — Irmão de meia tigela.

— Só coloca o cinto fora da lei — falei, ele colocou reclamando.

— Até parece que eu fico sem cinto com o Felix dirigindo, mesma coisa que dizer para a morte "me leva, estou pronta" — shuhua falou, me difamando.

Finalmente conseguimos ir sem o carro falar que alguém estava sem o cinto, demorou mais que o previsto para chegar, pegamos trânsito.

— Estamos chegando? — shuhua perguntou pela milésima vez.

— Já. — respondi.

Mais dois minutos e paramos em frente ao (SPA), shuhua saiu rápido do carro quase foi atropelada por isso, mas não tem o que esperar de alguém que não bate muito bem.

Saí devagar após tirar o cinto e pegar meu celular, tranquei o carro. O trio olhando a SPA, está na cara que isso foi extremamente caro.

Não fui eu que paguei mesmo, se não saiu do meu bolso está tudo bem.

— Mão de vaca? Só um pouco — Cleberson falou.

— Vamos gente — falei chamando eles para entrar, um de cada vez passou pela porta giratória.

A recepção é ampla com quatro pessoas prontas para me atender, fui até o rapaz com eles me seguindo.

— Seu nome por gentileza? — ele perguntou olhando o computador.

— Lee Felix — respondi.

— Lee Felix? — a moça ao lado perguntou apenas para ter certeza, confirmei — Me acompanhe por gentileza, é um prazer receber vocês aqui.

Saiu de trás do balcão para nós acompanhar, eu já entendi o que aconteceu, o trio está boiando.

— Vocês podem se trocar aqui, qualquer problema me procure — ela falou.

Entramos em uma sala grande com várias cabines para trocar a roupa, tem moças dentro.

— Aqui, senhor — me entregou um roupão branco com chinelo— Pode se trocar.

Entramos cada um em uma cabine, aí descobri que tem uma sunga no meio, troquei tudo ficando apenas com a sunga e o roupão, com o chinelo.

Coloquei meu celular no bolso do roupão, vai que alguém me liga.

Saí e apenas shuhua já terminara de se trocar, e ela tem mais item que uma sunga. Os outros finalmente saíram.

— Algum de vocês tem piercing? — uma delas perguntou.

— Eu e ele — minho falou apontando para mim.

Shuhua tirou todos após começar fazer a faculdade, mas quando começar exercer ela falou que vai voltar usar e fazer mais.

— O seu é na boca, onde é o seu? — me perguntou.

— No mamilo — que vergonha, shuhua me olhou assustada.

— Fez um piercing no mamilo e não me contou por quê? — cruzou os braços perguntando.

— Por que eu contaria isso? — perguntei.

— É algo importante, quero ver — vai sonhando.

— Eu assisti ele fazendo — minho se exibiu.

— Ele assiste você fazendo e eu não posso ver? Os de verdade eu quem são, falso — nem é dramática.

— O senhor precisa tirar o piercing do mamilo — a moça falou — Pode entrar na cabine para fazer isso.

— Precisa não, pode tirar aqui Felix — shuhua falou.

Puxei um pouco do roupão, e ela abriu a boca ao ver as duas bolinhas prata, tirei sem dificuldade alguma. A moça me entregou um cotonete e eu limpei, coloquei o piercing com as minhas roupas.

— Nossa, você ficou um gostoso de piercing — shuhua falou.

— Vergonha na cara não tem né? — ela negou.

Seguimos a moça para fora, primeiro lugar foi a hidromassagem.

Sara foi a primeira a tirar o roupão e entrar, Minho o segundo, eu o terceiro e Jeonghan se recusa fazer isso na nossa frente.

Entendo, se fosse um ano atrás nem pagando eu faria isso.

— Vamos olhar para o outro lado — falei, todos viramos para ele entrar, insegurança com o corpo é horrível.

— Pronto — ele falou, voltamos olhar e ele estava dentro sentado como todos nós — Obrigado.

— De nada — falamos, água quentinha.

— Eu amei o presente do Hyunjin, eu nem sou aniversariante e vou aproveitar — Shuhua falou.

Sim, ele deu um dia no (SPA) para mim para o jeonghan, eu poderia levar mais alguém e jeonghan também a escolha foi óbvia.

— Seja amigo de alguém que namora um mafioso — minho falou — Qual vai ser o presente do seungcheol, Jeonghan?

— Não sei, mas ele disse que será individual — contou.

— Droga, queria aproveitar o dele também — shuhua reclamou — Os gêmeos mais sortudos, um namora um mafioso bilionário o outro namora o dono de uma empresa multinacional da Coréia, queria ser vocês.

— ahuhua, você não fica muito atrás — Jeonghan falou.

— Concordo — minho falou.

— soojin é herdeira da maior empresa que cria tecnologia, ela é bilionária só em ter Foster Albuquerque no nome — falei, o povo é podre de rico — Agora sendo mafiosa e criando programas para máfia ela está fazendo a própria fortuna, se você parar de rabo doce e namorar a Hannah, ela também não é alguém sem dinheiro, estuda em Harvard fazendo PhD em doutorado e é mafiosa, você também é sortuda.

— É mesmo — lerda demais.

— Me sinto pobre perto de vocês — Minho fez drama.

— Calado, seus noivos são famosos no mundo inteiro, você era modelo da Gucci e agora é da Luis Vuitton, quase um diretor da agência se fazendo de pobre — mostrou a língua para mim, eu fazia isso.

— Posso nem fazer drama — falou bicudo.

— Você matou as velhas? Nunca mais reclamou delas — por que, Shuhua? Você nos odeia? Agora ele não vai fechar a boca, ele esqueceu esse assunto.

— É mesmo — Jeonghan concordou.

As moças entraram com taças, champanhe para shuhua, suco para mim e os grávidos, continuo não bebendo.

Saíram em seguida, e Minho começou falar.

— É que eu não vi mais elas no prédio, faz um mês que elas sumiram — falou.

— Se você matou duas idosas eu te agrido Minho — falei.

— Não encostei um dedo nelas, quando eu ia fazer isso elas sumiram — espera, já sei quem foi.

— Hyunjin — resmunguei mais para mim que para eles.

— Quê? — shuhua que está ao meu lado questionou.

— Nada — me estiquei e peguei meu celular no roupão, mandei mensagem para o suspeito em menos de segundos ele respondeu.

Amor - Sim, eu sumi com elas.

Perguntei o motivo, elas não fizeram nada contra ele.

Amor - Jeongin com Jisung me pediram, eles sabiam que Minho seria capaz de matar as duas e não queriam as mãos dele sujas de sangue.

Mas a sua mão tranquilo ficar suja com o sangue delas, vou bater nos dois por te enfiar nisso.

Amor - Minha mão não está suja, não matei elas, apenas tirei do país e mandei para longe do Minho.

Só isso, quase nada sumir com duas idosas.

Amor - Elas estão bem e cheias de homens ao redor delas, conseguiram o que queria sem acabar perdendo a vida por serem safadas e cobiçar os noivos do Minho.

Tudo bem, era só isso, tchauzinho!

— Não acredito que ele fez isso — nem percebi shuhua fungando no meu cangote para ler a conversa — Hyunjin é demais.

— O que ele fez? — Jeonghan perguntou.

— Nada, shuhua é doida — falei.

Tenho certeza que Jeongin e Jisung não querem que Minho saiba o que aconteceu com elas, corajosos em pedir favor para mafioso.

Eles sabem que estão devendo para um mafioso? Doidos, Hyunjin sendo meu namorado eu fico sem dever nada para ele.

O resto do dia foi tranquilo e relaxante, recebemos massagem, hidrataram nossa pele, e fizeram limpeza no nosso rosto com máscara de ouro.

De lá foi direto para casa, ao chegar, notei o carro da Hannah parado em frente minha casa.

— O que sua futura namorada veio fazer aqui? — perguntei para shuhua após sairmos do carro.

— Antes de ser isso, ela é sua cunhada — é mesmo, eu esqueci.

— Esqueci — falei, entramos e ela estava na cozinha conversando animadamente com meus pais, ela veio apenas uma vez aqui para trazer a shuhua e não entrou.

— Hannah veio atrás de shuhua, mas ela ainda não voltara — meu pai falou — Sua mãe a obrigou entrar.

— Imagino — minha mãe é doida, não duvido de nada.

— Agora que ela chegou, já posso ir — Hannah se levantou, despediu de todos menos da Soojin, acompanhei as duas até a porta — soojin ainda não voltou do evento e pediu para eu te buscar.

— Tudo bem, tchauzinho felix te vejo amanhã a noite — como sempre ficando na ponta do pé para beijar minha testa.

Saíram as duas, fechei a porta e entrei.

— Como foi a SPA? — minha mãe perguntou.

— Foi ótimo, Hyunjin mandou bem — Jeonghan contou tudo animado, e quando ele não está animado? Feliz, vinte quatro horas por dia.

Não consigo, preciso de um momento de tristeza, ser feliz sempre é cansativo.

Nisso somos diferentes, mas em outros aspectos têm semelhanças incríveis.

— Preciso comer — olhei a geladeira, peguei algo simples e coloquei no microondas, comi ouvindo eles conversarem.

Subi para meu quarto, tomei banho e escovei o dente antes de deitar na cama, que sono!

[...] Dia seguinte.

— Arrasou como sempre — falei para beta que pinta o meu cabelo.

Sim, pintei o cabelo estava cansado de me ver loiro.

Qual cor? Azul-escuro.

Estou maravilhoso!

Paguei antes de sair já avistei minha fiel escudeira, Na-yeon.

— Pretende me seguir até quando? — perguntei para ela.

— Até casar com senhor Hyunjin — tadinha, vai me seguir para sempre, Hyunjin não parece ter planos de se casar.

— Para sempre então — falei.

Ela fez um sinal com a mão e mais dois alfas enormes apareceram, me sinto famoso andando com eles no shopping. Comprei umas coisas para viagem com Hyunjin, estou ansioso para essa viagem.

Ao chegar em casa só vou colocar a roupa e ir para o lugar que a festa vai acontecer, minha mãe foi lá cedo checar se estava tudo certo para noite, Minho foi junto e disse que ela quase grudou em alguém por faltar um vaso de flores na mesa.

Não duvido, se essa festa não for perfeita, ano que vem ela vai querer fazer a de vinte.

E hoje não é meu aniversário, meu aniversário vai ser no dia que estarei viajando com Hyunjin, é apenas a festa.

Fui embora feliz com resultado do meu cabelo, ao entrar em casa me deparei com minha mãe estressada ao celular e meu pai tentando fazer ela ficar calma, perda de tempo.

— Dez minutos para trocar de roupa Felix, gostei do cabelo — ela falou — Anda meu filho, vamos sair em vinte minutos.

Subi para meu quarto, a roupa está passada em cima da cama prontinha para eu vestir.

Com cuidado vesti ela, calcei o sapato me olhei no espelho para ver se o cabelo não bagunçou, e não bagunçou.

Passei um protetor de morango, deixou minha boca mais rosa.

Hoje cedo eu consegui ir ao cemitério sozinho, fiquei uma hora lá.

Queria o pequeno Benjamin na festa, mas isso não vai acontecer.

— Partiu festa — saí com meu celular na mão, desci para sala e todos já estão prontos — Está bonito, Jeonghan.

— Obrigado, você também — falou.

A roupa destaca a pequena barriga que tem devido à gravidez.

— Vocês dois estão maravilhosos — minha mãe falou — Valeu a pena! As várias horas de parto, meus bebês.

Abraçou nós dois, se recusou chorar para não borrar a maquiagem.

— Puxaram a mim, por isso são lindos — meu pai falou.

— Vai nessa, puxou você coisa nenhuma — minha mãe contestou.

— Começou — eu e jeonghan falamos juntos.

— Vamos crianças — meu pai falou abrindo a porta — E eles parecem mais comigo sim.

— Não parece, parece comigo — minha mãe falou.

— Vai ser assim até no salão — jeonghan falou entrando no carro.

— Com certeza vai — falei.

Dito e feito, o caminho inteiro os dois querendo provar quem nós puxamos, o resultado é meu pai vai dormir no sofá por discordar da minha mãe.

Nem sei porquê ele tenta, ela sempre consegue o que quer.

— Hyunjin da vida, você é igual ela — cuida da sua vida lobo intrometido.

— Chegaram finalmente — Minho falou abrindo a porta do carro — Pensei que algo tivesse acontecido.

— Não, os dois estavam ocupados brigando — falei descendo do carro.

— Maravilhosos os clones — Minho elogiou a mim e meu irmão.

— Lino, fala para ele que os dois se parecem comigo — minha mãe colocou ele na briga.

— Ouviram? Jeongin me chamando — correu para dentro.

— Sem vergonha — minha mãe foi atrás.

Tem um tapete vermelho na entrada e alguns manobristas, quanto minha mãe pagou nisso tudo?

Entramos e tem duas moças na porta para indicar o lugar para sentar, uma parede enorme para tirar fotos.

Ao lado dois armários grandes abertos com as muitas lembranças dentro, quanta coisa.

É um salão enorme com mesas redondas de vidro e cadeiras que parecem de cristal, com a almofada branca, tem um vaso muito bonito em cima das mesas com flores vermelhas e uns ramos dourados.

— Ficou bonito — falei.

— Eu e minho mandamos bem — minha mãe se exibiu.

— Nem é convencida — jeonghan resmungou do meu lado, eu ri por minha mãe não ouvir.

Lá na frente tem uma pista de dança e um lugar para o DJ que já está lá, em uma mesa está Jisung e Jeongin, Minho deu sumiço.

— Olá — levei um susto, jeonghan quase desmaiou ao meu lado — Desculpa pelo susto.

— Tudo bem — meu coração até acelerou.

— Sou o Leonard, o cerimonialista — se apresentou — Os dois aniversariantes ficam aqui para receber os convidados e já tirar as fotos, isso vai deixar vocês livres para comer tranquilos no jantar.

— Ótimo, me recuso ficar com fome no meu aniversário — falei.

— Passa os celulares — minha mãe falou estendendo as mãos, eu e jeonghan passamos para ela.

Fomos para a parede decorada para fotos com algumas flores vermelhas, arranjos dourados.

A fotógrafa se apresentou e tirou algumas fotos minhas e do meu irmão, juntos e separados.

— Pode chamar aqueles dois — a fotógrafa falou se referindo ao Jeongin e Jisung.

— Jisung e Jeongin — olharam para nós — Tirar foto.

Vieram e Minho brotou do chão, para tirar foto ele aparece.

— Nunca vi tanta gente famosa em uma foto — a fotógrafa comentou tirando as fotos.

— Tem mais para chegar, não seremos os primeiros — Minho falou.

— Não deixe sua mão tremer — o cerimonialista falou — Já basta a minha.

— Vazem — Minho expulsou os noivos — Só nós três agora.

Mais fotos, e depois ele tirou com cada um separadamente, nem gosta de tirar foto.

— Cheguei — Shuhua falou parando ao lado da parede — Nem vou dar parabéns, não é hoje.

— Do contra — falei — Cadê meu presente?

— Aquelas moças que fica na porta pegam e guardam — ela respondeu — Adorei seu cabelo.

— Obrigado — agradeci.

— Sua vez — o cerimonialista falou indicando para ela vir para nosso lado.

Mais fotos, após ela foi chegando mais gente, eu conheço todos e Jeonghan está literalmente conhecendo hoje, mas são legais.

Os pais da Soojin com a alfa chegaram, deram os parabéns tiraram as fotos e foram sentar, Soojin quis fotos separada dos pais.

A família da soojin chegou em seguida, esses o Jeonghan conhece levei ele na casa deles, Dylan quase matou o coitado de rir, tive que ir embora meus sobrinhos poderiam nascer.

Nunca tirei tanta foto, meu rosto está doendo de tanto sorrir.

— Pausa — a fotógrafa falou, entregou água para nós, bebemos, aproveitei e fiz massagem nas minhas bochechas — Pronto, pode trazer mais.

As pessoas da igreja começaram chegar, Madelyn estava toda alegre em nos ver, menina doida.

Meu sorriso foi morrendo quando vi quem eu não queria na fila para foto.

— Pare — falei.

— O que aconteceu? — a fotógrafa perguntou.

— Por que parou? — o Leonard perguntou.

— Por que ela está aqui? — apontei para a velha homofóbica.

— O nome dela? — perguntou, eu respondi— Realmente não está na lista de convidados que sua mãe me passou, vou chamar os seguranças, pode voltar tirar as fotos.

Voltamos tirar fotos, vi ela sendo tiradas por dois homens enormes, homofóbica e vem na festa de dois gays, hipócrita!

Na-yeon veio com a alfa que estava apaixonada por mim que, na verdade, não estava.

Estranhei ver ela de vestido e não com a roupa que ela usa quando está me seguindo.

Chan e Seungmin, com os pais do Hyunjin chegaram juntos.

— Fico feliz que vieram — falei para os pais do Hyunjin.

— Jamais recusaria seu convite — Si-woo falou, ele é o que mais parece com o Hyunjin, Chan parece com Dong-hae.

Tiramos fotos com eles, Seungcheol veio em seguida ele veio direto do aeroporto, Jeonghan grudou nele.

— As fotos Jeonghan, depois vocês se comem — falei, tanta hora para beijar quer fazer agora.

Finalmente changbin chegou, pensei que ele não fosse vir, sim, um dos convites para fora do país era para ele.

— Não pensei em reencontrar Jeonghan aqui, sendo gêmeo do Felix — falou — Vocês eram iguais demais para não serem irmãos.

— Quanta gente famosa nessa festa — a fotógrafa falou.

Leonard está tremendo com medo de algo dar errado com esse tanto de gente famosa aqui, e ainda falta duas pessoas famosas.

— felix! — ouvi meu nome ser chamado após changbin sair, olhei para o ser.

— Joshua! — ele me abraçou, em seguida se apresentou e abraçou meu irmão.

— E eu? Não ganho abraço — olhei para dokyeom.

— Dramático como sempre — abracei ele.

— Calúnia, ele nunca fez drama — Joshua falou com sarcasmo.

Mais fotos, e Leonard tremendo mais, tadinho.

— Bom saber que deu para você vir — falei vendo Hannah se aproximar, ela está de terno e sinceramente muito linda.

— Uma ômega que parece Pinscher me ameaçou de morte — falou, nem namoram e já obedece à shuhua.

Nós abraçamos e parabenizou antes das fotos, ela iria sair, mas olhou seu celular e voltou.

— Por que está com essa cara? — perguntei.

— O Hyunjin não vem........................

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