O ponto final


Kim Neide

A caminho da mansão Bangtan tento ligar pela décima vez para minha beta. Fazem três dias que ela não da sinal de vida e isso está me preocupando de maneira alarmante.

Já na mansão, apenas encontro o casal Park na grande sala de visitas.

-- Cadê o Jimin? Pensei que ficaria essa noite com ele enquanto os meninos resolviam algumas coisa do "trabalho".

-- Como eles saíram mais cedo, pediram para ficarmos aqui até você chegar. - Bae responde enquanto devorava uma barra de chocolate.

-- Entendi, Bae querida você sabia que chocolate faz mal para gravidez, né? - Informo enquanto subia as escadas para prorcurar por Jimin.

-- Como assim? Eu não sábia que fazia mal! - Larga o chocolate e encara o marido furiosa. - Você é médico, deveria ter avisado!

-- Se não se importam, vou atrás do Jimin. - Aviso com zero paciência para presenciar uma DR.

-- Espera só um minuto, vou preparar um lanchinho para que possa levar para ele. - Bae se apressa para chegar na cozinha.

-- Sabe algo sobre essa missão dos rapazes? - Pergunto ao outro alfa, já que tenho que esperar por quê não conversar, né?

-- Não sei ao certo, mas tem haver com a maluca que quer meu irmão. Estou achando que tudo não passou de uma emboscada, mas pelo bem de todos, espero que ela seja apenas uma louca com distur... - É interrompido por um grito vindo da cozinha. - Bae!

Corremos até a cozinha o mais rápido que podemos, mas correção estava na mão por conta das palavras de Jihyun. Vai se o plano era afastar todos e deixar Jimin desprotegido? Jungkook foi um idiota por não ter pensado nessa possibilidade!

Quando chegamos Bae estava encolhida do outro lado da ilha gemendo de dor. Mas nossa visão estava empedia pela ilha, não conseguíamos ver se ela estava machucada.

-- Amor? O que aconteceu? - Jihyun se aproxima com as mesmas preocupações que eu estava tendo vendo aquela cena.

E mas um gemido de dor veio, então fomos a seu amparo.

-- Hospital! Me leva para o hospital agora! - Todos meus alarmes internos estavam ligados nesse momento.

-- Está ferida? Sabia que havia algo errado com esse chamado para a batalha Mano a Mano! - Rosna bravamente expondo seu lado alfa aquela situação.

-- Tenho que ligar para Jungkook, ele tem que saber sobre o... - Bae me interrompe com um soco na ilha.

-- Calem a boca! Minha filha está nascendo! - Esbraveja com uma expressão de dor.

-- Aí meu cú! O que eu faço?! - Se desespera e um alívio se apodera de meu corpo, agradecendo que não se tratava de uma emboscada.

-- Leva ela para o hospital logo! Não está parecendo que você é o médico aqui, idiota! - Bato em sua cabeça para que ele começasse a agir, e fosse ajudar sua esposa. - Eu fico aqui com o Jimin, vão logo!

Ele sai rapidamente com a ômega em seus braços e eu parto a prorcura de Jimin.

-- Jimin? - Chamo em um tom mais alto para que ele possa me ouvir. - Cadê você?

-- Neide? É você? - Ouço sua voz vindo do quarto de Hoseok.

-- Sim, sou eu. - Destranco a porta que estava com a chave na fechadura. - Por que te trancaram aqui? Espera, antes que possa me contar eu vou falar. Bae rompeu a bolsa e seu irmão a levou para o hospital.

-- Nossa... Depois me preocupo com isso. Agora, você veio com o seu carro ou de táxi? - Fugiu da minha primeira pergunta.

-- De carro, por quê?

-- Vamos atrás da minha família, porque se essa desgraçada os matar eu mesmo os ressuscito e os mato, para aí sim ir atrás dela! - Estou entendendo o porquê dele está trancado no quarto.

-- Jimin? Por um acaso, eles te trancaram nesse quarto para te empedir de ir e não cometer alguma burrada, né? - Pergunto só para ter certeza se vai ser um sim ou claro quando me perguntar se estou fodida.

-- Foi exatamente por isso. Agora, vamos. Eles já devem está na fronteira! - Me arrasta até chegamos no meu carro.

-- Como sei que não tenho escolhas nesse momento. Me prometa que não colocará sua vida e a do seu filho em perigo! Porque se acontecer algo com um de vocês dois, a culpa será minha e isso é de mais para que consiga lidar. Me prometa! - Digo olhando no fundo dos seus olhos.

-- Eu prometo. Agora vamos ver se todos estão bem, eu preciso que estejam bem. - Vejo seus olhos marejarem e uma lágrima solitária contornar sua bochecha direita.

Jeon Jungkook

Uma troca de tiros intensa ocorria na divisa da grande cidade, em um local de difícil acesso e bem distante de qualquer moradia.

Espero que meu ômega e meu filho estejam bem. Não sei o que faria se os vissem no meio desse fogo cruzado, não me importo de morrer no entanto  que garanta a segurança de ambos.

-- Se continuar assim vamos ficar sem munição e isso porquê estamos com armamento pesad... Merda! - Hoseok grita assim que uma bala atravessa seu braço, dilacerado a carne em sua trajetória. - Você vai queimar no fogo do inferno, filho da puta! - Esbraveja acertando na cabeça de
quem o atingiu com uma sub-metralhadora.

-- Você está bem? - Pergunto preocupado, já que sua blusa já estava banhada no vermelho carmim.

-- Amor! - Taehyung se aproxima rapidamente, sem se importar com os tiros ao nosso redor e antes que Hoseok dissesse qualquer palavra. - Vamos voltar para a van, temos que fazer esse sangue parar. Jin saberá O que fazer, vamos! - Tenta apoiar o beta em seus ombros, mas é parado pelo mesmo.

-- Tae estou bem. Só vamos acabar com esses filhos da puta e voltar para casa. - Diz com tanto ódio que era possível escutar o sangue correr mais rápido em seu corpo.

Com as palavras do beta todos os alfas que estavam ao nosso redor dando cobertura, resolveram contraatacar com força total. Mas para nossa surpresa os tiros foram diminuindo de maneira preocupante.

-- Parem de atirar. - Digo pelo ponto que cada soldado usava em um ouvido. Então foi possível escutar um zumbido de um altifalante.

-- Eu não quero matar vocês! - Sunhee diz em um tom provocativo. - Me deem o que quero é tudo isso acaba, sem mais sangue derramado!

-- Você nunca terá ninguém da minha família em suas mãos imundas! - Meu lobo assumi utilizando sua voz de alfa lúpus, Fazendo com que muitos levem as mais a seus ouvidos por conta da dor.

-- Se eu me entregar, essa palhaçada acaba aqui? - Jimin surgue de um canto escuro com as mãos em seu ventre arredondado, me fazendo tremer dos pés a cabeça.

O que ele está fazendo aqui?!

Park Jimin

Assim que chegamos no local, desço rapidamente do carro, indo em direção do tiroteio que acontecia fervorosamente.

De onde estava já dava para ver Sunhee escondida, e a vadia estava com uma arma de grande alcance apontada para meu alfa, mas ele não podia ver o que a desgraçada fazia já que estava falando em um altifalante o distraindo.

-- Se eu me entregar, essa palhaçada acaba aqui? - Pergunto em alto em bom som para que sua atenção venha para mim.

-- Eu vou te matar! - Muda a mira de sua arma para minha cabeça.

-- Mata! Mas você sabe que a culpa de tudo que te aconteceu, o que não foi apenas com você, é desses que estão bem ao seu lado! Então se você quer tirar minha vida, ok. Mas por favor, deixe meu filho nascer, não quero deixar o alfa que amo muito menos minha família, mas se isso for te fazer feliz, faça!

-- Eles terão o que merecem, depois que você tiver o que você merece. - O medo de morrer cresceu em meu peito e meu olhar foi instantaneamente para o do meu alfa, que estava tão assustado quanto eu por minha presença em um lugar que nos dois sabíamos que não era o meu.

-- Se você o machucar, eu te mato vadia! - Jungkook tenta se aproximar mas para quando Sunhee destrava sua arma.

-- Ela não fará isso. - Neide aparece atrás de mim com lágrimas nos olhos. - Se ela fizer, eu mesma a mato!

-- Ela é a Sunsun? - Ouço um dos meninos comentarem e só aí minha ficha caí sobre o porquê das lágrimas de Neide caírem tão intensamente.

-- Neide? O que está fazendo aqui? E com eles? - Pergunta com chateação e surpresa.

-- As perguntas deveria ser, como que você fez tudo isso debaixo do meu nariz? Como não percebi tudo isso antes?... Eu não te conheço mais. - Diz decepcionada.

-- Está satisfeito com o que está fazendo ao meu relacionamento, Park Jimin? - O ódio que emanava de Sunhee era palpável, que sem pensar duas vezes abracei minha barriga e fechei meus olhos. Houve apenas um único disparo.

-- Não! - O grito de Taehyung sobre saiu ao barulho da arma. Neide!
--não, não, NÃO! NEIDE! - abro meus olhos com o corpo totalmente trêmulo. Sinto braços ao meu redor e o cheiro de Jungkook se intensificando para me acalmar.

-- Não... - Sussurro vendo minha amiga no chão. - Kook ela não pode nos deixar. - Me aproximo da alfa ainda com Jungkook dando sustentabilidade ao meu corpo mole.

-- Você... Você prometeu, idiota. - Diz tentando alcançar minha mão o que não demorou para fazer. - Jungkook? Por favor não faça nada com ela... eu a amo. - Pede com dificuldade.

-- Vai ficar tudo bem, você vai ficar bem. - Taehyung sussura acariciando os cabelos da prima. - Jungkook ajuda ela! Ela não pode me deixar!

-- Amor me perdoe, eu não queria. - Sunhee tenta se aproximar mas é impedida por Yoongi.

-- SeokJin já está trazendo a van até aqui. Por favor não faça movimentos bruscos. - Taehyung pede tentando estancar o sangramento do peito da prima com as próprias mãos.

-- Sunsun? - Chama a beta, e com relutância, Yoongi solta o aperto de seu braço. - Prometa que seguirá em frete?... Não vá mais atrás deles. - Acaricia o rosto da amada com a outra mão livre. - Não se culpe se algo ruim acontecer... eu te perdoo por quê te amo muito para conseguir de odiar independente do que acontecer.

-- Neide! Olhe para mim! - Me abaixo para ter sua atenção voltada a mim. - Você. Não. Vai. Morrer. Eu não vou deixar acontecer! - A mais velha apenas sorrir para mim e volta a focar na companheira.

-- Me prometa, Sunhee!

-- E-eu prometo, meu amor. - Foi nesse momento que vimos a vida de nossa amiga esvair de seus olhos e um grito de dor sair do fundo do peito de Sunhee.

-- Não, você não pode me deixar! Prima? - Taehyung larga seu ferimento e tenta acordar a prima. - Abre os olhos por favor! Não me deixa! - Pede chorando.

Sinto a mão da alfa escorregar da minha, Fazendo meu peito doer e as lágrimas descerem como forma de expressar minha dor.

-- Não! - Sunhee se debruça no corpo sem vida de sua alfa e sem podermos fazer nada ela pega a arma de Taehyung, que tinha a colocado no chão quando foi amparar a prima. - Eu não vou viver em um mundo sem você, eu não consigo!

E mais um disparo foi ouvido e diante dos nossos olhos vimos dois amores separados pela morte.

Quando SeokJin finalmente chegou com a van, já era tarde de mais.

-- Colocamos câmeras escondidas na casa, subornamos pessoas e o caralho a quatro! Para essa imbecil se matar?! - Lalisa que observava tudo grita indignada. - Não fizemos a cabeça dessa idiota atoa! Queremos o império do Bangtan!

-- Levem! Quero os dois presos no calabouço da mansão! - Jungkook ordena com os olhos marejados e com a voz firme.

Foram precisos cinco soldados para levar Lalisa e seu namorado idiota amarrados até um dos carros.

-- Neide iria querer se enterrada junto dos pais, e acho que seria um bom presente Sunhee ficar ao seu lado. - SeokJin diz tirando calmamente Taehyung de cima da prima.

-- Vai ser uma cerimônia bonita, hyung? - Taehyung pergunta ao mais velho que tinha acabado de aplicar um calmamente no mesmo.

-- A mais bonita e glamorosa de todas...

🔴🔴🔴

Não me matem!!!!

Mas esse era o verdadeiro final desde do dia que eu havia escrito, mas eu havia mudado.

Não fiquem tristes com esses mortes, prometo que será alegria daqui para frente.

E me desculpem pela demora para atualizar, mas fiquei sem internet e estava com o psicológico meio abalado. Mas agora que estou melhor será Att uma atrás da outra kkk

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Amo vocês 💜

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